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14 de outubro de 2018

Migraram para Bolsonaro 412 cidades que votavam há três anos no PT em 1º turno


Jair Bolsonaro (PSL) impôs a Fernando Haddad (PT) uma derrota no primeiro turno em 412 cidades consideradas redutos petistas pelo país. Nesses locais, o capitão reformado reverteu a tradição de vitória do PT, vista nas três últimas eleições presidenciais.

Em todas as cidades analisadas, Bolsonaro obteve ao menos 34% dos votos válidos. A força eleitoral do candidato do PSL e o avanço do antipetismo o fizeram alcançar mais de 50% dos votos válidos em 138 desses municípios. Os dados são de um levantamento da Folha de S.Paulo.

Houve locais em que Bolsonaro venceu por muito pouco. A menor diferença foi vista em Romelândia (SC), onde o PSL teve 40,98% dos votos contra 40,95% do PT. Na outra ponta, em Saquarema (RJ), a virada de perfil foi mais radical: 68,46% para Bolsonaro e 11,7% para Haddad.

Entre as cidades que abandonaram o costume de eleger o PT, estão seis capitais, a maioria no Norte – Manaus, Belém, Natal, João Pessoa, Porto Velho e Macapá.

Na avaliação do cientista político Edir Veiga, da Universidade Federal do Pará, o voto nas capitais do Norte do país, assim como em outros grandes centros urbanos, representou uma rejeição à política tradicional após sucessivos escândalos de corrupção.

“Capitais que notoriamente votavam na esquerda para presidente abandonaram a classe política tradicional e deram um voto de protesto para Bolsonaro. No interior, onde se depende do Bolsa Família e do seguro defeso, se tem saudades das políticas públicas do Lula. Nas capitais isso não ocorre”, afirma.

Na região, a campanha de Bolsonaro terá reforço ao menos no Amazonas e em Rondônia, onde o capitão reformado terá palanques duplos, sendo apoiado pelos dois candidatos a governador no segundo turno.

Fenômeno em Minas

Em Minas Gerais, estado com 853 municípios, Bolsonaro interrompeu a sequência de vitórias petistas no primeiro turno em 141 cidades. Embora não tenha vencido na capital, Belo Horizonte, ele conquistou cidades de destaque em diversas regiões, como Uberlândia (Triângulo), Ipatinga (Vale do Aço), Montes Claros (Norte), Juiz de Fora (Zona da Mata), Teófilo Otoni (Mucuri), Betim e Ribeirão das Neves (Região Metropolitana).

Em Juiz de Fora, cidade palco do atentado a faca contra Bolsonaro, o capitão reformado quebrou uma tradição de vitórias petistas em eleições nacionais que vinha desde 1998. Em 2002, foram 83% de votos para Lula contra José Serra (PSDB).

Ao mesmo tempo em que a cidade mantém um perfil universitário, com movimento estudantil e comunidade LGBT organizados, também tem a presença de um contingente militar expressivo, com dois batalhões do Exército e três da Polícia Militar.

Segundo Carlos Ranulfo, cientista político da Universidade Federal de Minas Gerais, a vitória de Bolsonaro em grandes cidades mineiras não é um fenômeno específico do estado, ao contrário, faz parte de uma tendência nacional.

Ranulfo vê dificuldade para Haddad entre cidades maiores e entre a classe média. Por isso, perdeu em Montes Claros, por exemplo, que apesar de estar no norte mineiro, onde o petismo é expressivo, é uma das mais populosas de Minas.

“Minas reflete o que aconteceu no Brasil. Os únicos lugares em que o PT venceu foram em algumas regiões mais pobres do Norte, que são basicamente muito parecidas com o Nordeste. No Sul e Triângulo, o PT venceu quando estava na maré a montante, ganhando em todo lugar”, disse.

