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17 de março de 2014

RESENHA DIRETO DOS JORNAIS DE SEGUNDA-FEIRA (17/3/2014)


 
ALA DE LUXO

A administração penitenciária do governo de Agnelo Queiroz (PT) reformou um bloco e transformou-o num presídio de luxo dentro do Complexo da Papuda, com instalação de cerâmica, banheiros privativos, pias, vasos sanitários elevados e portas de madeira, itens inexistentes nas outras celas — alguns, inclusive, por razões de segurança. Em fase de acabamento, a ala foi descoberta numa inspeção do Ministério Público do Distrito Federal em 21 de fevereiro. O MP e a Justiça suspeitam de que o espaço se destine aos réus do mensalão. O projeto da nova ala prevê inclusive uma unidade de saúde intensiva, também inexistente noutros presídios. Diante das suspeitas sobre a destinação da ala, o MP pediu à Justiça que não haja qualquer transferência de presos para lá sem decisão judicial. E quer que a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) do DF informe, em dez dias, o plano de ocupação do imóvel, “com o tipo de preso e seu perfil”, além da planta da reforma. O pedido foi feito no último dia 7. As informações são do jornal O Globo.

PRIVILÉGIOS DE DIRCEU

O governo do Distrito Federal vai analisar reportagem da revista Veja sobre a rotina do ex-ministro José Dirceu no presídio da Papuda para avaliar se é o caso de abrir uma sindicância. A revista afirmou que ele tem privilégios como cardápio e horários de visitas especiais. A análise será feita pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe). Uma das possibilidades, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do DF, é abrir sindicância para apurar como foram feitas imagens dentro do presídio, já que é proibida a entrada de aparelhos eletrônicos e celulares. A pasta nega haver privilégios aos presos do mensalão. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

CORREÇÃO DO FGTS

A Procuradoria do Banco Central ingressou sexta-feira (14/3) com petição no Supremo Tribunal Federal contra o pedido de correção das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por índice que reponha as diferenças da inflação. O Banco Central diz que o FGTS não é um rendimento que deve ser corrigido como a poupança, ou como se fosse um investimento. Na visão da Procuradoria do BC, o objetivo do FGTS não é remunerar o correntista em índices capazes de repor as perdas da inflação, mas sim, cumprir uma função social relevante nos setores de habitação, infraestrutura e saneamento. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

ADICIONAL DO FGTS

A Intercement, indústria de cimento pertencente ao grupo Camargo Corrêa, obteve sentença que afasta a cobrança do adicional de 10% sobre o valor da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A penalidade é paga pelo empregador em demissões sem justa causa. Na sentença, o juiz Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara Federal do Distrito Federal, condenou ainda a União a ressarcir os valores pagos nos últimos cinco anos. O magistrado acatou o argumento de que o adicional já teria cumprido o papel para o qual foi criado. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

CLÁUSULA DE BARREIRA

Um grupo de juristas de São Paulo vai defender a adoção da cláusula de barreira, que restringe a atuação de partidos nanicos. A proposta, redigida na forma de emenda à Constituição, está no relatório final da comissão de reforma política da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo. A sugestão é que só possam funcionar legendas com, no mínimo, 5% dos votos apurados no Brasil, não computados os brancos e nulos, distribuídos em pelo menos um terço dos Estados. Um dispositivo com regras semelhantes foi aprovado pelo Congresso para entrar em vigor em 2006, mas acabou derrubado pelo Supremo Tribunal Federal. "Temos 32 partidos, mas não 32 ideologias. Muitos sem representatividade, interessados só em recursos partidários e na negociação do tempo de TV", diz Dircêo Torrecillas, relator da comissão. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

REGISTRO DE DOMÍNIOS

Bradesco, Petrobras, Alpargatas, Gol e outras companhias brasileiras acionaram a Organização Mundial de Propriedade Intelectual contra o registro abusivo de suas marcas como nome de domínio na internet, prática conhecida de "cybersquatting". Em 2013, voltou a aumentar o numero de empresas brasileiras que abriram ações por essa causa. Foram 69 casos, comparado a 57 em 2012, colocando o país na 11ª posição do ranking. Cada disputa custa entre US$ 10 mil e US$ 23 mil. No ano passado, 2.585 queixas globais de "cybersquatting" foram trazidas à Ompi, uma redução de 10,4% em relação ao recorde de 2012. As maiores vítimas estão nas áreas de varejo, moda e setor bancário. Ao mesmo tempo, o número de litígios sobre nomes de domínios administrativos pela Ompi aumentou 22%, somando 6.191 casos em um ano. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

MASSACRE DO CARANDIRU

Está previsto para esta segunda-feira (18/3), no Fórum da Barra Funda, o início da quarta etapa do julgamento dos policiais acusados de matar 111 presos na Casa de Detenção de São Paulo, em 1992, no episódio conhecido como Massacre do Carandiru. O júri deve deve durar de cinco a seis dias. Nesta fase, irão a júri popular dez policiais militares do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) acusados por dez homicídios e três tentativas de homicídio de presos no último andar do pavilhão. Dois réus já morreram. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

