Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

4 de novembro de 2014

GOVERNADOR DE GOIÁS SE ENCONTRA HOJE COM RODRIGO ROLLEMBERG PARA DISCUTIR QUESTÕES DO ENTORNO


O governador Marconi Perillo (PSDB) tem encontro marcado para hoje de manhã com o governador eleito do Distrito Federal, senador Rodrigo Sobral Rollemberg (PSB). O objetivo do encontro é discutir políticas públicas para a região do Entorno do DF, sobretudo na área referente ao transporte público, uma das demandas mais exploradas pelos dois políticos durante a campanha eleitoral. A reunião acontece na sede nacional do PSB e conta com a presença do coordenador-geral de transição do senador pessebista, Hélio Doyle. Após agenda em Brasília, Marconi volta a Goiânia, onde se reunirá com prefeitos aliados.

O encontro na capital federal é o primeiro compromisso oficial de Marconi e Rollemberg após a eleição. Segundo um tucano, que acompanhou a definição da agenda, a expectativa do governador goiano é montar um cronograma de trabalho com o novo ocupante do Palácio do Buriti, da forma como ele não conseguiu estabelecer com o atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Rollemberg e Marconi não chegaram a manter proximidade durante a campanha de 2014, uma vez que o senador apoiou a candidatura de Vanderlan Cardoso (PSB) em Goiás e Marconi, por sua vez, se aliou ao substituto do ex-governador José Roberto Arrruda (PR) na disputa, o ex-deputado federal Jofran Frejat (PR).

A aproximação que resultou no primeiro encontro pós-eleição teria ocorrido ainda quando Rollemberg começou a crescer nas pesquisas de intenção de votos no Governo Federal, para o qual foi eleito no segundo turno, com 55,6% dos votos. Durante a campanha, o candidato pessebista explorou a situação de abandono vivida pelo Entorno, formado por 19 municípios goianos e três mineiros. Em não raras ocasiões, ele chegou a dizer que a região era “terra do nem”, numa referência à falta de definição sobre o responsável pelas políticas locais, o governo federal, o governo do Distrito Federal ou o governo de Goiás.

Pouco antes das eleições, Rollemberg defendeu no Senado uma maior integração entre as três esferas de poder para resolver os problemas que atingem a população que vive no Entorno de Brasília. O senador sugeriu, por exemplo, a criação de uma agência de desenvolvimento para articular as ações entre governo federal, DF e Goiás. Para ele, a precariedade dos serviços públicos, incluindo ainda transporte e educação, reforça a necessidade de mais investimentos nessas cidades. “Temos que ter políticas públicas comuns entre DF, Goiás e União, políticas de infraestrutura, de desenvolvimento industrial”, pregou em diferentes oportunidades.

A assessoria de comunicação de Rodrigo Rollemberg informou que a reunião de hoje é a primeira de uma série de novos encontros. O governador eleito teria dito que não pretende esperar a posse, em janeiro, para viabilizar as primeiras metas apresentadas no plano de governo. Além do transporte público, Marconi e Rollemberg devem tratar de parcerias nas áreas de segurança e saúde. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que pelo menos 180 mil dos quase 1,9 milhão de eleitores em Brasília são moradores de cidades goianas e mineiras. Os 19 municípios goianos que fazem parte da região possuem, juntos, mais de 600 mil eleitores.

Extensão do BRT deve ser a pauta específica

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cinco cidades goianas da região do Entorno do Distrito Federal apresentam crescimento populacional acima da média do país. Enquanto a média brasileira foi de 0,8%, Águas Lindas de Goiás cresceu 2,61% em um ano. Na sequência, aparecem Valparaíso de Goiás, Novo Gama, Formosa e Luziânia, todas com avanço superior a 1,5%. Esse crescimento faz com que os problemas da região, como falta de hospitais, escolas e, principalmente, transporte público, tornem-se cada vez mais graves. Por esse motivo, a região foi bastante percorrida durante a campanha. Em Goiás, todos os candidatos visitaram as cidades e levaram propostas para moradores.

