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10 de fevereiro de 2014

AÇÃO SOCIAL ENTREGA MAIS DE 400 BENEFÍCIOS NO GOVERNO JUNTO DE VOCÊ




A secretária de Ação Social e Cidadania, em parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) realizou a entrega de 180 enxovais para mulheres grávidas do município.

Os Portadores de Necessidades Especiais (PNE’s) foram contemplados com 60 cadeiras de rodas padrão e higiênicas, além de muletas, colchão casca de ovo e fraldas geriátricas, totalizando mais de 400 atendimentos.

De acordo com a Secretaria Aleandra, neste dois dias desta edição do Governo Junto de Você, a equipe da Ação Social através dos CRAS I, II e III e Projeto Cegonha, já protocolaram mais de 300 pedidos de enxovais, que em breve serão atendidos. “Estamos felizes em receber o governador Marconi Perillo em nosso município. E muito agradecidas pois a OVG sempre está trazendo coisas boas para as nossas famílias”, destacou.

Ela enalteceu ainda o trabalho de sua equipe que é composta por Assistentes Sociais, Psicólogos e Pedagogos, liderada pela Assistente Social Edna Fernandes.

Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Fotos: ASCOM 

Segunda-feira, 10 de fevereiro, 2014.

BRASIL, AINDA UM PAÍS DE JUSTICEIROS E JUSTIÇADOS




Do garoto preso pelo pescoço com uma tranca de bicicleta, no Rio, à matança no presídio de Pedrinhas, a barbárie avança onde falta o Estado

Execuções em praça pública, linchamentos e punições decididas por grupos à revelia da lei são práticas incompatíveis com a civilização. Ao longo da última semana, a população do Estado do Rio, bombardeada pela propaganda oficial que alardeia vitórias sobre a criminalidade, foi confrontada com situações em que a barbárie se fez presente igualmente numa área nobre da capital e na desfavorecida Baixada Fluminense. 

No bairro do Flamengo, a poucos metros da residência oficial do comandante da Polícia Militar do Estado, autointitulados “justiceiros” castigaram e expuseram como troféu um jovem de 15 anos, deixado atado pelo pescoço a um poste, com uma tranca de bicicleta. Cinco dias depois, vieram à tona imagens da execução a sangue frio de um jovem acusado de praticar assaltos em Belford Roxo. 

Os dois episódios têm o impacto de um pouso forçado no Brasil real, onde grupos que fazem injustiça com as próprias mãos e cadáveres desconhecidos do sistema judiciário não são situações atípicas.

Justiçados e justiceiros não estão, definitivamente, extintos no Brasil. Ambos inaceitáveis, os casos da última semana chocam por razões bastante distintas. No encontro de um jovem atado pelo pescoço a um poste, o espanto está no local onde ocorreu o crime, a fatia mais policiada, iluminada e bem cuidada da capital.

 A morte do jovem na Baixada, sentenciado à morte por pistoleiros, ocorrida em 23 de janeiro, tinha tudo para entrar para a lista de crimes de autoria desconhecida, arquivados com as pilhas de inquéritos inconclusos da Polícia Civil. 

Um detalhe, no entanto, fez do caso uma exceção: um celular captou 18 segundos de um vídeo revelado pelo jornal Extra, transformando o que seria um “acerto de contas de bandidos” em um foco de indignação nacional.

João Marcello Erthal – VEJA

Segunda-feira, 10 de fevereiro, 2014.

9 de fevereiro de 2014

5 ERROS QUE FUNCIONÁRIOS NÃO SABEM QUE COMETEM NO TRABALHO




No dia a dia profissional, podemos cometer grandes erros justamente quando achamos que estamos seguindo o caminho correto

Não importa a área ou a empresa, há regras implícitas que dificilmente funcionários não cumprem no ambiente profissional. Falar mal do chefe, fazer fofocas dos colegas, não interagir com a equipe ou ser preconceituoso com alguém. Isso é conhecido e faz parte daquela cartilha básica que dita "como não se portar no trabalho". 

Mas e aquilo que essa ‘cartilha’ não diz? No dia a dia profissional, podemos cometer grandes erros quando achamos justamente que estamos no caminho correto. 

São pequenas atitudes ou falta de iniciativas que podem fazer a diferença para o funcionário.


Domingo, 09 de fevereiro, 2014. 