COBRANÇA DE MULTA

A Petrobras está questionando na Justiça uma cobrança de R$ 368,59 milhões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referentes ao pagamento de royalties retroativos. O montante foi cobrado pela Superintendência de Participações Governamentais (SPG) da autarquia, via auto de infração, em agosto de 2013. Entre 2011 e 2013, a estatal pagou o equivalente a R$ 623,76 mil, em multas aplicadas a partir de nove dos 25 autos de infração da gerados pela SPG no período por questões relacionadas ao pagamento de royalties e participações especiais (PE). Os demais 16 autos ou estão sendo questionados na Justiça pela empresa ou ainda não houve decisão final da agência sobre as multas. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

PLANOS ECONÔMICOS

Em editorial, o jornal O Estado de S. Paulo utiliza o caso Varig recentemente julgado pelo Supremo Tribunal Federal — a União foi condenada a indenizar a Varig, em razão das perdas decorrentes do congelamento das tarifas aéreas entre 1985 e 1992, dentro do Plano Cruzado — para criticar os planos dos governos em busca da estabilização econômica. “Planos econômicos mirabolantes e medidas administrativas executadas sem o devido amparo jurídico - o que denota desapreço pelas leis - muitas vezes viraram o País de cabeça para baixo, deixando em seu caminho um rastro de cidadãos prejudicados. Cedo ou tarde, essas aventuras são questionadas nos tribunais, quase sempre com ganho de causa para os lesados, restando ao poder público a procrastinação - como acontece com o vergonhoso caso dos precatórios, em que os credores do Estado literalmente morrem na fila à espera da indenização”, diz o jornal.

Postado pela redação

Segunda-feira, 17 de março, 2014. 

PF BUSCA ORGANIZAÇÃO SUSPEITA DE DESVIAR R$ 10 BILHÕES




A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (17/3) a Operação Lava Jato, para desarticular uma organização que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal. De acordo com as informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), obtidas pela Polícia Federal, os suspeitos movimentaram mais de R$ 10 bilhões.

Segundo a PF, o grupo investigado, “além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil”, é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas e desvio de recursos públicos.

A operação foi intitulada Lava Jato porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores. Na manhã desta segunda-feira, aproximadamente 400 policiais federais cumpriram 81 mandados de busca e apreensão, 18 mandados de prisão preventiva, dez mandados de prisão temporária e 19 mandados de condução coercitiva, em 17 cidades. Entre as localidades estão Curitiba, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Cuiabá.


Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no Paraná. São cumpridas também ordens de sequestro de imóveis, além da apreensão de patrimônio adquirido por meio de práticas criminosas e bloqueio de contas e aplicações bancárias.

Fonte: Agência Brasil. 

Segunda-feira, 17 de março, 2014.

16 de março de 2014

O GOSTO AMARGO DO MENSALÃO




O legado do julgamento da Ação Penal 470 é acre. Embora possa ser visto como exemplar, pois afinal encarcerou políticos poderosos, entre os quais os chefes do partido ora no poder, o desenlace deixou a sensação de que o Supremo Tribunal Federal (STF) se contaminou por interesses político-partidários. Nada disso prenuncia boas coisas: nos quase 12 anos em que estão no governo, os petistas, após várias tentativas, enfim parecem ter encontrado a composição ideal - para seus propósitos - da maior corte de Justiça do País. Pois é essa a impressão que fica dos episódios que resultaram no abrandamento das penas impostas aos caciques do PT envolvidos no escandaloso esquema de corrupção denominado "mensalão".

No processo, que começou quando ainda faziam parte do STF os ministros Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto, os líderes petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares foram condenados a penas entre 6 anos e 11 meses a 10 anos e 10 meses de prisão por formação de quadrilha e corrupção ativa. João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara, foi condenado a 9 anos e 4 meses por crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Havia carradas de provas do "comportamento delinquencial gravíssimo" desses réus, conforme as palavras indignadas do ministro Celso de Mello, decano do tribunal. Foram mais de 60 sessões de um processo que se arrastou desde 2007, produzindo cerca de 50 mil páginas que reconstituíram aquilo que se configurou no plano de assalto ao poder republicano brasileiro articulado pelos indigitados líderes do PT junto com criminosos de outros partidos.

Aos réus foi concedido amplo direito à defesa, que foi exercido nos mais exaustivos detalhes - sempre na esperança, para eles, de que o atraso, a chicana e a procrastinação prescrevessem os crimes. No entanto, o árduo trabalho do colegiado de magistrados impediu que triunfasse a impunidade, fazendo avançar um processo que os céticos esperavam que caminhasse, a passos de cágado, para o esquecimento, até então a vala comum das ações contra políticos corruptos no Brasil.

