A
partir de agora, os brasileiros terão mais facilidade para bloquear celulares
perdidos, extraviados ou roubados informando à prestadora tão somente o número
da linha, informa a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Não haverá
necessidade de fornecer o IMEI (sequência numérica do celular equivalente ao
chassi do automóvel). Outra novidade é a possibilidade de o usuário dar início
ao processo de bloqueio do aparelho na delegacia de polícia, no momento do
registro da ocorrência.
Atualmente,
as Polícias Civis da Bahia, Ceará e Espírito Santo já têm acesso ao sistema que
permite o bloqueio. Em breve, a funcionalidade estará disponível também para a
Polícia Federal e para as Polícias Civis de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro
e São Paulo.
Outra
novidade é a possibilidade de o usuário dar início ao processo de bloqueio do
aparelho na delegacia de polícia, no momento do registro da ocorrência. As
demais polícias civis que tenham interesse em ter acesso ao sistema podem
entrar em contato com a Agência por meio dos
Lojistas
e transportadores também poderão dar início ao processo de bloqueio nas
delegacias para impedir a utilização indevida de grandes quantidades de
celulares novos furtados ou roubados. Em um caso assim, porém, é preciso
informar os IMEIs dos aparelhos constantes das notas fiscais. Isso porque os
telefones novos não estão habilitados junto às prestadoras, e, portanto, ainda
não possuem números de linha para uso.
"O
objetivo das medidas é eliminar a utilidade dos celulares furtados e roubados,
o que certamente contribuirá para inibir crimes contra pessoas,
estabelecimentos comerciais e veículos de transporte de carga", disse o
presidente da Anatel, João Rezende, durante a entrevista coletiva sobre as
inovações.
O
superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, José Alexandre
Bicalho, explicou que o bloqueio de celulares perdidos, furtados e roubados é
possível por meio do Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (CEMI),
sistema coordenado pela Anatel e administrado pelas prestadoras de serviços
móveis.
Hoje
a base de dados do Cemi tem cerca de 6,5 milhões de celulares registrados, que
não podem ser mais utilizados. Desde a sua criação, o sistema vem evoluindo e
acompanhando o desenvolvimento das tecnologias móveis (TDMA, GSM, 3G,
LTE).
Em
dezembro de 2014, o Cemi foi integrado à base mundial de celulares administrada
pela GSM Association (GSMA). "Essa integração permite a troca de
informações entre todos os países conectados à GSMA e evita que terminais
roubados, perdidos e extraviados em outros países sejam ativados no Brasil e
vice-versa", informou Bicalho.
O
Cemi também permite que as pessoas consultem, pela internet, se um celular está
bloqueado por roubo ou furto. Basta acessar
www.consultaaparelhoimpedido.com.br.
Essa checagem é recomendável antes da
compra de celulares, especialmente no caso de equipamentos de "segunda
mão".
Para
realizar a consulta no site, é necessário que o usuário digite o IMEI do
equipamento, que pode ser obtido na caixa do produto, na nota fiscal, ou diretamente
no próprio celular - discando *#06#.
Fonte:
Anatel
Quarta-feira, 09 de março, 2016
Quarta-feira, 09 de março, 2016
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