O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu uma nota, que evidentemente não
redigiu, se desdizendo do que disse ao telefone sobre o acovardamento do Poder
Judiciário.
A
ainda presidente Dilma Rousseff emitiu nota, também obra de advogados, e disse
que não disse o que disse (e foi gravado) no telefonema a Lula, sobre
antecipar-lhe o ato de posse como Ministro e, assim, oferecer-lhe uma espécie
de bolsa-proteção contra as investigações que tanto o incomodam.
O
problema por trás de todos os demais problemas de Dilma, de Lula e do PT é que
acham que os brasileiros e brasileiras são um bando de imbecis desmemoriados.
Imbecis, não são, e uma eventual falta de memória pode ser imediatamente
compensada pelo acesso ao Google.
O
problema número dois, talvez mais associado a uma deficiência de caráter, é que
mentem e distorcem a verdade até limites inimagináveis, do que dá bom exemplo
série de desmentidos e esclarecimentos que a toda hora têm de ficar dando, para
explicar o que disseram ou fizeram.
O
problema da perda de credibilidade é que ela tende a ser irreversível. O
processo começa com uma mentira contada aqui, outra ali, uma lorota mais acolá.
Quando se percebe, o universo do mentiroso virou um caldo, uma mixórdia, e o
que dizem não mais é levado a sério por ninguém.
Podem
subir à tribuna todos os parlamentares do PT para falar o que bem quiserem,
pois é direito deles. Podem falar de golpe, o quanto quiserem, pois a sociedade,
que está em peso nas ruas, sabe que o golpe vem sendo dado pelo partido desde
que chegou ao poder, enchendo a máquina pública de incompetentes ideologizados,
patrocinando esquemas de corrupção jamais registrados na História do Brasil e
mentindo, mentindo deslavadamente.
Nem
mesmo a maioria dos petistas está aguentando esse estado de coisas, nem mais
acreditam em seus líderes, muitos dos quais os traíram por preferirem se
enriquecer pessoalmente do que enriquecer o País.
Se
voltarmos a ter na economia o comportamento desastroso de 2015, ao final de
2016 a renda média per capita do brasileiro, em termos reais, será igual à de
2002. Os anos do PT no poder não terão servido para nada!
Claudio
Umberto
Sexta-feira,
18 de março, 2016
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