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4 de setembro de 2013

CÂMARA APROVA FIM DO VOTO SECRETO NO CONGRESSO



Após a manutenção do mandato de Natan Donadon, deputados tiraram da gaveta PEC parada desde 2006, quando o primeiro turno foi votado. Proposta estabelece transparência em todas as votações do Congresso
Por unanimidade (452 votos sim), a Câmara aprovou o segundo turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) 349/01 que determina o voto aberto em todas as votações do Congresso. Além disso, ela estende a determinação para os Legislativo nos estados e nos municípios. Com a aprovação, a proposta segue para análise do Senado, primeiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois, no plenário.
A PEC do Voto Aberto foi aprovada em primeiro turno em 5 de setembro de 2006. Em dez oportunidades, entrou na pauta da Câmara, mas acabou retirada por falta de acordo. O último movimento na tramitação foi em 13 de maio de 2009, quando a sessão encerrou sem a votação. Desde então, deputados apresentaram requerimentos para colocar o texto em votação, todos sem sucesso.
Na reunião de líderes, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidiu colocar em votação a PEC do Voto Aberto por conta da repercussão negativa enfrentada pelos deputados após a manutenção do mandato de Natan Donadon (PMDB-RO). Condenado a 13 anos, quatro meses e dez dias de prisão por peculato e formação de quadrilha, ele está preso desde 28 de junho no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
“A solução que encontrei foi a de recorrer a uma PEC votada há 7 anos, há 7 anos: aprovada com 382 votos a favor, sem sequer uma abstenção, tendo como Presidente o Ministro Aldo Rebelo, a PEC do Voto Aberto para todas as configurações de voto. Eu sei que alguns consideram respeitosamente prós e contras de todos os votos abertos, mas, nesta hora, esta Casa não pode vacilar. Esta resposta, lamentavelmente, tem que ser dada hoje ànoite por esta Casa”, afirmou Henrique Alves.
“Depois do que ocorreu na quarta-feira passada, o escárnio, a vergonha, a desmoralização da Câmara, quem estiver pensando que a PEC vai ser engavetada no Senado… isso não acontecerá”, afirmou o líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente (SP). Ele também preside a Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto no Congresso. Antes da sessão, integrantes do grupo tomaram o plenário e estenderam uma faixa escrita “voto aberto já”.
Além de colocar o segundo turno em votação, ficou definido também que a PEC 196/12 – que trata do mesmo assunto – continuará tramitando na comissão especial como uma espécie de “plano B”. Caso os deputados rejeitassem a 349/01, a outra entraria em pauta. A estratégia, entretanto, tem críticos. “Não vamos apoiar uma PEC menor daqui uma, duas semanas. Ou a gente concorda com o que a gente for votar hoje ou não vota”, disse o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).
Estavam presentes 453 deputados na sessão. Apenas o presidente da Câmara não pode votar. O artigo 17 do regimento interno da Casa impede quem comanda a sessão de se manifestar em projetos.
Substitutivo
O texto aprovado em segundo turno foi transformado em um substitutivo pelo então deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), hoje ministro da Justiça. Como outras seis propostas tramitavam apensadas, ele fez um novo texto. A proposta muda três parágrafos da Constituição para acabar com o voto secreto nas deliberações do Congresso Nacional, da Câmara e do Senado. Além disso, diz que a abertura também se aplica às câmaras de vereadores, assembleias legislativas e Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Pela Constituição, o voto deve ser secreto para cassação de mandato de deputados e senadores. Também estabelece o segredo na votação pelos senadores de ministros de cortes superiores, como Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Tribunal de Contas da União (TCU), presidente e diretores do Banco Central, chefes de missão diplomática, aprovação ou cassação do procurador-geral da República.
Já o voto secreto na eleição das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado está presente no regimento interno das duas Casas. Se a PEC for confirmada pelo Senado e, na sequência, promulgada, no entanto, a previsão deve cair, já que o texto do substitutivo elaborado por Cardozo veda o segredo em todas as votações nas duas Casas.

Fone: Congresso em Foco

Quarta-feira 04 de setembro

3 de setembro de 2013

FORÇA NACIONAL CHEGA EM GOIÁS NA PRÓXIMA SEMANA




De acordo com informações da Polícia Civil (PC), aproximadamente 40 integrantes da Força Nacional devem começar a trabalhar em Goiás na próxima semana. Os agentes se juntam a PC goiana na operação Serra Dourada, dando apoio na elucidação de crimes e homicídos.

