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10 de maio de 2012

GRAMPOS CITAM 82 NOMES, DE DILMA A JORNALISTAS



Brasil News =

Em depoimento em sessão secreta da CPI do Cachoeira, delegado Matheus Mela Rodrigues cita 82 nomes que aparecem nas conversas grampeadas pela Operação Monte Carlo; do senador Aécio Neves ao jornalista Claudio Humberto, lista passa pela Presidência e o Supremo


Todos os personagens citados em grampos da Operação Monte Carlo foram elencados, um a um, pelo delegado Matheus Mela Rodrigues, responsável pelo inquérito da PF, em sessão secreta da CPI do Cachoeira, na tarde desta quinta-feira 9. 

A lista inclui a presidente Dilma Rousseff e os ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e Luiz Fux. Ela mostra a amplitude de interesses do grupo comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira e cujo principal braço político era o senador Demóstenes Torres.
Abaixo, reportagem do portal UOL sobre o assunto:

ANDREZA MATAIS e RUBENS VALENTE
Em depoimento sigiloso à CPI do Cachoeira, o delegado Matheus Mela Rodrigues, que coordenou a Operação Monte Carlo, citou uma lista com 82 nomes que tiveram relações ou foram apenas citados em conversas de Carlos Augusto Ramos, O Carlinhos Cachoeira.

A lista inclui os nomes de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), de governadores, senadores, deputados federais, prefeitos e até mesmo da presidente Dilma Rousseff.

O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), fez um apelo aos parlamentares para que não comentassem com a imprensa os nomes da lista, uma vez que o fato de estarem citados em conversas do grupo não significa que tenham envolvimento com o esquema de Cachoeira. Os nomes podem ter sido usados pelo grupo do contraventor sem conhecimento dos citados.

Na lista faltam nomes de pessoas que já foram citadas em gravações que vazaram, como do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por exemplo, citado em áudios da operação Monte Carlo.

O delegado cuidou da Operação Monte Carlo, deflagrada em novembro de 2010 e que resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira e membros de seu grupo em fevereiro deste ano. Os 82 nomes citados se referem a esta operação, e não à Vegas, ação policial semelhante encerrada em 2009.

A Folha teve acesso a lista dos nomes citados pelo delegado. Constam três ministros do STF, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Dias Toffoli; dos governadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), Marconi Perillo (PSDB-GO), Beto Richa (PSDB-PR) e Agnelo Queiroz (PT-DF). O nome do presidente do Senado, José Sarney também está na lista.

A CPI mista no Congresso investiga as relações do grupo de Cachoeira com agentes públicos e privados.

