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7 de março de 2015

RENAN E CUNHA FICAM NOS CARGOS DURANTE INVESTIGAÇÃO DA PF




Oficialmente investigados pela Polícia Federal por suspeita de corrupção na Petrobras, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), podem seguir à frente do Congresso Nacional. Não precisam renunciar ao mandato enquanto não forem condenados. E, mesmo diante de uma condenação, a perda de mandato ocorre apenas após comunicação formal à Mesa Diretora das Casas, lideradas por Calheiros e Cunha. As mesas determinam, então, que os corregedores da Câmara e do Senado avaliem o processo judicial.

Somente após essa consulta é que o colegiado da mesa decide por encaminhar o pedido de cassação à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e à Comissão de Ética. A decisão das duas comissões é o que determina o envio da cassação para votação aberta no plenário da Câmara e do Senado.

Outro caminho para a cassação pode ser feito por partido representado no Congresso, que pode encaminhar representação solicitando a abertura de processo para suspensão de mandato.

Apesar dessas prerrogativas regimentais, a renúncia de mandato é artifício comum de parlamentares para fugir da cassação. Foi o que fez, em 2007, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que será investigado na Lava Jato pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Naquela ocasião, Calheiros abdicou ao cargo após ser acusado de que teria despesas pessoais pagas por lobista de uma construtora, incluindo pensão alimentícia de uma filha com a jornalista Mônica Veloso.

A presidência do Senado já havia sido abandonada por Jader Barbalho (PMDB-PA), em 2001, após um longo embate com o então senador Antônio Carlos Magalhães. O embate entre eles acabou levando ao surgimento de denúncias que levaram à renúncia de mandato por ambos naquele ano. Barbalho abriu mão do mandato após envolvimento de desvios no Banco do Estado do Pará (Banpará). Já ACM fugiu da cassação pelo escândalo do vazamento da votação secreta da cassação do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF).

A Lava Jato investigará Eduardo Cunha, que acusou o pedido de inquérito do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de "alopragem" e "piada". "É mais uma alopragem que responderei e desmontarei com relativa facilidade", escreveu Cunha no Twitter. Em 2005, a pressão política levou o então presidente da Câmara Severino Cavalcanti (PP-PE) a renunciar ao cargo por supostamente receber um "mensalinho" para prorrogar a concessão de um restaurante da Casa. Calheiros e Cunha integram a lista de 22 deputados e 12 senadores que serão oficialmente investigados no âmbito da Operação Lava Jato, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). (AE)

Sábado, 07 de março, 2015

BALESTRA E SANDES JÚNIOR ESTÃO NA LISTA DOS INVESTIGADOS PELO STF



O ministro Teori Zavascki tirou o sigilo dos 28 pedidos de abertura de inquérito contra deputados e senadores acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, relator dos processos relativos à Operação Lava Jato, autorizou nesta sexta-feira (6) a abertura de investigação contra políticos de ao menos quatro partidos: PT, PSDB, PMDB e PP. O ministro tirou o sigilo dos 28 pedidos de abertura de inquérito contra deputados e senadores acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. De Goiás, os deputados do PP Sandes Júnior e Roberto Balestra constam na lista do processo PET 5260, quem inclui outros 33 políticos.

O Partido Progressista tem o maior número de envolvidos que serão investigados: 32. Entre eles um ex-filiado que foi deputado federal pelo PP.

Além dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a lista traz outros 56 nomes. Também nesta sexta, Teori acatou outros seis pedidos de arquivamento feitos pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot. (Com Augusto Diniz)

Confira a lista completa de abertura de inquérito divulgada pelo STF:

Deputados do PP:

Sandes Júnior (GO)
Roberto Balestra (GO)
Aguinaldo Ribeiro (PB)
Simão Sessim (RJ)
Nelson Meurer (PR)
Eduardo da Fonte (PE)
Luiz Fernando Faria (MG)
Arthur Lira (AL)
Dilceu Sperafico (PR)
Jeronimo Goergen (RS)
Folhapress

Afonso Hamm (RS)
Missionário José Olímpio (SP)
Lázaro Botelho (TO)
Luis Carlos Heinze (RS)
Renato Molling (RS)
Lázaro Britto (BA)
Waldir Maranhão (MA)
José Otávio Germano (RS)

Ex-deputados do PP:

Ex-ministro Mario Negromonte (BA)
João Pizzolatti (SC)
Pedro Corrêa (PE)
Roberto Teixeira (PE)
Aline Corrêa (SP)
Carlos Magno (RO)
Ex-vice governador João Leão (BA)
Luiz Argôlo (BA) (no SD desde 2013)
José Linhares (CE)
Pedro Henry (MT)
Vilson Covatti (RS)

Senadores do PP:

Benedito de Lira (AL)
Gladson Cameli (AC)

Senadores do PMDB:

Presidente do Senado Renan Calheiros (AL)
Edison Lobão (MA)
Valdir Raupp (RO)

Ex-senador do PMDB:

Ex-governadora Rosena Sarney (MA)

Deputados do PMDB:

Presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (RJ)
Aníbal Gomes (CE)

Senadores do PT:

Gleisi Hoffmann (PR)
Humberto Costa (PE)
Lindbergh Farias (RJ)

Deputados do PT:

José Mentor (SP)
Vander Loubet (MS)

Ex-deputado do PT:

Cândido Vaccarezza (SP)

Senador do PSDB:

Antonio Anastasia (MG)

Senador do PTB:

Fernando Collor (AL)

Pedidos arquivados:
Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
Senador Delcídio do Amaral (PT-MS)
Senador Romero Jucá (PMDB-RR)
Ex-deputado federal Alexandre dos Santos (PMDB-RJ)
Ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
Senador Ciro Nogueira (PP-PI)

(O Hoje)

Sábado, 7 de março, 2015

6 de março de 2015

ATRITOS E BRONCAS PODEM TIRAR LEVY DO GOVERNO




Amigos do ministro Joaquim Levy (Fazenda) não apostam que ele fique no cargo por muito tempo. Isolado no governo, sem apoio do PT e aliados e hostilizado pelos sindicatos, não gostou de ter sido criticado publicamente por Dilma, após chamar de “brincadeira” e “grosseiras” as ações de política fiscal dos antecessores. Levy também ficou sentido com a bronca por não atender prontamente as convocações Dilma.

Controladora, Dilma saber de cada passo do ministro, mas às vezes Levy não pode atender a convocação imediatamente, e isso a irrita.

Levy também enfrenta dificuldade, dizem os amigos, de tomar broncas seguidas de esculachos, em meio a palavrões impublicáveis.

Quando era convocado para despacho com Dilma, o subserviente Guido Mantega chegava a tomar quatro horas de chá-de-cadeira.

Após classificar Joaquim Levy como “uma ilha no mar de mediocridade do governo”, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. (A/E)
Sexta-feira, 06 de março, 2015