Na reunião de hoje, entre os governadores eleitos, a extensão do BRT deve ser a pauta principal. A obra do corredor de transporte entre Santa Maria, no DF, a Luziânia, em Goiás, vai beneficiar as 600 mil pessoas que saem diariamente das cidades do Entorno rumo a Brasília e é uma das demandas mais solicitadas pela população. Hoje, a responsabilidade do transporte na região é do governo federal que, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), licita, fiscaliza e multa as empresas operadoras do sistema. No atual cenário, nem Goiás e nem o Distrito Federal podem interferir no serviço prestado.

Em julho deste ano, Marconi Perillo esteve no Ministério das Cidades para solicitar a liberação de R$ 15 milhões visando a elaboração do projeto executivo da extensão do BRT. A sinalização dada pela pasta é de que a portaria autorizando a Caixa Econômica Federal a liberar o recurso seja assinada ainda este ano. Segundo João Balestra, secretário de Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, após a liberação da verba, o projeto deve ficar pronto em até cinco meses. Após isso, uma nova verba, de cerca de R$ 1 bilhão, será pleiteada junto ao Ministério das Cidades, para a execução da obra. A intenção dos dois estados é, em seguida, realizar parceria para gerir o sistema.

Por: Flávia Guerra

Terça-feira, 4 de novembro, 2014.


3 de novembro de 2014

TOFFOLI ENCAMINHA PEDIDO DO PSDB DE AUDITORIA DA ELEIÇÃO


O pedido de auditoria especial do resultado da eleição presidencial, feito pelo PSDB, foi encaminhado nesta segunda-feira (3) à Secretaria de Tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O encaminhamento foi feito pelo ministro Dias Toffoli, presidente do TSE.

De acordo com o tribunal, caberá ao secretário de Tecnologia, Giuseppe Gianino, prestar informações sobre a necessidade e viabilidade do pedido. Somente após o parecer do secretário, o pedido voltará para análise individual por Toffoli ou pelo plenário.

Na semana passada, ao protocolar o pedido, o PSDB disse que tem “absoluta confiança” de que o tribunal garantiu a segurança do pleito, mas pretende tranquilizar eleitores que levantaram, por meio das redes sociais, dúvidas em relação à lisura da apuração dos votos. (TSE)

Segunda-feira, 3 de novembro, 2014.


PSDB MARCA REUNIÃO PARA TRATAR SOBRE IMPEACHMENT DE DILMA


O diretório do PSDB-DF convocou os tucanos para uma reunião na noite desta segunda-feira (3) na sede do partido. Na pauta tucana está a “possibilidade de pedido de impeachment da presidenta Dilma” e fraudes nas urnas eletrônicas.

O encontro foi organizado pelo advogado Raimundo Ribeiro, eleito deputado distrital pelo partido nas últimas eleições, e, de acordo com a sigla, “cidadãos inconformados com o atual momento do país” estão convidados a participarem do debate.

Vale lembrar que a petição eletrônica pedindo o IMPEACHMENT da presidenta já chega a um milhão de assinaturas, isso pode não dar em nada como sempre, não custa tentar.


Por: Rodrigo Vilela

Segunda-feira, 3 de novembro, 2014.

DIÁLOGO OU SECESSÃO?


O PT ensinou bem o ódio político ao Brasil e agora poderá provar do próprio veneno

A presidente bolivariana reeleita abriu seu novo reinado falando em diálogo. Gato escaldado tem medo de água fria: seria este o mesmo tipo de diálogo oferecido à "Veja"?

Ou às depredações que a militância petista fez à Editora Abril?

Ou às mentiras usadas contra Marina Silva e Aécio Neves durante a propaganda política?

Ou às perseguições escondidas a profissionais de diversas áreas que recusam aceitar a cartilha petista, fazendo com que eles percam o emprego ou fiquem alijados de concursos e editais?

Sei, muitos ainda negam a ideia de que exista um processo de destruição da liberdade de pensamento no Brasil. Mas, uma das razões que fazem este processo ser invisível é porque a maior parte dos intelectuais, professores, jornalistas, artistas e agentes culturais diversos concorda com a destruição da liberdade de pensamento no Brasil, uma vez que são membros da mesma seita bolivariana.

O "marco regulatório da mídia", item do quarto mandato bolivariano, é justamente o nome fantasia para a destruição da liberdade de imprensa no país.

Diálogo? Sim, contanto que se aceite a truculência petista e seus abusos de poder. Deve-se responder a este diálogo com uma política de secessão. Não institucional (como nos EUA no século 19 entre o norte e o sul), não se trata de uma chamada à guerra, mas sim uma chamada à continuidade da polarização política.

