O
deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que defendeu o Ministério Público
durante a tramitação do projeto que estabelecia as dez medidas de combate à
corrupção, do qual ele foi o relator, aparece na lista dos parlamentares que
serão investigados por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Edson Fachin.
Lorenzoni
teve o seu nome citado na delação premiada do ex-diretor da Odebrecht
Alexandrino Alencar como tendo recebido R$ 175 mil pelo seu "desempenho e
conduta" junto aos interesses da empreiteira que gostaria de vê-lo como um
"futuro parceiro".
"Consoante
o Ministério Público, o colaborador narra que se aproximou do parlamentar
investigado, dizendo a ele em reunião que 'estamos percebendo o seu desempenho,
a sua conduta, e nós gostaríamos de termos aí como um parceiro futuro nas suas
atividades como deputado federal'", destaca um dos pontos do inquérito. Os
repasses não contabilizados teriam sido feitos durante a campanha eleitoral de
Lorenzoni em 2006.
Segundo
a Procuradoria Geral da República (PGR) existem indícios das práticas dos
crimes de omissão ou declaração falsa para fins eleitorais, cujas penas podem
chegar a até cinco anos de reclusão.
Quarta-feira,
12 de Abril de 2017 ás 11hs00
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