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15 de abril de 2017

AS NOVAS TENDÊNCIAS PARA AS TELECOMUNICAÇÕES: O 5G



O avanço da tecnologia é constante. Conforme surgem inovações no setor de telecomunicações e com a evolução das redes sem fio, a Internet das Coisas (IoT) se expande para níveis inimagináveis, por isso a necessidade de uma conectividade mais ágil, eficiente, disponível a qualquer hora e em qualquer lugar torna-se uma exigência no mundo atual. Por isso muitas empresas estão se preparando para o próximo passo na tecnologia de redes sem fios: o 5G.

Uma previsão da Cisco, gigante mundial da área de Tecnologia da Informação, aponta que, até 2020, haverá mais de 50 bilhões de dispositivos interconectados na IoT, o que terá um impacto significativo sobre as redes. Cada vez mais haverá uma maior demanda por largura de banda, e a busca pela melhor experiência possível por parte dos usuários forçará as redes a evoluir, por isso o 5G é um passo em direção ao futuro.

No entanto, para Kevin Linehan, VP Office of the CTO da CommScope, o desenvolvimento da tecnologia 5G não só irá conduzir a inovações nas soluções futuras, mas requer a implementação de novas estratégias para atingir a visão 5G, as quais enumera em três fundamentos, sobre os quais poderá conhecer mais detalhades durante o Mobile World Congress 2017, onde a CommScope estará presente:

• Densificação: Com o aumento da largura de banda necessária para LTE, serão necessários mais cell sites, mais macrosites, mais setores de macrosites, um maior número de small cells e mais pontos de acesso em ambientes fechados, que exigirão mais redes de backhaul, mais fibra e melhor tecnologia para atender a largura de banda. Por isso, para macrosites haverá avanços como MIMO em massa, que pode fornecer dez vezes o progresso na eficiência espectral, enquanto para small cells veremos o uso de ondas milimétricas que irá proporcionar canais de largura de banda não em dezenas de MHz, mas centenas de MHz, que proporcionam aumentos incríveis em desempenho.

• Virtualização: A rede começa a ser vista mais como um centro de dados. A rede central se “transformará” em um grande data center de hiperescala; enquanto a RAN será mais como uma série de data centers distribuídos. Essa virtualização permitirá um maior nível de eficiência na rede e maior agilidade, enquanto para os operadores significará uma rápida implantação de novos serviços para os consumidores.

• Otimização: as redes irão se tornar mais eficientes devido a novas tecnologias, como a rede de auto-organização (SON) avançadas, beamforming avançada, bem como a melhor utilização do espectro, seja compartilhada, licenciados ou não licenciados.

Embora comercialmente o 5G seja esperado para chegar ao mercado no ano de 2020, tanto os operadores como os prestadores de serviços já estão se preparando para apoiar esta nova tecnologia. Nos próximos anos serão desenvolvidas novas soluções para redes convergentes (com fio e sem fio), bem como uma mudança na arquitetura clássica das redes, incluindo a computação em nuvem e virtualização, alcançando uma maior eficiência na transmissão de dados.

Da mesma forma, a chegada do 5G também gerou uma grande discussão em torno da densificação de células necessárias para oferecer suporte a esta nova tecnologia. “Essas células adicionais, exigirão mais potência e backhaul de fibra como nunca antes para satisfazer as necessidades do mundo atual. As pessoas querem se conectar em qualquer lugar e a qualquer hora, por isso no Mobile World Congress 2017 em Barcelona, no estande da CommScope fornecemos todas as informações sobre inovações de redes para levar a tecnologia mais atual para suas mãos. Com estas estratégias que serão implementadas e que apresentamos durante o evento, tenho certeza que o 5G irá atender ao seu estilo de vida conectado”, concluiu Kevin Linehan.

A CommScope participou do Mobile World Congress 2017, que foi realizado em Barcelona, Espanha, de 27 de fevereiro a 2 de março, onde apresentou como a tecnologia 5G e as novas tendências das telecomunicações terão impacto na indústria em um futuro próximo.

