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2 de setembro de 2019

Reprovação de Bolsonaro chega a 38%, aponta Datafolha


A reprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu de 33% para 38% em pouco menos de dois meses, aponta pesquisa nacional feita pelo Datafolha e divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo na segunda-feira (02/09). A aprovação de Bolsonaro também caiu, dentro do limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, de 33% no início de julho para 29%.

Já a avaliação do governo como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.

Foram ouvidas 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios.

Bolsonaro segue sendo o presidente eleito mais mal avaliado em um primeiro mandato, considerando FHC, Lula e Dilma.

No Nordeste, o índice de ruim e péssimo subiu de 41% para 52% desde julho. A região Sul, por sua vez, teve um aumento de 25% para 31% entre os que avaliam o governo como ruim ou péssimo.

A perda de apoio de Bolsonaro também foi acentuada entre os mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos. A aprovação ao presidente caiu de 52% em julho para 37% agora neste segmento.

A pior avaliação do mandatário é entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos (22%), os mais jovens (16 a 24 anos, 24%) e com escolaridade baixa (só ensino fundamental, 26%).

As mulheres seguem rejeitando mais o presidente do que os homens: 43% delas o acham ruim ou péssimo, ante 34% dos homens.

A pesquisa também aponta que 44% dos brasileiros não confia na palavra do presidente, enquanto 36% confiam eventualmente e 19%, sempre.

A percepção de que o presidente nunca se comporta conforme o cargo exige subiu de 25% para 32%. Em abril, eram 23%. Já os que acham que Bolsonaro cumpre a liturgia do cargo caíram de 22% para 15%, ante 27% em abril.

Ao mesmo tempo, cai a expectativa sobre o governo. Acreditavam em abril que Bolsonaro faria uma gestão ótima ou boa à frente 59%. Em julho, eram 51% e agora, 45%. Na mão contrária, creem numa administração ruim ou péssima 32% —eram 24% em julho e 23%, em abril. (O Dia)

Segunda-feira, 02 de setembro ás 11:30


31 de agosto de 2019

Moro repudia soltura de assassino do menino João Hélio: ‘Barata a vida humana’



O ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro repudiou a determinação judicial que libertou um dos assassinos do menino João Hélio, morto em 2007 arrastado por quase 7 quilômetros durante o roubo de um carro no Rio de Janeiro. O ex-juiz da Lava Jato citou o caso nas redes sociais como exemplo de “injustiça vergonhosa” a ser evitada com a aprovação de seu pacote de leis anticrime que tramita no Congresso Nacional.

Com pena de 39 anos de prisão, Carlos Roberto da Silva está livre após dez anos e cumprirá o restante da pena em casa, após participar do homicídio da criança que ficou presa ao cinto de segurança do carro assaltado na Zona Norte do Rio.

“Responsável por assassinato brutal de criança, embora condenado a 39 anos de prisão, foi na prática libertado após dez anos. Barata a vida humana no Brasil. Em outros países, seria perpétua. O projeto de lei anticrime, se aprovado, impediria essa vergonhosa injustiça”, escreveu Moro, em seu perfil do Twitter.
A publicação de Moro replicava a manifestação da autora de novelas da TV Globo, Glória Perez, em apoio ao pacote anticrime. Perez viveu a mesma indignação quando a Justiça libertou em 1999 o ex-ator Guilherme de Pádua, condenado em 1997 a 19 anos e meio de prisão pela morte brutal da filha da autora de telenovelas, a atriz Daniella Perez, em 1992. Pádua cumpriu apenas seis anos da pena.

“Que venha o pacote do Moro, para que nunca mais a extrema crueldade contra uma criança seja premiada com a impunidade! ”, escreveu Glória Perez.

Os comparsas do assassino Carlos Roberto, conhecido como “Sem Pescoço”, foram Diego Nascimento da Silva, Carlos Eduardo Toledo Lima e Tiago Abreu Matos, e tiveram penas que chegaram a 45 anos de reclusão. Todos foram condenados em janeiro de 2008, pela juíza Marcela Assad, da 1ª Vara Criminal de Madureira, pelo crime de lesão corporal grave resultante em morte.

João Hélio morreu em 7 fevereiro de 2007, quando estava com sua mãe e a irmã em um carro parado em um semáforo da zona norte do Rio e foram abordados por quatro homens que anunciaram o assalto. O menino de apenas 6 anos, ficou preso ao cinto de segurança e seguiu sendo arrastado pelo carro, apesar de avisos de quem passava pelas ruas. (DP)

Sábado, 31 de agosto ás 11:00


30 de agosto de 2019

Governo propõe salário mínimo de R$ 1.039 em 2020



O salário mínimo proposto pelo governo federal para o ano que vem é de R$ 1.039. O valor consta no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2020, que foi enviado sexta-feira (30/08) para análise do Congresso Nacional, juntamente com o texto do projeto de lei que institui o Plano Plurianual (PPA) da União para o período de 2020 a 2023.

"Esse valor é exatamente o número de 2019 corrigido pelo INPC. Não é nossa política de salário mínimo. Temos até o fim do ano para estabelecer nossa política de salário mínimo", afirmou o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, durante coletiva de apresentação do Orçamento 2020.

Até o ano passado, a política de reajuste do salário mínimo, aprovada em lei, previa uma correção pela inflação mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). Esse modelo vigorou entre 2011 e 2019. Porém, nem sempre houve aumento real nesse período porque o PIB do país, em 2015 e 2017, registrou retração, com queda de 7% nos acumulado desses dois anos.

O valor previsto agora está abaixo da última projeção, anunciada em abril, que indicou um salário mínimo de R$ 1.040. A revisão para baixo está relacionada à  correção do valor do salário mínimo de 2020 ser corrigido pela inflação desse ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou queda nos últimos meses (de 4,19% para 4,09%).

Cada aumento de R$ 1 no mínimo terá impacto de cerca de R$ 298,2 milhões no Orçamento de 2020. A maior parte desse efeito vem dos benefícios da Previdência Social de um salário mínimo.

Mesmo com a ligeria redução, o salário mínimo do ano que vem vai ultrapassar a faixa R$ 1 mil pela primeira vez na história. O reajuste representa uma alta de um pouco mais de 4% em relação ao valor atual (R$ 998). (ABr)

Sexta-feira, 30 de agosto ás 18:00