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2 de outubro de 2019

Senado aprova projeto que limita gastos de campanhas para 2020



O plenário do Senado, em votação simbólica, acaba de aprovar em definitivo o texto principal do projeto de lei que limita os gastos para candidatos a prefeito e vereador, em 2020, e restringe o valor do autofinanciamento em 10% do teto fixado.

A proposta prevê que o teto de despesas seja equivalente ao das eleições de 2016, corrigido pela inflação.

Em São Paulo, maior cidade do país, o limite de gastos na campanha para prefeito foi de R$ 45,4 milhões em 2016. Já para as campanhas dos vereadores, o gasto máximo era de R$ 3,2 milhões naquele ano.

O Congresso correu para manter essas regras. Qualquer mudança na legislação eleitoral precisa ser publicada até um ano antes das eleições.

A primeira versão desse projeto — já aprovado nas duas Casas — trazia valores fixos para os limites de gastos, variando (a depender do tamanho da cidade) de R$ 15 mil a R$ 700 mil para o cargo de vereador; e de R$ 100 mil a R$ 7 milhões para o cargo de vereador.

Houve um acordo entre líderes, porém, para manter os mesmos limites das últimas eleições. (Crusoé) 

Quarta-feira, 02 de outubro ás 18:00

Programa pretende fomentar agropecuária no Nordeste


O governo federal lançou na terça-feira (1º/10) um plano para impulsionar o desenvolvimento rural na região Nordeste. Batizado de Agro Nordeste, o programa pode ser implementado ainda este ano ou até o fim do ano que vem em 12 territórios da região que contemplam os nove estados nordestinos mais o norte de Minas Gerais. Ao todo, deve atender a uma população rural de 1,7 milhão de pessoas.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Agro Nordeste é voltado para pequenos e médios produtores que já comercializam parte da produção, mas ainda encontram dificuldades para expandir o negócio e gerar mais renda e emprego na região onde vivem. Entre os objetivos do plano estão a aumentar a cobertura da assistência técnica, ampliar o acesso e diversificar mercados, além de promover e fortalecer a organização dos produtores, garantir segurança hídrica e desenvolver produtos com qualidade e valor agregado.

“Nós vamos poder com esse programa do Agro Nordeste diminuir as diferenças regionais que nós temos hoje entre a agricultura do Centro-Oeste, do Sudeste, do Sul e do Norte do nosso país. O Nordeste que hoje produz muito mais, e é incrível esse dado - o Nordeste hoje produz mais que o Sudeste e o Centro-Oeste, em conjunto - vai produzir cada vez melhor, com tecnologia e com apoio para o pequeno, que precisa de políticas públicas e elas virão”, afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, durante a solenidade de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

O plano se junta a outras ações já executadas pelo Ministério da Agricultura na região, como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), regularização fundiária, Selo Arte, promoção da irrigação, indicação geográfica, equivalência de sistemas de inspeção de produtos de origem animal (Sisbi) e combate a doenças e pragas (febre aftosa, peste suína e mosca das frutas).

Parcerias

O Agro Nordeste será desenvolvido em parceria com órgãos vinculados à pasta e instituições como Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco do Brasil.

Segundo o presidente da CNA, João Martins, o plano supre uma lacuna histórica para o Nordeste. Ele criticou programas de assistência social e ressaltou a necessidade de desenvolver a região.

“Nos últimos 30 anos, não houve um programa consistente para a região, com o objetivo de pelo menos melhorar a economia nordestina, elevando-a da lastimável situação dos 13% do PIB brasileiro. Na região, programas sociais como o Bolsa Família são fatores que vêm comprometendo a dignidade nordestina, levando à submissão político-partidária. A mudança desse cenário só se fará com políticas públicas diferenciadas.

Aumento de renda

Os 12 territórios abrangem um total de 410 mil estabelecimentos rurais. Foram identificadas cadeias produtivas com potencial de crescimento, entre elas arroz, leite, mel, frutas, ovinos, crustáceos, caprinos, mandioca, feijão, tomate, cebola e cachaça. A meta do programa é incrementar a renda dos produtores entre 20% e 50% no médio prazo. Cada território terá pelo menos um município-polo, que será definido em função do melhor local para execução do projeto. No polo será implantado o Escritório Local de Operações (ELO), que reunirá representantes do Ministério da Agricultura e das entidades parceiras na execução do Agro Nordeste.

Os 12 territórios da etapa 2019/2020 são: Médio Mearim (MA), Alto Médio Canindé (PI), Sertões do Crateús e Inhamuns (CE), Vale do Jaguaribe (CE), Vale do Açu (RN), Cariri Paraíba (PB) e Moxotó (PE), Araripina (PE), Batalha (AL), sergipana do São Francisco (SE), Irecê e Jacobina (BA), Januária (MG) e Salinas (MG). (ABr)

Quarta-feira, 02 de outubro ás 00:05

1 de outubro de 2019

Urge a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte e a promulgação de uma nova Constituição


É surreal, bizarro, repugnante e constrangedor a forma constitucional prevista na Constituição de 1988, para que certos cidadãos brasileiros, sob o manto da falácia da “reputação ilibada e notório conhecimento jurídico” podem ser alçados ao STF com status de Ministros da mais alta Corte de Justiça deste país, concebida para ser o guardião da Constituição.

