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11 de julho de 2012

ÁGUAS LINDAS: O PREFEITO PODERÁ SER CONDENADO A DEVOLVER DINHEIRO AOS COFRES MUNICIPAIS.


Jornal ‘O descoberto’= 

— Pelo Acórdão AC n° 04616, de 9 de maio último, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) negou provimento ao recurso impetrado pelo prefeito Geraldo Messias, que visava anular uma decisão anterior do próprio Tribunal (Acórdão nº 00982/12), que considerou "ilegal" o contrato pelo qual a Prefeitura pagou R$ 800 mil, por seis meses em 2009, pela suposta reparação de veículos na oficina mecânica Exparro.

Segundo os conselheiros do TCM, a Prefeitura de ÁguasLindas não fez um prévio levantamento de preços entre as oficinas mecânicas da cidade. "A pesquisa de preços é necessária para o poder público verificar se os preços ofertados são razoáveis e compatíveis com os preços de mercado". Esse levantamento é uma exigência da lei de licitações (Lei 8666/93 e do art. 11 da RN 007/08 TCM/GO).

SUSPEIÇÃO — Assim, o prefeito Geraldo Messias está enfrentando dificuldades para empurrar "goela abaixo" dos auditores do TCM os contratos suspeitos — pelos seus altos valores — que assinou no primeiro ano de seu governo. Entre os contratos suspeitos está exatamente este, de R$ 800 mil, com a Exparro Sound Car Produções e Eventos Ltda.

A Exparro foi contratada supostamente para recuperar a mecânica dos veículos do Município (tipo passeio, utilitários, ambulâncias e motos). O contrato cobriu o período de julho a dezembro de 2009 e não houve licitação. Além disso, aconteceu um fato curioso: após recuperar os veículos, o Executivo promoveu um leilão para vendê-los.

Na tentativa de convencer os auditores do TCM sobre a legalidade da contratação da oficina mecânica Exparro, o prefeito Geraldo Messias garantiu que a contratação "obedeceu à mais moderna técnica... utilizada inclusive pela Receita Federal do Brasil... que é exatamente a mesma adotada pelo município, quando tratou de impor a apresentação do preço de hora de serviços... ao invés de cotar peças, exigiu um desconto sobre as mesmas". (OBS. Esse desconto incide sobre o valor da peça nova, original).

Mas o TCM não aceitou o argumento do prefeito, por causa de um detalhe: Geraldo Messias não demonstrou como chegou ao valor da contratação, ou seja, R$ 800 mil, por seis meses. Qual o preço de cada serviço e quais as peças incluídas. "Salienta-se que somente com indicação das unidades e quantidades a serem adquiridas é possível se aferir a vantajosidade da contratação", arrematou o TCM.


O PREFEITO SERIA SÓCIO DA EXPARRO



Águas Lindas
— Quando a campanha eleitoral de 2008 caiu na baixaria, circulou um panfleto dizendo que o então candidato a prefeito Geraldo Messias (PP) tinha feito um acordo com o demônio. E esse demônio chamava-se "Exparro", um nome que se tornou sugestivo, hoje, quando o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) veio a rejeitar, em caráter de recurso e em decisão colegiada, as contas do ano de 2009.

O incidente demoníaco da campanha poderá redundar em inelegibilidade de Geraldo Messias, com base na lei complementar 135/2010, a lei da ficha limpa.

O artigo 1º I-g desta lei estabelece que serão inelegíveis "os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente". Na verdade, o caso Exparro é um crime doloso, planejado, para extrair dinheiro dos cofres municipais em benefício de uma quadrilha ligada ao contraventor Carlinhos Cachoeira.

Em outubro de 2011, circulou um jornal anônimo na internet dizendo que David Gonçalves Paiva, filho adotivo de Geraldo Messias, é sócio da Exparro com Rucikelly Ferreira Mascarenhas. 

A Exparro é uma empresa de montagem de som e oficina de automóveis, instalada no prédio de propriedade de Geraldo Messias, que sediou o seu comitê eleitoral.

Quarta – feira 11 de julho
Postado pelo Editor

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