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28 de outubro de 2018

Bolsonaro vence em 16 unidades da Federação


Matematicamente eleito presidente da República com 98,38% das urnas apuradas, o candidato Jair Bolsonaro (PSL), que tem 55,34% dos votos, ganhou em 15 estados e no Distrito Federal. O oponente, o candidato do PT, Fernando Haddad, liderou em 11 estados.

Por ordem alfabética, Bolsonaro venceu no Acre, no Amapá, no Amazonas, no Distrito Federal, no Espírito Santo, em Goiás, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro, em Rondônia, em Roraima, em Santa Catarina e em São Paulo.

As unidades da Federação onde Bolsonaro obteve os melhores resultados foram Santa Catarina (75,92%), no Acre (73,74%), em Rondônia (72,04%), em Roraima (71,29%) e no Distrito Federal (69,99%). Por causa do fuso horário, o Acre está com a apuração atrasada em relação ao resto do país.

Haddad venceu em Alagoas, na Bahia, no Ceará, no Maranhão, na Paraíba, em Pernambuco, no Piauí, no Rio Grande do Norte, no Sergipe, no Pará e no Tocantins. As maiores vantagens foram registradas no Piauí (76,93%), no Maranhão (72,66%), na Bahia (72,56%) e no Sergipe (67,55%).

Bolsonaro venceu em quatro das cinco regiões: Norte (51,14%), Centro-Oeste (66,6%), Sul (68,27%) e Sudeste (65,48%). Haddad venceu somente no Nordeste, com 69,47% dos votos válidos. No exterior, onde 87,88% das urnas estão totalizadas, Bolsonaro obteve 70,62%, contra 29,38% de Haddad. (ABr)

Domingo, 28 de outubro, 2018 ás 20:00



Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil com mais de 55,5% dos votos


O deputado Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito presidente da República domingo (28/10) com mais de 55,5% dos votos válidos. Após 94,44% das urnas apuradas, o candidato do PSL tinha 55,54% dos votos ], contra 44,46% do candidato petista Fernando Haddad.

A expectativa de pesquisa do segundo turno da eleição apontavam para a vitória do candidato do PSL.

Militar da reserva e deputado federal, Jair Messias Bolsonaro nasceu em 21 de março de 1955 e está atualmente filiado ao Partido Social Liberal (PSL) Ele é deputado desde 1991 e hoje está no final do seu segundo mandato. Seu irmão Renato e três de seus filhos são políticos: Carlos (PSC), vereador do Rio de Janeiro, Flávio (PSL), deputado estadual no Rio de Janeiro e Eduardo (PSL), deputado federal por São Paulo.

Jair Bolsonaro se formou na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), um dos principais centros de excelência do Exército Brasileiro, servindo aos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo. Ficou conhecido do público em 1986, quando escreveu um artigo para a revista Veja criticando salários de oficiais militares. Por causa disso foi preso por quinze dias, mesmo tendo recebido cartas de apoio de colegas do exército. Foi absolvido dois anos depois.

Bolsonaro ingressou na reserva em 1988 como capitão para ingressar na política, elegendo-se vereador no Rio de Janeiro. A partir de 1991 foi eleito sete vezes, sucessivamente, deputado federal. O PSL é o nono partido político de sua carreira. Sua candidatura a presidente foi lançada em agosto de 2018, com o general aposentado Hamilton Mourão (PRTB) como vice na chapa. (DP)

Domingo, 28 de outubro, 2018 ás 19:30

Fátima Bezerra vence rejeição do PT e é eleita no RN com 57,46%



A senadora Fátima Bezerra (PT) será a próxima governadora do Rio Grande do Norte. Com 90,31% das urnas apuradas, a petista atingiu 57,46% do votos válidos e não pode mais ser ultrapassada pelo ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT), que tem 42,54%.

Com a vitória de Fátima não apenas sobre o adversário, mas sobre a rejeição ao partido, o PT garante o quarto governo estadual, todos no Nordeste. Foram reeleitos no primeiro turno os governadores de Ceará, Camilo Santana, da Bahia, Rui Costa, e do Piauí, Wellington Dias.

O segundo turno no Rio Grande do Norte teve 18,23% de abstenção, além de 1,73% de votos em branco e 6,67% de votos nulos. (DP)

Domingo, 28 de outubro, 2018 ás 18:30

Bolsonaro, o novo Lula


Enfim, chegamos ao final dessa eleição que teve de tudo, até candidato presidiário e facada no líder das pesquisas. Se houve algo estável em toda a campanha, desde o primeiro turno, foi a dianteira firme e segura do candidato Jair Bolsonaro, do PSL, um capitão reformado que está há 28 anos na Câmara e meteu os filhos na política, mas surge como “o novo”, para fazer “tudo diferente”.

