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14 de julho de 2012

CPI VOLTA BATERIAS CONTRA MARCONI


Mídia News =
A luta política dentro da CPI do Cachoeira, mesmo no período de recesso parlamentar, continua. Sábado (14/7), reportagem publicada pela revista Época, com acusações de ligações entre o governador tucano Marconi Perillo e a empreiteira Delta, serviu para estimular o debate em torno de uma nova convocação de Perillo à Comissão. Texto da revista, com base em interpretações de relatório da Polícia Federal, aponta para um suposto compromisso entre o governo e a empreiteira para a realização de pagamentos sobre obras e serviços prestados pela empresa ao Estado. Este acordo envolveria a compra da casa que pertencia a Perillo em Goiânia.

Em nota oficial (íntegra abaixo), o governo de Goiás afirmou que a tentativa de "procurar estabelecer ligação entre três pagamentos feitos à Delta de uma série continuada de outros pagamentos (conferir em transparencia.goias.gov.br) é uma atitude de má fé, leviana e irresponsável".

A reportagem da revista, como esperado, animou a oposição. "Ela torna inevitável a reconvocação do governador Marconi Perillo", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP), que apresentará na segunda-feira o pedido para trazê-lo de volta à comissão e ter acesso ao relatório da PF que foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no inquérito que investiga o governador. Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), será preciso chamar Marconi para dar, pelo menos, o direito de ele se defender novamente. "Nós estamos diante da possibilidade de esclarecer que houve", disse.

Abaixo, nota do governo de Goiás em resposta à reportagem da revista Época:

"Tirar de 30 mil horas de gravações fragmentos de conversas, mantidas por terceiros, com o propósito de estabelecer relações que não condizem com a realidade é mais uma atitude de grupos políticos que tentam, de todas as formas, denegrir a imagem do governador Marconi Perillo. O governador responderá com absoluta segurança e tranquilidade todos os questionamentos que eventualmente lhe fizerem durante as investigações, conduzidas pela Procuradoria Geral da República e por iniciativa dele solicitadas. Marconi Perillo tem a mais absoluta convicção de que, ao final das investigações, estará provado que todas essas ilações irresponsáveis não passam de uma manobra política repugnante.

"Desde o início da Operação Monte Carlo permanecem à disposição da sociedade, e da imprensa em especial, todos os contratos da empresa Delta com o Governo de Goiás. E vale salientar que esses contratos já foram aprovados por uma sindicância feita pela Controladoria Geral do Estado e pelo Tribunal de Contas do Estado e não são objeto de qualquer tipo de contestação de nenhum órgão de controle.

"Em sua grande maioria, os contratos obtidos no governo do Estado pela  Delta vêm do governo passado, e os obtidos na atual administração o foram através de concorrências públicas amplamente divulgadas e disputadas.  No caso, a Delta ofereceu nesses certames descontos acima de 20 por cento. Prova de que a empresa não obteve qualquer vantagem no atual governo é que ela possui valores superiores a R$ 6 milhões, referentes a faturas de serviços prestados na Agetop na administração anterior, que poderiam ter sido pagos na atual gestão e não foram por uma postura adotada pelo atual governo.

"Além disso, saliente-se que mesmo depois do período da venda da casa, tanto a Delta quanto os demais prestadores de serviços regulares ao Estado continuaram recebendo em dia suas faturas. Procurar estabelecer ligação entre três pagamentos feitos à Delta de uma série continuada de outros pagamentos (conferir em transparencia.goias.gov.br) é uma atitude de má fé, leviana e irresponsável.

"Convém verificar que a Delta possui mais de R$ 4,5 bilhões de contratos nos diversos níveis da administração pública – federal, estaduais e municipais - na grande maioria objetos de fortes questionamentos e com claros indícios de corrupção, mas mesmo assim insistem em tentar encontrar algum tipo de ilegalidade apenas nos contratos que, firmados por essa empresa com o Governo de Goiás, não são objeto de nenhum questionamento por parte dos órgãos de controle ou do Ministério Público.

"Nesta reportagem da revista Época está claro que mais uma vez tenta-se maliciosamente estabelecer relações entre fatos e versões que não se coadunam.
Goiânia, 14 de julho de 2012
Gabinete de Imprensa da Governadoria
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Sábado 14 de julho
Postado pelo Editor

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