Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

29 de abril de 2014

PARTIDOS RECEBERAM QUASE R$ 300 MILHÕES DO FUNDO PARTIDÁRIO EM 2013



Os partidos políticos receberam R$ 294 milhões por meio do Fundo Partidário no ano passado. O Fundo é a principal forma das agremiações financiarem as suas atividades. É como se cada brasileiro pagasse cerca de R$ 1,50 para as entidades anualmente. Os 32 partidos políticos brasileiros têm até (30/4) para prestarem as contas de 2013 ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O valor anual destinado a cada agremiação é definido de acordo com a votação anterior de cada sigla à Câmara Federal. Os repasses, contudo, podem ser suspensos caso não seja feita a prestação de contas anual pelo partido ou esta seja reprovada pela Justiça Eleitoral, conforme artigo 37 da Lei Eleitoral (9.096/95).

Dessa forma, a agremiação que mais recebeu recursos do fundo no ano passado foi o Partido dos Trabalhos (PT). O partido da atual presidente do país, Dilma Rousseff, recebeu R$ 47,3 milhões em 2013. O montante representa 16,1% do total desembolsado pelo Fundo no exercício passado. O segundo maior beneficiado foi o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), da base aliada do governo, que recebeu R$ 353,3 milhões (12%).

Na terceira colocação ficou o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que deve ter como presidenciável em 2014 Aécio Neves. A legenda recebeu R$ 323,8 milhões do Fundo Partidário em 2013. Completam o ranking as agremiações políticas Partido da República (PR) e o Partido Progressista (PP), que receberam R$ 206,4 milhões e R$ 197,6 milhões, respectivamente.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB), que deve concorrer às eleições presidenciais com Eduardo Campos e Marina Silva, recebeu R$ 196,6 milhões do Fundo no ano passado.

O montante repassado para os partidos passou, em valores correntes, de R$ 70,2 milhões em 2000 para R$ 294,2 milhões em 2013, crescimento nominal de 319% no período de 14 anos.

O montante pago em 2013 é muito maior do que a previsão de recursos para o programa de políticas para as mulheres neste ano (R$ 194,4 milhões) e do que o orçamento do programa para promoção dos direitos da criança e do adolescente (R$ 170,6 milhões) neste ano.

Entre 2000 e 2013, quase R$ 2,1 bilhões foram repassados para as legendas. Para 2014, a previsão é que R$ 364,4 milhões saiam dos cofres públicos para os partidos políticos.

Para o cientista político da Universidade de Brasília (UnB), Antônio Flávio Testa, a dependência do fundo é maior conforme diminui o tamanho dos partidos. Segundo o especialista, quase a totalidade dos partidos usa o fundo para manter sua militância e custear despesas operacionais: “Há pouca aplicação na formação de quadros e desenvolvimento político”.

O professor também se mostra contrário a uma eventual expansão do modelo de financiamento público das siglas. “Deveria sim haver mais fiscalização e transparência sobre a aplicação dos recursos”, afirmou. Segundo ele, o fundo deveria ser gerenciado profissionalmente, com a apresentação de um plano estratégico para aplicação dos repasses da União.

Prestação de contas

Os 32 partidos políticos brasileiros têm até amanhã (30) para apresentarem as prestações de contas partidárias referentes ao exercício de 2013. A prestação de contas anual é determinada pela Constituição Federal (artigo 17, inciso III) e pela Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995 – artigo 32).

De acordo com a legislação, cabe à Justiça Eleitoral fiscalizar as contas dos partidos e a escrituração contábil e patrimonial, para averiguar a correta regularidade das contas, dos registros contábeis e da aplicação dos recursos recebidos, próprios ou do Fundo Partidário.

As prestações de contas devem conter: a discriminação dos valores e a destinação dos recursos recebidos do Fundo Partidário; a origem e o valor das contribuições e doações; as despesas de caráter eleitoral, com a especificação e comprovação dos gastos com programas no rádio e televisão, comitês, propaganda, publicações, comícios e demais atividades de campanha; e a discriminação detalhada das receitas e despesas.

Exame do TSE

Após a entrega das contas, os técnicos analisam toda a documentação apresentada com base na legislação eleitoral e partidária. Caso o partido não entregue a prestação de contas dentro do prazo, a Presidência do Tribunal é informada que a sigla está inadimplente quanto a essa obrigação. O partido, então, é intimado a apresentar as contas em um prazo de 72 horas.

Se a sigla permanecer inadimplente, a prestação de contas deverá ser julgada como não prestada. Como sanção, a legenda terá a suspensão de cotas futuras do Fundo Partidário e poderá ser obrigada a restituir os recursos que recebeu e não comprovou a correta aplicação.

