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13 de fevereiro de 2016

OS DOIS MAIORES INIMIGOS DO IMPEACHMENT




O grito pelo impeachment estava na garganta do povo brasileiro desde as últimas semanas de 2014. Quando ficou evidente que a campanha presidencial se desenrolara num ambiente de mistificação e ocultação da realidade, tipificando estelionato eleitoral, o impeachment passou a frequentar as redes sociais. Foi esse tema que motivou as duas primeiras manifestações populares, ainda em novembro de 2014. E foi ele que deu causa à histórica mobilização nacional do dia 15 de março de 2015. Enquanto análogas iniciativas aconteciam país afora, aqui em Porto Alegre, do alto de um carro de som, eu vi esse grito nascer. Como testemunha ocular e ativa dos fatos, certifico e dou fé: o impeachment foi e continua sendo, em primeiríssimo lugar, exigência do povo brasileiro.

Portanto, quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em entrevista ao jornal O Globo (10/02), declara que o "impeachment foi desencadeado por vingança de Cunha", sei que estou diante de uma flagrante mentira, de uma notável desonestidade intelectual. E desonestidade intelectual, desonestidade é. Existem políticos tão pouco afeitos à verdade que não a reconheceriam mesmo se pingada em seus olhos como colírio. Em março de 2015, poucos dentre aqueles milhões de brasileiros que saíram às ruas sabiam o nome do presidente da Câmara dos Deputados. Raros, mais bem informados, tinham conhecimento de que ele chegara ao posto contra a vontade do Planalto. Raríssimos estavam cientes de que o sujeito não era trigo limpo. Confundir impeachment com Cunha não é esperteza. É mistificação e velhacaria.

Em fins de março de 2014, três dezenas de requerimentos pedindo a instauração do processo contra a presidente Dilma estavam empilhados sob a guarda do presidente da Câmara. E o que ele fez? Nada. Diante dessa omissão, o povo voltou às ruas, meio frustrado, no mês de maio. Qual a reação de Eduardo Cunha? Nenhuma. O povo voltou às ruas em agosto. E nada. Em outubro, um acampamento instalou-se, durante semanas, diante do Congresso. E mais uma vez, nada. Até que, em 2 de dezembro(!), Cunha despachou o requerimento que passou a tramitar.

Cabem, então, estas perguntas: durante todo o período descrito, alguém ouviu um discurso de Eduardo Cunha a favor do impeachment? Concedeu ele uma entrevista favorável? Emitiu qualquer gesto de apoio, ao longo desses oito meses? Eduardo Cunha, leitores, atrapalhou o processo o quanto pode, isto sim. Usou-o para maquinações de interesse pessoal. E permitiu que ele se contaminasse com as revelações surgidas em torno de seu nome. Rindo do descosido Cunha, o roto PT tentou desacreditar o sonoro clamor nacional.

Por tudo isso, bem ao contrário da inversão que o ministro Cardozo tenta promover nos fatos para servi-los como lhes convém, não hesito em afirmar que Eduardo Cunha e Luís Roberto Barroso do STF são os dois maiores inimigos do impeachment. Cunha por tudo que não fez. Barroso pelo que fez ao, maliciosamente, confirmar o STF como puxadinho do PT.

 (Percival Puggina)

Percival Puggina, 71, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor 

Sábado, 13 de fevereiro, 2016

12 de fevereiro de 2016

PT RAQUÍTICO NA ESFERA MUNICIPAL



O Governo Federal vai fazer o que puder para evitar que o Partido dos Trabalhadores – que nas eleições de 2012 conseguiu eleger 550 prefeitos (cerca de 10% do total nacional) – saia totalmente destroçado nas eleições municipais do próximo mês de outubro.

Na receita de apoio ao PT estão a liberação de recursos e a criação de factoides – propostos pelos habituais marqueteiros do Palácio do Planalto - como o envolvimento de ministros e das Forças Armadas em campanha contra o mosquito transmissor da dengue e outros males.

O PT, que em 2012 só emplacou maioria dos prefeitos em dois dos estados brasileiros (Bahia e Amapá) corre sério risco de em 2016 não conseguir ser majoritário em nenhuma unidade da Federação.

Nas capitais, o partido já conta com pré-candidatos para 20 capitais, mas vai concentrar esforços em algumas poucas, de maior visibilidade nacional (ou onde sua base local permite alimentar a esperança da vitória): São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio Branco, Goiânia e Natal. As chances de vitória, do Partido dos Trabalhadores  em praticamente todas elas, é diminuta.

Dinheiro não falta para campanhas, pois o caixa do Partido está gordo, embora o fluxo de novas doações para a campanha de outubro vá se reduzir significativamente, uma vez que importantes patrocinadores encontram-se presos ou em processo de julgamento por participação em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro.

(Diário do Poder)

Sexta-feira, 12 de fevereiro, 2016


11 de fevereiro de 2016

BALANÇO PARCIAL DA PRF MOSTRA REDUÇÃO DE 48% NO NÚMERO DE ACIDENTES NO CARNAVAL




Durante a Operação Carnaval 2016, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, entre os dias 5 e 9 de fevereiro, 1.429 acidentes, 150 acidentes graves, 1.415 feridos e 94 mortos. A operação foi finalizada à 0h desta quarta-feira (10). De acordo com a PRF, os números da Operação Carnaval deste ano ainda não foram finalizados e podem ser ampliados até o fim do dia.

Os dados preliminares apontam uma redução de 48% do número de acidentes nas rodovias federais durante a operação. Em 2015, (de 13 a 17 de fevereiro) foram 2.306 acidentes, 344 acidentes graves, 2.306 feridos e 97 mortos.

No período carnavalesco, policiais rodoviários trabalharam em pontos estratégicos, patrulhando vias e retirando infratores de circulação. Apesar do esforço de fiscalização e dos trabalhos de sensibilização em relação à bebida ao volante, 1.249 condutores foram flagrados dirigindo embriagados; 153 foram presos.

Somente nesses cinco dias, 69.448 veículos foram flagrados com excesso de velocidade. A ultrapassagem proibida também foi alvo de fiscalização. Mais de 6 mil condutores foram multados.

(EBC)

Quinta-feira, 11 de fevereiro, 2016

10 de fevereiro de 2016

SÉRGIO MORO AUTORIZA POLÍCIA FEDERAL INVESTIGAR SÍTIO FREQUENTADO POR LULA


O juiz federal Sérgio Moro autorizou a Polícia Federal a investigar formalmente o sítio de Atibaia frequentado pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.


Existem suspeitas de que ele seja o real proprietário do imóvel, mas que, para driblar a Justiça, tenha usado um laranja para registrá-lo.


O imóvel está no nome de um sócio do filho do ex-presidente.

O documento autorizando a abertura do novo inquérito é sigiloso e foi assinado por Moro no dia 4 de fevereiro.

Ele entrou no sistema da Justiça Federal do Paraná apenas na terça-feira (9).

O inquérito deve tramitar sob sigilo à pedido do ex-presidente: “Este Juízo não tem óbices à efetivação do desmembramento requerido pela PF”, afirmou Sérgio Moro ao autorizar a nova investigação.



BUMLAI

Já existem depoimentos dados ao Ministério Público de São Paulo, que iniciou as investigações, indicando que o pecuarista José Carlos Marques Bumlai e as construtoras OAS e Odebrecht pagaram pela reforma e pelos móveis do sítio em Atibaia.


Bumlai é considerado ‘compadre’ de Lula.

POR Júlio Nasser


Quarta-feira, 10 de fevereiro, 2016