Ranulfo lembra que o recuo do PT em Minas estava anunciado desde 2016, quando passou de 114 prefeituras para 37. Bolsonaro, por sua vez, pode ter sido impulsionado por candidatos a deputado e senador que, mesmo em outros partidos, aderiram a ele.

Políticos da chapa de Antonio Anastasia, candidato a governador do PSDB, passaram a pedir votos a Bolsonaro ainda no primeiro turno. O tucano não declarou apoio, mas se disse contrário ao PT no segundo turno. Já seu adversário Romeu Zema (Novo) foi mais explícito e dará palanque ao capitão reformado. Surpresa da eleição, o empresário terminou em primeiro no domingo (7) pegando carona no PSL.
Reduto de Bolsonaro

No Rio, 45 municípios antes petistas deram vitória a Bolsonaro. Boa parte está na Baixada Fluminense, a região mais violenta do estado, e nas regiões metropolitana e norte fluminense, onde estão cidades petroleiras que prosperaram nos tempos de bonança do setor.

São regiões que, se por um lado se beneficiaram com os investimentos de governos petistas, foram também das que mais sentiram os efeitos da sua derrocada.

Na Baixada, o legado petista da criação de institutos federais em Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo e Magé não foi suficiente para impedir a “onda Bolsonaro”. Haddad chegou a dizer, em campanha na região, que Bolsonaro não havia feito, durante sua vida parlamentar, nem 10% do que ele fizera pelo Rio como ministro da Educação de Lula (PT).

Em Nova Iguaçu, município que já foi administrado por Lindbergh Farias (PT) por dois mandatos, Bolsonaro recebeu 65% dos votos válidos.

Segundo o sociólogo, professor Universidade Federal Rural do Rio e estudioso da Baixada, José Cláudio Souza Alves, de fato os governos petistas levaram à região investimentos inéditos em educação e programas sociais.

Essas intervenções, contudo, não teriam sido, na avaliação do professor, profundas a ponto de mudar a realidade histórica da política local, marcada pelo clientelismo e fisiologismo e dominada por grupos de extermínio e milicianos que utilizam sua força para eleger vereadores locais. As igrejas evangélicas completam o grupo que dá as cartas na política da região.

“Digamos que a Baixada não foi como no Nordeste, em que o PT se estabeleceu desbancando vários líderes históricos locais, como na Bahia, e ali criou uma base fiel de eleitores”, disse.

Nesta eleição, os grupos tradicionais da política local, aliados do PT e do governo do MDB do Rio na última década, migraram para Bolsonaro, cujo discurso antipetista lhes caiu como uma luva.

Primeiro porque, ao responsabilizar unicamente o PT pelo fracasso do país, retira os políticos tradicionais locais do rol de responsáveis pelas más condições das cidades e segundo porque as ideias de Bolsonaro convergem com seus interesses.

As duas principais correntes evangélicas da Baixada, Assembleia de Deus, cujo braço político é o PSC, e a Igreja Universal, que detém a TV Record, declararam apoio a Bolsonaro e ajudaram a turbinar sua votação em cidades como Duque de Caxias que chegam a ter 40% de sua população formada por cristãos.

Já os grupos milicianos e de extermínio, formados basicamente por policiais e ex-policiais, se aproximam das propostas de Bolsonaro na segurança. “Se a lei que exclui o policial de responder a crime por atos durante o serviço existisse antes, os grupos de extermínio não precisariam usar máscaras para cobrir o rosto em suas ações”, diz Alves.

No estado, Bolsonaro tenta emplacar o ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC) no governo. O político que ultrapassou os votos de Eduardo Paes no primeiro turno, foi muito bem votado entre os policiais, por exemplo.

Todo esse cenário se somou ao fato de que a população da Baixada já guardava certa mágoa com o PT por conta de promessas eleitorais não cumpridas durante a parceria de mais de uma década com os governos do MDB no Rio.

