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25 de janeiro de 2020

E se Sergio Moro chamar o caminhão de mudança?



No jogo de gato e rato que trava com Sergio Moro, Jair Bolsonaro se deu conta de que pode ter mais a perder do que o seu ministro. Menos de 24 horas depois de declarar que cogita desmembrar o Ministério da Justiça, retirando de Moro a área da Segurança Pública, Bolsonaro afirmou que a chance de algo assim acontecer "é zero". Diz-se que o presidente recuou. Engano. Na frase seguinte, Bolsonaro esclareceu que essa é apenas a sua posição momentânea. "Não sei o amanhã, porque na política tudo muda", disse ele.

Entre uma posição e outra, Bolsonaro foi submetido a uma avalanche de críticas nas redes sociais, seu habitat natural. Os gênios que cercam Bolsonaro no Planalto começaram a fazer em voz alta uma pergunta singela: o que acontecerá se Sergio Moro chamar o caminhão de mudança e sair batendo a porta? A pergunta indica que Bolsonaro meteu-se numa enrascada.

Tendo ciência de que o passado político da primeira-família estava encostado em rachadinhas e nas relações perigosas com Fabrício Queiroz e milicianos do Rio, Bolsonaro chamou o xerife da Lava Jato para cuidar do combate à corrupção e ao crime organizado. Agora, tenta cortar as asas de Moro. Ironicamente, o ex-juiz contribui para a própria fritura. Moro esqueceu de traçar limites a partir dos quais ele não recuaria. Sofre calado uma sequência de humilhações.

No caso de Sergio Moro, Bolsonaro evolui da fritura para o esquartejamento. Arrancou-lhe o braço do Coaf. Manteve os dedos da direção-geral da Polícia Federal, mas substituiu o anel da superintendência da PF no Rio de Janeiro, onde Flávio Bolsonaro enfrenta sua tormenta judicial. Quebrou o pé do ministro ao sancionar o juiz das garantias. Agora, adia a amputação da Segurança Pública por razões estratégicas.

Quem olha de longe fica com a impressão de que Bolsonaro e Moro, ambos infectados pelo vírus de 2022, perdem o rumo. Engano. Há um rumo na encrenca. O rumo da crise. O risco que Bolsonaro corre é o de inverter o jogo. Chamou Moro para o governo com o argumento de que daria a ele condições para melhorar sua biografia. Agora, oferece a Moro a oportunidade ganhar respeito pedindo o boné. (Uol Notícias)

Sábado, 25 de janeiro, 2020 ás 10:00


24 de janeiro de 2020

Prazo para eleitor regularizar título termina em maio



Os cidadãos que tiveram o título de eleitor cancelado têm até o dia 6 de maio para regularizar a situação. Após o prazo, quem não estiver em dia com o documento, não poderá votar nas eleições municipais de outubro, quando serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país.

No ano passado, 2,4 milhões de títulos foram cancelados porque os eleitores deixaram de votar e justificar ausência por três eleições seguidas. Para a Justiça Eleitoral, cada turno equivale a uma eleição.

Para regularizar o título, o cidadão deve comparecer ao cartório eleitoral próximo a sua residência, preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) e apresentar um documento oficial com foto. Além disso, será cobrada uma multa de R$ 3,51 por turno que o eleitor deixou de comparecer. O prazo para fazer a solicitação termina no dia 6 de maio, último dia para emissão do título e alteração de domicílio eleitoral antes das eleições.


Além de ficar impedido de votar, o cidadão que teve o título cancelado fica impedido de tirar passaporte, tomar posse em cargos públicos, fazer matrícula em universidades públicas, entre outras restrições.

A situação de cada eleitor pode ser verificada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O primeiro turno será realizado no dia 4 de outubro. Se necessário, o segundo turno será no dia 25 do mesmo mês. Cerca de 146 milhões de eleitores estarão aptos a votar. (ABr)

Sexta-feira, 24 de janeiro, 2020 ás 18:00 


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Bolsonaro descarta recriação do Ministério da Segurança Pública



O presidente Jair Bolsonaro descartou a possibilidade de recriação do Ministério da Segurança Pública. “O Brasil está indo muito bem. Segurança pública, os números demonstram que estamos no caminho certo e a minha máxima é 'em time que está ganhando não se mexe'. Lógico que está descartado”, disse.

“A chance no momento é zero, não sei amanhã. Mas não há essa intenção de dividir”, completou, em entrevista a jornalistas na sua chegada à Nova Delhi, na Índia, onde é convidado especial para as celebrações do Dia da República, no próximo domingo (26/01).

Ao assumir o governo, no ano passado, Bolsonaro decidiu fundir os ministérios da Segurança Pública e o da Justiça, resultando na pasta que vem sendo comandada desde então pelo ex-juiz Sergio Moro. Na quarta-feira (22), entretanto, integrantes do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp) se reuniram com o presidente, em Brasília, e pediram a recriação do ministério exclusivo para o setor.

“Desde a transição já não queriam a fusão. Há interesse de parte de setores da política. Nós simplesmente aceitamos, recolhemos as sugestões educadamente, dissemos que vamos estudá-las e os ministérios continuam sem problema”, disse Bolsonaro.

“Os secretários, alguns, não são todos, estão querendo a divisão, alguns podem estar bem-intencionados, outros podem querem apenas enfraquecer o governo. Não existe qualquer atrito entre eu e o Moro, eu e o [ministro da Economia, Paulo] Guedes, eu e qualquer outro ministro”, destacou.

Além de pedirem a recriação da pasta especializada, os secretários estaduais pediram a ampliação das verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de equipamentos de segurança e a determinação nos contratos de concessão, para que operadoras de telefonia façam o bloqueio de sinal de celular em áreas de segurança, como presídios. Na ocasião, Bolsonaro disse que iria avaliar os pedidos "o mais rápido possível".

Além das celebrações pelo Dia da República na Índia, a agenda do presidente brasileiro inclui reuniões com o presidente indiano, Ram Nath Kovind, e o primeiro-ministro e chefe de governo do país Narendra Modi, para assinatura de acordos entre os dois países. Devem ser assinados pelo menos dez acordos bilaterais, em áreas como segurança cibernética, bioenergia e saúde.

Bolsonaro também participa de café da manhã com empresários indianos para apresentar oportunidades de negócios no Brasil, com foco em investimentos no setor de infraestrutura e visita a cidade de Agra, que abriga o famoso mausoléu Taj Mahal, um dos principais monumentos da Índia. (ABr)

Sexta-feira, 24 de janeiro, 2020 ás 11:00