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21 de junho de 2019

PGR se manifesta no STF contra pedido de Lula para anular ação penal



A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, encaminhou sexta-feira (21/06) uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na qual pede pelo indeferimento do pedido de anulação de ação penal que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O novo pedido da defesa do ex-presidente foi baseado em supostas mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil no dia 9 de junho que alegam que o então juiz federal e atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, teria se comunicado com o Procurador da República e coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, por mensagens de texto.  

Para a Procuradoria Geral da República (PGR), não existe embasamento que justifique o pedido de suspeição (ausência de imparcialidade) de Moro uma vez que a alegação da defesa tem base em fatos sobre os quais há dúvidas jurídicas. “É que o material publicado pelo site The Intercept Brasil, a que se refere a petição feita pela defesa do paciente, ainda não foi apresentado às autoridades públicas para que sua integridade seja aferida. Diante disso, a sua autenticidade não foi analisada e muito menos confirmada”, destacou a procuradoria em documento.

A manifestação também menciona o fato de não ter sido averiguada se as mensagens foram “corrompidas, adulteradas ou se procedem em sua inteireza, de comunicações entre os interlocutores”. Nesse caso, segundo a PGR, as mensagens possuem um “elevado grau de incerteza”, o que impede que sejam usadas como evidência da suspeição.

No documento, a procuradora-geral também se mostrou preocupada de que as supostas mensagens tenham sido obtidas de maneira criminosa. Nesse caso, elas poderiam ferir a garantia à privacidade das comunicações de autoridades como procuradores da República, juízes e membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). “Trata-se de grave e criminoso atentado contra o Estado e suas instituições que está sob a devida apuração pelos órgãos competentes”, diz a manifestação. (ABr)

Sexta-feira, 21 de junho, 2019 ás 17:00



 


Marconi Perillo é denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro



PF aponta recebimento de R$ 1,2 milhão em propina da Odebrecht para as campanhas de 2010 e 2014 de Perillo

O ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) foi alvo de denúncia do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Perillo é investigado no âmbito da Operação Cash Delivery, que aponta repasses indevidos a agentes públicos do estado de Goiás.

De acordo com as investigações, o ex-governador teria recebido R$ 1,2 milhão em propina da Odebrecht para as campanhas de 2010 e 2014. Em troca dos pagamentos, Perillo favorecia demandas da empreiteira, como na construção do VLT e nas obras de esgoto no entorno do Distrito Federal.

Nas investigações, o tucano é apontado como líder do esquema, tendo como braço-direito Jayme Rincón, coordenador financeiro de campanha eleitoral em 2010. Ao prestar depoimento no ano passado, Rincón admitiu os repasses da Odebrecht.

Em outubro do ano passado, Perillo foi preso pela Polícia Federal. Rincón e outras quatro pessoas também foram alvo de prisão no âmbito da mesma operação. O ex-governador tucano foi solto dias depois, após decisão do desembargador Olindo Menezes, da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). (DP)

Sexta-feira, 21 de junho, 2019 ás 12:00