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3 de dezembro de 2013

GENOINO RENUNCIA AO MANDATO DE DEPUTADO FEDERAL


O deputado licenciado José Genoino (PT-SP) apresentou na tarde de terça-feira, (03/12) à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, seu pedido de renúncia ao mandato.

Com isso, a decisão que a mesa teria de tomar neste dia em relação ao seu futuro político foi suspensa antes mesmo de o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), começar a contagem dos votos favoráveis e contrários à instauração de um processo de cassação.

O ex-deputado, que foi presidente do PT, foi condenado à pena inicial de quatro anos e oito meses de prisão na Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão. 

O presidente da Câmara vai ler ainda hoje (3), no plenário da Casa, a carta de renúncia de Genoíno e, amanhã, seu suplente deputado Renato Simões deve assumir a vaga definitivamente.

Carolina Gonçalves- Agência Brasil

Terça-feira,03 de dezembro,2013



PERCEPÇÃO SOBRE CORRUPÇÃO NO BRASIL AUMENTA




A percepção mundial sobre a corrupção no Brasil piorou em 2013 de acordo com a classificação da entidade Transparência Internacional. Entre 177 países avaliados, o País caiu três posições, da 69.ª para a 72.ª colocação no ranking que mede justamente as economias mais limpas do mundo.

O ranking, que será publicado nesta terça-feira, 3, é o principal termômetro usado por instituições internacionais como uma base para medir a corrupção nos países, além de avaliar possibilidades de investimento e a credibilidade do sistema político. Quanto mais alto na classificação, mais "limpo" seria o país.

O índice de percepção da corrupção é realizado a partir de oito pesquisas separadas, conduzidas com empresários, investidores e especialistas.

Neste ano, o ranking trouxe o Brasil com 42 pontos. No ano passado, o saldo da avaliação era um pouco melhor - o País somava 43 pontos. De acordo com a metodologia da entidade, países com uma pontuação abaixo de 50 teriam uma situação de corrupção considerada "grave". Quanto mais alta a pontuação, mais "limpo" o país.

Para Alejandro Salas, representante da Transparência Internacional, o resultado da pesquisa "não é nada bom para o Brasil". "O País se apresenta como uma das principais economias do mundo e quer ocupar uma posição geopolítica importante. Não é uma boa notícia que fique na parte inferior do ranking", afirmou.

Jamil Chade - O Estado de S.Paulo.

Terça-feira,03 de dezembro de 2013.

2 de dezembro de 2013

GOVERNO MUNICIPAL PROMOVE AÇÃO NO DIA NACIONAL DE COMBATE A AIDS EM ÁGUAS LINDAS



O mês de dezembro começou produtivo em Águas Lindas, prova disso o Governo Municipal, através da Secretaria de Saúde promoveu na manhã do último domingo uma ação em comemoração ao Dia Nacional de Combate a AIDS. A ação foi realizada na Policlínica das 8h às 14h, superando 900 atendimentos direta e indiretamente.

Para o prefeito Hildo do Candango tal iniciativa é necessário pois este dia é um dia de conscientização e todos devem realizar o teste do HIV. “A cidade de Águas Lindas mais uma vez está atenta ao que ocorre no cenário nacional para benefício da comunidade local onde temos como meta proporcionar uma melhor qualidade de vida na área da saúde para os moradores”, conclui o prefeito.


Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Fotos: ASCOM

Segunda-feira,02 de dezembro,2013
 

AUSÊNCIA DE PUDOR



A prisão dos condenados do mensalão está, literalmente, virando um pastelão. Montou-se toda uma encenação como se os hoje condenados, devendo cumprir com suas respectivas penas, não tivessem tido direito à defesa e fossem vítimas de uma imaginária conspiração das "elites" ou da "mídia", eterno bode expiatório dos que almejam o controle total do poder.

Há duas ordens de questões envolvidas: uma de ordem, digamos, "humanitária", se quisermos ser benevolentes, e outra de ordem propriamente institucional, que diz respeito ao ataque que vêm sofrendo o Supremo Tribunal Federal (STF) e, em particular, o seu presidente.

A primeira é visível no caso do ainda deputado José Genoino, apresentado como uma "vítima" e, conforme as circunstâncias, como um lutador da liberdade no período mais "obscuro" do regime militar. Esta última consideração, aliás, não resiste a uma análise mais elementar dos fatos, pois a guerrilha do Araguaia foi uma tentativa maoista de estabelecer no País o totalitarismo comunista.

As suas avaliações médicas - feitas por duas juntas, uma composta por especialistas da Universidade de Brasília, a pedido do STF, e outra por médicos da Câmara dos Deputados - tiveram como resultado que seu estado não é de cardiopatia grave, merecendo, como qualquer pessoa em sua condição, cuidados especiais. Ao contrário do que chegou a anunciar o seu advogado, não estaria tendo um "infarto". Há um evidente superdimensionamento da doença com o intuito de criar um constrangimento político ao presidente Joaquim Barbosa.

Há, contudo, algo bem mais grave aqui. O que o PT está reivindicando para José Genoino e para os seus outros presos (não se fala de outros "companheiros", como membros de outros partidos, banqueiros, empresários e publicitários) é um tratamento privilegiado, típico das elites. O discurso de Lula caracteriza-se por ser contra as "elites", o seu comportamento e de seu partido, porém, é o de que a elite petista é diferente dos demais cidadãos.