O Arco Metropolitano, via expressa que liga os principais municípios da Baixada, feita com recursos federais e estaduais e inaugurada, com atraso, um mês antes da campanha de 2014, é hoje exemplo do que se tornou o estado do Rio: mal-acabada, sem iluminação e insegura, é palco de assaltos diários.

As cidades de São Gonçalo e Itaboraí, na região Metropolitana, e Campos dos Goytacazes, região norte fluminense, deram votos em Bolsonaro na esteira do fracasso da política energética no país e da paralisação da Petrobras com a Lava Jato.

(Folhapress)


Domingo, 14 de outubro, 2018 ás 20:00

Com 58% dos votos válidos, Bolsonaro pode ser mais votado que Lula em 2006


O candidato a presidente do PSL, Jair Bolsonaro, pode somar mais votos em 2018 que o ex-presidente Lula em 2006, na reeleição. Ele ganhou “de lavada” nos segundos turnos contra José Serra (PSDB) em 2002, com 61,3% (52,79 milhões de votos) e contra Geraldo Alckmin em 2006, com 60,8% (58,29 milhões de votos, o recorde histórico). Com 58% dos válidos, Bolsonaro pode chegar aos 62 milhões de votos.

Os 58,3 milhões de votos de Lula em 2006 marcou o recorde de um só candidato a presidente, em um turno de votação.

Dilma é a segunda colocada no número absoluto de votos para presidente: 55,75 milhões no segundo turno de 2010, contra Serra.

Fernando Henrique Cardoso, o único eleito em primeiro turno no Brasil, obteve 34,31 milhões em 1994 e 35,93 milhões de votos em 1999.

Murilo Hidalgo, do Paraná Pesquisas, prefere a cautela: “é possível que Bolsonaro tenha mais votos que Lula, mas é cedo para ter certeza”. (DP)


Domingo, 14 de outubro, 2018 ás 00:05

13 de outubro de 2018

Candidato só pode ser preso em flagrante delito, a partir deste sábado (13)


A partir de sábado (13/10), nenhum candidato que participará do segundo turno de votação das Eleições 2018 poderá ser detido ou preso, salvo no caso de flagrante delito. A regra, que restringe a prisão de candidatos nos 15 dias que antecedem as eleições, consta do parágrafo 1º do artigo 236 da Lei nº 4.737/1965 (Código Eleitoral).

Disputarão o segundo turno do pleito no dia 28 de outubro os candidatos a presidente da República Jair Bolsonaro, da Coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos (PSL/PRTB), e Fernando Haddad, da Coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PC do B/PROS), e 28 candidatos a governador em 13 estados e no Distrito Federal.

Também ocorrerão três plebiscitos, um pleito distrital e 21 eleições suplementares no dia 28 de outubro. (Ascom TSE)


Sábado, 13 de outubro, 2018 ás 18:00

12 de outubro de 2018

Empresários e profissionais liberais são maioria na nova Câmara


Dois terços dos 513 deputados federais eleitos e reeleitos no último domingo (7/10) são empresários e profissionais liberais, segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Os demais dividem-se entre assalariados e profissionais de atividades diversas, como ator, humorista, sacerdote e pastor evangélico, além de estudantes.

Conforme o levantamento, 133 eleitos se declararam empresários, porém ainda há 14 produtores do setor de agronegócio e sete comerciantes. Segundo o Diap, esse grupo tende a ser maior, porque “um advogado, dono de um grande escritório de advocacia, embora possa viver dos dividendos de seu negócio, prefere se apresentar como profissional liberal do que como empresário”.

Entre os profissionais liberais estão advogados e graduados em Direito, médicos, economistas, administradores, jornalistas, engenheiros, enfermeiros, corretores, contadores, médicos veterinários e agrônomos. Nessa categoria, com cerca de 200 deputados, estão os profissionais cuja renda é proveniente do trabalho sem vínculo empregatício.