Acaba a eleição, vem aí a prova dos 9. O grande marco de 2018 foi o fim da disputa PT versus PSDB, que atravessou décadas desde 1994, e o início da polarização PT versus Bolsonaro, mas com fortes mudanças no velho petismo e o surgimento de um “novo Lula”, só que pela direita.

A estrela do PT já tinha sido jogada pela janela em outros carnavais, ou eleições, e nesta até o vermelho foi deixado de lado, mas o maior ausente não foram os símbolos, foram os atores. A famosa militância petista ficou em casa, a nova militância bolsonarista é que ocupou as ruas e a guerra eleitoral migrou para as redes sociais.

Assim como tudo o que Lula diz é dogma para os petistas, tudo o que o capitão Bolsonaro diz passou a mover multidões, por mais barbaridades que tenha dito, sobre ditadura, tortura, mulheres, gays e por menos que tenha falado de pobres e do principal problema: a desigualdade social.

Bolsonaro é um novo Lula, mas às avessas. Enquanto Lula garantia a fidelidade cega de artistas, intelectuais e da Igreja Católica cativando um eleitorado inabalável no Nordeste e entre os de baixa renda e escolaridade, Bolsonaro domina a classe média e se enraizou por todos os segmentos alavancado pelos ricos com diploma que emergiram como força política em junho de 2013. Mas a adoração a ambos tem muita semelhança, com uma realidade virtual em que tudo o que eles dizem vira verdade.

São esses dois polos que estarão se enfrentando nas urnas, de onde surgirá o futuro presidente e automaticamente a maior e mais aguerrida oposição que jamais se viu. Se Fernando Haddad (PT) vencer, terá contra ele um exército bolsonarista que bate o PT nas ruas e nas redes, em número e em agressividade.

Se for Bolsonaro, como as pesquisas indicam, o que sobra de esquerda organizada para reagir e se contrapor é o PT. Com Lula preso, seus demais líderes também e até Dilma derrotada, mesmo assim o PT foi para o segundo turno. Ferido, não morto.

Logo, o que as pesquisas indicam que estará saindo das urnas hoje é um Bolsonaro eleito presidente e aprendendo o beabá da negociação política, da construção de maiorias parlamentares, da importância do equilíbrio fiscal, da dificílima tarefa de dizer “não”, muito especial para aliados, e tendo de conviver com algo inerente à democracia: a oposição. Confrontado, o general Ernesto Geisel fechou o Congresso. O capitão Bolsonaro não terá essa opção.

Ali na espreita estarão as instituições, a própria sociedade, os partidos e movimentos organizados e... o PT. Se perder a eleição hoje, o PT já amanhece amanhã como o grande vitorioso para liderar a oposição ao próximo governo. No início, devagar, auscultando, tateando. Pelo óbvio, quanto mais o governo errar, mais a oposição vai crescer.

E é assim que a terrível polarização da eleição vai ser transportada para o novo governo. Aí, é torcer e rezar pelo bom senso e o equilíbrio porque, para além das ideologias, dos partidos e das diferenças, há uma turminha que tem muita pressa: os 13 milhões de desempregados na rua da amargura.

É por eles, pelo Brasil e pelo futuro que fica aqui o meu voto: sucesso, presidente, seja você quem for! (Com O popular)


Domingo, 28 de outubro, 2018 ás 05:00

Datafolha desmente Ibope: Bolsonaro está 12 pontos à frente entre os paulistanos


O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) perde na capital para seu rival na corrida presidencial, ao contrário do que informou há alguns dias uma estranha pesquisa do Ibope apontando 51% a 49% para o petista. Mas, segundo o Datafolha, Haddad tem 44% de intenções dos votos válidos, enquanto Jair Bolsonaro (PSL) alcança 56%.

Quem tem usufruído da popularidade da candidatura é o general Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro. Ao desembarcar neste sábado em Brasília, ele foi cercado por admiradores e fez pose para fotos.

Segundo a pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (27), na véspera do segundo turno para a Presidência da República, Haddad é derrotado pelo capitão reformado em outras duas capitais do Sudeste com dados tabulados pelo instituto -Rio de Janeiro (43% contra 57%) e Belo Horizonte (mesmos percentuais).

Os resultados do levantamento estão em consonância com o desempenho dos dois presidenciáveis nos respectivos estados. O deputado federal supera com folga o ex-prefeito em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Quando são analisados os dados divididos por região do país, Haddad registra uma situação mais vantajosa no Nordeste –única área onde lidera. No Norte e no Centro-Oeste, ele ganhou terreno nos últimos dias, mas o avanço foi insuficiente para ameaçar a liderança do rival.

