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3 de novembro de 2017

GOVERNO DECIDE NÃO ACIONAR AS USINAS TERMELÉTRICAS MAIS CARAS




Apesar da persistência da seca, o governo decidiu manter desligadas as usinas termelétricas mais caras do País, cujo custo está acima do custo marginal de operação (CMO) - sigla que expressa o valor de adicionar cada megawatt (MW) ao sistema. No jargão do setor elétrico, isso significa que o governo não aprovou o despacho fora da ordem de mérito. A informação consta da nota divulgada nesta quarta-feira, 1, pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão presidido pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

"A segurança do suprimento eletroenergético está garantida em todo o território nacional", reiterou o CMSE, ressaltando que a previsão é de "manutenção do elevado custo associado à geração". O órgão tem realizado reuniões semanais para avaliar as condições de abastecimento de energia no País. A próxima está marcada para o dia 9 de novembro.

Ainda na nota, o CMSE informou que risco de faltar energia no ano que vem é de 2,8% nas regiões Sudeste e Centro/Oeste e de 0,1% no Nordeste. O governo voltou a destacar a adoção de medidas para elevar a segurança do sistema, como importação de energia da Argentina, fornecimento de combustível para térmicas disponíveis e sem contratos, e a flexibilização de restrições de algumas hidrelétricas para preservar água nas cabeceiras das bacias dos rios Grande e Paranaíba.

Para os próximos sete dias, de acordo com a nota, a previsão é de chuvas mais volumosas na maior parte do Sudeste, Centro-Oeste, no centro-sul da Região Norte e no oeste da Região Nordeste. O começo do período úmido, quando as chuvas deverão ser mais intensas e próximas da média histórica, deve ocorrer ao longo deste mês, em um prazo estimado entre 15 e 30 dias.

Em outubro, as chuvas ficaram abaixo da média histórica em todas as regiões. No Sul, ficaram em 79% da média histórica; no Sudeste/Centro-Oeste, ficaram em 66%; no Norte, em 46%; e no Nordeste, 21%.

Com isso, o nível dos reservatórios no fim do mês passado atingiu 47,3% no Sul, 21,2% no Norte, 17,7% no Sudeste/Centro-Oeste e 6% no Nordeste.

A previsão para o fim de novembro é que o nível dos reservatórios atinja 48,7% de sua capacidade no Sul, 15,5% no Norte, 14,8% no Sudeste/Centro-Oeste e 3,6% no Nordeste.

No mês passado, 1.196,4 megawatts (MW) de energia foram adicionados ao sistema elétrico, além de 92 quilômetros de linhas de extensão. De janeiro a outubro, a energia adicionada soma 5.917,8 mil MW, além de 1.881 km de linhas de transmissão. O principal destaque foi a entrada em operação comercial da sétima unidade geradora da usina de Belo Monte, que adicionou 611,11 MW ao sistema. A hidrelétrica já atingiu potência de 4.510,9 MW.

Nordeste

Com a continuidade da seca na região Nordeste, as usinas hidrelétricas de Xingó e Sobradinho reduziram a vazão a metros cúbicos por segundo. Para Três Marias, a defluência foi reduzida a 248 metros cúbicos por segundo, "a fim de assegurar o atendimento

Sexta-feira, 3 de novembro, 2017 ás 00hs05

2 de novembro de 2017

SERÃO BLOQUEADAS NO DIA DE FINADOS RUAS NO ENTORNO DO CEMITÉRIO




A Prefeitura Municipal de Mossoró informa que serão montados cinco bloqueios de ruas das 5 às 20h da quinta-feira, 02 de novembro, feriado de Dia de Finados. Serão três bloqueios com a presença de agentes e dois sem.

Os bloqueios com a presença de agentes de trânsito serão nos cruzamentos da Melo Franco com a Duodécimo Rosado, Melo Franco com a João da Escóssia e Augusto Severo com a Juvenal Lamartine. Os bloqueios sem agentes serão montados nos cruzamentos da Melo Franco com a Amaro Duarte e Juvenal Lamartine com a Duodécimo Rosado.

De acordo com sorteio realizado pela Secretaria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo, os ambulantes poderão instalar suas barracas no entorno de Cemitério São Sebastião a partir das 18h desta quarta-feira. Serão cerca de 60 ambulantes atuando durante o feriado de finados deste ano. As barracas devem ser removidas às 20 horas.
Missas

A Diocese de Mossoró divulgou o horário das missas que serão celebradas no Dia de Finados. No Cemitério São Sebastião, a primeira missa do dia será às 5h. A celebração será campal no pátio do cemitério para possibilitar que um maior número de fiéis participe do momento religioso. No Cemitério Novo, a primeira Missa de Finados será às 8h e depois, às 16h.

Também no Cemitério São Sebastião serão celebradas mais duas missas, sendo uma às 7 horas e outra às 17 horas, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana. Também haverá Missa de Finados na Capela de Santa Teresinha, na praça dos hospitais, às 9 horas

(Com O Mossoroense)

Quinta-feira, 2 de novembro, 2017 ás 07hs00

1 de novembro de 2017

TESTE REVELA QUE 36% DOS ALIMENTOS TÊM AGROTÓXICOS ACIMA DO LIMITE OU PROIBIDOS




Uma análise de 12 alimentos comuns nas dietas dos brasileiros revelou resíduos de pesticidas em 60% das amostras e vestígios do uso ilegal de agrotóxicos em mais de um terço do material. A lista de itens contaminados inclui arroz, feijão, banana, mamão, laranja, tomate, café e pimentão.

