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12 de dezembro de 2012

COLUNISTAS DE 3 JORNALÕES DEFENDEM AÇÃO CONTRA LULA




Portal 247 # 

- Os três principais colunistas políticos, dos três maiores jornais brasileiros, concordam num ponto: é preciso investigar a conduta do ex-presidente Lula. Merval Pereira, do Globo, diz que Lula não é um ser inimputável, acima das leis, como sugeriu o ex-presidente José Sarney. Dora Kramer, do Estadão, diz que o inquérito policial contra Lula é inevitável. E Fernando Rodrigues, da Folha, afirma que não é tarde demais para investigar o ex-presidente.

Abaixo, alguns dos argumentos de Merval:
Uns mais iguais - MERVAL PEREIRA
É perigosa para a democracia essa tese de que não se pode falar de Lula. Qualquer coisa que se diga dele vira uma tentativa golpista de desmoralizar o metalúrgico que chegou ao poder e ajudou seu povo. As acusações do operador do mensalão Marcos Valério ao Ministério Público, incriminando o então presidente nas negociatas do mensalão, são gravíssimas e podem gerar uma investigação, desde que o denunciante tenha dado um mínimo de substância às suas declarações (…) O que não é possível é partir do pressuposto de que Lula é inatingível e está blindado para sempre porque, segundo o presidente do Senado José Sarney, "é um patrimônio do país, da história do país, por sua vida e tudo que ele tem feito’! (…) O que se precisa saber é o que Lula tem a dizer sobre as acusações, e seus apoiadores deveriam ser os primeiros a quererem que suas explicações sejam claras o suficiente para desmentir o acusador (…) O que de pior pode acontecer no Brasil é se criar um ambiente em que um líder político seja inimputável simplesmente porque, para alguns — mesmo que formem a maioria momentânea — ele seja considerado "um deus’! como já foi definido por um de seus áulicos. 

Dora Kramer, por usa vez, vê acusações muito bem amarradas por Marcos Valério:
Língua nos dentes - DORA KRAMER
Ás do volante na ultrapassagem de obstáculos, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva agora está diante de um quase intransponível: a abertura de inquérito policial para investigar as denúncias feitas por Marcos Valério Fernandes de Souza à Procuradoria-Geral da República, apontando Lula como ator principal do mensalão.

Se o operador do esquema disse a verdade ou se mentiu não é algo que possa ser revolvido com negativas, tentativas de desacreditar o acusador ou acusações sobre conspirações de natureza política.

Inclusive porque a história está muito mais "amarrada" do que deixam transparecer o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal. Roberto Gurgel tomou outro depoimento de Marcos Valério além daquele revelado ontem pelo Estado.

No curso do julgamento, o STF fez reuniões administrativas ainda sob a presidência de Carlos Ayres Britto para tratar do assunto.

Ficou acertado o início do processo de negociação da delação premiada, mas mantido em sigilo para impedir que novos fatos interferissem no julgamento em curso e que agora está na fase de conclusão.

A depender da qualidade das informações que venha a fornecer, Marcos Valério terá benefícios nos processos relativos ao mensalão em tramitação na primeira instância e em novos que venham a ser abertos.

Mas é possível que obtenha do relator Joaquim Barbosa um regime especial de prisão (cela isolada ou na companhia de preso com curso superior, acesso facilitado a visitas, direito a livros e televisão) na hora da definição da execução da pena.

Não por acaso esse assunto foi ventilado há poucos dias no STF. A forma de cumprimento das sentenças ficará a cargo de Barbosa e não de juiz de vara de execuções.

Embora Valério não seja visto como testemunha confiável, seu melhor ou pior destino está atrelado às provas que possa apresentar. Ele mentiu muito, prometeu demais, entregou quase nada e agora sua única chance de salvar em parte a pele é falar a verdade.

Por que não falou antes? Primeiro porque o advogado dele era contra o recurso da delação e, segundo, porque percebeu tarde que a rede de proteção prometida pelo PT não existia.

Condenado a 40 anos e com a perspectiva de passar o resto da vida na cadeia devido aos outros processos, a única opção era tentar reduzir os danos. Como o mensalão propriamente dito já estava desvendado, de novidade relevante só o papel de Lula.

Agora o Ministério Público tem dois caminhos: arquivar o caso ou pedir ao Supremo que determine abertura de investigação.

Para arquivar, no entanto, é preciso que não reste dúvida sobre a existência de indícios de que houve crime. E os vestígios estão presentes em pelo menos um dos episódios narrados por Marcos Valério.

É o caso do depósito de "cerca de R$ 100 mil" na conta da empresa Caso, segundo Valério, para pagar despesas pessoais do então presidente da República.

Na quebra de sigilo ordenada pela CPI dos Correios, em 2005, aparece o registro de R$ 98.500 depositados na firma de propriedade de Freud Godoy assessor direto de Lula, coordenador de segurança de suas quatro campanhas presidenciais e até 2006 com sala no Palácio do Planalto. (…) Lula poderá de novo alegar que não sabia de nada? Poderá, mas desta vez há personagens notórios demais, detalhes verossímeis demais e um arsenal imponderável demais nas mãos de um homem que, além de não ter nada a perder, não esquece os maus bocados vividos em experiência traumática na cadeia.