No terceiro grupo estão os assalariados – professores, servidores públicos, policiais e bancários -, além dos que exercem atividades de natureza diversa, como pastores, sacerdotes, celebridades, humoristas, apresentadores de TV, atores e cantores. Na categoria celebridades, além do ator Alexandre Frota (PSL-SP) e do humorista Tiririca (PR-SP), estão o ativista e conferencista Kim Kataguiri (DEM-SP) e o cantor de pagode Igor Kannario (PHS-BA).

O levantamento mostra que 20 deputados eleitos declararam atividades ligadas à religião – 15 pastores evangélicos, dois sacerdotes, um frade franciscano, um teólogo e um ministro do evangelho. No grupo dos religiosos encontram-se Padre João (PT-MG), Sóstenes (DEM-RJ), Frei Anastácio (PT-PB) e Paulo Freire Costa (PR-SP). Os deputados eleitos Léo Motta (PSL-MG) e Olival Marques (DEM-PA) apresentam-se como cantores gospel.

Na nova Câmara haverá 26 professores, 26 servidores públicos e 32 militares, policiais e bombeiros. Três deputados eleitos se identificaram como políticos: o tucano Lucas Redecker, atualmente na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, João Daniel (PT-SE) e André Abdon (PP-AP), já exercendo mandato na Câmara.

Algumas categorias, como apresentador de TV, agente administrativo, comunicólogo, gerente, gestor público, industriário, motorista, pescador, escritor e promotor de Justiça, elegeram apenas um representante. Na Bahia, um dos deputados eleitos foi o pescador Raimundo Costa (PRP), presidente da Federação da Pesca do estado. Sergipe elegeu o motorista Valdevan Noventa (PSC), o Acre, a magistrada Vanda Milani (SD), e Minas Gerais, a escritora e professora universitária Margarida Salomão (PT-MG). (ABr)


Sexta-feira, 12 de outubro, 2018 ás 18:00

11 de outubro de 2018

Bolsonaro defende união e anuncia nomes para eventual ministério


Com um discurso conciliador, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, reiterou quinta-feira (11/10) os apelos contra a violência motivada por divergências políticas e defendeu a união do país. Também se comprometeu a respeitar a liberdade de imprensa e não fazer distinção de raça, gênero e orientação sexual.

Segundo correligionários, foram anunciados, durante a reunião com parlamentares do PSL e apoiadores, os possíveis nomes para os ministérios da Fazenda, Defesa, Casa Civil, Ciência e Tecnologia, no caso de vitória do candidato. Ao sair do encontro, o empresário Paulo Marinho afirmou que Bolsonaro confirmou indicações para algumas pastas, caso seja eleito no segundo turno das eleições.

Marinho citou como exemplos o economista Paulo Guedes para o Ministério da Fazenda, general da reserva Heleno Augusto para a Defesa, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para a Casa Civil. O astronauta Marcos Pontes disse ter sido convidado pelo candidato para assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia.

Anteriormente, Bolsonaro havia dito que pretendia fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente em uma única pasta e deixar a cargo da bancada ruralista a indicação do nome.

Imprensa

Bolsonaro se reuniu com integrantes da bancada do PSL, em um hotel na Barra da Tijuca e, em seguida concedeu entrevista coletiva à imprensa. Em vários momentos, ele chamou os jornalistas de “amigos”.

“Pessoal da imprensa, por que não dizer ‘amigos’? Queremos que vocês realmente sejam independentes e tenham responsabilidade em tudo aquilo que escrevem. Vamos garantir a liberdade de imprensa, não tem aquele negócio do controle social da mídia”, disse o candidato.

