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21 de julho de 2021

MINISTRO DA EDUCAÇÃO DEFENDE RETORNO DAS AULAS PRESENCIAIS

 

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, defendeu na terça-feira (20/7) o retorno dos estudantes às aulas presenciais nas escolas. Ribeiro fez um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV e afirmou que a medida não pode ser mais adiada.

 

“Quero conclamá-los ao retorno às aulas presenciais. O Brasil não pode continuar com as escolas fechadas, gerando impactos negativos neste e nas futuras gerações”, disse.

 

O ministro citou ainda que estudos de organismos internacionais mostram que o fechamento de escolas provoca consequências devastadoras para os alunos, como perda de aprendizagem, do progresso do conhecimento e o aumento do abandono escolar.

 

“Vários países retornaram às aulas presenciais ainda em 2020, quando sequer havia previsão de vacinação. O uso de álcool-gel, a utilização de máscaras e o distanciamento social são medidas que o mundo está utilizando com sucesso”, comentou.

 

Segundo o ministro, a decisão sobre o fechamento e abertura das escolas não é do governo federal e o retorno pode ser feito com restrições sanitárias nas instituições de ensino básico e superior. O ministro disse que a pasta investiu mais de R$ 1,7 bilhão para o enfrentamento da covid-19 nas escolas públicas.

 

“O Ministério da Educação não pode determinar o retorno presencial da aulas, caso contrário, eu já teria determinado”, afirmou.

 

Ribeiro também disse que solicitou ao Ministério da Saúde a priorização de todos os profissionais da educação básica na vacinação contra a covid-19. (ABr)

Quarta-feira, 21 de julho, 2021 ás 08:37

(!!!) Será uma festa para o covide-19 


A pandemia ainda não acabou,continue usando a máscara mesmo que ja tenha sido vacinado(a) 

20 de julho de 2021

CRISE NA PANDEMIA PODE AFETAR POR NOVE ANOS SALÁRIO DOS BRASILEIROS

O relatório do Banco Mundial "Emprego em Crise: Trajetória para Melhores Empregos na América Latina Pós-covid-19" alerta que os efeitos da pandemia da covid-19 podem afetar, por até nove anos, os salários dos trabalhadores médios do país. 

De acordo com o documento, a crise gerada pela pandemia vai afetar o mercado de trabalho no Brasil e na América Latina por um longo período, inclusive com efeito negativo sobre empregos e salários.

 

"No Brasil e no Equador, embora os trabalhadores com ensino superior não sofram os impactos de uma crise em termos salariais, e sofram apenas impactos de curta duração em matéria de emprego, os efeitos sobre o emprego e os salários do trabalhador médio ainda perduram nove anos após o início da crise", diz o relatório.

 

O relatório aponta que essa situação vai deixar cicatrizes, como o aumento no desemprego, na informalidade e também redução dos salários.

 

"Na região da ALC [América Latina e Caribe], as cicatrizes são mais intensas para os trabalhadores menos qualificados, sem ensino superior", diz o documento.

 

O documento foi divulgado em junho, e na manhã desta terça-feira (20) um webinário (seminário pela internet) com os autores aprofundou o diagnóstico. O documento também recomenda modificações no seguro-desemprego e maior atenção às políticas de inclusão de trabalhadores informais no mercado de trabalho, especialmente no cenário pós-pandemia.

 

"A crise econômica gerada pela pandemia da covid-19 ressaltou a importância de renovar os instrumentos de proteção social a fim de proteger a renda contra os choques canalizados por meio do mercado de trabalho, no Brasil e no mundo”, afirma o documento.

 

O relatório aponta que o seguro-desemprego acaba tendo um papel limitado na proteção social aos trabalhadores, “pois aqueles que são mais afetados pelas crises econômicas, como a causada pela pandemia, a exemplo dos trabalhadores informais e autônomos formais, são inelegíveis para receber o benefício”.

 

Em 2019, no Brasil, somente 17,7% da média mensal de trabalhadores desempregados (12,6 milhões) receberam benefícios de desemprego, podendo contar apenas com o Bolsa Família para a proteção mínima da renda, quando elegíveis.