Veja lista que a Folha conseguiu identificar de deputados federais, senadores, ministros e governadores citados na lista por odem alfabética:
Senador Aecio Neves (PSDB-MG)
Deputado distrital do DF Agaciel Maia (PTC-DF)
Governador Agnelo Queiroz (PT-DF)
Presidente DEM-DF Alberto Fraga
Secretário de Indústria e Comércio de Goiás Alexandre Baldy
Governador de Minas Gerais Antonio Anastasia
Suplente de senador Ataides de Oliveira
Procurador-geral da Justica de Goiás Benedito Torres
Governador do Paraná Beto Richa (PSDB)
Senador Blairo Maggi (PR-MT)
Senador Demostenes Torres (sem partito-DF)
Diretor da Delta Carlos Pacheco
Diretor Regional da Delta no Centro-Oeste Claudio Abreu
Jornalista Claudio Humberto
Ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz Claudio Monteiro
Ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli
Presidente Dilma Rousseff
Ex-presidente do Detran de Goiás Edivaldo Cardoso
Ex-senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB)
Ex-chefe de gabinete do governo de Goiás Eliane Pinheiro
Vereador de Goiânia Elias Vaz (PSOL)
Secretário Estadual de Comunicação de Santa Catarina Ênio Branco
Dono da construtora Delta Fernando Cavendish
Vereador de Anápolis Fernando Cunha
Presidente da Caesb Fernando Leite
Prefeito de Águas Lindas (GO) Geraldo Messias (PP)
Prefeito de Nerópolis (GO) Gil Tavares (PTB)
Deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR)
Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes
Diretor da Delta na região Sul e em São Paulo Heraldo Puccini
Policial Militar, assessor do senador Demóstenes, Hrillner Ananias
Presidente da Agetop Jayme Rincon
Ex-sub-secretário de Esportes do DF João Carlos Feitosa, o Zunga
Secretário de Segurança de Goiás João Furtado
Jornalista João Unes
Diretor do Serviço de Limpeza Urbana do DF João Monteiro Neto
Jornalista Jorge Cajuru
Prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela (PMDB)
Deputado federal Sandes Junior (PP-GO)
Senador Jose Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado
Vice-governador de Goiás José Eliton (DEM)
Desembargador do TRT de Goiás Julio Cesar Brito
Deputado federal Jovair Arantes (PP-GO)
Deputado federal Leonardo Vilela (PMDB-GO)
Presidente do PRTB Levy Fidelis
Ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux
Governador Marconi Perillo (PSDB-GO)
Deputado federal Marcos Monti (DEM-MG)
Jornalista Mino Pedrosa
Diretor da Anvisa Norberto Rech
Jornalista Policarpo Jr, da revista Veja
Deputado federal Protogenes Queiroz (PC do B-SP)
Deputado distrital do DF Raad Massouh (PPL)
Secretário de Segurança do Paraná Reinaldo Sobrinho
Deputado federal Stephan Necessian (PPS-RJ)
Jornalista Renato Alves
Ex-procurador-geral do Estado de Goiás Ronald Bicca
Vereador em Goiânia Santana Gomes
Vice-governador do DF Tadeu Fillipeli (PMDB-DF)
Vereador em Anápolis Wesley Silva
Secretário de infra-estrutura de Goiás Wilder Morais
Ex-comandante da PM de Goiás Carlos Antonio Elias
Ex-governador de Tocantis Marcelo Miranda (PMDB)
Prefeito de Anápolis Antonio Gomide (PT)
Ex-vereador de Goiania e apontado como braço político do grupo de Cachoeira, Wladimir Garcêz

Quinta – feira 10/5/2012 ás 19:30h

Postado pelo Editor

CONVÊNIOS DO GOVERNO DE GOIÁS COM PREFEITURAS SUPERAM R$ 12 MILHÕES



   Leonardo Razuk =       
Recursos serão usados para pavimentação de ruas e avenidas. Ao todo, seis municípios já foram contemplados e outros oito contratos devem ficar prontos até o fim do mês

Esta semana o Governo de Goiás superou a marca de R$ 12 milhões em convênios assinados com prefeituras municipais através da Secretaria de Estado da Casa Civil no ano de 2012. Os recursos serão repassados aos prefeitos nos próximos dias e a maioria destinados a asfaltamento de ruas e avenidas. Na quarta-feira, 09/05, o prefeito de Maripotaba, Ademir Antônio de Souza (PSDB) esteve com o secretário Vilmar Rocha para assinar convênio de R$ 400 mil. O processo segue agora para a outorga da Procuradoria Geral do Estado e, em seguida, publicação no Diário Oficial.

Os R$ 400 mil para Maripotaba serão repassados pelo Governo de Goiás em quatro parcelas iguais a partir da publicação no Diário Oficial do Estado. Os recursos beneficiarão quatro bairros da cidade de 3 mil habitantes, localizada a 90 km de Goiânia. 