Sábado, 15 de Abril de 2017 ás 11hs45

14 de abril de 2017

CUBA CANCELA ENVIO DE MÉDICOS PARA TRABALHAR NO PROGRAMA MAIS MÉDICOS




O governo de Cuba suspendeu o envio para o Brasil de 710 profissionais treinados para trabalhar no Programa Mais Médicos. O grupo deveria desembarcar no País ainda neste mês. A decisão do governo cubano, comunicada ao Ministério da Saúde na terça-feira, 11, é reflexo do descontentamento com a grande quantidade de médicos que se recusam a voltar para Cuba, terminados os 3 anos de trabalho no programa. Há atualmente 88 profissionais que recorreram à Justiça para permanecer no Brasil e garantir o direito de continuar no programa do governo federal.

O governo cubano argumenta que a permanência dos profissionais no Brasil não estaria em conformidade com o acordo de cooperação firmado. Diante desse impasse, o governo brasileiro deve enviar uma comitiva ao país para discutir o assunto nas próximas semanas.

O maior receio do governo cubano é de que um novo grupo de médicos resista em voltar para o país quando chamados de volta e que isso acabe afetando também o comportamento de profissionais que já estão atuando em outros países. Além do Brasil, Cuba tem outros acordos de cooperação, baseados no envio de profissionais de saúde. Esse tipo de cooperação é também uma forma de renda para ilha. No trato firmado entre Brasil e Cuba, parte dos salários dos médicos é paga diretamente para o governo cubano.

O Ministério da Saúde já havia anunciado a intenção de limitar o número de cubanos integrantes do Mais Médicos. A redução da participação de profissionais estrangeiros, no entanto, deveria ser feita de forma gradual, para não provocar vazios assistenciais, sobretudo em regiões onde há grande dificuldade de se garantir a permanência de médicos brasileiros.

Justamente por isso, o governo se apressou em organizar uma comitiva para discutir o assunto em Cuba e evitar que a participação de médicos daquele país caia numa velocidade maior do que considerado ideal. Os profissionais chegam ao Brasil por meio de um acordo firmado com a Organização Pan-Americana de Saúde e governo cubano.

Ano passado, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou a intenção de reduzir em 4 mil o número de cubanos no Brasil. A ideia é substituí-los de forma gradual por profissionais brasileiros, em editais trimestrais.

Atualmente, trabalham no programa 10,4 mil cubanos – mil a menos do que no ano passado. Embora em número menor, eles continuam representando a grande força do Mais Médicos, programa criado em 2013 numa resposta às manifestações populares que reivindicavam melhoria de acesso à saúde.

Há três semanas, o Estado divulgou uma reportagem em que mostrava haver 84 ações de médicos cubanos reivindicando o direito de permanecer no Brasil e no programa. Entre elas, a cubana Yolexis Jaramillo que, em liminar, obteve também o direito de não apenas permanecer no programa, mas de receber do Ministério da Saúde. A liminar havia sido concedida em dezembro, mas a pasta resistiu durante meses em efetuar o pagamento. Em março, no entanto, também por força de decisão judicial, o Ministério efetuou o pagamento das mensalidades atrasadas.

O convênio firmado entre governo brasileiro, governo cubano e Organização Pan-Americana de Saúde previa que profissionais recrutados para trabalhar no programa ficariam no País três anos. Na renovação do acordo, em setembro de 2016, ficou determinado que, embora a lei permitisse ao grupo ficar mais três anos no Brasil, a maior parte dos 4 mil recrutados no primeiro ciclo do convênio deveria regressar ao país de origem para dar lugar a novos profissionais. A estratégia tem como objetivo evitar que cubanos estreitem os laços com o Brasil e, com isso, resistam a regressar para Cuba, quando o contrato chegar ao fim.

Pelo acordo, a permissão de prorrogar o prazo desses profissionais por mais três anos seria dada apenas para aqueles que tivessem estabelecido família no Brasil ou criado vínculos. Há três semanas, Erfen Ribeiro Santos, advogado de Yolexis, comemorava o desfecho. “O pagamento feito pela União representa um pequeno buraco numa verdadeira muralha”, comparou. “É mais um passo, um bom indício.”

A reportagem procurou a Opas e a Embaixada de Cuba no Brasil para comentar o assunto. Até o momento, no entanto, não obteve resposta. (AE)

Sexta-feira, 14 de Abril de 2017 ás 100hs40