Conforme um comunicado do Ministério da Justiça, a previsão, é de que os trabalhos no Estado durem 90 dias, mas o prazo pode ser prorrogável caso o governador Marconi Perillo (PSDB) solicite. Inicialmente, serão instaladas bases operacionais nas cidades de Rio Verde e Goiânia, além do apoio da base que está localizada em Luziânia.

Os homens da Força Nacional vão colaborar na investigação de homicídios que aconteceram até o ano de 2008 e que ainda não foram solucionados. Em Goiás, existem 2.950 inquéritos de homicídio que ainda não foram finalizados, sendo que 464 destes casos aconteceram na capital, Goiânia.

Fonte: DM online

Terça-feira 03 de setembro

GOVERNO MUNICIPAL PARTICIPA DA ABERTURA DA SEMANA DA DIVERSIDADE EM ÁGUAS LINDAS





Na manhã desta terça-feira (03/9), foi realizada a abertura da Semana da Diversidade em Águas Lindas de Goiás no Centro Municipal de Educação Inclusiva (CEMEI), localizado no Jardim Brasília. O Cemei está vinculado à Secretaria Municipal de Educação e tem como objetivo primordial incluir os alunos que enfrentam dificuldades de aprendizado por vários fatores dentre eles por portar alguma necessidade especial.

Cerca de 30 profissionais compõem a equipe sob a responsabilidade da diretora do centro, professora Maria do Carmo Cardoso de Souza. São psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, monitores e professores. Segundo a diretora, das 43 escolas municipais em Águas Lindas 33 já contam com um polo do Cemei que abrange a educação inclusiva. 

As atividades nos polos acontecem em horário contrário, sendo que cerca de 80 alunos são levados à sede no Jardim Brasília para participar de oficinas de artesanato, acompanhamento dentro de suas necessidades e inclusão digital com monitores de informática capacitados. Os polos são salas de recursos com itens disponíveis para melhoria do aprendizado.


No evento foi anunciado a chegada do projeto do Governo Federal “Viver sem Limite” – através do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Este projeto tem como finalidade oferecer acesso à educação a todos, sem discriminação, em igualdade de oportunidades. Para torná-lo realidade na vida das pessoas, o Governo Federal, por meio do Plano, vai investir até 2014 em recursos e serviços de apoio à educação básica. São ações que contemplam a implantação de Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), a promoção de acessibilidade arquitetônica nas escolas, a formação de professores para realização do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e a aquisição de ônibus escolares acessíveis.

Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Fotos: ASCOM

Terça-feira 03 de setembro

PF PRENDE SUSPEITOS POR DESVIO DE DINHEIRO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO



Verba era dada a ONG para a criação de centros de emprego em SP e RJ. Polícia apurou irregularidades nos repasses de R$ 47,5 milhões.
A Polícia Federal (PF) prendeu, até às 11h desta terça-feira (3), cinco pessoas suspeitas de desviar recursos públicos do Ministério do Trabalho e Emprego em São Paulo, Brasília e no Rio de Janeiro. No total, a operação Pronto Emprego cumpre sete mandados de prisão e 37 de busca e apreensão nas três cidades.
A investigação começou em janeiro deste ano, com a colaboração do Tribunal de Contas da União. Segundo a PF, foram comprovadas irregularidades nos repasses de R$ 47,5 milhões do ministério a uma ONG de assistência ao trabalhador com unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A quantia deveria ser destinada à criação e manutenção de centros públicos de emprego nas capitais paulista e fluminense, mas foi desviada e aplicada em falcatruas como doações fictícias e simulações de prestações de serviço, de acordo com a PF.
O dinheiro, que também seria investido na qualificação de trabalhadores das duas cidades, foi lavado "desde a concessão da verba até a reinserção do dinheiro ao sistema econômico-financeiro", passando pelo direcionamento de contratações e a inexecução de contratos, informou a PF.
A operação Pronto Emprego é coordenada pela Superintendência de São Paulo e contou com a participação de 150 policiais federais, além de dois auditores do Tribunal de Contas da União. Os detidos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem atingir 37 anos de prisão.