A presidente ganhou a eleição dentro das regras e, portanto, deve ser reconduzida a presidência com soberania plena.

Mas nem por isso ela deve se iludir e pensar que representa o Brasil como um todo: não, ela representa apenas metade do Brasil. A outra foi obrigada a aceitá-la.

Precisamos de uma militância de secessão: que os bolivarianos durmam inseguros com o dia seguinte, porque metade do país já sabe que eles não são de confiança.

Que fique claro que a batalha foi ganha pelos bolivarianos, mas, a guerra acabou de começar, e começou bem.

O Brasil está dividido. Esta frase pode ter vários sentidos. O partido bolivariano venceu de novo, completando em 2018 16 anos no poder --o que já dá medo a qualquer pessoa minimamente inteligente ou sem má-fé política.

A divisão do Brasil hoje é fruto inclusive da própria militância bolivariana que insiste em falar em "nós e eles".

O fato da eleição para presidente ter sido decidida por alguns poucos votos a favor dos bolivarianos não implica que o lado derrotado veja a vencedora como sua representante legítima, ainda que legal.

O PT ensinou bem ao Brasil o que significa ódio político e agora corre o risco de provar do próprio veneno.

Falo de uma secessão simbólica, e que, creio, deve ser levada mais a sério pela intelligentsia (normalmente a favor do projeto bolivariano, mesmo que, às vezes, com sotaque e afetação francesa ou alemã).

Os intelectuais não estão nem aí pra corrupção. Seu novo slogan é "rouba, mas faz o social".

Não, não estou dizendo que aqueles que votaram contra o projeto bolivariano de domínio totalitário do país devam recusar institucionalmente o resultado das eleições.

Estou dizendo que devem levar a fundo uma política de recusa sistemática da lógica de dominação petista.

Os bolivarianos virão com sua "democratização das mídias", outro nome fantasia pra destruir a autonomia institucional, demitir gente "inadequada", tornar a mídia confiável aos projetos do "povo deles" --o único que aceitam. Na verdade, fazer da mídia refém do movimento MTSM (os "trabalhadores sem mídia").

Esta recusa deve ser levada a cabo nas salas de aula das escolas de ensino médio (onde professores descaradamente pregavam voto na candidata petista), nas universidades, nos bares, nos empregos, nas redes sociais.

Dito de outra forma: a polarização do debate deve continuar, e se aprofundar. Sem trégua. Do contrário, o PT ficará no poder mil anos.

Pacto institucional, governabilidade, vida normal dentro das instituições democráticas, sim.

Mas secessão política cotidiana em todo lugar onde algum bolivariano quiser acuar quem recusar a cartilha totalitária petista.

Por: Luiz Felipe Pondé –Folha de S.Paulo (Compartilhe)

Segunda-feira, 3 de novembro, 2014


1 de novembro de 2014

DIA DE FINADOS



Homenagem da redação aos irmãos que ja foram para o andar de cima

Sábado, 1º de novembro,2014. ás 00:01

O PLEBISCITO E A ARTE DE ILUDIR


Napoleão, Hitler, Mussolini, Chávez, Evo Morales, Lula e, agora, Dilma. Quando o objetivo é levar o povo ao autoengano, o truque clássico é convocar um plebiscito

A Constituição Brasileira de 1988 prevê, no artigo 14 do capítulo dedicado aos direitos políticos, que o povo poderá exercer a democracia direta de três maneiras: plebiscito, referendo e iniciativa popular. No plebiscito, as pessoas respondem sim ou não às perguntas. Em caso de vitória do sim, o Congresso faz leis para materializar o veredicto popular. No referendo, primeiro a lei é feita e aprovada pelo Congresso, mas só entra em vigor se a maioria dos eleitores do país disser sim a ela. “No referendo, o povo endossa um cheque do Parlamento. No plebiscito, o povo dá ao Parlamento um cheque em branco”, resume magnificamente Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

A iniciativa popular é um projeto de lei que vai de baixo para cima. Mas ela só pode ser apresentada por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. A iniciativa popular foi o único desses instrumentos constitucionais a produzir no Brasil efeitos realmente transformadores, caso da Lei da Ficha Limpa, de 2010, proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que impede condenados pela Justiça de se candidatar nas eleições.

