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25 de janeiro de 2015

BENESSES DE DEPUTADOS CUSTARÃO R$1 BI EM 2015





Cada excelência da Câmara dos Deputados vai custar ao contribuinte R$ 1,95 milhão este ano, contabilizados salário, verba de gabinete, auxílio moradia e o indecoroso “cotão parlamentar”, que já foi usado até para bancar canais de TV adultos. O valor é a média auferida pelos 513 deputados. Aqueles com cotão mais polpudo chegam aos R$ 2 milhões ao ano. Só em salário, até dezembro, cada um vai levar R$ 471,8 mil.

Cada noite de sono dos parlamentares custa ao contribuinte R$ 930 mil. Suficiente para comprar 3.795 cestas básicas no Nordeste.

Áreas administrativas, legislativas e os gabinetes ganharam quase R$ 1,2 milhão em mobília novinha. O ‘mimo’ é para lideranças partidárias.

Ainda em 2015 a Câmara deve ampliar seu Anexo IV, ao custo de R$ 95 milhões, e repaginar apartamentos funcionais, por R$ 22,5 milhões (A/E)

Domingo, 25 de janeiro, 2015


EM NOME DOS ULTRAPASSADOS



Cai a máscara de Joaquim Levy, na qual se escondiam a presidente Dilma, o PT, as elites conservadoras e boa parte da mídia. Foi no apropriado palco de Davos, onde se reúne a nata dos privilegiados econômico-financeiros, que em entrevista ao Financial Times o ministro da Fazenda ousou dizer que o seguro-desemprego está completamente ultrapassado. Essa raça de vigaristas dorme em berço de ouro, jamais soube o que é perder o emprego e ficar sem meios para alimentar a família. Ao primeiro sinal de redução de seu faturamento, mesmo sem perder as benesses surripiadas dos assalariados, apelam para os argumentos de sempre: a culpa é dos investimentos sociais duramente conquistados pelos menos favorecidos. Importa revogá-los.

Joaquim Levy deveria escolher o Herodes como símbolo de sua gestão: os bebês dão prejuízo, porque não trabalham e consumem recursos em mamadeiras, fraldas e cuidados variados. Melhor acabar com eles, como agora com o seguro-desemprego. Já fizeram isso com a estabilidade no emprego, o salário-família, a participação dos empregados no lucro das empresas e quantos direitos trabalhistas a mais?

O período, para esse novo algoz da justiça social, é de austeridade. Para quem, cara-pálida? Ele também fala em corrigir os preços, aumentar impostos, elevar os juros, mas jamais defenderá a taxação das grandes fortunas e das heranças milionárias. Prefere dificultar as pensões   das viúvas e a aposentadoria dos velhinhos, desde que não afete o lucro dos bancos.

O mais execrável no massacre que mal se inicia é o silêncio da maioria das centrais sindicais e dos partidos ditos trabalhistas ou socialistas. Para não falar no estímulo e no silêncio de quem o nomeou, sob os aplausos do mercado. Sem esquecer o apoio da maioria dos meios de comunicação, que chamam de “ajuste” o esbulho praticado à vista de todos. Empresários, investidores, especuladores e analistas apregoam a “agenda positiva” desenvolvida pela nova equipe econômica, sabendo que ela vai gerar o desemprego e a extinção de outras prerrogativas sociais. O óbvio é que nascerão, também, a indignação e a revolta. Porque não dá para aceitar que as “reformas estruturais destinadas a retomar o crescimento econômico” penalizem os trabalhadores favorecendo as elites, como sempre tem acontecido.

E o Lula, onde está, se não estiver a bordo do jatinho de alguma empreiteira? Dilma já cooptou a metade do PT para ficar calada à sombra dos favores, nomeações e facilidades do poder.  A outra metade bem que gostaria de assistir o protesto do ex-presidente, mas deve esperar sentada. Os absurdos realizados a pretexto de combater a crise econômica trabalharão em favor de sua candidatura, se a saúde permitir.  Ele poderá frequentar os palanques sustentando que, com seu retorno, os tempos serão outros.

Em suma, deve preparar-se o cidadão comum, em especial as dezenas de milhões que recebem o ridículo salário mínimo, mas sem esquecer os assalariados pagadores de impostos e de preços de gêneros de primeira necessidade continuamente reajustados. Vão ter que pagar mais… Agora, a um desabafo terão direito, diante do comentário de Joaquim Levy sobre o seguro-desemprego: “ultrapassado é a mãe!” (Carlos Chagas)
Domingo, 25 de janeiro, 2015

24 de janeiro de 2015

YOUSSEF VAI REFORÇAR TESE DE QUE PETROLÃO SUSTENTOU PT




A equipe de advogados de Alberto Yousseff, considerado como um dos líderes do esquema de desvio da Petrobrás, vai concentrar a defesa na alegação de que o doleiro serviu apenas como uma peça no sistema político criado para dar sustentação ao projeto de poder do PT. O documento deve ser apresentado à Justiça Federal do Paraná, onde tramitam os processos da Lava Jato, na próxima terça-feira, 27. Em conversa com o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, o advogado Antônio Augusto Figueiredo Basto antecipou qual será a linha de defesa que será apresentada. No processo criminal, Youssef é acusado de chefiar um esquema que teria movimentado ilegalmente cerca de R$ 10 bilhões.

“É um projeto de poder para sustentação do PT. Não há dúvida disso. Vou citar isso na peça, claro. Não tem dúvida. PT e a base aliada como PMDB, PP”, ressaltou Basto. “É a corrupção sustentando um esquema de poder. Não há para mim a menor dúvida que esse esquema é um grande sistema de manutenção de grupos políticos. Vamos sustentar isso na nossa defesa. Meu cliente foi mera engrenagem. Não era a peça fundamental do esquema. Não tinha esse poder para fazer com que o esquema funcionasse ou deixasse de funcionar. O esquema só existiu porque havia vontade política para fazer com que ele existisse”, acrescentou o advogado.


Na delação realizada por Youssef no âmbito da Lava Jato, ele citou políticos como beneficiários do esquema da Petrobrás. Confirmou também que a partilha de desvios de contratos com as empreiteiras entre três partidos: PT, PMDB e PP.

O posicionamento de Figueiredo Basto ocorre um dia depois de os advogados do empresário Gérson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix Engenharia, afirmarem em documento entregue à Justiça Federal que a Petrobrás foi usada para bancar o “custo alto das campanhas eleitorais”. Segundo a defesa de Almada, preso pela Operação Lava Jato desde 14 de novembro de 2014, “a Petrobrás foi escolhida para geração desses montantes necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações partidárias”.

Estratégia. O documento dos advogados do vice da Engevix explicita algo que já vinha sendo dito nos bastidores pelos empreiteiros. Ele traduz a estratégia jurídica desse grupo: evitar que a Petrobrás seja tratada como vítima de corruptores, no caso, os empresários, e tentar unir as duas frentes de investigação da operação – uma delas, a que inclui ex-diretores da estatal, doleiros e empreiteiros, é comandada pelo juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal no Paraná; a outra parte, a que inclui os políticos com foro privilegiado, está sob a guarda do Supremo Tribunal Federal.

Ao dizer que a corrupção na Petrobrás está intrinsecamente ligada a atividades do governo e de parlamentares, os empreiteiros tentam mostrar que o caso é indissociável, a fim de que tudo seja julgado diretamente pelo STF.  (AE)
Sábado, 24 de janeiro, 2015