Por fim, Fernando Rodrigues sustenta que os sete anos já transcorridos desde o início do escândalo não são impedimento para uma investigação contra Lula:

Ainda não é tarde - FERNANDO RODRIGUES
BRASÍLIA - Há uma boa forma de avaliar o peso do depoimento concedido em setembro pelo empresário Marcos Valério à Procuradoria-Geral da República. Basta pensar no que teria acontecido se tais declarações tivessem sido dadas em 2005. 

Há sete anos, Marcos Valério e todos os envolvidos tinham algo em comum: preservavam, de alguma maneira, o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Agora, condenado a mais de 40 anos de prisão, Valério resolveu falar, como mostraram ontem em detalhes os repórteres Alana Rizzo, Fausto Macedo e Felipe Recondo. Revelou ao Ministério Público que teria se encontrado com Lula uma vez dentro do Palácio do Planalto. Que tratou com José Dirceu diretamente do sistema de empréstimos fraudulentos que irrigaram o mensalão. Afirmou ainda, em meio ao seu destampatório, que dinheiro do esquema serviu até para bancar despesas do então presidente da República.

É muita coisa. Essas acusações todas em 2005 poderiam ter precipitado um pedido de impeachment de Lula durante as investigações.

Procurados, os envolvidos ou citados repeliram as novas acusações de Marcos Valério, ou negaram-se a comentá-las. No petismo, a estratégia foi desqualificar a fonte. Como acreditar em um condenado a mais de 40 anos de cadeia?

O PT tem razão. As afirmações de Marcos Valério devem ser matizadas. Assim como deveriam ter sido tomadas com cautela em 2005, época em que o empresário preferia proteger a reputação de Lula. À época, como se sabe, o petista se dizia traído, mas nunca apontou o traidor.

Uma investigação formal, hoje, sobre esse episódio poderá esclarecer pontos obscuros do mensalão. Atestará a inocência de Lula ou provará o seu envolvimento no esquema. Ainda não é tarde para tudo ser explicado aos eleitores brasileiros.

12 de Dezembro de 2012

STF: PARA BARBOSA, MP DEVE INVESTIGAR DENÚNCIAS DE VALÉRIO SOBRE LULA.



Felipe Recondo # 

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, afirmou nesta terça-feira, 11, que o Ministério Público deve investigar as declarações feitas pelo operador do mensalão Marcos Valério que colocariam o ex-presidente Lula no centro do esquema.

Na saída da sessão do Conselho Nacional de Justiça, Barbosa afirmou que teve "conhecimento oficioso, não oficial" do teor do depoimento prestado por Marcos Valério e revelado hoje pelo Estado. E, perguntado se as denúncias devem ser investigadas pelo Ministério Público, foi sucinto: "Creio que sim".

Valério disse que o ex-presidente deu o "ok" para os empréstimos bancários que financiaram o esquema. O encontro teria ocorrido no gabinete presidencial, conforme a versão contada por Valério. O empresário e operador do mensalão disse também ter repassado dinheiro para que Lula arcasse com despesas pessoais. De acordo com Valério, os recursos foram depositados na conta da empresa de segurança Caso, de propriedade do ex-assessor da Presidência Freud Godoy. No depoimento, Valério classifica Godoy como um "faz-tudo" do ex-presidente Lula.

A existência do depoimento com novas acusações do empresário mineiro foi revelada pelo Estado em 1.º de novembro. Após ser condenado pelo Supremo como o "operador" do mensalão, Valério procurou voluntariamente a Procuradoria-Geral da República. Queria, em troca do novo depoimento e de mais informações de que ainda afirma dispor , obter proteção e redução de sua pena. A oitiva ocorreu no dia 24 de setembro em Brasília - começou às 9h30 e terminou três horas e meia depois; 13 páginas foram preenchidas com as declarações do empresário, cujos detalhes eram mantidos em segredo até agora.

O Estado teve acesso à íntegra do depoimento, assinado pelo advogado do empresário, o criminalista Marcelo Leonardo, pela subprocuradora da República Cláudia Sampaio e pela procuradora da República Raquel Branquinho. 

Felipe Recondo - O Estado de S. Paulo
12 de Dezembro de 2012

11 de dezembro de 2012

DESEMBARGADOR CONCEDE HABEAS CORPUS PARA LIBERTAR CACHOEIRA




Portal G1 #
Ele estava preso desde sexta após ter sido condenado a 39 anos de prisão.
Cachoeira já havia passado nove meses preso por comandar jogo ilegal.


O desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, concedeu na tarde desta terça (11/12) habeas corpus que permite a libertação ao bicheiro Carlinhos Cachoeira.


Cachoeira estava preso desde o último dia 7, após ter sido condenado a 39 anos de prisão por peculato, corrupção ativa, violação de sigilo e formação de quadrilha.

As acusações são relativas à Operação Monte Carlo, da Políca Federal, que investigou um esquema de jogo ilegal comandado pelo bicheiro. Cachoeira já havia passado nove meses preso, acusado de liderar o esquema.