O mais recente plebiscito realizado no país, o do desarmamento, em 2005, no primeiro mandato de Lula, foi uma farsa. Quase 70% dos eleitores brasileiros disseram não à pergunta “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. O povo, assim, recusou aos parlamentares de Brasília o direito de transformar em lei um artigo do Estatuto do Desarmamento. Foi então meio referendo, meio plebiscito. Mas a farsa não se deveu a essa particularidade, e sim ao fato de os eleitores terem sido submetidos a uma pergunta enganosa.
O povo brasileiro deu a Lula um triplo não.

Preferido por demagogos e manipuladores da vontade popular desde os tempos da República Romana, passando por Napoleão, Hitler, Mussolini, chegando a Hugo Chávez e Evo Morales, o plebiscito virou conversa frequente da presidente reeleita Dilma Rousseff. Confrontada com Renan Calheiros, presidente do Senado, Dilma, taticamente, recuou da proposta de fazer reforma política por plebiscito, aceitando, por enquanto, o referendo.

É empulhação do mesmo jeito. Empulhação por quê? Porque tudo o que o governo quer agora, a exemplo de Lula com o mensalão, é desviar a atenção do escândalo do petrolão. Reforma política requer discussões profundas, técnicas, sobre temas complexos que não são resumíveis a decisões em preto e branco, pelo sim ou não. Uma das perguntas que o PT faria seria esta: “Você é favorável ao financiamento público de campanhas?”. É impossível responder sem mais detalhes, a não ser que o objetivo seja manipular o povo, tachando de “bêbado”, “drogado”, “nazista” e “espancador de mulheres” quem ficar contra a proposta oficial. O certo seria perguntar: “Além de trabalhar cinco meses por ano apenas para pagar impostos e taxas, você é favorável a tirar ainda mais dinheiro da sua família e dá-lo aos candidatos a cargos públicos?”. Mas...

A ideia do plebiscito é bolivariana. O governo da Venezuela, em 2009, propôs ao povo a seguinte questão: “Está de acordo em deixar sem efeito o mandato popular outorgado mediante eleições democráticas ao cidadão Hugo Rafael Chávez Frías?”. A pergunta honesta seria: “Aceita que Chávez nunca mais saia do poder?”. Honestidade não combina com bolivarianismo. No Brasil, a ideia tomou corpo no PT por diversas razões. Uma delas é a genuína vontade do partido de truncar as atuais regras eleitorais, agora que suas vitórias na democracia representativa estão se dando por margens cada vez menores. Para o PT, é vital um método menos arriscado de se perpetuar no poder. Outro objetivo é fazer do plebiscito a regra e dar uma banana para as instituições.

Ditadores são os maiores adeptos da consulta plebiscitária — não por amor à democracia, é óbvio, mas pela facilidade de manipulação. Hitler ganhou plenos poderes na Alemanha em 1934 em um plebiscito em que ficou com 90% dos votos. Em 1936, Hitler obteve 98,8% de aprovação em um plebiscito em que perguntava ao povo se concordava com a militarização da margem oeste do Rio Reno, o que lhe era vedado desde a derrota na I Guerra Mundial. Já sob as botas nazistas, 99,7% dos austríacos disseram sim à unificação com a Alemanha. Mussolini, o fascista italiano aliado de Hitler, consolidou o totalitarismo com 99,8% de votos favoráveis. Napoleão Bonaparte venceu por 90% o plebiscito com o qual sepultou a Revolução Francesa e em que só três em cada 100 franceses votaram. Dilma rebateu críticas à proposta de fazer reforma política por plebiscito com um argumento esfumaçado: “É estarrecedor que se considere plebiscito algo bolivariano... Então a Califórnia faz bolivarianismo”. Hello! A Califórnia é um estado, não um país. Por essa lógica, se a Califórnia tem terremoto e o Japão também, a conclusão deve ser que os californianos falam japonês. Então, à luz da experiência histórica, fica combinado o seguinte: plebiscito com o PT no poder, não, não e não!

Fonte:Veja


Sábado, 01 de novembro, 2014.

