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8 de outubro de 2019

Com Bolsonaro no comando, ‘la nave va’ sem rumo, cada vez mais fellinianamente



O maior desafio brasileiro, conforme destacou aqui na Tribuna da Internet o analista Flávio José Bortolotto, é o déficit fiscal, com o governo gastando muito mais do que arrecada – portanto, tornando-se gerador da dívida pública, e por isso hoje o Brasil lidera o ranking dos devedores entre os países emergentes (México, Argentina, Rússia, Índia, Africa do Sul, Indonésia, Paquistão, Filipinas, Malásia, Nigéria, Vietnam etc.)

Só há duas maneiras de controlar o déficit: 1) A economia crescer em padrões chineses; ou 2) reduzir o tamanho do Estado brasileiro, que consome atualmente cerca de 44% do PIB ( 36% de carga tributária + 8% do PIB de déficit nominal), para apenas 30% do PIB em 8 anos, que é um tipo de promessa recorrente, todo governo faz.

SEM SUPERÁVIT – O presidente Bolsonaro não está nem aí, deu carta branca ao ministro Paulo Guedes, é como se a crise econômica nem existisse. Mas existe. E Guedes, já com nove meses de gestão, ainda não teve coragem de impor medidas para reduzir o tamanho do Estado.

Quando se anunciou que haveria um pacto entre os Poderes, cheguei a ficar animado. Ingenuamente, pensei (?) que esse acordo seria para enfim reduzir o Estado. É um fenômeno que somente poderá ocorrer caso haja uma reforma constitucional que reduza os gastos públicos e atinja diretamente a nomenklatura dos três Poderes, através da derrubada do chamado “direito adquirido”, perversão que legaliza penduricalhos salariais de toda sorte, em desvios de recursos públicos denunciados diariamente nos jornais, sem que possa haver providências “legais”.

Lembram do procurador do “miserê”, que tem recebido salários de R$ 88 mil mensais, em média? Ele é apenas um, entre dezenas de milhares, podem crer.

UM NOVO TETO – Na minha inocência, digna do voltariano professor Pangloss, achei que os três poderes iriam recriar o artigo 17 das Disposições Transitórias, estabelecer um novo teto e criar planos de cargos e salários, para que os novos juízes, procuradores, auditores e funcionários de alto nível, civis e militares, não sejam contratados já com salários perto do limite da carreira.

Haveria normas também para evitar que os salários da PM fossem superiores aos das Forças Armadas, e que não mais houvesse distorções, como no Rio de Janeiro, onde existe um coronel da PM para cada 61 soldados, vejam a que pontos chegamos, e toda essa farra é paga pelo cidadão-eleitor-contribuinte, como diz Helio Fernandes.

TUDO AO CONTRÁRIO – Julguei que os três Poderes iriam passar a limpo esse país, mas aconteceu exatamente o contrário. O pacto era para proteger o presidente, os ministros do Supremo e as autoridades e políticos corruptos de todos os quilates, ao serem imobilizados os três instrumentos de investigação de lavagem de dinheiro e outros crimes – o antigo Coaf, a Receita Federal e o Banco Central.

Nossa matriz, a USA, tem 22 órgãos de controle de atividades financeiras. A filial Brazil tinha apenas três e as desativou, estrategicamente, com uma simples penada do ministro Dias Toffoli, aquela que não consegue a mesada de R$ 100 mil que recebia da própria mulher.

(Tribuna da internet)

Terça-feira, 08 de outubro ás 12:00

7 de outubro de 2019

Caixa promove Semana Nacional de Conciliação



De segunda-feira (7/10) até sexta-feira (11/10), cerca de 120 mil clientes da Caixa Econômica Federal em todo o país, com dívidas cobradas na Justiça, poderão renegociar os débitos. O banco promove a Semana Caixa de Conciliação, que facilitará a regularização das dívidas com descontos de até 90% para pagamentos à vista.

A ação abrange 71 mil pessoas físicas, das quais um quarto poderá quitar dívidas à vista por menos de R$ 1 mil, e 50 mil pessoas jurídicas, das quais mais de 44% poderão pagar à vista com valores inferiores a R$ 10 mil.

Mesmo se o devedor não puder liquidar à vista, a Caixa oferecerá descontos e condições especiais que variam conforme a situação do contrato e o tipo de operação de crédito.

Segundo a Caixa, a ação tem como objetivo encerrar processos judiciais de maneira conciliatória, extinguindo a ação e possibilitando o resgate do poder de compra e de pagamento.

Após a renegociação, o cliente recuperará a capacidade de pedir crédito no mercado, com a retirada das restrições dos cadastros externos de devedores.

As renegociações ocorrerão em todo o país. Os clientes que receberam carta-convite da Caixa poderão ser atendidos nas agências do banco ou em determinadas varas da Justiça Federal. A lista completa com os locais de atendimento pode ser conferida em: www.caixa.gov.br/vocenoazul.

Campanha

O mutirão de reconciliação faz parte da Campanha Você no Azul, lançada no fim de maio, que pretende renegociar dívidas de até 3 milhões de clientes.

A campanha oferece várias opções de renegociação aos clientes com débitos em atraso há mais de 360 dias. Até o momento, segundo o banco, foram regularizadas dívidas de 276 mil clientes, totalizando R$ 2,4 bilhões em débitos liquidados.

A campanha Você no Azul vai até 31 de dezembro. Os clientes poderão ser atendidos por meio dos sites www.caixa.gov.br/vocenoazul e www.negociardividas.caixa.gov.br ou ligar para telefone 0800-726-8068, opção 8. Mais informações podem ser obtidas nas redes sociais da Caixa: http://facebook.com/caixa ou http://twitter.com/caixa. O cliente também pode fazer contato com o banco pelo Whatsapp, no telefone 0800-726-8068.

O banco também contratou empresas de recuperação de crédito para comunicar as opções de renegociação aos clientes por meio de ligações telefônicas ou de mensagens SMS no celular.

O devedor pode ir ainda a qualquer agência ou procurar os caminhões Você no Azul, cujo cronograma está disponível na página www.caixa.gov.br/vocenoazul
(ABr)

Segunda-feira, 07 de outubro ás 11:00