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9 de janeiro de 2016

A ROTINA DOS INTERNOS DO PAVILHÃO 6


Para Marcelo Odebrecht, é mais um de seus 205 dias em prisão cautelar, situação em que aguarda o desenrolar do processo a que responde por corrupção, fraude e lavagem de dinheiro no escândalo do petrolão. Ele e os outros presos da Lava-­Jato são as estrelas do Pavilhão 6, com suas celas, em geral de 12 metros quadrados, ocupadas por três pessoas. São, portanto, 4 metros quadrados para cada uma - metragem acima dos padrões humanitários da União Europeia e aceitos no Brasil, sem os quais eles estariam sendo submetidos a tratamento degradante.

Caneca de plástico numa mão, tubo de pasta na outra, o interno 118065 tem apenas mais dois colegas de cela. Ele escova os dentes enquanto os outros dois se levantam para usar o "boi", como é chamada no dialeto da cadeia a latrina rente ao chão que fica ao lado do tanque, separada das camas por uma meia parede. Antes que o ralo café da prisão seja servido, o interno 118065 planeja seu dia: exercícios físicos, leitura e anotações.

Desde que a Operação Lava-Jato eclodiu, revelando aos brasileiros o maior esquema de corrupção da história, dezenas de empresários poderosos e alguns dos políticos mais influentes da República enfrentam uma realidade incomum. A tradição de impunidade foi trancafiada. É uma realidade sem precedentes. Marcelo Odebrecht está em companhia de outros catorze presos em sete celas de uma galeria antes reservada apenas a policiais que cometeram crimes. São grandes empresários como ele, executivos, ex-­diretores da Petrobras, lobistas, dirigentes partidários e políticos. Corruptos e corruptores. Tubarões e peixes pequenos envolvidos nos bilionários desvios de dinheiro da Petrobras durante os governos do ex-­presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff dividindo o mesmo espaço e compartilhando a mesma rotina.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu é o interno número 119526. Ele divide a cela 602 com o ex-deputado Luiz Argôlo. Preso há 160 dias, Dirceu fez fortuna traficando influência no petrolão. Já Argôlo era um cliente contumaz do esquema. Dirceu passa as horas mergulhado em livros, sendo o mais recente a obra que retrata os primeiros anos de governo do ex-­presidente Fernando Henrique Cardoso. Seus amigos explicam que a leitura de Diários da Presidência é uma forma de estudar os adversários tucanos. Pode até ajudar na formação de caráter, mas a motivação intelectual do ex-­ministro é outra. Dirceu lê e produz resenhas para abater os dias de pena. Condenado a sete anos e onze meses de prisão no escândalo do mensalão, ele sabe que se avizinha uma nova e pesada condenação. Aos 69 anos, o "capitão do time" de Lula intui que suas chances de absolvição são remotas. Deve passar mais um bom tempo atrás das grades. Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, "o cadeieiro", como ele mesmo se define, embolsou 39 milhões de reais em propinas.

Já Luiz Argôlo nunca foi muito afeito a assuntos acadêmicos. Ele até tentou, mas não conseguiu, concluir um curso de administração. Em alguns ramos do conhecimento, a prática de fato suplanta a teoria. Durante anos, ele administrou como poucos a coleta de propina. Era tão eficiente que ganhou da quadrilha um helicóptero de presente. Os 275 dias de prisão, porém, afloraram o seu lado intelectual. Em Pinhais, além de ler livros para abreviar os dias na cadeia, o ex-­deputado se dedica a um curso profissionalizante do Senai. Está aprendendo técnicas de automação. Pensando no futuro, ele se inscreveu no Enem, fez as provas e, na semana passada, aguardava ansioso o resultado. Caso tenha se classificado, a Justiça poderá autorizar sua saída da penitenciária para assistir às aulas em uma faculdade do Estado - dependendo, claro, do comportamento.

(Por: Robson Bonin - Veja online)

Sábado, 09 de janeiro, 2016.



CORRUPÇÃO É PRINCIPAL MOTIVO DE EXPULSÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS EM 2015



O principal motivo para a demissão de servidores públicos em 2015 foi a corrupção. De acordo com levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) divulgado nesta sexta-feira, dos 541 servidores demitidos pelo governo por práticas ilícitas, 332, ou 61,4%, foram acusados de corrupção. No total, 447 demissões de servidores efetivos foram registradas, número recorde em comparação com os últimos cinco anos, além de 53 cassações de aposentadorias e 41 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Funcionários de estatais como Caixa Econômica, Correios e Petrobras não estão incluídos nos números.

Segundo a CGU, "o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos" são o segundo motivo que mais justificou demissões: 138, ou 25,5% do total. "Proceder de forma desidiosa e participação em gerência ou administração de sociedade privada" também aparecem entre as razões que mais afastaram servidores.



De 2003 até 2015, o governo federal expulsou 5.659 servidores, dos quais 4.729 foram demitidos, 426 tiveram a aposentadoria cassada e 504 foram afastados de suas funções comissionadas. Os Estados com número mais elevado de punições nos últimos doze anos foram Rio de Janeiro (980), Distrito Federal (705) e São Paulo (600). Os ministérios do Trabalho e Previdência Social, da Educação e da Justiça foram as pastas com maior quantidade de estatutários expulsos.

Pela Lei Ficha Limpa, os servidores punidos ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as irregularidades cometidas ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que garantiu aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório, segundo informou a CGU em seu site.

O relatório de punições é publicado mensalmente na internet, para prestar contas à sociedade sobre a atividade disciplinar exercida no âmbito do Executivo federal. As informações são consolidadas por meio do Sistema de Correição, que conta com uma unidade em cada ministério e é dirigido pela Corregedoria-Geral da União, vinculada à CGU.

(Com Estadão Conteúdo)

Sábado, 09 de janeiro, 2016

ÁGUAS LINDAS CONTRA O AEDES AEGYPTI




Neste sábado (09), aproximadamente 500 profissionais entre Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate a Endemias, Vigilância Sanitária, Secretaria de Obras, Secretaria de Saúde, Secretaria de Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros participarão de uma ação de conscientização dos moradores e limpeza de locais com foco do mosquito. Os profissionais utilizarão Drone para sobrevoar as áreas atendidas e identificar os locais de foco com mais facilidade. Estão previstas a visita em mais de 10 mil casas.

O ponto de encontro foi a Praça do Super Mais, no Jardim Santa Lúcia às 08 horas da manhã e os setores atendidos foram: Recanto da Barragem, Mansões de Chácara Santa Lúcia, Condomínio Residencial Santa Lúcia, Mansões Éder, Royal Park, Mansões Odisséia, Setor 06, Águas Lindas 2 e 3, Jardim Pepita e Parque Águas Bonitas 2.

Até hoje esse tipo de ação foi igual a enxugar gelo, todo ano é a mesma coisa, epidemia de dengue e os moradores continuam agindo de forma irresponsável para pôr a culpa no governo.

Postado pela Redação

Sábado, 09 de janeiro 2016