DERROTA ANTECIPADA 'CENSURA À IMPRENSA'


No Congresso Nacional, já se desenha a segunda derrota da presidente Dilma Rousseff após a eleição. O PT insiste em empurrar goela abaixo dos parlamentares o projeto do controle social dos meios de comunicação.

Na sua essência, permite que o governo tenha o controle da mídia com uma censura velada. Já é unânime a resistência na Câmara e no Senado. Principalmente, porque deputados e senadores são proprietários de redes de comunicação nos estados.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.


Sábado,1º de novembro, 2014

31 de outubro de 2014

COMO AS LEIS CONTRA A CORRUPÇÃO NOS EUA OBRIGARAM A DIREÇÃO DA PETROBRAS A SE MEXER!


A Petrobras está numa encalacrada, e a questão, agora, deixou de ser local. Não dá mais para fingir que se investigam isso e aquilo. Já não basta mais à presidente da empresa, Graça Foster, ir ao Congresso e responder a perguntas a que teve acesso previamente, transformando o que deveria ser esclarecimento em pantomima. A seriedade da coisa subiu de patamar. O busílis é o seguinte: a Pricewaterhouse Coopers, auditoria responsável por avaliar os balanços da estatal, resolveu pressionar a direção da empresa a aprofundar as investigações das roubalheiras na estatal, segundo critérios das leis anticorrupção dos EUA. Ou a gigante brasileira fazia isso, ou a Price deixaria de analisar seus balanços.

E que consequências isso teria? A auditoria informaria ao conselho da Petrobras a sua decisão; se, ainda assim, nada fosse feito, a Price informaria à SEC (órgão que regula o mercado de capitais nos EUA) o rompimento do contrato. Seria um golpe gigantesco na credibilidade da estatal no mercado internacional, isso num momento delicado, em que a empresa depende vitalmente de financiamento externo. Sem a análise do balanço, a Petrobras estaria fora do mercado.

Parece piada, mas é assim: foi preciso que as leis americanas fossem evocadas para que a Petrobras se coçasse e decidisse investigar a sem-vergonhice. Dois escritórios especializados em leis americanas anticorrupção foram contratados: nos EUA, o escolhido foi o Gibson, Dunn & Crutcher. No Brasil, o Trench, Rossi e Watanabe, de São Paulo. Eles vão colaborar com a comissão interna criada pela Petrobras para investigar o caso.

Na mira da comissão interna da Petrobras, estão diretores nomeados por Lula. A comissão pediu ainda autorização à Justiça para ouvir Paulo Roberto Costa sobre a construção da refinaria de Abreu e Lima, informa a Folha:
“A empresa pediu que Costa esclarecesse, entre outras coisas, o teor de reuniões com o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli e o ex-diretor de Serviços Renato Duque realizadas entre o fim de 2005 e o começo de 2006 sobre Abreu e Lima. A Petrobras quer saber por que, às vésperas da implantação de Abreu e Lima, Costa foi com Gabrielli e Renato Duque a reunião em Brasília. A estatal pede explicações sobre as revisões do valor da obra, que subiu de US$ 4 bilhões para US$ 13,4 bilhões entre 2006 e 2009”.

Essa informação é pública há muito tempo. Só agora o comando da Petrobras resolveu cobrar explicações. E só o fez porque a Price exigiu.

Que coisa, né? Quem sabe o fato de o mercado ser globalizado — e de as leis americanas serem bastante severas com corruptos — possa fazer bem ao Brasil. A Price obriga agora a Petrobras a fazer o que já deveria ter sido feito há muitos anos, não é, governanta? Que ironia! Quem sabe as leis contra a corrupção dos EUA ainda acabem fazendo bem aos brasileiros.

Por Reinaldo Azevedo


Sexta-feira, 31 de outubro, 2014

ALEANDRA FICA À FRENTE DA CAMINHADA DO OUTUBRO ROSA EM ÁGUAS LINDAS


Para encerrar o mês dedicado a qualidade de vida da mulher, a Prefeitura de Águas Lindas de Goiás em parceria com as Secretarias de Saúde e de Ação Social realizaram na manhã (30) uma caminhada na Avenida JK.

Com muita animação, as pessoas percorreram toda a avenida. A iniciativa marcou o fim das atividades do Outubro Rosa que este ano tem como tema “Mulher Consciente Previne o Câncer de Mama”.


