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2 de março de 2016

BRASÍLIA SERÁ A SEGUNDA CIDADE A TER SINAL DE TV TOTALMENTE DIGITAL




O ministro das Comunicações, André Figueiredo ressaltou a importância da transição do sinal de TV analógico para digital, durante o desligamento da transmissão analógica na cidade de Rio Verde (GO) na terça-feira (1º), "Com a primeira cidade da América do Sul com sinal de TV totalmente digital, o Brasil mantém o pioneirismo histórico no desenvolvimento tecnológico para a radiodifusão". Com a mudança, a frequência de 700 MHz, que já foi leiloada pela Anatel, já começa a ser liberada para a ampliação do serviço de 4G na região.

O ministro ratificou que, até 2018, todo o espectro será totalmente disponibilizado para a internet móvel de alta velocidade e enalteceu a integração do setor para o sucesso da iniciativa. "O desligamento foi uma ação conjugada de esforços entre o governo, as emissoras de TV e as empresas de telefonia para promover esse momento histórico para o país. Isso proporcionará ainda uma evolução do 4G", comentou, ao indicar que o índice para o fim do sinal analógico foi definido em consenso. "Tivemos grandes momentos na televisão brasileira. Passamos pela mudança da imagem em preto e branco para a colorida. Em 2007, iniciamos o oferecimento do sinal digital. Agora, alcançamos a totalidade de uma cidade brasileira com o novo formato de imagem", completou.

Figueiredo pontuou que os televisores mais antigos também utilizarão a nova tecnologia, devido aos conversores, "Fornecemos os equipamentos para os beneficiários do Bolsa Família, incluindo também os presentes no Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Isso garante um acesso gratuito para todas as faixas de renda", disse.

O presidente da Anatel, João Rezende destacou que os investimentos serão potencializados para o oferecimento de melhores serviços. "Nos próximos cinco anos, o Brasil contará com um salto no setores de radiodifusão e de telecomunicações", previu. "A população de todas as regiões passarão a receber um sinal de internet de quarta geração. Mais conexão veloz para o Brasil".  Também estavam presentes o presidente da Entidade Administradora da Digitalização (EAD), Antônio Martelleto, do presidente da
Associação Brasileira de Rádio e TV (Abert), Daniel Slaviero, e de representantes das emissoras de televisão e das operadoras de telefonia. 

Transição

Rio Verde é a cidade-piloto no processo de implantação do Sistema Brasileiro de TV Digital. Depois do desligamento, a programação das emissoras deixa de ser exibida na cidade pelo sistema analógico, que apresenta qualidade de som e imagem inferiores. Em seu lugar, as geradoras vão continuar transmitindo, por 30 dias, uma cartela fixa informando ao telespectador como proceder para ter acesso ao sinal digital.

(G1)

Quarta-feira, 02 de fevereiro, 2016

DENGUE ESTÁ CONCENTRADA EM DUAS REGIÕES DE GOIÁS




Grupo de municípios que representa 30% da população do Estado responde por 49% dos casos de dengue notificados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) em 2016. O número foi apresentado, ontem, no balanço da força-tarefa “Goiás contra o Aedes”, iniciada em dezembro do ano passado. O Entorno do Distrito Federal e a Região Metropolitana de Goiânia (RMG) são as áreas com maior concentração de casos da doença este ano.

Apesar da queda de 35%, a capital registrou esse ano 9.781 notificações de dengue: quase um terço do total do Estado. Ainda na RMG, Aparecida de Goiânia contabilizou 2.775 registros e ocupa a terceira posição em casos da doença no ranking estadual. O município vice-líder em dengue em Goiás é Anápolis (3.477), logo atrás de Aparecida. As cidades de Rio Verde (2.174) e Luziânia (1.954) completam a lista dos cinco mais infectados.

O secretário da SES-GO, Leonardo Vilela, entende que além de concentrarem grande parte da população de Goiás, particularidades destes municípios contribuem para situação. “A própria complexidade desses conglomerados urbanos torna difícil a vistoria de imóvel por imóvel. Agora isso nos mostra a importância de termos todos os esforços direcionados à Região Metropolitana de Goiânia, ao Entorno do Distrito Federal, aos maiores municípios goianos para que nós possamos ter sucesso na eliminação de todos os criadouros do Aedes aegypti”, explica.


