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9 de junho de 2017
8 de junho de 2017
RECEITA ABRE CONSULTA A PRIMEIRO LOTE DE RESTITUIÇÃO DO IR DESTE ANO
A consulta ao primeiro lote de
restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2017 vai ser aberta
hoje (8) às 9h. O lote contempla também restituições residuais dos exercícios
de 2008 a 2016.
Segundo a Receita Federal, o
crédito bancário para 1.636.218 contribuintes será feito no dia 16 de junho,
totalizando mais de R$ 3 bilhões. O lote contempla os contribuintes com
prioridade: mais de 1,527 milhão de idosos e 108.513 pessoas com alguma
deficiência física, mental ou moléstia grave.
Para saber se teve a declaração
liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou
ligar para o Receitafone, no número 146. Na consulta à página da Receita,
serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há
inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o
contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização,
mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza ainda
aplicativo para tablets e smartphones, que facilita a consulta às declarações
do IR e à situação cadastral no CPF. Com ele, será possível consultar
diretamente, nas bases da Receita Federal, informações sobre a liberação das
restituições e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível
no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo,
deverá fazer requerimento, pela Internet, utilizando o Formulário Eletrônico -
Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato
do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado,
o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do Banco do
Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, nos telefones 4004-0001
(capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (exclusivo para
pessoas com deficiência auditiva), para agendar o crédito em conta-corrente ou
poupança, em seu nome, em qualquer banco. (ABr)
Quinta-feira, 8 de Junho, 2017 as
9hs00
7 de junho de 2017
JUSTIÇA APOSENTA JUIZ FAVORECEU ARRUDA
Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF decidiu na
tarde de terça-feira determinar a aposentadoria compulsória do juiz Fabrício
Dornas Carata, sob a acusação de favorecer, em sentenças o ex-governador José
Roberto Arruda em ações
de improbidade administrativa relacionadas
ao repasse irregular de recursos para o município de Águas Lindas de Goiás.
Com apenas quatro anos de carreira na magistratura, o juiz é
casado com Paula Maciel, enteada do ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel,
primo e braço direito de Arruda no governo do DF. Para 17 dos 20
desembargadores que participaram da sessão, Carata feriu as regras de conduta
da magistratura. Entre os magistrados, 14 votaram a favor da pena máxima
estabelecida pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), que é a
aposentadoria compulsória, como defendeu a relatora do caso, desembargadora
Carmelita Brasil.
O magistrado será
desligado das funções, mas receberá aposentadoria proporcional.
Processo administrativo disciplinar, aberto a pedido do
Ministério Público do DF, apontou que Carata, de forma deliberada, se
candidatou para substituir a juíza titular da 8ª Vara de Fazenda Pública do DF,
Maria Silda Nunes de Almeida, que estava de férias, como forma de obter acesso
a ações de improbidade contra Arruda. A juíza já havia determinado que somente
ela despacharia os processos relacionados ao caso.
De posse dos processos, Carata teria recebido advogados do
ex-governador e intimado Arruda, quando a 8ª Vara encontrava dificuldades para
notificá-lo. A defesa apresentou resposta em dois processos no prazo de três
dias, no prazo de 15 dias que dispunha para responder às acusações do Ministério
Público do DF nas ações de improbidade que tramitavam naquela vara. Apenas 48
horas depois, um dia antes do retorno da juíza titular, saíram as sentenças
proferidas por Carata, com absolvições a Arruda.
Parentesco
admitido
No primeiro interrogatório, durante o processo
administrativo disciplinar, Carata não mencionou seu parentesco com Maciel. Mas
depois, ao ser reinterrogado, quando confrontado com informações apresentadas
pelo Ministério Público do DF, ele admitiu o parentesco com Maciel.
As ações de improbidade julgadas indevidamente por Carata
apontam o repasse irregular, em 2009, de R$ 500 mil por meio de convênio com a
prefeitura de Águas Lindas de Goiás para a reforma e ampliação do Hospital
Municipal Bom Jesus, localizado no município. Também houve investimento de R$
12 milhões do DF para capacitação de pessoal, compra de equipamentos e de
material. Nas ações, o MP considerou que não houve devida prestação de contas,
fiscalização e controle. Além de Arruda, são réus na ação de improbidade o
deputado Augusto Carvalho (SD) e o então prefeito de Águas Lindas, Geraldo
Messias (PP).
Advogado de Carata, o desembargador aposentado Edson
Smaniotto afirma que a defesa prepara o recurso contra a condenação a partir da
publicação do acórdão. O recurso poderá ser na via administrativa ou judicial.
Smaniotto entende que o procedimento do juiz foi “absolutamente normal”, uma
vez que Maciel não é parte nos processos julgados por Carata e, por isso, ele
não estava legalmente impedido de julgar as ações de improbidade contra Arruda.
Para Smaniotto, não cabe uma avaliação administrativa sobre
uma decisão judicial tomada pelo juiz no exercício legal do cargo. “A questão
sobre como o juiz decidiu só pode ser reformada na esfera judicial”, aponta.
Segundo o advogado, o juiz atuou no caso a pedido do próprio Ministério Público
que pediu a intimação de Arruda. “Sequer houve arguição da suspeição do juiz
por parte do Ministério Público”, afirma Smaniotto.
Com Ana Maria Campos
Quarta-feira, 7 de Junho, 2017 as
11hs00
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