O estudo foi uma iniciativa do Greenpeace. A organização adquiriu 113 quilos de 12 variedades de alimentos, entre os dias 11 e 13 de setembro, em centrais de abastecimento de São Paulo e de Brasília. As amostras obtidas foram analisadas pelo Laboratório de Resíduos de Pesticidas (LRP) do Instituto Biológico de São Paulo, ligado ao governo do Estado.

O 113 quilos de alimentos foram divididos em 50 amostras, das quais 30 continham resíduos de agrotóxicos. Desse total, 18 apresentavam algum tipo de irregularidade, como a presença de agrotóxicos proibidos no Brasil, que não são permitidos para determinadas culturas, ou em concentrações superiores à máxima estipulada pela legislação.

No total, 13 amostras apresentavam agrotóxicos proibidos para aquela cultura específica. Três amostras continham agrotóxicos permitidos, mas em nível superior ao máximo permitido.

Duas amostras de pimentão - uma de São Paulo outra de Brasília, apresentaram sete tipos de resíduos, incluindo três tipos diferentes de agrotóxicos proibidos para esse alimento. Em 17 amostras de diversos alimentos havia mais de um agrotóxico - o que segundo os especialistas provoca o chamado "efeito coquetel", quando diferentes substâncias interagem e geram efeitos nocivos que não são fiscalizados.

Das quatro amostras de mamão estudadas, três apresentaram quatro tipos diferentes de resíduos. Duas delas estavam contaminadas com procloraz, um pesticida banido no Brasil e proibido para qualquer alimento. Uma possuía resíduos do pesticida difenoconazol em concentração nove vezes superior à permitida. Duas outras continham famoxadona, um pesticida não permitido para o mamão.

Embora os riscos sejam maiores entre os trabalhadores que lidam diretamente com os agrotóxicos, permanecendo mais expostos a eles, Neice afirma que a exposição a qualquer resíduo, mesmo em pequena quantidade, oferece riscos graves quando envolve grande número de pessoas.

"Quando as pessoas estão expostas em grande escala, é praticamente inevitável que o produto vá atingir, por exemplo, mulheres grávidas. Vários deles produzem interferências endócrinas - e alterar os hormônios de uma gestante pode ser extremamente nocivo."

Produtos como a famoxadona, um fungicida que foi encontrado em amostras e mamão em concentrações nove vezes superiores à permitida, costumam afetar o fígado, de acordo com Neice.

"Todos esses produtos podem irritar a pele e as mucosas, mas o fígado é o grande foco de quase todos eles, porque esse órgão tem o papel de metabolizar as toxinas que absorvemos por via oral ou por outras vias", explicou.

De acordo com Neice, o procloraz, um fungicida totalmente proibido no Brasil, mas que foi encontrado em amostras de mamão, produz disrupção endócrina - isto é, altera os hormônios. "Chegou-se à conclusão de que esse produto não era seguro para uso no mercado e ele foi banido. A razão para isso não foi o câncer, nem a neurotoxicidade, mas a desregulação endócrina que ele causa", disse.

O difenoconazol, fungicida também encontrado em amostras de mamão muito acima dos níveis permitidos, além de também produzir alterações endócrinas, é considerado um possível causador de câncer, segundo Neice.

"A possibilidade de um acúmulo dessas substâncias no organismo tem que ser considerada. Mas, no caso do difenoconazol, por exemplo, não é preciso uma exposição cumulativa para desencadear um câncer. Uma única exposição, em tese, poderia ativar o mecanismo de uma pessoa que já tem propensão genética", explicou.

'Preocupante'. Comprando laranjas em um hortifruti da zona oeste, em São Paulo, a professora Maria José Brandão não se surpreendeu com o resultado das análises. "Sabemos que há esse problema dos agrotóxicos. Há muito tempo sabemos que os morangos, por exemplo estão impregnados com esses venenos", disse.

Segundo ela, a questão é "muito preocupante". "Eu venci um câncer de mama e sei como pode ser grave o contato com esse tipo de substância. Me preocupa demais. Eu ponho os alimentos na água com vinagre antes de consumir, mas não há muito o que fazer, a não ser comprar nas feirinhas de orgânicos, mas além de ser mais caro, não sabemos se esses produtos são mesmo livres de agrotóxicos. Não há como ter confiança", afirmou.

Ao saber o resultado da pesquisa, o advogado Luiz Sandoval também apontou o câncer como a principal preocupação ligada ao consumo de agrotóxico. "Entendo que o número excessivo de casos de câncer se deve muito aos agrotóxicos. Não vejo justificativa para um aumento tão grande dos casos de câncer a não ser os altos níveis desses produtos", declarou.

Sandoval não vê saída para o consumidor. "A pessoa que pode compra produtos orgânicos. Mas nem todo mundo pode arcar com os custos. Por outro lado, os agrotóxicos são necessários, porque senão as pragas tomam conta das plantações", ponderou.

"As pessoas não estão atentas ao problema dos agrotóxicos. Eu prefiro comprar as frutas que têm casca, como banana e laranja, porque é possível eliminar grande parte dos agrotóxicos ao descascar. No caso das verduras e legumes, não há como escapar."
 (AE)

Quarta-feira, 1º de novembro, 2017 ás 10hs50