Violência

Em respostas às críticas de que Bolsonaro prega a divisão no país, o candidato apelou em favor da união de todos e do respeito às diferenças. “Nós acreditamos em todos no Brasil. Vamos unir o Brasil. Brancos e negros, homos e héteros, pais e filhos, nordestinos e sulistas, homens e mulheres, vamos unir o nosso Brasil e pacificá-lo. ”

Bolsonaro afirmou ainda que, se eleito, adotará medidas de fortalecimento das Forças Armadas e dos agentes de segurança como forma de garantir o cumprimento do dever e das leis. “Vamos valorizar as nossas Forças Armadas, que são lembradas em todos os momentos difíceis da Nação. Vamos tratar com respeito e consideração, buscar uma retaguarda jurídica para que o nosso policial possa desempenhar bem a sua função. Vamos garantir o legítimo direito à defesa ao cidadão de bem. ”

Na reunião com os apoiadores, o candidato ressaltou que pretende instaurar um novo modelo de fazer política no país, caso seja eleito. “Temos a certeza que seremos um ponto de inflexão na nefasta política do ‘toma-lá-dá-cá’, da política voltada para questões ideológicas. Vamos valorizar a família brasileira, respeitar a criança em sala de aula, fazer negócios com o mundo todo, sem viés ideológico. Vamos jogar pesado na questão da segurança, para que o nosso povo possa ter paz. ” (ABr)


Quinta-feira, 11 de outubro, 2018 ás 18:00

Maioria se diz indiferente ao apoio de outros candidatos no 2º turno, diz pesquisa


Em uma disputa polarizada no segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), boa parte dos eleitores brasileiros se mostra indiferente em relação a hipotéticos apoios dos candidatos derrotados no primeiro turno da eleição para a Presidência da República.

Pesquisa Datafolha divulgada quarta-feira (10/10) mostra que, do total de eleitores, 72% se dizem indiferentes em relação a um possível apoio de Marina Silva (Rede) a qualquer um dos candidatos que seguem na disputa. Cenário semelhante se repete em relação a hipotético apoio de Geraldo Alckmin (PSDB), considerado irrelevante por 69% dos entrevistados. Um apoio de Ciro Gomes (PDT) também não teria influência para 63% dos eleitores.

Mesmo entre quem votou nesses candidatos derrotados no primeiro turno, os posicionamentos deles no segundo turno têm influência restrita.

Quando a pergunta sobre o apoio de Ciro é direcionada aos que declararam voto no pedetista no primeiro turno, seus eleitores se dividem. Enquanto 48% deles consideram a possibilidade de optar pelo candidato que ele apoiar, 44% se dizem indiferentes.
Terceiro colocado no primeiro turno, com mais de 13 milhões de votos (12,47% do total), Ciro anunciou oposição completa a Bolsonaro e “apoio crítico” a Haddad.

Entre os eleitores de Marina, 50% mostraram indiferença quanto à influência de um eventual apoio seu para definição do voto no segundo turno, enquanto 36% cogitariam votar em quem ela apoiar. A candidata da Rede, que recebeu pouco mais de 1 milhão de votos e ficou em oitavo, diz que “será oposição a qualquer governo” -em 2014, apoiou Aécio Neves (PSDB) contra Dilma Rousseff (PT).

Para os eleitores de Alckmin, apenas 29% disseram que poderiam votar em um candidato que o tucano viesse a apoiar no segundo turno -o candidato declarou neutralidade. Novamente os que se dizem indiferentes foi maior (57%).

Na primeira pesquisa do Datafolha sobre o segundo turno das eleições presidenciais, Bolsonaro aparece com 58% dos votos válidos, enquanto o ex-prefeito paulistano conta com o apoio de 42% dos ouvidos.

O levantamento foi feito na quarta com 3.235 entrevistas presenciais em 227 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00214/2018.

Em uma disputa polarizada no segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), boa parte dos eleitores brasileiros se mostra indiferente em relação a hipotéticos apoios dos candidatos derrotados no primeiro turno da eleição para a Presidência da República.