A contradição é flagrante. O Partido dos Trabalhadores não está preocupado com os outros "trabalhadores", mormente negros, pardos e de baixa renda, que vicejam nas prisões brasileiras. Quantos destes precisam de prisão domiciliar? E quantos necessitam de tratamento médico adequado? Silêncio total!
A questão chegou ao paroxismo quando, nas visitas, os horários e os dias estipulados não foram minimamente observados, como se petistas presos não devessem seguir as mesmas regras de outros condenados. Mulheres, mães e irmãs comuns esperando em longas filas, desde a madrugada, reclamaram precisamente dos privilégios. O Ministério Público Federal, em Brasília, chegou a exigir isonomia de tratamento. Ou seja, a tão proclamada ideia da igualdade não vale para as lideranças petistas, a nova elite.

A situação chega a ser hilária. Pessoas de altas responsabilidades governamentais e lideranças partidárias acabam de "descobrir" que as condições de prisão no Brasil são "sub-humanas". Ora, de súbito, tiveram uma crise de humanismo. Eis a grande descoberta após 11 anos de governo petista. O partido ficou muito mal na foto, revelando um indiscutível traço elitista.

A segunda concerne ao processo em curso de deslegitimação do presidente Joaquim Barbosa e, por extensão, do Poder Judiciário. Enquanto o julgamento do mensalão não era definitivo, contentavam-se as lideranças petistas em dizer que as decisões seriam respeitadas. No momento em que o partido foi contrariado, seus dirigentes não hesitam em enveredar por um caminho de instabilização institucional e de negação do Estado de Direito. Há até mesmo ameaças de processos contra o ministro Joaquim Barbosa, exibindo um partido alheio ao respeito pelas instituições.

Aliás, o PT não se entende nem consigo mesmo. Segundo o seu estatuto, dirigentes partidários condenados em última instância deveriam ser expulsos do partido, não mais correspondendo às regras, de fundo moral, que deveriam reger a vida partidária. O que está acontecendo? Ninguém mais se refere aos estatutos, todos se comportam em solidariedade aos detentos, como se houvesse a figura única dos "criminosos do bem", os que emprestam seus serviços ao partido, empregando todo e qualquer meio.

A democracia não é um instrumento que esteja a serviço de um partido qualquer, por mais "virtuoso" que ele se queira representar. O "Bem" da República está situado acima do "bem próprio" partidário, uma lição elementar que, infelizmente, não foi ainda bem aprendida.

DENIS LERRER ROSENFIELD - O Estado de S.Paulo

Segunda-feira, 02 de dezembro de 2013.

BARBOSA DÁ SINAIS DÚBIOS SOBRE 2014



Indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, o ministro Joaquim Barbosa é um duro crítico do quadro político brasileiro, mas procura deixar as portas abertas para uma eventual entrada nele. Em 14 de outubro, declarou que não quer ser candidato agora, mas "no futuro" poderá pensar sobre o assunto.

Joaquim Barbosa pode antecipar aposentadoria e tem até 5 de abril para se filiar a algum partido político, caso queira se candidatar à Presidência Foto: divulgação

Barbosa chegou a afirmar, em entrevista no Rio, que poderá antecipar a aposentadoria no STF para entrar na disputa de eleições. Nesse mesmo dia 14 de outubro, fez um arrazoado sobre o que acha da política atual, numa palestra proferida minutos antes da declaração em que citou o próprio futuro: "O voto obrigatório, a impossibilidade de candidaturas avulsas, o excesso assombroso do número de partidos, a mercantilização partidária, o coronelismo e o mandonismo na estrutura interna de certos partidos: eis um catálogo dos problemas do sistema político brasileiro".


Partidos não se empolgam


A fama de justiceiro que Joaquim Barbosa adquiriu com o julgamento do mensalão, no entanto, empolga pouco os partidos políticos. Dezesseis da 32 legendas do Brasil dizem que não filiariam o presidente do STF para a disputa do Planalto em 2014. Oito siglas afirmam que precisariam discutir bastante o assunto antes da decisão e apenas sete dizem que abririam as portas para ele. Crítico feroz do magistrado, o PT foi o único partido que não quis responder ao levantamento.


Por ser magistrado, o prazo de Barbosa para entrar em uma legenda não foi encerrado em 5 de outubro. Ele poderá se filiar a um partido político até seis meses antes da eleição, no dia 5 de abril do ano que vem.

Fonte: Diário de Nordeste.

Segunda-feira,02 de dezembro,2013

1 de dezembro de 2013

‘SINAIS ALARMANTES’, UM ARTIGO DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO




Finalmente se fez justiça no caso do mensalão. Escrevo sem júbilo: é triste ver na cadeia gente que em outras épocas lutou com desprendimento. Eles estão presos ao lado de outros que se dedicaram a encher os bolsos ou a pagar suas campanhas à custa do dinheiro público. 

Mais melancólico ainda é ver pessoas que outrora se jogavam por ideais ─ mesmo que controversos ─ erguerem os punhos como se vivessem uma situação revolucionária, no mesmo instante em que juram fidelidade à Constituição. 

Onde está a revolução? Gesticulam como se fossem Lenines que receberam dinheiro sujo, mas o usaram para construir a “nova sociedade”. Nada disso: apenas ajudaram a cimentar um bloco de forças que vive da mercantilização da política e do uso do Estado para se perpetuar no poder.

 De pouco serve a encenação farsesca, a não ser para confortar quem a faz e enganar seus seguidores mais crédulos.

Publicado no Estadão deste domingo (1º/12/2013)

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Domingo,1º de dezembro,2013