O convênio com a prefeitura de Maripotaba foi apenas um dos cinco assinados nesta semana no gabinete do secretário Vilmar Rocha. Os outros municípios beneficiados foram Campinorte, com R$600 mil; Itapuranga, R$1 milhão; Mineiros, R$ 2 milhões; e  Pontalina, que  receberá  R$ 300 mil. Estes  valores, somados  ao convênio de R$ 8 milhões com a cidade de Anápolis, totalizam R$ 12,3 milhões liberados pelo Governo de Goiás às prefeituras do interior. 

O secretário-chefe da Casa Civil, Vilmar Rocha, destacou a importância dos convênios assinados entre o Governo de Goiás e os municípios goianos ressaltando que o trabalho desenvolvido até o momento é o resultado de uma reorganização do setor de convênios. “Fizemos um novo regulamento que facilita a celebração e a fiscalização destes convênios”, afirma o chefe da Casa Civil. “E o mais importante é que não estamos apenas assinando. 

Os convênios seguem para a outorga na Procuradoria e assim que são publicados os prefeitos já recebem a ordem de pagamento. Não é apenas assinar documento para daqui 6, 7 meses receber o recurso”, destaca Vilmar Rocha.

No caso de Anápolis, a prefeitura já recebeu a primeira parcela, de R$ 1 milhão, e iniciou as obras. Lá, os recursos serão usados na pavimentação de ruas e na construção de galerias pluviais em 7 bairros, atendendo diretamente cerca de 15 mil moradores. “Em uma conversa com o governador, ele me perguntou quanto eu precisaria para asfaltar Anápolis”, explica o prefeito Antônio Gomide. “Eu falei que seriam cerca de R$ 16 milhões, ele me garantiu que o Estado iria contribuir com a metade. Agora ele cumpre o prometido”, agradece Gomide. 

Segundo o secretário Vilmar Rocha, o convênio com a prefeitura de Anápolis ressalta o comprometimento do governador Marconi Perillo com o desenvolvimento dos municípios, independente do partido do prefeito. 

“Em Anápolis, o governador provou que não faz oposição à administração. Para ele, dois partidos opostos, PSDB e PT, podem caminhar juntos quando o objetivo maior é o bem estar da sociedade e a qualidade de vida dos cidadãos”, enfatiza o chefe da Casa Civil. 

Em Maripotaba, o prefeito Ademir Antônio de Souza também comemora o convênio que, segundo ele, irá beneficiar diretamente mais de 70 famílias. "Essas obras de pavimentação representam um sonho de 25 anos para as pessoas que moram nestes bairros e que estão só aguardando o asfalto", afirma. 

Até o final deste mês, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Casa Civil, ainda vai celebrar convênios com outros oito municípios goianos. “Todos já estão na fase de conclusão e os prefeitos devem ser chamados nos próximos dias”, afirma o superintendente de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Caio Pacheco.

Quinta – feira 10/5/2012 ás 18:30h

Postado pelo Editor

MARCONI VIRA ALVO DE SEUS PRÓPRIOS ALIADOS EM GOIÁS



Brasil News =

Ele quer fazer uma reforma no secretariado, mas enfrenta resistência de aliados como o presidente da Assembleia, Jardel Sebba, que, para segurar aliado estratégico para sua candidatura em Catalão, acena com projeto que engessa o governo. Jardel tem ainda força para levar a CPI do Cachoeira para onde quiser, doa a quer doer – mesmo que no governador

                                Sebba-----Valin --------- Marconi
 
A situação do governador Marconi Perillo (PSDB), envolvido pelo turbilhão do caso Cachoeira, já não anda fácil, tendo ele de se explicar para o público externo o que andou e anda fazendo internamente no governo. Pois agora fica evidenciado um outro ponto de desgaste para ele: o chamado ‘fogo amigo’ ganha força e pode fazê-lo refém da mesma arma que criou para se defender das acusações: a CPI do Cachoeira na Assembleia Legislativa.

