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21 de maio de 2017

TEMER: NÃO HÁ CRIME EM OUVIR RECLAMAÇÕES E INDICAR OUTRO PARA OUVIR LAMÚRIAS




O presidente Michel Temer disse neste sábado, 20, em discurso, que apenas ouviu as "lamúrias" do empresário Joesley Batista, da JBS, e que não há crime nisso. Confessou ainda que essa postura é a mesma que adota com outros empresários, políticos, intelectuais e integrantes de diversos setores da sociedade.

"Não há crime em ouvir e me livrar do interlocutor e indicar outra pessoa para ouvir suas lamúrias... Ouço pessoas no Planalto, no Palácio do Jaburu, em São Paulo, rotineiramente, até a meia-noite ou mais", reforçou, ao acrescentar que conversa até com profissionais da imprensa, em horas avançadas, ao telefone ou até pessoalmente. "Nada demais há nisso, mas é bom ouvir com atenção o que dizem as pessoas."

De acordo com Temer, uma boa parte do que Joesley Batista e o diretor da JBS Ricardo Saud disseram nos depoimentos prova apenas falta de sintonia "abundante" e divergências. "O primeiro fala que vai buscar forma de interlocução comigo e o segundo interlocutor, que tem interlocução frequente. Há muitas mentiras espalhadas em seu depoimento", mencionou.

Ele disse ainda que, embora seja acusado de dar aval para comprar o silêncio de um ex-deputado (Eduardo Cunha), não existe isso na gravação, mesmo o conteúdo sendo "adulterado". Temer afirmou que nunca comprou silêncio de ninguém e que não obstruiu a Justiça.

Sobre a frase "Tem que manter isso, viu?", ele disse que se referia à relação do empresário e Cunha e não ao pagamento de mensalidade ao ex-deputado do PMDB do Rio.

'Atenta contra inteligência"

Temer afirmou que a delação da JBS atentou contra "o seu "vocabulário" e a sua "inteligência". Ao mencionar as inconsistências entre a delação e o áudio que comprovaria as denúncias do sócio da empresa, Joesley Batista, Temer diz que houve falso testemunho à Justiça. E completa: "Chegam ao desplante de me atribuir frases, falas ou senhas ou palavras chulas que jamais cometeria. Atentam contra o meu vocabulário e a minha inteligência." (AE)

Domingo, 21 de Maio, 2017 as 16hs00

20 de maio de 2017

AVISO AOS EX-GESTORES PÚBLICOS E ATUAIS: SE CAÍREM NA REDE DO TCM, O MINISTÉRIO PÚBLICO PEGA





Ex-gestor do Fundo Municipal de Saúde de Valparaíso, Francisco Carvalho: acionado pelo MP para esclarecer falhas apontadas pelo TCM na prestação de contas



Em tempos de moralização nos costumes políticos, população intolerante com a corrupção, instituições fiscalizadoras como Ministério Público e Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) – âmbito municipal –, apertam o cerco quando descobrem erros ou desvios dos gestores públicos.

Todas as prestações de contas em órgãos de administrações passadas e atuais, foram e continuam sendo analisadas minuciosamente pelo TCM. Caso haja alguma falha e os gestores não justificarem, imediatamente o Ministério Público de Goiás entra em ação.

Informalmente, o blog ouviu de uma fonte no MP que os promotores e a instituição de um modo geral, mesmo com acúmulo de demandas, intensificará a fiscalização junto aos atos administrativos dos gestores municipais. Este rigor é para evitar que a morosidade em dar respostas rápidas à sociedade, gere dúvidas sobre a eficácia das instituições na defesa do interesses público.

Embora com atraso, o MP acionou o ex-gestor do Fundo Municipal de Saúde de Valparaíso de Goiás, Francisco de Carvalho Martins por improbidade administrativa, em razão de irregularidades ocorridas no seu mandato, em 2011, cuja prestação de contas foi julgada irregular pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

De acordo com notícia postada no portal do MP, a promotora de Justiça Oriane Graciani de Souza, autora da ação contra Francisco, relata que “o TCM como órgão fiscalizador, apontou que o ex-gestor não esclareceu os acréscimos com despesas de combustíveis, diárias e serviços telefônicos. Também durante a gestão de Francisco Martins, ficaram constatadas diferenças entre os montantes contabilizados em receitas e em despesas, bem como a aplicação do desconto inferior ao percentual estabelecido em lei e divergência na contabilização entre o valor retido e o valor repassado ao regime próprio de previdência social”.

À época que foi gestor do Fundo Municipal de Saúde, Francisco ainda não era casado oficialmente com a deputada estadual licenciada e atual secretária de Cidadania no Governo de Goiás, Lêda Borges. Portanto não configurava nepotismo exercendo função na Prefeitura de Valparaíso onde Lêda era prefeita.

Por Wilson Silvestre

Sábado, 20 de Maio, 2017 as 11hs30