Fonte: G1

Terça-feira 03 de agosto

ACUSADO DE ERROS ESTÁ NO MAIS MÉDICOS



Suspeito de mutilar 15 mulheres no Amazonas faz parte do programa, e começa a prestar serviço hoje em Águas Lindas (GO). Ministério diz que caso será investigado
O Ministério da Saúde selecionou para o programa Mais Médicos um profissional suspeito de ter mutilado e causado lesões corporais em pelo menos 15 mulheres em Manaus. Ex-deputado federal, Carlos Jorge Cury Mansilla, 56 anos, começa a trabalhar hoje em um posto de saúde no município de Águas Lindas de Goiás (GO).
Até o momento, foram concluídos 15 inquéritos policiais no Amazonas. Segundo o delegado Mariolino Brito, as vítimas sofreram sequelas físicas e mentais, após passarem por procedimentos cirúrgicos com Mansilla. O próprio médico assume não ter especialidade médica em cirurgia. Entretanto, conta que trabalhou por 28 anos como cirurgião-geral do Hospital Regional de Guajará-Mirim, em Rondônia, e já realizou cerca de 20 mil operações. “No interior do Norte, minha filha, nós somos especializados em tudologia”, afirmou ontem ao Correio.
As pacientes procuraram o médico para realizar cirurgias estéticas. Celiane Eduardo Santos foi uma das mulheres que entraram na Justiça pedindo indenização de R$ 108.690 por danos causados em uma cirurgia de redução das mamas. “Eu tive de realizar três procedimentos. No primeiro, eu não fiquei com o tamanho do seio que tínhamos acertado. Tentamos mais uma vez e não deu certo. Na última, ele já me atendeu muito mal e senti muita dor na anestesia, que ele mesmo aplicou”, conta.
No fim de julho deste ano, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Cremam) interditou o registro de Mansilla. A partir daí, o médico ficou proibido de exercer a profissão por seis meses em qualquer lugar do Brasil. “É um absurdo um profissional realizar cirurgias sem que tenha especialização”, critica o presidente do Cremam, Jefferson Jezini. O médico também está certificado em Rondônia. Lá, Mansilla já havia sofrido suspensão da certidão por 30 dias, pois contou com a ajuda de um anestesista sem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) durante um procedimento.
Carlos Mansilla afirma que é inocente. “Até hoje não existe um laudo que confirme as acusações.” Para o médico, as mulheres fizeram denúncias, pois ficaram insatisfeitas com o resultado. O delegado Mariolino Brito conta que a maioria das vítimas passou por exames de delito e sofreram sequelas irreversíveis. “Algumas mulheres chegaram a ser mutiladas. As vítimas sofreram lesões nos seios, abdômen, barriga, bumbum”, detalha. Em janeiro deste ano, a polícia civil de Manaus chegou a pedir a prisão preventiva de Mansilla, porém, com um salvo-conduto, expedido pelo juiz da 8ª Vara Criminal, o médico escapou de ficar preso.

CHANCE

Segundo Mansilla, a decisão de se inscrever no Mais Médicos foi para ter uma nova chance na profissão. O suspeito alega perseguição de colegas e diz que nem chegou a ser ouvido pelo Cremam. “Eu nunca vou deixar de ser médico. Por que eu não posso trabalhar sem CRM, se os cubanos, paraguaios, bolivianos podem?”, reclamou. Cury também exerceu o cargo de deputado federal, como suplente, pelo PPB (RO), entre 22 de abril e 8 de setembro de 1999, e de secretário de Saúde de Guajará-Mirim, em abril do mesmo ano.
De acordo com o Ministério da Saúde, Mansilla se inscreveu no Programa Mais Médicos, porque um desses cadastros está ativo junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM). A pasta informou que fará uma consulta ao órgão e aos CRMs do Amazonas e de Rondônia solicitando um parecer sobre a situação ética do médico. O CFM afirmou não ter sido comunicado oficialmente sobre o caso e se colocou à disposição do Ministério da Saúde para fornecer mais informações.

INSCRIÇÕES IRREGULARES

Chegaram a ser selecionados para o Mais Médicos dois profissionais estrangeiros com problemas na Justiça. Um dos casos é o de José Miguel Arregui Arata, que iria para Bonito (BA). Suspeito de exercício ilegal de medicina, ele teria sido preso em 2005 na cidade de Angol, no Chile. Outra situação é da médica Jelena Cvetkovic, acusada de tráfico internacional de drogas. Os dois foram excluídos do programa.

Autor(es): DANIELA GARCIA e JULIA CHAIB
Correio Braziliense - 03/09/2013

Terça-feira 03 de agosto