PUXADORES DE VOTOS RENDEM R$ 94 MI EM RECURSOS PÚBLICOS PARA OS PARTIDOS




Fundo Partidário cresce e ganha importância como fonte de receita para as siglas em 4 anos; no período, cada voto para deputado rende R$ 12 

Os chamados "puxadores de voto" nunca valeram tanto para seus partidos. Ao final dos quatro anos entre 2011 e 2014, os 20 deputados federais mais votados na última eleição terão rendido R$ 94 milhões em cotas do Fundo Partidário, alimentado com recursos do governo federal.

Celebridades, ex-governadores ou parentes de detentores do poder, os "puxadores de voto" sempre foram cortejados pelos partidos porque os ajudavam a ampliar suas bancadas - pelas regras do sistema eleitoral brasileiro, um candidato pode eleger a si próprio e também a outros colegas de legenda ou de coligação. O assédio aos campeões de votos tem, no entanto, uma segunda motivação: dinheiro.

Quanto mais votos uma legenda obtém na disputa pela Câmara, mais recebe do Fundo Partidário - fonte de recursos públicos que terá R$ 313 milhões em caixa em 2014 e que cresceu 135% acima da inflação desde 1996.

O PR, por exemplo, emplacou em 2010 os deputados mais votados em São Paulo (Tiririca) e no Rio (Anthony Garotinho). Apenas com os 2 milhões de votos desses dois, o partido conseguiu engordar sua conta bancária em quase R$ 25 milhões entre 2011 e 2014.

Na prática, ao votar em um candidato a deputado, o eleitor faz uma doação indireta - e quase sempre ignorada - a seu partido. Nos últimos quatro anos, somados, essa contribuição compulsória foi de R$ 12 por eleitor - no período, o Fundo Partidário distribuiu R$ 1,2 bilhão.

Nem sempre o fundo teve tantos recursos. Entre 1996 e 2010, seu valor médio (corrigido pela inflação) ficou em torno de R$ 160 milhões. Desde 2011, saltou para R$ 303 milhões. Isso aconteceu porque, naquele ano, o Congresso decidiu ampliar em R$ 100 milhões a dotação orçamentária do fundo. Na prática, como o Estado noticiou na época, houve uma "estatização" de dívidas da campanha de 2010, que acabaram pagas com recursos públicos.

Mesmo bancando parte das campanhas, a siglas costumam ter "lucro" com os principais candidatos. Tiririca, por exemplo, recebeu R$ 664 mil do PR na campanha eleitoral de 2010, e seus votos renderam R$ 16,3 milhões em quatro anos - 2.358% a mais.

Nomes. Em 2014, Tiririca repete o papel de "puxador de voto" do PR paulista. No Rio, a aposta é na filha de Garotinho, Clarissa. Em São Paulo, o PSDB pode ter como destaque na lista de candidatos à Câmara o ex-governador e ex-presidenciável José Serra. O partido aposta ainda em nomes do secretariado do governador Geraldo Alckmin, como Bruno Covas e José Aníbal. Em outros Estados, a expectativa é eleger estrelas do voleibol - o técnico Bernardinho, no Rio (que chegou a ser sondado para disputar o governo fluminense), e os ex-jogadores da seleção Giba e Giovani, no Paraná e em Minas, respectivamente.

Florisvaldo Souza, secretário de Organização do PT, disse que a sigla não costuma investir em nomes de celebridades, e sim nos quadros já firmados. Segundo ele, deputados que disputam a reeleição costumam ser os maiores puxadores de voto.

O PSB espera que o ex-jogador Romário faça sucesso nas urnas do Rio. O partido também acredita que João Campos, filho do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, vai ter uma votação expressiva no Estado. 

Daniel Bramatti e Isadora Peron - O Estado de S.Paulo

Domingo, 09 de fevereiro de 2014.

AO FAZER ATÉ A DOSIMETRIA DE QUEM NÃO FOI NEM JULGADO, JANOT ESTÁ TENTANDO AGRADAR A QUEM?



Falo neste blog da imprensa assediada por milícias. Na cabeça dessa pterodáctilos, o jornalismo só é sério quando dá as notícias e emite as opiniões com as quais eles concordam. Se não for assim, não vale. Compreendo. Afinal, temos aí o PT, não é? Justiça boa, para eles, é aquela que condena seus adversários. Quando pega alguém da turma, aí não serve. Aí eles acusam os juízes de parciais, de politiqueiros, de despreparados. Já houve petralhas dizendo até que Joaquim Barbosa é negro, acreditam? Pois é. Os milicianos atuam com vigor e energia no caso do mensalão mineiro.