O “Goiás contra o Aedes” visitou em janeiro 1.002.720 imóveis. Quase 30 mil tinham focos doAedes aegypti, transmissor da dengue, vírus zika e chikungunya. Em fevereiro, o trabalho alcançou 1.589.987 imóveis e 26.126 deles tinham criadouros do mosquito. O tem 2.343.397 imóveis.

A SES-GO apurou que houve uma queda de 42,72% na quantidade de focos do mosquito entre janeiro e fevereiro. O percentual de imóveis visitados que tinham criadouros caiu de 3,98% para 2,28% no período. Entre os resultados do trabalho, está a redução do número de municípios que eram considerados de alto risco para a dengue. Eles passaram de 106 para 16. No entanto, as visitas também revelaram uma questão crítica: os imóveis abandonados. Nos dois primeiros meses do ano mais de meio milhão de imóveis não foram visitados porque estavam fechados. Para Vilela eles têm “uma probabilidade imensa de ter focos”.

Problema

Mesmo com resultados positivos da força-tarefa, o número de casos dos dois primeiros meses de 2016 foi 9,7% maior que o mesmo período de 2015 com 32.647 notificações de dengue nas primeiras sete semanas epidemiológicas. Este ano são 17 os óbitos suspeitos de terem sido causados pela dengue. O secretário atribuiu o acréscimo ao retorno da circulação do tipo 3 da dengue; à notificação equivocada de casos de vírus zika como dengue e ao fato de que, embora criadouros tenham sido destruídos, mosquitos que nasceram antes da força-tarefa continuam em ação.

As circunstâncias atuais, segundo o secretário, favorecem a ocorrência de uma epidemia de vírus zika. Diante desta preocupação, ele ressaltou que o papel da população é fundamental porque 80% dos criadouros estão dentro dos lares. “Nós vamos conseguir nosso objetivo que é a médio e longo prazo erradicar o Aedes egyptide Goiás”, acredita o Vilela.

(Deivid Souza)

Quarta-feira, 02 de fevereiro, 2016

1 de março de 2016

RIO VERDE É A PRIMEIRA CIDADE DO PAÍS A TER SOMENTE O SINAL DE TV DIGITAL




 O ministro das Comunicações André Figueiredo participou do encerramento da transmissão do sinal analógico de televisão, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, na tarde desta terça-feira (1º). Com isso, a cidade passou a ser a primeira do país a ter exclusivamente a TV digital.

Segundo o ministro, esse é o quarto marco da história da televisão no país. “A TV surgiu como um marco na história da sociedade, nos anos 1960. Em 1972 viveu o segundo marco, com a televisão a cores. Em 2007 viveu o início da TV Digital em paralelo. E agora vive o início do desligamento do sinal analógico, uma evolução da tecnologia que faz parte da história dos brasileiros”, afirmou.
O encerramento das transmissões de sinal analógico aconteceu na sede TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo em Goiás. A emissora é a primeira a transmitir todo o conteúdo exclusivamente por sinal digital em Rio Verde.

O presidente do Grupo Jaime Câmara, Cristiano Câmara, afirmou que a participação da TV Anhanguera neste processo "revela o pioneirismo da emissora".

“Eu sou a terceira geração de uma família dedicada à radiodifusão e ao jornalismo. Para nós, que fomos uma das primeiras emissoras a se tornar digital, em 2008, é muito gratificante participar desse momento tão importante para a história da TV, de Rio Verde e do país”, considerou Câmara.

O ministro André Figueiredo destacou, ainda, que a transição só foi possível através da mobilização feita junto à população. “Nós acompanhamos o envolvimento e o sentimento de orgulho da população da cidade em ser pioneira no desligamento do sinal analógico”, ressaltou Figueiredo.
Casas habilitadas

Para encerrar as transmissões de sinal analógico em Rio Verde, foi estipulado pelo Ministério das Comunicações a meta de 93% de casas adaptadas para receber o sinal de TV Digital. No entanto o desligamento aconteceu com 85% das residências habilitadas à tecnologia. Para o ministro, encerrar o sinal analógico abaixo da meta estabelecida foi um consenso que levou em conta as particularidades do município.

