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27 de março de 2021

MORTES POR COVID SUPERAM OS 3 MIL

 

O Ministério da Saúde confirmou mais 3.438 mortes pela covid-19 sexta-feira (26/3) e a tarde de sábado (27/3). Segundo o boletim epidemiológico que a pasta divulgou no início da noite, o total de óbitos pela doença já atestados chegou hoje a 310.550.

 

Esta é a terceira vez esta semana que o total de vítimas fatais da doença ultrapassa a casa dos três mil: na terça-feira (23), foram registrados 3.250 óbitos. Ontem (26), o número chegou a 3.650 – pior registrado desde que o primeiro caso da doença no Brasil foi confirmado, em fevereiro de 2020.

 

Nas últimas 24 horas, também foram contabilizados mais 85.948 casos confirmados por meio de exames laboratoriais, elevando para 12.490.362 o total de pessoas já infectadas pelo novo coronavírus.

 

Das pessoas que adoeceram, 10.879.627 (ou 87% do total) já são consideradas recuperadas, enquanto 1.300.362 (10,4%) seguem sendo acompanhadas. Há ainda outros 3.607 casos suspeitos sob investigação, à espera dos resultados dos exames laboratoriais.

 

O balanço do Ministério da Saúde é produzido com as informações coletadas pelas autoridades estaduais de saúde.

Estados

 

A Secretaria de Saúde do Ceará, que, ontem, deixou de atualizar seus dados devido a problemas técnicos, informou ao Ministério da Saúde 195 novos óbitos e 5.617 casos confirmados, elevando para 13.508 o total de mortes e 522.173 casos registrados no estado.

 

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 segue sendo liderado por São Paulo, onde 71.747 pessoas já perderam a vida devido às consequências da doença. Em seguida vem o Rio de Janeiro (36.026), Minas Gerais (23.366), Rio Grande do Sul (18.680) e Paraná (16.124). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.229), Amapá (1.268), Roraima (1.320), Tocantins (1.942) e Sergipe (3.411). (ABr)

Sábado,27 de março, 2021 ás 20:30


 

25 de março de 2021

PELA PRIMEIRA VEZ, BRASIL REGISTRA MAIS DE 100 MIL CASOS DE COVID-19 EM 24H

O Brasil registrou quinta-feira (25/3) 100.736 infecções do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em apenas um dia, o maior número da série histórica. O país também teve 2.787 óbitos por Covid-19 em apenas 24 horas. Os dados são do levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

 

Com os números atualizados do país, ao todo, já são 303.462 mortes acumulados pela doença e 12.320.169 casos confirmados.

 

A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.

 

Desde o início de junho, o Conass divulga os números da pandemia da Covid-19 por conta de uma confusão com os dados do Ministério da Saúde. As informações dos secretários de saúde servem como base para a tabela oficial do governo, mas são publicadas cerca de uma hora antes.

 


Mais de 123 milhões pessoas foram infectadas em todo o mundo. Do total de doentes, mais de 2,7 milhões morreram, segundo a Universidade Johns Hopkins. O Brasil segue como o terceiro país do mundo em número de casos de Covid-19 e o segundo em mortes, atrás apenas dos Estados Unidos.

*Ig saúde

Quinta-feira,25 de março, 2021 ás 18:00 


 

BRASIL PODE ATINGIR PICO DE 5 MIL MORTES DIÁRIAS ENTRE ABRIL E MAIO

 

Estudo conduzido pelo pesquisador Márcio Watanabe aponta que doença ainda vai piorar as medidas de distanciamento social não forem adotadas

 

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal Fluminense (UFF) aponta que o Brasil pode chegar a um pico de cinco mil mortes por Covid-19 num único dia entre abril e início de maio. A projeção é do professor do Departamento de Estatística Márcio Watanabe com base na sazonalidade da doença.

 

De acordo com Watanabe, doenças respiratórias, como a Covid-19 e a gripe, acontecem mais durante o outono e inverno por uma série de fatores. Entre eles, uma baixa de imunidade natural no corpo humano durante esse período, mudanças de comportamento humano e até o fato de ficarmos mais tempo em ambientes fechados.

 

Segundo o estudo, há evidências de que a sazonalidade afeta a transmissão da Covid-19 e que, por isso, a tendência é a de que as contaminações cresçam de março a maio em países do hemisfério sul, em particular no Brasil, e também em locais que seguem padrões sazonais semelhantes ao nosso, como Índia e Bangladesh: "aqui, o pico de óbitos será provavelmente em abril ou início de maio, com um valor estimado de até cinco mil óbitos diários. O valor real do pico dependerá da velocidade da vacinação nos próximos meses e das medidas de distanciamento adotadas".

 

Segundo ele, o Brasil vê um aumento de casos desde o fim do ano passado por conta do relaxamento das medidas de distanciamento social . No entanto, explica Watanabe, a inflexão neste momento do começo do outono é ainda maior, justamente por conta da sazonalidade, o que ainda vai se acentuar.

 

"Outros países do hemisfério Sul já estão experimentando um aumento de casos recentemente, como Colômbia, Argentina, Uruguai e até o Chile, mesmo com a vacinação avançada", diz o pesquisador. Enquanto isso, territórios do hemisfério norte, como EUA e nações europeias, devem passar por um platô alto de casos, mas uma menor tendência de aumento, segundo o pesquisador.

 

Watanabe afirma ainda que, para evitar o pico de casos, é preciso intensificar a vacinação e medidas de distanciamento social: "Por exemplo, indivíduos de 50 a 60 anos são responsáveis por uma expressiva parcela das internações e óbitos, mas não estão relacionados como grupo de risco no plano nacional de imunização-PNI. Enquanto o país não vacinar esse grupo de pessoas, e também integralmente os idosos e aqueles com comorbidades, ainda teremos um grande número de óbitos".

 

As perspectivas, de acordo com o estudo desenvolvido pelo pesquisador, são de que, a partir de 2022, a Covid-19 deve seguir de forma mais clara o mesmo padrão sazonal da gripe e de outras enfermidades respiratórias, com um aumento de casos e óbitos de março a junho e uma diminuição em outras épocas do ano.

 

Segundo ele, essa identificação da sazonalidade da doença é fundamental para um correto planejamento das ações do poder público, que já poderia ter se antecipado ao aumento de hospitalizações e óbitos que têm ocorrido neste mês

 

"Poderemos conviver com a Covid-19 da mesma forma que convivemos com outras doenças respiratórias, como a pneumonia, quando vacinarmos a grande maioria da população. Mas, mesmo com a vacina, a doença será endêmica, ou seja, sempre haverá casos. Assim, um ponto fundamental para o futuro é a ciência encontrar algum tratamento que seja significativamente eficaz para pacientes hospitalizados com coronavírus", diz.

 

* Agência O Globo

Quinta-feira,25 de março, 2021 ás 9:00