O
avanço da tecnologia é constante. Conforme surgem inovações no setor de
telecomunicações e com a evolução das redes sem fio, a Internet das Coisas
(IoT) se expande para níveis inimagináveis, por isso a necessidade de uma
conectividade mais ágil, eficiente, disponível a qualquer hora e em qualquer
lugar torna-se uma exigência no mundo atual. Por isso muitas empresas estão se
preparando para o próximo passo na tecnologia de redes sem fios: o 5G.
Uma
previsão da Cisco, gigante mundial da área de Tecnologia da Informação, aponta
que, até 2020, haverá mais de 50 bilhões de dispositivos interconectados na
IoT, o que terá um impacto significativo sobre as redes. Cada vez mais haverá
uma maior demanda por largura de banda, e a busca pela melhor experiência
possível por parte dos usuários forçará as redes a evoluir, por isso o 5G é um
passo em direção ao futuro.
No
entanto, para Kevin Linehan, VP Office of the CTO da CommScope, o
desenvolvimento da tecnologia 5G não só irá conduzir a inovações nas soluções
futuras, mas requer a implementação de novas estratégias para atingir a visão
5G, as quais enumera em três fundamentos, sobre os quais poderá conhecer mais
detalhades durante o Mobile World Congress 2017, onde a CommScope estará
presente:
•
Densificação: Com o aumento da largura de banda necessária para LTE, serão
necessários mais cell sites, mais macrosites, mais setores de macrosites, um
maior número de small cells e mais pontos de acesso em ambientes fechados, que
exigirão mais redes de backhaul, mais fibra e melhor tecnologia para atender a
largura de banda. Por isso, para macrosites haverá avanços como MIMO em massa,
que pode fornecer dez vezes o progresso na eficiência espectral, enquanto para
small cells veremos o uso de ondas milimétricas que irá proporcionar canais de
largura de banda não em dezenas de MHz, mas centenas de MHz, que proporcionam
aumentos incríveis em desempenho.
•
Virtualização: A rede começa a ser vista mais como um centro de dados. A rede
central se “transformará” em um grande data center de hiperescala; enquanto a
RAN será mais como uma série de data centers distribuídos. Essa virtualização
permitirá um maior nível de eficiência na rede e maior agilidade, enquanto para
os operadores significará uma rápida implantação de novos serviços para os
consumidores.
•
Otimização: as redes irão se tornar mais eficientes devido a novas tecnologias,
como a rede de auto-organização (SON) avançadas, beamforming avançada, bem como
a melhor utilização do espectro, seja compartilhada, licenciados ou não
licenciados.
Embora
comercialmente o 5G seja esperado para chegar ao mercado no ano de 2020, tanto
os operadores como os prestadores de serviços já estão se preparando para
apoiar esta nova tecnologia. Nos próximos anos serão desenvolvidas novas
soluções para redes convergentes (com fio e sem fio), bem como uma mudança na
arquitetura clássica das redes, incluindo a computação em nuvem e
virtualização, alcançando uma maior eficiência na transmissão de dados.
Da
mesma forma, a chegada do 5G também gerou uma grande discussão em torno da
densificação de células necessárias para oferecer suporte a esta nova
tecnologia. “Essas células adicionais, exigirão mais potência e backhaul de
fibra como nunca antes para satisfazer as necessidades do mundo atual. As
pessoas querem se conectar em qualquer lugar e a qualquer hora, por isso no
Mobile World Congress 2017 em Barcelona, no estande da CommScope fornecemos
todas as informações sobre inovações de redes para levar a tecnologia mais
atual para suas mãos. Com estas estratégias que serão implementadas e que
apresentamos durante o evento, tenho certeza que o 5G irá atender ao seu estilo
de vida conectado”, concluiu Kevin Linehan.
A
CommScope participou do Mobile World Congress 2017, que foi realizado em Barcelona,
Espanha, de 27 de fevereiro a 2 de março, onde apresentou como a tecnologia 5G
e as novas tendências das telecomunicações terão impacto na indústria em um
futuro próximo.
Sábado,
15 de Abril de 2017 ás 11hs45
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