Pesquisa Datafolha divulgada quarta-feira (10/10) mostra que, do total de eleitores, 72% se dizem indiferentes em relação a um possível apoio de Marina Silva (Rede) a qualquer um dos candidatos que seguem na disputa. Cenário semelhante se repete em relação a hipotético apoio de Geraldo Alckmin (PSDB), considerado irrelevante por 69% dos entrevistados. Um apoio de Ciro Gomes (PDT) também não teria influência para 63% dos eleitores.

Mesmo entre quem votou nesses candidatos derrotados no primeiro turno, os posicionamentos deles no segundo turno têm influência restrita.

Quando a pergunta sobre o apoio de Ciro é direcionada aos que declararam voto no pedetista no primeiro turno, seus eleitores se dividem. Enquanto 48% deles consideram a possibilidade de optar pelo candidato que ele apoiar, 44% se dizem indiferentes.
Terceiro colocado no primeiro turno, com mais de 13 milhões de votos (12,47% do total), Ciro anunciou oposição completa a Bolsonaro e “apoio crítico” a Haddad.

Entre os eleitores de Marina, 50% mostraram indiferença quanto à influência de um eventual apoio seu para definição do voto no segundo turno, enquanto 36% cogitariam votar em quem ela apoiar. A candidata da Rede, que recebeu pouco mais de 1 milhão de votos e ficou em oitavo, diz que “será oposição a qualquer governo” -em 2014, apoiou Aécio Neves (PSDB) contra Dilma Rousseff (PT).

Para os eleitores de Alckmin, apenas 29% disseram que poderiam votar em um candidato que o tucano viesse a apoiar no segundo turno -o candidato declarou neutralidade. Novamente os que se dizem indiferentes foi maior (57%).

Na primeira pesquisa do Datafolha sobre o segundo turno das eleições presidenciais, Bolsonaro aparece com 58% dos votos válidos, enquanto o ex-prefeito paulistano conta com o apoio de 42% dos ouvidos.

O levantamento foi feito na quarta com 3.235 entrevistas presenciais em 227 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00214/2018.


Quinta-feira, 11 de outubro, 2018 ás 00:05

10 de outubro de 2018

Partidos se reúnem para decidir posição no segundo turno


A 18 dias do segundo turno, partidos derrotados na eleição presidencial ainda não decidiram se apoiam Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT). A direção nacional do MDB, que lançou a candidatura de Henrique Meirelles ao Palácio do Planalto, deve se reunir nesta quarta-feira (10/10) para decidir a postura na reta final do pleito.

Maior partido do país, o MDB vai para a reunião dividido. O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, candidato à reeleição, anunciou o apoio do MDB gaúcho a Bolsonaro, que conquistou 52,3% dos votos válidos no estado.
O candidato do MDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaff, presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp), que não disputa o segundo turno, também passou para o lado de Bolsonaro.

No entanto, líderes nacionais da agremiação, como o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e o senador reeleito Renan Calheiros (MDB-AL), são aliados de Haddad. Em Alagoas, o PT faz parte da coligação do governador reeleito Renan Filho (MDB).

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, marcou para hoje (10) a reunião de avaliação do desempenho do partido no primeiro turno das eleições e a decisão sobre a eleição presidencial, com a presença do candidato Ciro Gomes, terceiro colocado no pleito, com 13,4 milhões de votos.

Tanto Lupi quanto Ciro sinalizaram que o PDT estará com Haddad, mas mantendo uma postura crítica. Os candidatos eleitos pela legenda para a Câmara e o Senado devem participar do encontro.

O PPS também se reúne hoje para avaliar o seu desempenho no primeiro turno e a posição em relação à disputa presidencial. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), defendeu que a legenda adote uma postura de neutralidade na disputa e, depois de concluído o processo eleitoral, faça oposição responsável ao vencedor.

