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8 de fevereiro de 2015

SEIS NOVAS LEGENDAS BUSCAM REGISTRO NA JUSTIÇA ELEITORAL



Apesar da minirreforma eleitoral de 2013 ter criado diversos obstáculos para a criação de partidos e reduzido drasticamente o acesso de legendas minúsculas ao palanque eletrônico e ao Fundo Partidário, pelo menos seis novas siglas devem sair do forno até outubro e estar aptas a disputar as eleições municipais de 2016. Destas, duas já cumpriram o ritual exigido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estão aguardando apenas o parecer dos ministros: o Partido Novo e o Partido da Mulher Brasileira.

Para criar um partido são necessárias 490 mil assinaturas, número correspondente a 0,5% dos votos válidos para a Câmara. Outras quatro organizações estão na fase final de coleta e validação de assinaturas e esperam estar devidamente legalizadas até abril. São elas a Rede Sustentabilidade, da ex-ministra e ex-candidata à Presidência da República Marina Silva; o PL, ligado ao ex-prefeito de São Paulo e ministro das Cidades, Gilberto Kassab; o Muda Brasil, que está sendo construído com o apoio do PR; e o Partido Militar Brasileiro.

Mais duas dezenas de partidos estão em fase de formação, mas contam com poucas perspectivas de sair do papel este ano. As motivações variam, mas estas agremiações não terão os mesmos benefícios que nanicos recém-nascidos tiveram no passado. Com as regras aprovadas pelo Congresso em 2013, apenas 11% do tempo de TV, em vez de 33%, será dividido igualmente entre os partidos com e sem representação parlamentar.

Além disso, não poderão receber parlamentares de outras siglas, como ocorreu com o PSD de Kassab. Mas há uma brecha na regra e é justamente ela que motiva a criação do PL e do Muda Brasil. Em caso de fusões com partidos já existentes, as novas siglas poderão receber deputados.


O projeto do PL é justamente esse: abrir uma nova janela da “traição”, receber parlamentares insatisfeitos e formar um bloco com força para rivalizar com o PMDB na base governista. “O PSD é irmão gêmeo do PL. Isso dá confiança para que deputados de outros partidos venham para o partido”, diz o presidente nacional da sigla, Cleovan Siqueira.

Ele ironiza a articulação entre peemedebistas e tucanos para tentar eliminar a janela da fusão e prejudicar o projeto de criação da sigla. “Sou grato ao PSD. Não tive ajuda nem do PSDB, nem do PMDB no processo de criação do partido. Eles têm dor de cotovelo.” O dirigente, que diz ter uma “amizade antiga e muita afinidade” com Gilberto Kassab, já contabiliza 410 mil assinaturas.

O Muda Brasil (MB) deve seguir a mesma trilha. A nova legenda planeja se fundir com o PR para formar um bloco partidário na Câmara com pelo menos 50 deputados. Já a Rede Sustentabilidade apresenta um projeto mais modesto. Sem planos de fusão, a perspectiva é disputar seu primeiro pleito em 2016 como nanico.

Alternativos. No fim de 2008, a comerciária carioca Sued Haidar, de 56 anos, reuniu seus três filhos para comunicar que decidira vender as cinco lojas de alimentos que sustentavam a família para realizar um sonho: montar um partido político. Com o dinheiro, abriu um site e saiu em busca de aliados para criar o Partido da Mulher Brasileira. “Comecei pelo Maranhão e percorri quase todos os Estados brasileiros em busca de assinaturas”, conta Sued, que no final de 2014 reuniu as assinaturas exigidas pelo TSE.

Apenas mais uma sigla, fora o PMB, está na pauta do tribunal: o Partido Novo. “Estamos montando um partido sem políticos”, afirma o microempresário Cláudio Barra, de 38 anos, presidente da sigla no Distrito Federal. O PN sobrevive vendendo pela internet squeezes, almofadas para pescoço, capas para iPhone, canecas e uniformes para ciclistas com o logo da legenda.

Há ainda um mosaico de agremiações com poucas chances de sair do papel em 2015. Ação Libertadora Nacional (ALN), Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Partido Ordem e Progresso (POP) são alguns exemplos. (AE)
Domingo, 08 de fevereiro, 2015

7 de fevereiro de 2015

CASCA DE BANANA PARA DILMA




Presidente Dilma, cuidado.  Se tiver sido alguém do PT que lhe sugeriu o nome de Aldemir Bendine para a presidência da Petrobras, toda a atenção será pouca.  Pode ser que seu objetivo oculto de seu conselheiro seja o de enfraquecê-la ainda mais, buscando inviabilizar sua administração.

Ora, muitos nomes de gente competente e de reputação à prova de qualquer constrangimento surgiram como aceitáveis candidatos ou candidatas à presidência da Petrobras. Parece que a escolha não foi a de nenhum desses nomes.

Por que tanta preocupação com a reputação ilibada? As razões não são apenas de natureza ética, mas impostas pela necessidade. A Petrobras não pode continuar na situação em que se encontra.

Uma simples e breve pesquisa no Google mostra possuir o presidente do BB um telhado de vidro (não temperado, nem à prova de bala).  Nada muito grave, poderão admitir aqueles mais flexíveis e conciliadores, mas inaceitável para alguém que terá por missão retirar a Petrobras do atoleiro em que foi lançada por gente do PT.