Urge que se termine de vez com esta verdadeira excrescência que é a nomeação de Ministros do STF pela "longa manus" do Poder Executivo.

E isso só se conseguirá mediante uma convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte e através da promulgação de uma nova Constituição.

A atual forma de nomeação de Ministros do STF coloca em xeque, diretamente, e deixa explícito, a credibilidade da prestação jurisdicional desta Corte.

Volto a dizer: a mais alta Corte de Justiça de um país, para ter credibilidade inconteste, deve ser formada com a nomeação e posse de Magistrados (Juízes de Direito, Juízes Federais, Juízes do Trabalho e Juízes Militares) de carreira, ou seja, deve ser composta apenas por quem é vocacionado, mediante a prestação e aprovação em concurso público de provas e títulos para a Magistratura.

O chamado 5º constitucional é algo, deveras, retrógrado e, por vias oblíquas, não legitima a renovação das Cortes de Justiça, mas, pelo contrário, as sufoca, mediante a formação de "romarias" daqueles que querem entrar na Magistratura pela "porta dos fundos".

Penso que cada um deve seguir a vocação que escolheu, conforme as exigências da Classe que se vocacionou para laborar. Advogados, sendo Advogados, Juízes, sendo Juízes, Promotores, sendo Promotores, Delegados, sendo Delegados, Defensores Públicos, sendo Defensores Públicos.

Todo o resto, ao meu entender, soa como "gambiarra" e como mecanismo oblíquo e de questionável credibilidade, de quem quer saltar de uma Profissão para outra, mediante trampolins que não concebo como minimamente corretos e muito menos idôneos.

Se olharmos para a Suprema Corte dos EUA, lá sim, existe uma Suprema Corte séria, idônea, que transmite credibilidade. Lá, metade dos Ministros são escolhidos por democratas, ao passo que a outra metade é escolhida por republicanos. Aliás, isso é uma tradição irrevogável nos EUA. Evidentemente que nem sempre o número é inteiro e exato.

Fato é que a Suprema Corte Americana sempre teve perfil conservador, mas, vale destacar dentro deste contexto, sempre se busca haver metade preenchida por um viés ideológico (republicana) e outra metade com o outro (democratas). Na mais recente conjuntura, a Suprema Corte Americana é formada assim:

    - Clarence Thomas = indicado por G.H.W. Bush (o Pai) (do Partido Republicano);

    - John Roberts = indicado por G.W. Bush (o filho) (do Partido Republicano);

    - Samuel Alito = indicado por G.W. Bush (o filho) (do Partido Republicano);

    - Ruth Bader Ginsburg = indicada por Bill Clinton (Partido Democrata);

    - Stephen Breyer = indicado por Bill Clinton (Partido Democrata);

    - Sonia Sotomayor = indicado por Barack Obama (Partido Democrata);

    - Elena Kagan = indicado por Barack Obama (Partido Democrata);

    - Neil Gorsuch = indicado por Donald Trump (Partido Republicano);

    - Brett Kavanaugh = indicado por Donald Trump (Partido Republicano).

E mais, na Suprema Corte dos EUA a regra, salvo raríssimas, íssimas, íssimas exceções é que quem será alçado a Ministro tem de vir da carreira da Magistratura.

É notório que nos EUA sim, pode-se falar, realmente, em uma Suprema Corte de Justiça, uma vez que é visível e claríssimo a representatividade dividida de forma equitativa entre democratas e republicanos, ou seja, pelas duas ideologias preponderantes no sistema americano.

Se tentarmos fazer um contraste com o Supremo Tribunal Federal, sem dúvidas que o contraste será de todo insalubre. Ora veja, no Supremo Tribunal Federal, só a ideologia de esquerda, através dos partidos que estiveram no governo (PT e o PMDB) nomearam, pasmem, 9 (nove) dos 11 (onze) Ministros. Isso não é algo que se possa ser considerado minimamente sério.

Senão vejamos:

    - Dias Tóffoli = indicado por LULA (PT);

    - Ricardo Lewandowski = indicado por LULA (PT);

    - Carmem Lúcia = indicada por LULA (PT);

    - Luiz Fux = indicado por Dilma Rousseff (PT);

    - Rosa Weber = indicada por Dilma Rousseff (PT);

    - Luiz Roberto Barroso = indicado por DIlma Rousseff (PT);

    - Luiz Edson Fachin = indicado por Dilma Rousseff (PT);

    - Alexandre de Moraes = indicado por Michel Temer (PMDB);

    - Celso de Melo = indicado por José Sarney (PMDB);

    - Marco Aurélio Mello = indicado por Collor (PRN);

    - Gilmar Mendes = indicado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB);

Ninguém, de sã consciência, acreditaria na imparcialidade elementar dos indicados, quando se constata, de forma irrefutável, que foram as mãos de uma única ideologia (a esquerda) que nomeou praticamente a totalidade de uma Corte inteira.

Urge a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte e a promulgação de uma nova Constituição. 

(Com o Jornal Diário da Cidade)

Terça-feira, 01 de outubro ás 22:19