O presidente da Assembleia Legislativa, Jardel Sebba, também tucano, lidera uma ação estratégica que tem por objetivo pressionar o governador a manter no cargo um dos auxiliares que ele já decidiu tirar, tanto que até comunicou à sua equipe e deixou o assunto vir a público, mas que resistem: o presidente da Agência Goiana de Comunicação (Agecom), José Luiz Bittencourt.

Bittencourt é o marqueteiro oficial de Jardel, que vai disputar novamente a prefeitura de Catalão. No cargo, o presidente da Agecom ocupa uma posição estratégica, que se soma a uma rede de influência – com pés em outras posições – com reflexo eleitoral forte para Jardel. Nesse caso, manter José Luiz Bittencourt lá e a rede intacta é fundamental para seu projeto.
A forma de pressionar o governador ocorre no campo onde Jardel tem também respaldo: a Assembleia Legislativa. 

E o que ele decidiu fazer: vai apresentar na próxima semana projeto de lei que torna obrigatório que indicados para ocupar cargo no primeiro e no segundo escalões do Estado tenham disputado pelo menos uma eleição. A informação está na coluna Giro, assinada pelo jornalista Jarbas Rodrigues Jr. em O Popular de hoje.

O objetivo claro é criar constrangimento para o governador, que teria, por exemplo, de mudar a maior parte de sua equipe, porém colocando apenas ex-candidatos ou ex. detentores de mandato. O tamanho do problema: muitos ex serão candidatos em outubro; muitos que serão ex, só sairão em janeiro; sem falar que seria colocar Marconi diante de vários questionamentos. 

Só quem disputa eleição tem competência administrativa? – eis um deles. Ou ainda: e as novas gerações, ficam automaticamente excluídas de participar do governo? Mais: competência administrativa e gerencial tem a ver com disputar mandato? Ou: escalões superiores do poder público tem a ver apenas com o jogo eleitoral?

Há semanas o governador tenta fazer uma reforma no governo. A própria coluna Giro registrou o desejo do governador. As mudanças só não aconteceram ainda justamente por conta das reações internas e da falta de bons nomes para ocupar cargo. Agora, ganha ares mais diretos, com a ação de Jardel Sebba.

Não só dele, aliás. Tem o respaldo, além de alguns deputados – curiosamente, até de nomes da oposição ao governador –, do líder do governo, Helder Valin (PSDB).

 Valin já foi presidente da Assembleia sucedendo Jardel, que saíra igualmente para disputar a prefeitura de Catalão, eleição que perdeu. Jardel retornou à presidência e Valin imediatamente entrou em campanha para mais uma vez sucedê-lo, caso desta vez Jardel vença.

Na nota do Giro, Valin avisa que aprova o jogo de Jardel. Outra arma que eles têm pela frente é a CPI do Cachoeira na Assembleia. Os dois têm força para levar os trabalhos na Casa para onde quiserem. Marconi, nesse caso, tem mais este problema para resolver. Possível alvo na CPMI do Cachoeira, em Brasília, já começa a ser alvejado aqui, onde teoricamente tem o poder. Na prática, o que se vai saber: tem ou tinha?

A seguir, a nota da coluna Giro:
Cúpula da Assembleia quer pressionar governo com projeto
O presidente da Assembleia, Jardel Sebba (PSDB), informa que apresentará na próxima semana projeto de lei que torna obrigatório que indicados para ocupar cargo no primeiro e no segundo escalões do Estado tenham disputado pelo menos uma eleição. 

Isto obrigaria o governador Marconi Perillo (PSDB) a mudar a maior parte de sua equipe. Conforme informado aqui ontem, o governador anunciará nos próximos dias os novos presidentes do Detran e da Saneago e, até junho, deve nomear novo secretário da Fazenda e ainda pode promover mudança na Agecom. Líder do Governo, Helder Valin (PSDB) sinalizou positivamente para o projeto. 

A motivação seria o descontentamento de deputados com a equipe de Marconi. “Para ocupar cargo no governo é preciso sensibilidade com quem disputa voto. O projeto terá total apoio dos deputados”, afirma Jardel Sebba.