O Diário do Poder já publicou algumas matérias sobre o presidente do BB, algumas com revelações pouco abonadoras.

A neutra Wikipedia, que só faz relatar o que é de conhecimento geral recorda que “ Bendine chegou a colocar seu cargo na presidência do BB à disposição em novembro do ano passado após envolver-se em uma polêmica com a apresentadora de TV Val Marchiori. Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, o BB teria concedido a ela um empréstimo de R$ 2,7 milhões, o que contraria as normas do banco”. De acordo com a publicação, Val tinha restrição de crédito no banco e não teria capacidade financeira para contrair o financiamento, mas o obteve a juros de 4% ao ano, menor que a inflação. Questionado à época pelo jornal, Bendine negou participação na concessão de crédito.

Bendine também pagou multa de R$ 122 mil à Receita Federal depois de ter sido autuado por não comprovar a procedência de R$ 280 mil informados em sua declaração de Imposto de Renda. O executivo teria informado que tinha o dinheiro guardado em casa. Com o pagamento da multa, o caso foi arquivado pelo fisco. (Claudio Umberto)

Sábado, 7 de fevereiro, 2015

LULA VÊ AÇÃO PARA PRESIDENTE DILMA ‘NÃO CONCLUIR MANDATO’





O ex-presidente Luiz Inácio Lula usou boa parte de seu discurso de cerca de 40 minutos no evento de comemoração dos 35 anos do PT para distribuir alfinetadas a adversários e críticas à imprensa. Sem citar nomes, o presidente de honra da legenda entremeou a história da sigla desde sua fundação com diversas indiretas aos tucanos que, segundo o petista, não “querem mais esperar outra derrota” nas urnas e “apostam no caos” buscando “atalhos para o poder”.

“Não é fácil um partido de esquerda governar um país importante como o Brasil. Eles não querem nem deixar concluir o mandato da Dilma, tentando criar todo e qualquer processo de desconfiança. Querem que o PT seja desacreditado na sociedade brasileira”, afirmou Lula, segundo a Agência PT de Notícias.

Apesar de a maior parte das falas terem sido lidas, Lula manteve a tradição e ao menos a abertura de suas declarações foi feita de improviso. E usou este momento para comparar as investigações em torno de desvio de recursos da Petrobrás com o mensalão, criticando a condução do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para depor nas investigações da Operação Lava Jato mediante ordem judicial.

“Ontem (quinta) fiquei indignado. Tenho que ter cuidado para não passar aqui, nessa festa de 35 anos, a indignação. (Mas) seria mais fácil a Polícia Federal convidar nosso tesoureiro para se apresentar. Seria muito mais simples dizer que estou vendo o mesmo ritual que começou em 2012 no que chamaram de mensalão”, disse. E direcionou críticas também à imprensa, que, de acordo com ele, mantém “um ritual” com renovação semanal de assuntos para atacar o PT.

Mas Lula direcionou mesmo suas baterias contra a forma como o partido tem sido tratado principalmente a partir da última campanha eleitoral, classificada pelo ex-presidente como “a mais difícil” enfrentada pela legenda. “Certamente, a mais suja. Aquela em que nossos adversários utilizaram as piores armas para tentar nos derrotar. Tentaram fraudar a vontade política da maioria, usando todos os seus recursos de comunicação para manipular, distorcer, falsear e até inventar episódios contra nosso partido, nosso governo e nossa candidata”, disparou.

E, de acordo com o presidente, a derrota “despertou os mais baixos instintos” dos adversários. “Tiveram a ousadia de pedir recontagem dos votos, como se o Brasil ainda fosse aquela república das eleições a bico de pena. Tentaram impugnar a prestação de contas da campanha e barrar a diplomação da presidenta. Tentaram criar um ambiente de inconformismo com o resultado que se recusam a aceitar democraticamente”, enumerou. E ressaltou que “a luta não acabou”. “Nossos adversários não podem dizer qual é o seu projeto, porque é antinacional, contrário ao desenvolvimento. Eles só podem atacar o PT e o nosso governo com as armas da irracionalidade e do ódio”, salientou.

E, em meio à leitura de trechos do manifesto de fundação do PT, relacionou as mudanças pelas quais o País passou após o partido chegar ao governo federal. Sem pontuar ações adotadas por Dilma nos primeiros dias do atual mandato criticadas por entidades sindicais e movimentos sociais, Lula fez uma comparação com o tratamento de um câncer pelo qual passou para defender medidas “duras” e “amargas” para “garantir avanços”. Ao citar as sessões de quimioterapia e radioterapia a que teve que se submeter, disse que não houve “nada pior” na vida. “Mas era disciplinado e precisava para estar aqui bonitão”, brincou.

Lula ainda deu um recado aos companheiros dizendo que “o verdadeiro problema do PT é que ele se tornou um partido igual aos outros”, conclamando os correligionários a manter os ideais de fundação da legenda. E garantiu que o partido jamais vai “trair o compromisso com o povo ignorante, que o príncipe da Sociologia tratou assim”, em clara referência a seu antecessor na Presidência da República, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso. (AE)

Sábado, 07 de fevereiro, 2015