 

O relatório também mostra que outro ponto a ser considerado é o de que o período de pagamento do seguro no país, que varia de três a cinco meses, é inferior ao de outros países comparados. Além disso, o acesso ao benefício é um pouco mais difícil no Brasil do que em outros países. Atualmente, para ter direito ao seguro-desemprego pela primeira vez é preciso ter trabalhado com carteira assinada em 12 dos últimos 18 meses anteriores ao desligamento.

 

“O alto valor do pagamento inicial dos programas de desemprego, juntamente com sua curta duração, resultam em incentivos ao uso excessivo de benefícios do desemprego, mas com um apoio abaixo do ideal, que não beneficia aqueles propensos a períodos de desemprego mais longos”, diz o relatório.

 

O relatório destaca que também faltam políticas de apoio para auxiliar os trabalhadores que estão buscando emprego de forma autônoma.

 

“Para enfrentar esses desafios, serão necessárias reformas regulatórias dos atuais benefícios de desemprego e reinvestimentos das economias para desenvolver sistemas de apoio modernos que reduzam o risco moral, mas também atendam a metade menos protegida do mercado de trabalho, para quem quase nenhuma despesa é dedicada”, defende o relatório.

 

Uma das recomendações propostas é a de que, para melhorar a cobertura do seguro-desemprego, o período de carência para elegibilidade ao primeiro pedido seja reduzido, e a exigência para pedidos subsequentes, aumentada. Outra possibilidade é de que um menor peso de contribuição poderia ser atribuído a períodos de contribuição ininterruptos.

 

O documento sugere ainda a adoção de programas de seguro-desemprego para os trabalhadores autônomos formais. Alguns desses programas já existem em países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE). Esses programas, tendem a ter critérios de elegibilidade mais rigorosos do que para os trabalhadores formais assalariados, incluindo a comprovação de falência ou fechamento involuntário da empresa. (ABr)

Terça-feira, 20 de julho, 2021 ás 19:17


 

19 de julho de 2021

ACIDENTE EM OBRA DE LINHA DE TRANSMISSÃO NO PARÁ DEIXA SETE MORTOS

Um acidente nas obras para a implantação da linha de transmissão do Projeto Novo Estado, na rodovia Transamazônica, no município de Pacajá, no Pará, deixou sete trabalhadores mortos, de acordo com nota divulgada pela Engie Brasil Energia, produtora privada de energia elétrica responsável pelo projeto. Outros 12 trabalhadores ficaram feridos, dos quais oito foram liberados e quatro estão hospitalizados.

 

O acidente ocorreu na sexta-feira (16/7). Os trabalhadores, contratados pela Sigdo Koppers Ingeniería y Construcción (SKIC), empresa especializada na execução de projetos de construção e montagem industrial de grande porte, contratada pela Engie para implantação da linha de transmissão.

 

A empresa informou que paralisou todas as atividades do projeto e que medidas de apoio aos acidentados e às famílias das vítimas foram providenciadas pela SKIC e acompanhadas pela companhia. “Uma comissão multidisciplinar está analisando as causas com o objetivo de elaborar um plano de ação e atualizar os procedimentos. A retomada das atividades ocorrerá de forma segura a gradativa”, diz a nota.

 

A SKIC informou ainda que a prioridade agora é “auxiliar as famílias que perderam seus entes queridos, acompanhar de perto o estado de saúde dos feridos e ajudar as famílias das vítimas no que for necessário”. A empresa diz ainda que está contratando a perícia técnica para investigar as causas reais do acidente e que dará todo apoio às autoridades na apuração do caso.

 

O Ministério de Minas e Energia publicou, no mesmo dia, nota de pesar lamentando o ocorrido. “Mesmo sabendo não haver palavras que possam amenizar a dor neste momento difícil, expressamos os nossos votos de superação às famílias, amigos e parceiros de trabalho”. (ABr)

 Segunda-feira, 19 de julho, 2021 ás 15:10