O levantamento divulgado pelo Datafolha neste sábado mostrou que, no resultado geral do país, Bolsonaro obtém 55% das intenções de votos válidos, com 10 pontos de vantagem sobre Haddad, que está com 45%.

O Datafolha realizou 18.371 entrevistas em 340 municípios na sexta (26) e neste sábado. A pesquisa, contratada pela Folha e pela TV Globo, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o domínio BR-02460/2018.

O petista disputou a reeleição municipal em 2016 e perdeu no primeiro turno para o empresário João Doria (PSDB), que alcançou 53% dos votos válidos, contra 16% do então ocupante da cadeira.

Em setembro daquele ano, no meio da campanha para renovar o mandato, Haddad era reprovado por 40% da população e aprovado por apenas 18%, segundo o Datafolha.
Como prefeito, de 2013 a 2016, o indicado de Lula melhorou as contas públicas e avançou nos programas de mobilidade, mas tropeçou em zeladoria e obras, engolido por um cenário de crise econômica e política.

O petista encerrou em São Paulo sua campanha do segundo turno, neste sábado. Ele fez uma caminhada em Heliópolis (zona sul) ao lado de aliados políticos e militantes.
“Eu terminei a campanha aqui porque sei que, se virar em São Paulo, eu viro no Brasil”, disse. (DP)


Domingo, 28 de outubro, 2018 ás 02:05

27 de outubro de 2018

Bolsonaro recebe a visita de Silas Malafaia

Candidato do PSL não saiu de casa neste sábado, véspera do segundo turno das eleições de 2018; pastor afirmou que o "povo brasileiro tem memória"

O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, acordou com uma ampla movimentação em frente à sua casa, sábado (27/10), véspera do segundo turno das eleições 2018. Além das manifestações provocadas por seus apoiadores, o candidato do PSL contou com uma visita do pastor Silas Malafaia. A visita de Malafaia durou cerca de 20 minutos.

Com bandeiras, camisetas e gritos de apoio, dezenas de simpatizantes do candidato já estavam, nas primeiras horas do dia, posicionados em frente ao condomínio, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Além desse apoio do lado de fora de casa, a visita de Malafaia trouxe para dentro da residência de Bolsonaro parte do carinho dos seus apoiadores. 

Pouco antes disso, Silas Malafaia deixou o local. Ele disse que tomou café com Bolsonaro, conversou sobre as dificuldades do País e que lhe fez uma oração. Segundo o pastor, Bolsonaro não vive o clima de vitória, mas de concentração nos últimos momentos antes do segundo turno.

“O povo brasileiro sabe que Haddad representa a maior história de corrupção da história do Brasil. O povo brasileiro tem memória. Vai colocar um corrupto no poder? Mas não tem festa, não tem clima de já ganhou. Estão trabalhando. A eleição é o povo que decide”, afirmou o pastor.

Questionado sobre a pauta evangélica, Malafaia lembrou de ter celebrado o casamento de Bolsonaro com Michelle, mas destacou que o candidato não é evangélico e que a pauta social está nas mãos do Congresso. “Se eu pensasse que a vitória de Bolsonaro é para atender anseios de evangélicos seria muito medíocre”, disse. A visita de Malafaia é uma das últimas antes do segundo turno das eleições. (ABr)


Sábado, 27 de outubro, 2018 ás 16:21

Presidente do instituto Paraná Pesquisas aposta que vai dar 60% a 40%


O presidente do Paraná Pesquisa, Murilo Hidalgo, confia tanto na exatidão do levantamento que divulgou sexta-feira (26/10), apontando 60,6% para Jair Bolsonaro (PSL) e 39,4% para Fernando Haddad (PT), que não se furtou de fazer uma declaração desafiadora sobre a eleição presidencial: “Se eu tivesse de apostar, apostaria que Bolsonaro será eleito com 60% dos votos válidos, contra 40% do seu oponente”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Murilo Hidalgo faz coro com o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro: “Bolsonaro só perde se houver um tsunami”.

Líder do único instituto que viu o risco de Eduardo Suplicy perder para o Senado, Hidalgo acha possível mudanças de última hora do eleitor.

O Paraná Pesquisa alerta para a indecisão de 16% do eleitorado feminino, que pode pender para um dos lados no último momento.

Admitindo-se a diferença Datafolha de 12 pontos, é a maior vantagem da história de pesquisas presidenciais de 2º turno. Nunca houve virada.


Sábado, 27 de outubro, 2018 ás 00:17