Quando ficou claro que os líderes petistas seriam efetivamente condenados e teriam de ir para a cadeia, o PT deflagrou uma feroz campanha de intimidação contra a Suprema Corte, qualificando-a de "tribunal de exceção" - uma evidente ironia, considerando-se que grande parte dos ministros do STF fora nomeada por presidentes filiados ao partido. Foi especialmente vilipendiado o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, eleito pela milícia petista para encarnar o "Mal", aquele que atropelara as leis para perseguir "democratas" como Dirceu e Delúbio e, assim, auferir popularidade para uma eventual candidatura política. O destempero de Barbosa, tanto em relação aos réus quanto a seus pares no STF, não ajudou a dissipar essa imagem.

Mas as decisões do Supremo não foram monocráticas, e sim colegiadas, conferindo-lhes indiscutível legitimidade. Restava apostar na mudança desse colegiado para reverter as penas, e isso aconteceu, efetivamente, quando o STF passou a contar com Luiz Roberto Barroso e Teori Zavascki.

Com os votos desses dois ministros, Dirceu, Delúbio e Genoino escaparam da condenação por formação de quadrilha, livrando os dois primeiros do regime fechado. Além disso, Barroso e Teori contribuíram decisivamente para absolver João Paulo da acusação de lavagem de dinheiro, o que também o livrará do regime fechado.

Não é um bom augúrio.

O Estado de S.Paulo

Domingo, 16 de março de 2014.

15 de março de 2014

DIRCEU, NA PAPUDA, TEM ATÉ PODÓLOGO À DISPOSIÇÃO.



A rotina do ex-ministro e seus comparsas na prisão é bem diferente daquela dos demais detentos. 

Ninguém em sã consciência pode imaginar que um criminoso condenado, privado temporariamente da liberdade, cumprindo pena em uma cadeia povoada por milhares de outros tipos de bandidos, leve uma boa vida.

 No máximo, a vida pode ser um pouco menos amarga. O homem que aparece na página anterior foi um dos mais influentes parlamentares do Congresso, o ministro mais poderoso do governo Lula e um dia alimentou o sonho de substituir o chefe no Palácio do Planalto. 

Na foto, José Dirceu de Oliveira e Silva, ex-pre­sidente do PT, ex-chefe da Casa Civil e condenado por liderar um dos maiores esquemas de corrupção da história política do Brasil, é apenas o preso número 95 413 em uma cena que agora faz parte da rotina dele e de outros mensaleiros. Num país em que a impunidade de gente poderosa sempre foi uma tradição, a imagem tem um magnífico valor simbólico.

 Reforça que é possível colocar e manter corruptos influentes na cadeia. Reforça que os ladrões de dinheiro público não estão acima da lei. Reforça que as instituições democráticas funcionam apesar da pressão e da tentativa recorrente de sabotá-las. A imagem, porém, também serve para advertir que, apesar de tudo isso, a vigilância tem de ser permanente.

É a primeira vez que o ex-ministro é mostrado dentro da penitenciária, num ambiente que foi cuidadosamente preparado para recebê-lo. Para fugir da rotina lúgubre do cárcere, José Dirceu, visivelmente mais magro, com os cabelos aparados e usando roupa branca, como determina o regulamento do presídio, passa a maior parte do dia no interior de uma biblioteca onde poucos detentos têm autorização para entrar. 

Lá, ele gasta o tempo em animadas conversas, especialmente com seus companheiros do mensalão, e lê em ritmo frenético para transformar os livros em redações, o que lhe pode garantir dias a menos na cadeia. 

O ex-ministro só interrompe as sessões de leitura para receber visitas, muitas delas fora do horário regulamentar e sem registro oficial algum, e para fazer suas refeições, especialmente preparadas para ele e os comparsas. Os 10 326 presos da Papuda recebem marmitas produzidas em escala industrial por uma empresa prestadora de serviços. 

Já os mensaleiros têm direito a um cardápio próprio. O Brasil, como se sabe, também é a terra dos privilégios.

Rodrigo Rangel – VEJA

Sábado, 15 de março, 2014.

POLÍTICOS E ELEITORES ACREDITAM QUE ENTORNO DO DISTRITO FEDERAL PODE ELEGER ATÉ DOIS DEPUTADOS FEDERAIS



O Entorno de Brasília é uma região rebelada. Há prefeitos que apoiam candidatos a deputado federal de outras regiões que nem conseguem andar nas cidades sem GPS. Mas o imenso eleitorado dos vários municípios pode dar uma resposta nas urnas, hipotecando apoio integral aos seus próprios candidatos, como Marcelo Melo, Célio Silveira e Gilvan Máximo (Foto).

Acredita-se que, em 5 de outubro deste ano, o Entorno do DF tende a eleger pelo menos dois deputados federais. Os favoritos são Marcelo Melo (PMDB) e Célio Silveira (PSDB). Mas Gilvan Máximo (PRB) pode surpreender porque, embora represente o Entorno, terá votos em vários municípios do Estado, dado o apoio da Igreja Universal.

Fonte: Jornal Opção.

Sábado, 15 de março, 2014.