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5 de setembro de 2019

Presidente sanciona Lei de Abuso de Autoridade com 36 vetos em 19 artigos


O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (5), o projeto de lei de abuso de autoridade, com 36 vetos em 19 artigos, como a restrição ao uso de algemas. Agora os vetos do presidente precisam ser analisados pelo Congresso Nacional, que pode derrubá-los.

Entre os vetos, estão um dispositivo que previa, como pena substitutiva à prisão, a proibição de o agente público exercer funções de natureza policial ou militar no município em que o crime tiver sido praticado e onde residir o envolvido. A justificativa é que isso fere o princípio constitucional da isonomia, podendo inclusive “prejudicar as forças de segurança de determinada localidade”.

Também foi barrado o trecho de um artigo que estabelecia como crime decretar prisão “em manifesta desconformidade com as hipóteses legais”. O dispositivo também estabelecia como infração a situação em que a autoridade, dentro de prazo razoável, não concedesse habeas corpus, não relaxasse prisão manifestamente ilegal ou não substituísse a detenção preventiva por medida cautelar diversa, quando a lei assim o exigir.

Para Bolsonaro, se o dispositivo não fosse vetado, haveria “insegurança jurídica por se tratar de tipo penal aberto e que comportam interpretação, o que poderia comprometer a independência do magistrado ao proferir a decisão pelo receio de criminalização da sua conduta”.

O artigo número 11 foi integralmente vetado, e tinha objetivo de criminalizar o agente que executasse a prisão ou busca e apreensão de pessoa que não esteja em situação de flagrante delito ou sem ordem escrita de autoridade judicial. Nas razões do veto, Bolsonaro argumentou que esses itens também geravam insegurança jurídica, “tendo em vista que há situações que a flagrância pode se alongar no tempo e depende de análise do caso concreto”.

Um outro inciso vetado definia como crime o constrangimento do preso pela autoridade, mediante violência ou grave ameaça, a produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro. “A propositura legislativa gera insegurança jurídica, pois o princípio da não produção de prova contra si mesmo não é absoluto como nos casos em que se demanda apenas uma cooperação meramente passiva do investigado”, justificou o presidente.

Mais cedo, Bolsonaro disse que, apesar dos vetos, “o espírito do projeto será mantido”. Ele negou que, com a decisão, esteja “afrontando o Parlamento” ou fazendo “média com a população”.

“Queremos combater o abuso de autoridade, mas não podemos aplicar um remédio excessivamente forte que vá matar o paciente”, afirmou, em cerimônia de lançamento de um programa para a implementação de escolas cívico militares no Brasil.

O projeto endurece as punições por abuso de autoridade de agentes públicos, incluindo juízes, promotores e policiais. Bolsonaro tinha até esta quinta-feira para apresentar sua decisão.

Críticos do texto, que foi aprovado pelo Congresso em 14 de agosto, dizem que ele pode inviabilizar investigações do Ministério Público e da Justiça Federal. Já os parlamentares que apoiaram o projeto dizem que ele visa coibir abusos cometidos por esses órgãos.

Em seu discurso na manhã desta quinta, Bolsonaro disse querer que os órgãos de investigação e o Judiciário possam combater a corrupção, mas afirmou que “muitas vezes” o Ministério Público o perseguiu. “O MP que muitas vezes me perseguiu, e não foram poucas vezes. Eu sou réu no STF por um caso desses”, afirmou.

O presidente afirmou em seu perfil no Twitter na noite de ontem (4) que acatou integralmente as sugestões de vetos feitas pelos ministros da Justiça Sergio Moro, André Mendonça da Advocacia-Geral da União (AGU), Wagner Rosário da Controladoria-Geral da União e da Secretaria-Geral da Presidência da República Jorge Oliveira. (DP)

Quinta-feira, 05 de setembro ás 19:42

Enem disponibilizará atendimento especial a mais de 50 mil candidatos


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 disponibilizará atendimento especializado a mais de 50 mil participantes que manifestaram necessidades especiais para fazer o exame. O número equivale a 1% dos 5,1 milhões de inscritos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação da prova, oferece 15 recursos para que as pessoas com deficiência realizem as provas com comodidade.

Entre os recursos oferecidos pelo Inep, estão: apoio para pernas e pés; mesa para usuários de cadeira de rodas; salas de fácil acesso; e prova impressa em braile. Para os participantes com baixa visão, o instituto também disponibiliza as provas nas modalidades ampliada ou super ampliada, ou seja, impressas com fontes caligráficas e imagens aumentadas. Os candidatos que apresentaram também laudo, declaração ou parecer que comprovando a necessidade de tempo adicional poderão dispor de um acréscimo de 60 minutos para fazer as provas.

De acordo com o MEC, uma inovação no Enem 2019 foi a possibilidade de o participante informar, no ato de inscrição, que usa aparelho auditivo ou implante coclear. O Inep registrou 1.846 usuários inscritos que utilizam um destes dispositivos ou os dois.

“A comunidade surda que tem a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeiro idioma realiza a vide prova traduzida em Libras desde 2017. A modalidade permite que o participante faça a prova em notebook, mediante vídeo com enunciados das questões e opções das respostas traduzidas em Libras. Quem faz a vide prova conta com 120 minutos adicionais para cada dia do exame”.

Material próprio

Em alguns casos, o participante pode levar material próprio no dia do exame, como máquina para a escrita em braile, lupa, reglete, luminária e outros objetos descritos no edital. O participante que solicitou atendimento e apresentou a documentação que comprova essa necessidade poderá utilizar objetos próprios para realizar a prova. Atendimento específico

Atendimento específico

O Inep confirmou também a inscrição de 5.277 pessoas que terão atendimento específico. Entre elas, estão pessoas em situação hospitalar, gestantes, lactantes e idosos.

Data das provas

As provas do Enem 2019 serão aplicadas em dois domingos, 3 e 10 de novembro. No dia 3, serão realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias. No dia 10, as provas serão de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. (ABr)

Quinta-feira, 05 de setembro ás 11:00


4 de setembro de 2019

CCJ do Senado aprova texto-base da reforma da Previdência



A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, na tarde de quarta-feira (4/09) o texto-base da reforma da Previdência. O relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) teve 18 votos a favor e sete contras. Ainda serão votadas as emendas destacadas, que são sugestões de retirada de trechos do texto.

Depois de receber quase 500 emendas, sugestões de alterações ao texto, Jereissati fez novas supressões e ajustes de redação na proposta já votada pelos deputados. Nenhuma delas implicará a volta do texto para análise dos deputados.

Além de excluir da proposta de emenda à Constituição (PEC) o critério previsto em lei para recebimento do benefício de prestação continuada (BPC), renda per capita de um quarto do salário mínimo, e de retirar do texto a elevação dos pontos (soma de idade mínima e tempo de contribuição) necessários em regra de transição para aposentadoria de profissionais hoje expostos a condições insalubres, Tasso retirou da proposta a parte que trata da pensão por morte. Dessa maneira, em tais casos, continuam valendo as regras atuais, pelas quais nenhum benefício será inferior a um salário mínimo.

Os senadores continuam discutindo as emendas. Em seguida, será votada a admissibilidade do anexo do relatório, que sugere a apresentação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela à reforma da Previdência. Essa PEC paralela incluirá a previsão de participação de estados e municípios na reforma da Previdência, dentre outras alterações. (ABr)

Quarta-feira, 04 de setembro ás 18:00