A reunião do PSTU está prevista para quinta-feira (11/10). O partido anunciou que vai convocar a militância para tomar uma decisão conjunta em relação ao segundo turno. Com críticas a Bolsonaro e a Haddad, o PSTU anunciou que não dará apoio político a nenhum dos dois candidatos. A candidata do PSTU a presidente da República, Vera Lúcia, ficou com 55,7 mil votos.

O PV e a Rede, que se uniram em torno da candidatura de Marina Silva, devem decidir ainda nesta semana como vão se comportar no segundo turno da corrida presidencial. Marina já anunciou que a Rede fará oposição ao eleito, seja Haddad ou Bolsonaro. (ABr)


Terça-feira, 09 de outubro, 2018 ás 00:05

9 de outubro de 2018

Partidos se reúnem nesta terça para definir apoio aos candidatos à Presidência

Após breve descanso com o fim do primeiro turno das eleições, os partidos políticos se reúnem para definir o apoio aos candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). A expectativa é de que PSB, PSDB, Rede, DC e PPL anunciem nesta terça (9), em Brasília, as decisões.

Informalmente, alguns líderes políticos sinalizaram como atuarão nesta reta final. O comando do PDT, do candidato Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, indicou que deve assumir um “apoio crítico” à candidatura de Haddad.

Sofrendo com uma redução nos quadros, o PSDB, que lançou o candidato Geraldo Alckmin, deve ter uma divisão interna, segundo analistas políticos. Mesmo se houver uma decisão fechada em torno de um dos nomes, a tendência é de racha. A vice na chapa de Alckmin, Ana Amélia, afirmou que apoiará Bolsonaro.

Nas redes sociais, o candidato do PPL à Presidência, João Goulart Filho, fez elogios a Ciro Gomes, mas não apontou se pretende apoiar Bolsonaro ou Haddad. A candidata da Rede, Marina Silva, fez severas críticas aos dois que disputarão o segundo turno, assim como João Amoêdo, do Partido Novo.

Reuniões
A Comissão Executiva Nacional do PSB se reúne, às 14h30, na sede do partido, em Brasília. Às 15h, a executiva nacional do PSDB também se encontra na capital federal. O PPL, que lançou João Goulart Filho, é outro partido que se reúne nesta terça-feira em Brasília.

A expectativa é de que Rede e o DC, de Eymael, anunciem hoje também seus apoios. O MDB, presidido pelo senador Romero Jucá (MDB-RR), que perdeu a reeleição, deve se reunir amanhã (10) na capital federal. Já o PSTU, de Vera Lúcia, marcou para o dia 11 o anúncio.

O Podemos, que lançou Alvaro Dias, o Partido Novo, de João Amoêdo, e o PV, que lançou Eduardo Jorge, vice de Marina Silva, ainda não marcaram reuniões para decidir sobre o tema.

Agendas

Bolsonaro afirmou que pretende se reunir com o economista Paulo Guedes, apontado como seu eventual ministro da Fazenda. O candidato deverá permanecer em casa, no Rio de Janeiro. Amanhã (10), ele será examinado por uma junta médica para poder definir sua agenda de campanha.

Haddad terá encontros hoje com governadores do PT e correligionários, em São Paulo. As reuniões ocorrem um dia depois de ele visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em Curitiba. O candidato ainda não anunciou como será a agenda de campanha até o segundo turno. (ABr)


Terça-feira, 09 de outubro, 2018 ás 07:00

8 de outubro de 2018

Eleitores goianos elegeram 41 deputados estaduais domingo 7



Os eleitores goianos decidiram domingo (7/10) quais serão os 41 deputados estaduais que representarão o estado na Assembleia Legislativa. Os novos parlamentares tomam posse no dia 1º de janeiro de 2019.

Vale lembrar que a cidade de Águas Lindas com onze candidatos não elegeu nenhum, isso porque não houve consenso entre as lideranças da cidade, todos queriam impedir o prefeito de eleger alguém.

Outro detalhe a se dizer é que a maioria dos candidatos tinham como meta se projetar para 2020.