Se a prestação estiver completa, a Justiça Eleitoral determinará, imediatamente, a publicação dos balanços na imprensa oficial, e, onde ela não existir, a afixação dos balanços no cartório eleitoral, para que algum outro partido ou cidadão, caso queira, possa questionar as contas ou impugná-las.

O TSE informa os TREs sobre a distribuição das verbas do diretório nacional do partido, para que eles possam verificar se houve repasses aos diretórios estaduais, e se estes os registraram.

Os técnicos verificam as peças que estão faltando na prestação. Sugerem ao ministro relator das contas que seja aberto ao partido prazo, de até 72 horas, para preencher as lacunas observadas. Também pode ser fixado prazo de até 20 dias para o partido poder complementar a documentação, se for detectada a necessidade de esclarecimentos por parte da legenda.

Contas eleitorais

Em anos eleitorais, além da prestação de contas anual, os partidos precisam consolidar as despesas de campanha. No caso da prestação de contas eleitoral, os candidatos, os partidos e os comitês financeiros têm de encaminhar prestações de contas para a Justiça Eleitoral em três momentos: duas entregas parciais, em agosto e setembro do ano eleitoral; e a final, tanto no primeiro turno quanto no segundo, se houver, até o final de novembro.


Dyelle Menezes-Contas abertas 

Segunda-feira, 29 de abril, 2014.

SEMINÁRIO NO IBMEC DISCUTE LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO RIO



Evento marcará o lançamento da nova cátedra da instituição, que se propõe a intensificar a produção acadêmica sobre o assunto no Brasil

Rio - O seminário Comunicação & Mercado no Brasil: Desafios e Oportunidades será realizado nesta terça-feira, 29, no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), no Rio, como marco do lançamento da nova cátedra da instituição, que se propõe a intensificar a produção acadêmica sobre liberdade de expressão no Brasil. Hoje, o assunto é pouco explorado pelos estudantes nas universidades e faculdades. 


Serão dois painéis: um sobre liberdade de expressão e outro cujo tema é livre iniciativa, mercado e desenvolvimento. Do primeiro, participarão a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia e o jornalista e professor da USP Eugênio Bucci, e no outro haverá representantes do Google, do Grupo Abril e das Organizações Globo. 

A organização é do Ibmec e do Instituto Palavra Aberta. As duas entidades estão desenvolvendo em parceria a cátedra, intitulada Centro de Estudos Palavra Aberta. A ideia é estimular os estudos sobre o assunto entre os alunos de cursos de áreas como relações internacionais e direito, a fim de enriquecer este debate na sociedade brasileira. 

O Palavra Aberta foi criado por associações de veículos de comunicação (rádio, TV, jornais e revistas) e agências de publicidade com o objetivo de promover a liberdade de expressão e informação e o consequente fortalecimento da democracia. Um levantamento feito pela entidade identificou 84 teses sobre o tema nos últimos cinco anos, número considerado baixo. 

O evento, com início marcado para as 17 horas, na unidade Barra da Tijuca do Ibmec, será aberto pelo diretor do instituto no Rio, Fernando Schüler, e pela presidente do Palavra Aberta, Patricia Blanco. O evento é gratuito, mas para participar é preciso se inscrever através do site www.ibmec.br/convida

Agência Estado.

Terça-feira, 29 de abril, 2014.

28 de abril de 2014

BARBOSA: 'LULA TEM DIFICULDADE EM LIDAR COM O JUDICIÁRIO INDEPENDENTE'




Presidente do STF diz que 'desqualificação da Corte merece o mais veemente repúdio'. Lula declarou resultado do processo do mensalão foi '80% político'

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, rebateu de forma veemente na segunda-feira (28/4) o comentário indecoroso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o julgamento do mensalão. Barbosa afirmou que o petista, ao atacar a credibilidade da Justiça brasileira no julgamento, tem “dificuldade" em lidar com a atuação de um Judiciário independente.

A manifestação do magistrado, que chegou ao Supremo indicado por Lula e foi relator do processo do mensalão, é a mais contundente desde que o ex-presidente negou em entrevista a uma emissora de TV portuguesa, a existência do maior escândalo político da história do Brasil e acusou o STF de fazer um julgamento com "praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica".

“O juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome”, disse o relator do mensalão.

No julgamento do escândalo político, foram condenados os principais expoentes da cúpula do PT, entre os quais o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente da sigla José Genoino, o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha e o ex-tesoureiro Delúbio Soares. Também acabaram atrás das grades banqueiros, como a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello, e empresários, como Marcos Valério, condenado por operar o esquema criminoso.

A nota de Barbosa ampliou as críticas feitas às declarações de Lula ao longo do dia por partidos da oposição. O presidente do Supremo afirmou que a tentativa do petista de colocar em suspeição o julgamento da Corte “emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade e acuado pela violência”.