“É tão gratificante ver tanta gente reunida nessa linda manhã, vestindo a camisa por esta importante causa. Que o combate a esta doença aconteça todos os dias. Mulheres se cuidem, façam o autoexame e fiquem atentas a qualquer mudança em seu corpo”, alertou Aleandra.



Saiba mais

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos. Acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento da incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura

Fotos: ASCOM

Sexta-feira, 31 de outubro, 2014.

30 de outubro de 2014

PSDB PEDE À JUSTIÇA "AUDITORIA ESPECIAL" SOBRE RESULTADO DAS ELEIÇÕES

Segundo o partido, processo não tem se mostrado eficiente para tranquilizar eleitores

Na noite da última quinta-feira (30), o PSDB pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) uma “auditoria especial para fiscalização de todo processo eleitoral”, inclusive a totalização dos votos.

A ação, assinada pelo coordenador Jurídico Nacional do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), pede que a criação de uma comissão formada por técnicos indicados pelos partidos políticos para a fiscalização dos sistemas da eleição.

Sampaio afirmou que não se trata de pedir uma recontagem dos votos, mas de buscar uma solução para evitar que teorias sobre fraude no processo continuem sendo alimentadas.

No documento, o PSDB alega que a diferença de três horas entre o encerramento da votação no Acre para os demais Estados, e a margem apertada de diferença na eleição presidencial, "são elementos que acabaram por fomentar, ainda mais, as desconfianças que imperam no seio da sociedade brasileira".

No último final de semana, a petista Dilma Rousseff foi reeleita com 51,64% dos votos válidos, o equivalente a 54,5 milhões de votos, derrotando Aécio Neves, candidato do PSDB, que teve 48,36% da votação, ou, 51 milhões de votos.

O partido ressalta que tem "absoluta confiança" no tribunal, mas observa que a forma como o processo todo é feito “não têm se mostrado eficiente para tranquilizar os eleitores”. Segundo o partido, há desconfiança por uma parte considerável da população sobre a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados.

O PSDB requer à Justiça a análise de cópia dos boletins de urna de todas as sessões eleitorais do País; de documentos impressos ou manuscritos gerados; cópia dos arquivos eletrônicos que compõem a memória de resultados obtidas a partir dos dados fornecidos por cada seção eleitoral; arquivos eletrônicos detalhados, originais e completos, correspondentes à transmissão e ao recebimento de todos os dados de apuração; entre outros.

O TSE não havia se manifestado sobre a solicitação dos tucanos até a publicação dessa reportagem.

Leia abaixo a íntegra da nota:

“Foi com muita ansiedade que a nação brasileira aguardou o anúncio do resultado da eleição presidencial, em segundo turno, no último dia 26 de outubro. Enquanto aguardava, em todos os cantos deste País começaram a ser apresentadas denúncias sobre fatos ocorridos durante a votação, principalmente com relação à própria totalização dos votos.

Temos absoluta confiança de que o Tribunal Superior Eleitoral – TSE cumpriu seu papel, garantindo a segurança do processo eleitoral. Todavia, com a introdução do voto eletrônico, as formas de fiscalização, auditagem dos sistemas de captação dos votos e de totalização têm se mostrado ineficientes para tranquilizar os eleitores quanto a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados.

Diante deste quadro de desconfiança por parte considerável da população brasileira, o Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB decidiu apresentar ao TSE, no dia de hoje (30/10), um pedido de auditoria especial, por meio de uma comissão formada por pessoas indicadas pelos partidos políticos, objetivando a fiscalização dos sistemas de todo o processo eleitoral, iniciando-se com a captação do sufrágio, até a final conclusão da totalização dos votos.

Este pedido objetiva, acima de tudo, manter a confiança dos cidadãos brasileiros em suas Instituições e na nossa democracia, pois é este o elemento indispensável para que a legitimidade dos poderes constituídos seja preservada.

Reiteramos nossa confiança na Justiça Eleitoral. Portanto, o que pretendemos com essa medida judicial é garantir que todo e qualquer cidadão também possa ter a certeza de que nossos representantes políticos são, de fato, aqueles que foram escolhidos pelo titular da soberania nacional: o povo brasileiro”.

Filippo Cecilio, do R7

Quinta-feira,30 de outubro, 2014. Ás 22hs