Confira a lista:

HENRIQUE CESAR PSC 1,51% 46.545

JEFERSON RODRIGUES PRB 1,48% 45.605

DIEGO SORGATTO PSDB 1,34% 41.362

PAULO CEZAR MARTINS MDB 1,33% 40.970

DELEGADA ADRIANA ACCORSI PT 1,27% 39.283

HELIO DE SOUSA PSDB 1,26% 38.788

MAJOR ARAUJO PRP 1,24% 38.278

LISSAUER VIEIRA PSB 1,22% 37.550

CHICO KGL DEM 1,20% 37.048

ANTÔNIO GOMIDE PT 1,20% 36.998

ANTÔNIO DEM 1,19% 36.683

CLAUDIO MEIRELLES PTC 1,18% 36.502

TALLES BARRETO PSDB 1,18% 36.456

LÊDA BORGES PSDB 1,14% 35.040

BRUNO PEIXOTO MDB 1,12% 34.655

HUMBERTO AIDAR MDB 1,03% 31.873

TIÃO CAROÇO PSDB 1,02% 31.407

ALYSSON LIMA PRB 1,00% 30.868

VIRMONDES CRUVINEL PPS 0,99% 30.576

WILDE CAMBÃO PSD 0,97% 29.853

GUSTAVO SEBBA PSDB 0,95% 29.286

RUBENS MARQUES PROS 0,90% 27.763

DELEGADO HUMBERTO TEÓFILO PSL 0,85% 26.252

ISO MOREIRA DEM 0,81% 24.963

AMAURI RIBEIRO PRP 0,81% 24.922

LUCAS CALIL PSD 0,78% 23.994

ALVARO GUIMARAES DEM 0,77% 23.788

RAFAEL GOUVEIA DC 0,76% 23.466

DELEGADO EDUARDO PRADO PV 0,68% 20.845

HENRIQUE ARANTES PTB 0,67% 20.556

ZÉ CARAPÔ DC 0,63% 19.583

CHARLES BENTO PRTB 0,60% 18.626

CAIRO SALIM PROS 0,60% 18.579

VINICIUS CIRQUEIRA PROS 0,57% 17.698

PAULO TRABALHO PSL 0,55% 16.957

AMILTON FILHO SD 0,53% 16.486

KARLOS CABRAL PDT 0,52% 15.941

THIAGO ALBERNAZ SD 0,47% 14.561

WAGNER NETO PATRI 0,46% 14.256

JULIO PINA PRTB 0,43% 13.148

CORONEL ADAILTON PP 0,38% 11.616


Segunda-feira, 08 de outubro, 2018 ás 18:00

Abstenção chega a 20,3% e é o maior índice desde as eleições de 2002


Um em cada cinco brasileiros preferiu não ir votar no pleito deste domingo. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, 29.719.056 pessoas não compareceram às seções eleitorais – uma taxa de 20,32%. Esse é o maior índice desde 2002 (segundo verificado quando 99,42% dos votos estavam apurados).

O Mato Grosso foi o estado com maior proporção de eleitores que não compareceram para votar, 24,55% (ou 571.841 pessoas). Roraima teve a menor taxa de abstenção: 13,86% (45.120 pessoas).  Em termos absolutos, São Paulo teve o maior volume de eleitores que não compareceram à votação: 7.108.863 de pessoas.

O volume total de abstenções é apenas menor que o número de votos obtidos por Jair Bolsonaro (PSL), 49,1 milhões; e por Fernando Haddad (PT), 30,9 milhões.

O número de votos em branco na eleição presidencial foi de 3.095.689 (2,65%) e o número de votos nulos foi de 7.161.245 (6,14%). Somando abstenções, brancos e nulos o total é de mais 39,9 milhões de pessoas que preferiram não ir votar ou escolher um candidato à Presidência da República (ABr)


Segunda-feira, 08 de outubro, 2018 ás 10:00