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2 de março de 2016

DENGUE ESTÁ CONCENTRADA EM DUAS REGIÕES DE GOIÁS




Grupo de municípios que representa 30% da população do Estado responde por 49% dos casos de dengue notificados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) em 2016. O número foi apresentado, ontem, no balanço da força-tarefa “Goiás contra o Aedes”, iniciada em dezembro do ano passado. O Entorno do Distrito Federal e a Região Metropolitana de Goiânia (RMG) são as áreas com maior concentração de casos da doença este ano.

Apesar da queda de 35%, a capital registrou esse ano 9.781 notificações de dengue: quase um terço do total do Estado. Ainda na RMG, Aparecida de Goiânia contabilizou 2.775 registros e ocupa a terceira posição em casos da doença no ranking estadual. O município vice-líder em dengue em Goiás é Anápolis (3.477), logo atrás de Aparecida. As cidades de Rio Verde (2.174) e Luziânia (1.954) completam a lista dos cinco mais infectados.

O secretário da SES-GO, Leonardo Vilela, entende que além de concentrarem grande parte da população de Goiás, particularidades destes municípios contribuem para situação. “A própria complexidade desses conglomerados urbanos torna difícil a vistoria de imóvel por imóvel. Agora isso nos mostra a importância de termos todos os esforços direcionados à Região Metropolitana de Goiânia, ao Entorno do Distrito Federal, aos maiores municípios goianos para que nós possamos ter sucesso na eliminação de todos os criadouros do Aedes aegypti”, explica.


O “Goiás contra o Aedes” visitou em janeiro 1.002.720 imóveis. Quase 30 mil tinham focos doAedes aegypti, transmissor da dengue, vírus zika e chikungunya. Em fevereiro, o trabalho alcançou 1.589.987 imóveis e 26.126 deles tinham criadouros do mosquito. O tem 2.343.397 imóveis.

A SES-GO apurou que houve uma queda de 42,72% na quantidade de focos do mosquito entre janeiro e fevereiro. O percentual de imóveis visitados que tinham criadouros caiu de 3,98% para 2,28% no período. Entre os resultados do trabalho, está a redução do número de municípios que eram considerados de alto risco para a dengue. Eles passaram de 106 para 16. No entanto, as visitas também revelaram uma questão crítica: os imóveis abandonados. Nos dois primeiros meses do ano mais de meio milhão de imóveis não foram visitados porque estavam fechados. Para Vilela eles têm “uma probabilidade imensa de ter focos”.

Problema

Mesmo com resultados positivos da força-tarefa, o número de casos dos dois primeiros meses de 2016 foi 9,7% maior que o mesmo período de 2015 com 32.647 notificações de dengue nas primeiras sete semanas epidemiológicas. Este ano são 17 os óbitos suspeitos de terem sido causados pela dengue. O secretário atribuiu o acréscimo ao retorno da circulação do tipo 3 da dengue; à notificação equivocada de casos de vírus zika como dengue e ao fato de que, embora criadouros tenham sido destruídos, mosquitos que nasceram antes da força-tarefa continuam em ação.

As circunstâncias atuais, segundo o secretário, favorecem a ocorrência de uma epidemia de vírus zika. Diante desta preocupação, ele ressaltou que o papel da população é fundamental porque 80% dos criadouros estão dentro dos lares. “Nós vamos conseguir nosso objetivo que é a médio e longo prazo erradicar o Aedes egyptide Goiás”, acredita o Vilela.

(Deivid Souza)

Quarta-feira, 02 de fevereiro, 2016

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