A desqualificação do Supremo Tribunal Federal, pilar essencial da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio. A ação penal 470 foi conduzida de forma absolutamente transparente”, rebateu o ministro.

De acordo com o magistrado, não faltaram provas para condenar os réus do mensalão – além de cerca de 600 pessoas indicadas para fornecer provas testemunhais, houve perícias do Banco Central, Banco do Brasil, Polícia Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). “Acusação e defesa dispuseram de mais de quatro anos para trazer ao conhecimento do STF as provas que eram do seu respectivo interesse”, disse.

Laryssa Borges, VEJA online

Segunda-feira, 28 de abril, 2014

PEEMEDEBISTAS QUEREM QUE RENAN DESISTA DE RECORRER AO SUPREMO CONTRA CPI DA PETROBRAS




Ora vejam. Agora lideranças do PMDB, informa o Estadão, estão pressionando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a desistir de recorrer da liminar concedida pela ministra Rosa Weber em favor da CPI da Petrobras. É o mínimo que ele pode fazer em defesa do próprio partido. Afinal, o PT, o maior interessado em que a comissão não seja instalada, já decidiu cair fora e disse aceitar a investigação — embora fale da boca pra fora, é claro.

Senadores peemedebistas telefonaram para Renan — que estava na Itália em razão do processo de canonização de Padre Anchieta — e o alertaram de que o ônus recairia sobre o partido. E seria muito barulho por nada. Dados os fundamentos elencados por Rosa para conceder a liminar, dificilmente eles não seriam endossados pela esmagadora maioria do Supremo. Vale dizer: o PMDB arcaria com o peso de lutar contra a comissão e ainda seria derrotado.

A CPI é composta de 13 membros titulares. PT e PMDB podem indicar oito deles — 4 cada um. O PSDB teria dois nomes apenas, e o DEM, 1. Duas cadeiras dependeriam da formação de blocos — ainda incertas. É evidente que o governismo teria total controle da investigação, especialmente no Senado. Renan volta ao Brasil nesta segunda.

A batalha nos bastidores agora é outra. Lembrem-se de que a oposição também tem o número de assinaturas para fazer a CPI Mista, isto é, composta de senadores e deputados. A oposição passa agora a lutar para que seja essa a instalada, não a do Senado. O Palácio do Planalto tem menos controle de sua base na Câmara. Os governistas argumentam, no entanto, que a liminar de Rosa Weber autoriza a instalação só da CPI no Senado.

O argumento é tolo. Substancialmente, Rosa não arbitrou sobre a CPI do Senado, mas sobre o direito que tem a minoria de instalar uma comissão de inquérito, desde que cumpridos os requisitos; um terço de assinaturas dos parlamentares e fato determinado. Logo, a mesma argumentação vale para a CPI Mista. Se for o caso, os oposicionistas prometem recorrer ao Supremo de novo — e é certo que vencerão outra vez.
Vejam que curioso: pianinho, sem que os peemedebistas se dessem conta, os petistas estavam jogando sobre seus ombros a tarefa de impedir a CPI da Petrobras. Tinha transformado o PMDB em pau mandado de seus próprios interesses. É certo que esse partido também tem interesses na estatal. Mas é evidente que o principal interessado em barrar a investigação é o PT.

Por Reinaldo Azevedo - Veja

Segunda-feira, 28 de abril, 2014.

26 de abril de 2014

ELEITOR TEM ATÉ O DIA 7 DE MAIO PARA TIRAR TÍTULO



O eleitor que pretende tirar o título pela primeira vez ou pedir a transferência do documento para outro estado tem até o dia 7 de maio para fazer os pedidos à Justiça Eleitoral. O prazo também vale para pessoas com deficiência solicitarem transferência para seções adaptadas. O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro.

Para resolver as pendências, basta procurar o cartório eleitoral mais próximo. Para quem vai tirar o título pela primeira vez, é preciso levar documento oficial com foto, comprovante de residência e certificado de quitação do serviço militar, no caso dos homens maiores de 18 anos.

Para transferir o domicílio eleitoral para outra cidade, o eleitor deve apresentar um documento oficial de identificação com foto, o título de eleitor e um comprovante de residência. Algumas regras também devem ser observadas, como não ter pendências com a Justiça Eleitoral, morar no endereço atual há mais de três meses, ter tirado o primeiro título ou ter feito a última transferência do documento há pelo menos um ano.

No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também é possível fazer o pré-atendimento, até o dia 2 de maio, antes de procurar os cartórios. O eleitor pode acessar a página Título Net, do TSE, ferramenta disponível para agilizar atendimento final, feito nos cartórios eleitorais. Após preencher os campos de identificação, o usuário deve comparecer ao cartório com a documentação exigida para concluir o atendimento e receber o documento.

Agência Brasil

Sábado, 26 de abril, 2014.