Quinta – feira 10/5/2012 ás 15:30h
Postado pelo Editor

NA MIRA DA CPI, GURGEL REAGE E DIZ SER VÍTIMA DE OFENSIVA DOS RÉUS DO MENSALÃO



O Estado de S. Paulo =
Acusado de prevaricação, procurador diz que ataques são movidos por quem teme o julgamento

Alvo da base aliada na CPI do Cachoeira, especialmente do PT, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusou nesta quarta-feira, 9, os réus do mensalão de serem os mentores de ataques contra ele. Parlamentares envolvidos na investigação contra a organização criminosa chefiada por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, afirmam que o procurador-geral prevaricou, pois havia indícios das ações de Cachoeira e de seus elos com políticos desde 2009, na Operação Vegas, conduzida pela Polícia Federal. 

Questionado se o principal interessado em fomentar as críticas contra ele seria o ex-ministro José Dirceu, Gurgel reagiu, sorrindo: “Eu acho que é notório. Fatos notórios independem de prova”. Dirceu foi apontado pelo Ministério Público como o chefe da quadrilha do mensalão.

“Eu tenho dito que na verdade o que nós temos são críticas de pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão”, afirmou Gurgel. “Acho que, se não réus, há protetores de réus como mentores disso.” 

As acusações contra ele, insinuou o procurador, seriam uma estratégia dos réus do mensalão para fragilizar a acusação da Procuradoria e atingir também seus julgadores - ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), cujos nomes são citados em algumas conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal. Há um movimento no Congresso para convocar o procurador-geral a depor na CPI do Cachoeira.

“Esse (o mensalão) é o atentado mais grave que já tivemos à democracia brasileira. É compreensível que algumas pessoas ligadas a mensaleiros tenham essas posturas de querer atacar o procurador-geral e querer também atacar ministros do Supremo com aquela afirmação falsa de que eu estaria investigando quatro ministros do STF”, disse.

“Há pessoas que foram alvo da atuação do Ministério Público e ficam querendo retaliar. É natural isso. E há outras pessoas que têm notórias ligações com pessoas que são réus no mensalão”, acrescentou, sem tergiversar.

Ofensiva. Na tentativa de pôr Gurgel contra a parede, parlamentares da base iniciaram nesta quarta um movimento para convocar a subprocuradora da República Cláudia Sampaio. A convocação da mulher de Gurgel é defendida majoritariamente por petistas. 

Foi Cláudia quem informou ao delegado Raul Alexandre Marques, responsável pela Operação Vegas, em setembro de 2009, não ter encontrado elementos jurídicos que fundamentassem um pedido de investigação do Supremo na ocasião.

“Não vou cumprir o papel de inocente útil de pessoas que querem desmoralizar o procurador-geral na véspera do julgamento do mensalão”, reagiu o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), um dos integrantes da CPI.

Em depoimento na terça-feira, 8, o delegado Marques disse que Gurgel não deu prosseguimento às investigações da Vegas, que detectou indícios de crimes praticados por três parlamentares.

A estratégia montada no bunker do PT foi a de insuflar a convocação de Cláudia Sampaio para atingir Gurgel sem precisar chamá-lo para depor na CPI. “É preciso checar as declarações do delegado com os documentos da Operação Vegas. Se for confirmado, temos de ver se foi o procurador-geral o responsável ou outra pessoa abaixo dele”, disse o senador Wellington Dias (PT-PI).

Apontado como um dos integrantes da “ala independente” da CPI, o senador Pedro Taques (PDT- MT) é contra a convocação do procurador e de sua esposa. “Não podemos transformar esta CPI, que deve investigar a construtora Delta e sua relação com governos estaduais, na CPI do procurador-geral. Estamos fugindo do foco do debate.”

Quinta – feira 09/5/2012 ás 7:05h
Postado pelo Editor