A Justiça não informou se a libertação ocorrerá ainda nesta terça. Cachoeira está preso em Goiânia.


Prisão anterior


No último dia 21, Cachoeira deixou o presídio da Papuda, em Brasília, beneficiado por um alvará de soltura expedido pela 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Ele havia ficado preso por nove meses. Na ocasião, o bicheiro seguiu para Goiânia, onde tem residência, para reencontrar os filhos.


O nome de Cachoeira aparece envolvido em duas operações da PF: a Monte Carlo e a Saint Michel. A Saint Michel é um desdobramento da Operação Monte Carlo, que apurou o envolvimento de agentes públicos e empresários em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal e tráfico de influência em Goiás.

Cachoeira foi preso em fevereiro devido às investigação da Monte Carlo. Já preso, foi expedido um novo mandado contra ele pela Operação Saint Michel. Em outubro, ele obteve um habeas corpus relacionado às investigações da Monte Carlo, mas continuou preso em razão do mandado expedido pela Saint Michel.

Cachoeira é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional, que investiga as relações dele com políticos e empresários.
11 de Dezembro de 2012  

ABERTURA DA FESTA DE SANTA LUZIA É MARCADA POR HOMENAGENS






Gazeta do Oeste #

Uma noite de homenagens. Foi assim a abertura da Festa de Santa Luzia padroeira de Mossoró-RN. Em plena segunda-feira, a Praça Vigário Antonio Joaquim e a região da Catedral de Santa Luzia ficaram lotadas de fiéis. Uma carreata com a imagem e as relíquias da Padroeira contemplou os mesmos pontos por onde passava, até o ano passado, a procissão de encerramento da Festa.


Após a realização do percurso, os fiéis retornaram à Matriz, para a cerimônia oficial de abertura, composta por rito civil, com pronunciamento de autoridades e hasteamento da bandeira e ritual religioso, com a bênção do Santíssimo Sacramento. Um momento marcante foi a homenagem ao bispo Dom José Freire de Oliveira Neto. A imagem de Santa Teresinha, foi levada até o túmulo de Dom José, dentro da Catedral de Santa Luzia.


Na data que marcou o início da festa, o Hino Nacional foi executado somente ao toque da sanfona, por Giannini Alencar. A abertura dos festejos contou ainda com um tributo a Luiz Gonzaga, que, se fosse vivo, completaria, no dia 13 de dezembro, 100 anos de idade. A homenagem ficou por conta do cantor Waldonys.

De acordo com o Padre Ricardo Rubens, o próprio hino mensagem dos festejos de Santa Luzia foi inspirado em um dos trabalhos de Luiz Gonzaga. Ele explica que o pároco de Santa Luzia, Padre Walter Collini, montou a canção a partir da melodia da canção feita por Luiz Gonzaga para acolher o Papa João Paulo II durante a sua primeira visita ao Brasil, no ano de 1982.

O sacerdote se mostra otimista quanto à realização de mais uma edição da festa da padroeira de Mossoró. Para ele, a expectativa é grande, tendo em vista que a festa tem crescido muito nos últimos anos. O sacerdote acredita que no dia 13 de dezembro, data dedicada à Virgem de Siracusa, cerca de 100 mil a 120 mil pessoas participem da procissão de encerramento, que, este ano, sairá do Mosteiro de Santa Clara em direção à Catedral. O objetivo da mudança é homenagear os 800 anos de vocação de Santa Clara. 

Por Luciana Araújo- Foto Alcivan Costa
Terça – feira 11 de dezembro

DE VOLTA À PRISÃO







Por; Carlos Mossoró #

Tenho recebido muitos e-mails perguntando por que não falo sobre mim, especialmente hoje mostro pra você que me acompanha há 17 anos em Águas Lindas de Goiás, cidade onde até o momento seus prefeitos só pensam em andar acompanhados de puxa saco.

São eleitos com poucos recursos e saem do mandato ostentando riqueza incompatível com o salario que recebeu durante seu governo, isto também vale para a maioria dos vereadores.
 
Nasci e me criei em Mossoró Rio Grande do Norte, uma cidade de intelectuais, frequentei os melhores colégios públicos da cidade, onde tenho boas recordações.

Nos últimos 17, anos só voltei a Mossoró uma vez e depois de constatar que ela continua linda voltei correndo para meu barraco em Águas Lindas com a desculpa que estava com saudades de minha cadelinha.

Na programação que fiz seriam 30 dias de férias e só aguentei ficar 15, me senti como um peixe fora d’agua, ou como um pobre que visita à casa de um rico e fica com medo de sujar ou quebrar alguma coisa.

Já virou tradição em Águas Lindas trabalhar para eleger o prefeito e depois vê-lo chamar os correligionários de Capeta, traíra, incompetente, burro.

Acredito que o prefeito que vai assumir em janeiro de 2013 vai ser  diferente e valorizará seus eleitores e companheiros de lutas, ai valera apena ter voltado correndo.

Quem conhece Mossoró me pergunta o que estou fazendo aqui e não desfruto das maravilhas de de lá, a resposta é automática “não sei”. 




Terça-feira 11 de dezembro 2012