Entre outras falácias, inventaram que o caso aconteceu primeiro, mas não foi julgado até agora porque os tucanos estão sendo protegidos. Errado. Erradíssimo. Está sendo julgado depois porque as acusações apareceram depois, e a denúncia foi oferecida depois, entenderam? Isso não dá para desenhar. Também se insiste em afirmar que o esquema de Minas é rigorosamente igual ao mensalão petista — essa turma tem esta síndrome: “Nossas sacanagens nunca são originais; aprendemos com os outros…”. Vão mais longe: desafiam os jornalistas, como se fosse preciso grande coragem para tanto, a pedir cadeia para Eduardo Azeredo, como aconteceu com Dirceu. Então vamos começar a botar alguns pingos nos is, abordando, inclusive, a estranhíssima e inusitada petição apresentada por Rodrigo Janot ao Supremo.


É a mesma coisa? Não!

Vamos lá. Se aconteceu tudo conforme a acusação em Minas, ainda assim, nesse caso, não foi mensalão mesmo, mas caixa dois de campanha com uso de dinheiro público. Todo o ardil, segundo o Ministério Público, busca financiar a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo. Isso, reitero, caso fique tudo provado. Não havia um esquema de pagamento para parlamentares; não se tratava de cooptação de uma fatia do Congresso — ou da Assembleia de Minas. Ainda que o dinheiro tenha passado pelas agências de Marcos Valério, ainda que, insisto, tudo seja conforme se acusou, trata-se de outra coisa.

“Ah, então você está dizendo que não é grave?” Uma ova! Eu só estou dizendo tratar-se de outra coisa.

Por que Azeredo sim e Lula não?

Há uma outra diferença fundamental. Azeredo está para o que se passou a chamar de “mensalão mineiro”, ainda em investigação, como Lula estava para o mensalão petista. Refiro-me a seus respectivos lugares. A mesmíssima posição. Cabe perguntar: por que o agora deputado mineiro é réu nesse processo, e Lula não se tornou réu naquele? Deem uma única e sólida razão.

“Ah, por que não havia provas contra Lula”, responderá alguém. Pois é… E quais são as provas contra Azeredo, as evidências de que sabia de tudo, de que estava no controle? Nenhuma. Há, sim, um troço que foi anexado ao inquérito como prova: a suposta assinatura de Azeredo num recibo de caixa dois ou algo assim. As evidências de que essa assinatura é falsa são gritantes. De resto, é preciso decidir se acham o ex-governador muito esperto ou muito burro para assinar esse tipo de recibo.

A estranha petição de Janot

Rodrigo Janot, procurador-geral da República, enviou uma estranha petição ao Supremo. Não se limitou a, vá lá, pedir a prisão de Azeredo, o que é estranho porque o julgamento está para começar. Mas não se contentou com isso: ele também resolveu fazer a dosimetria, estipulando o tempo de cadeia — nada menos de 22 anos — e o valor da multa a ser paga.

Ou por outra: Janot investigou, ofereceu a denúncia, condenou e já está na fase da dosimetria da pena. Se tudo sair como ele quer, espero que não se ofereça para ser o carcereiro. Ora, é um homem inteligente o bastante para saber que, obviamente, esse é o tipo de coisa que rende manchete, estardalhaço, títulos garrafais, mas que não têm, em si, a menor importância. Sair-se com um negócio como esse antes mesmo de o relator no Supremo se pronunciar fica parecendo, assim, uma espécie de prestação de serviço.

Bem, o assunto vai render muito ainda. Mas os petralhas que resolveram encher o saco poderiam tentar responder: por que Azeredo é réu, e Lula não? De resto, tendo havido os crimes, vale o óbvio: punição a quem deve, um princípio que essa gente estranha. Podem patrulhar à vontade. Escrevo o que quero, não o que querem que eu escreva. Não dependo da boa vontade de quem me detesta para dizer o que penso. Vão patrulhar a vovozinha!

Por Reinaldo Azevedo – VEJA

Domingo, 09 de fevereiro, 2014.