O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero, também participou do encerramento do sinal analógico e considerou que, com a transição para a TV Digital oficializada, quem ainda não se adaptou para receber o sinal deve se organizar a partir desta terça-feira.

“Nós esperamos que nas próximas semanas, já com sinal encerrado, as pessoas que ainda não tem o conversor e antena possam se organizar para poder ter acesso à televisão gratuita de qualidade e em alta definição”, disse Slaviero.

Com o encerramento da transmissão, quem ligar a TV no canal analógico verá, nos próximos dias a mensagem: “O Ministério das Comunicações e Anatel informam que a transmissão analógica deste canal foi interrompida. Assista à mesma programação no canal digital de Rio Verde. Em caso de dúvidas, acesse vocenatvdigital.com.br ou ligue 147”.

O comunicado, segundo o ministro, tem o objetivo de dar informações para o telespectador sobre a transição. “Acreditamos que a campanha da mudança para a TV digital foi bastante ampla e propagada por todas as emissoras envolvidas no processo. Provavelmente, ninguém vai ser pego de surpresa com a mensagem”, afirmou o ministro.

Marco

Os moradores estão orgulhosos pelo marco histórico para a cidade. A aposentada Maria de Lourdes Dias, de 72 anos, diz que jamais imaginava que ia viver um momento da tecnologia como este ao lado das filhas, do neto e do esposo.

"A gente que gosta tanto de assistir televisão, acha muito bom. Eu que sempre gostei de assistir novela, tenho nem palavras pra uma imagem tão bonita e clara, parece que a gente tá vendo os artistas de perto mesmo, do tanto que é boa a imagem da TV Digital", disse a aposentada.

A data do encerramento já havia sido adiada, já que para fazer o encerramento do sinal analógico, conforme o ministro, era necessário que ao menos 93% das casas estivessem prontas para receber o sinal.

O instalador de antenas Danilo Alves, de 30 anos, diz que a população da cidade estava bastante mobilizada para receber o sinal digital. Ele afirma que por mês instala mais de 100 antenas. "É uma revolução isso, a gente que mora aqui em Rio Verde acha bom viver isso, ser a primeira cidade a ter a maioria da população vivendo essa experiência de tecnologia tão boa", afirma o antenista.

Ele considera que, ao longo do tempo, com o desenvolvimento tecnológico, aumentou a qualidade diretamente proporcional à simplicidade dos equipamentos.

"A gente percebe isso no tamanho e espessura das TVs, por exemplo. Uma televisão moderna é mais fina, mais leve e basta uma antena pra poder receber o sinal digital. Já as mais antigas, de tubo, precisam de um conversor, mas que também é de simples instalação", ponderou.
Distribuição de conversores
Os moradores de Rio Verde presentes no Cadastro Único, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) puderam receber gratuitamente kits com conversor e antena para receber o sinal TV Digital em modelos mais antigos de televisão.

A distribuição dos kits foi feita em duas etapas. A dona de casa Dirce Maria Martins foi uma das beneficiárias do programa e comemora a mudança, já que, segundo ela, a TV analógica da casa dela não está com a imagem boa. “Fica escura, cheia de chuvisco, quase não dá pra ver as pessoas direito”, afirma.

Quase 17 mil pessoas têm o direito de receber o kit digital em Rio Verde. A primeira fase durou cerca de três meses e foi exclusiva para beneficiários do Programa Bolsa Família, que continuam recebendo os aparelhos. A segunda etapa começou no dia 15 de janeiro.

Coordenadora do ponto de distribuição na cidade, Fernanda Borges afirma que todas as pessoas cadastradas têm o direito de receber os equipamentos. “Todas as pessoas cadastradas no cadastro único, ou seja, quem recebe Bolsa Família, Renda Cidadã, Minha Casa Minha Vida, têm o direito”, afirma.

Segundo ela, para buscar os aparelhos no ponto de distribuição é necessário se cadastrar pelo telefone 147 ou por meio do site da campanha. (G1)

Terça-feira, 1º de Março, 2016