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26 de julho de 2014

CANDIDATO AO GOVERNO QUER DIVISÃO DE GOIÁS E CRIAÇÃO DE UM NOVO ESTADO


Intenção de Alexandre Magalhães é que nova unidade federativa englobe a região do Entorno do DF e as cidades satélites de Brasília

Assim como ocorreu em 1988, quando um projeto de divisão territorial deu origem ao Estado de Tocantins, o governadoriável Alexandre Magalhães (PSDC) tem como proposta de campanha outro desmembramento para o Estado. A nova unidade federativa englobaria os 26 municípios que compõem a região do Entorno do Distrito Federal, as 12 cidades satélites de Brasília, além de três municípios de Minas Gerais.

A justificativa do candidato é que o Entorno, apesar de ser uma das regiões com maior demanda demográfica, está abandonado pelas gestões estadual e federal. “Hoje, aquela região não tem pai, nem mãe. Ninguém zela”, defendeu em entrevista ao Jornal Opção Online na tarde de sexta-feira (25/7).

Alexandre explica que o Plano Piloto, em Brasília, continuaria sendo a capital administrativa do País, gerida por um “governador” eleito pelo presidente da República. “Brasília foi criada para ser o centro administrativo e, com o tempo, virou o que é hoje. Com a criação de um Estado no Planalto Central, não aumentaria custo nenhum e teríamos um governador preocupado com aquela região”, explicou.

O governadoriável tem consciência que, caso eleito, a criação de uma nova unidade federativa não dependerá apenas de seus esforços. “Mas, como governador de Goiás, vou arregaçar as mangas para isso acontecer”, afirmou confiante.

Segundo Alexandre Magalhães, uma pesquisa realizada em 2003 pelo Instituto OIP Brasil apontou que 61,7% da população do Entorno e 43% do total de habitantes das cidades satélites de Brasília são a favor da mudança proposta pelo candidato. “Na época, as condições ainda não estavam tão calamitosas como estão hoje na região”, argumentou.

Além da criação do novo Estado, Alexandre Magalhães também destacou as áreas de Saúde e Segurança Pública como mote de sua campanha. Entre as propostas, está a criação de centros de referência neuro-cardiovascular e de oncologia em Goiás, bem como a intensificação de um trabalho conjunto entre as forças de segurança do Estado, com um banco de dados integralizado e mapeamento do crime.

Sobre a recepção de suas propostas durante o período de campanha, o político avaliou como positivo o trabalho realizado até o momento. “Nunca fui político, e nem vou ser, serei um gestor. Minha função será essa”, afirmou emendando que resolveu entrar para a disputa eleitoral por falta de opção em quem votar.

O candidato também não se preocupa com os baixos índices registrados nas últimas pesquisas de intenção de voto quanto à aceitação ao seu nome. Segundo ele, ainda é cedo para qualquer prévia eleitoral. “Esses nomes estão aí há muito tempo. A partir do mês de agosto, o pessoal vai conhecer mais nosso nome. Ainda é grande o índice de indecisos e vamos nos focar nisso”, disse.

Conforme a última pesquisa Instituto Fortiori/Jornal Opção, Alexandre Magalhães não obteve mais de 1% nas intenções de voto. Quanto à rejeição dos eleitores, o governadoriável aparece com 10%. A pesquisa Fortiori foi realizada entre os dias 11 e 15 deste mês, e ouviu 800 eleitores em 71 cidades, apresentando margem de erro de 3,4% com intervalo de confiança de 95%.


Sábado, 26 de julho, 2014

10 de julho de 2014

PSOL PEDE A IMPUGNAÇÃO DA CANDIDATURA DE ARRUDA


Ex-governador foi condenado em segunda instância, mas afirma que manterá candidatura
O PSOL protocolou na quinta-feira (10/7/2014), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), um pedido de impugnação da candidatura de José Roberto Arruda ao governo do Distrito Federal. Na quarta, Arruda foi condenado em segunda instância por improbidade administrativa pelo envolvimento no esquema que ficou conhecido como o mensalão do DEM. Se a punição for aplicada imediatamente, ele ficará inelegível pelos próximos oito anos.

Embora tenha sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, a defesa de Arruda afirma que ele ainda pode disputar as eleições. Isso porque o candidato do PR já apresentou seu registro ao TRE, o que lhe garantiria o direito de concorrer ao pleito. No entanto, como o registro ainda não foi homologado, há o entendimento de que ele pode tornar-se inelegível já nas eleições deste ano.

Em entrevista coletiva concedida nesta quinta, Arruda afirmou que manterá a candidatura: "Eu sou candidato a governador do DF dentro do que estabelece a legislação brasileira", disse. Seguindo a cartilha dos políticos flagrados em esquemas de corrupção, Arruda afirmou estar sendo vítima de ataques dos adversários - alegou que foi alvo de um "golpe" planejado pelo PT e que seu governo foi "criminosamente interrompido". Segundo as investigações, Arruda comandava o esquema de cobrança de propina e compra de apoio de deputados. Em um dos vídeos gravados por seu ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, ele aparece recebendo 50.000 reais em dinheiro, que guarda em um envelope pardo. 

“Importa destacar que somente o apego a um formalismo vazio, destituído de sentido e frontalmente contrário aos mais legítimos anseios da sociedade brasileira no combate à corrupção e aos mais expressivos princípios constitucionais pode reconhecer que a Lei da Ficha Limpa somente se aplica para decisões ocorridas antes do pedido de registro de candidaturas”, diz a ação assinada pela presidente do PSOL-DF, Juliana Selbach, além do candidato ao governo Antônio Carlos de Andrade, e ao Senado, Aldemario Araújo.

A ação ainda afirma que a presença de Arruda como candidato nas eleições de 2014 "é motivo de inquietação e vergonha para a sociedade candanga”. “A participação atrevida e petulante do artífice maior do mensalão do DEM e outras deletérias práticas de improbidade administrativa no pleito eleitoral desafia os mais elementares padrões de ética e moralidade no trato da coisa pública”, continua.

Pelo crime de improbidade administrativa, Arruda foi condenado à perda dos direitos políticos por oito anos, além do ressarcimento de 300.000 reais aos cofres públicos. A decisão ocorre cinco anos após a Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, que tornou Arruda o primeiro governador do país a ser preso. Pivô das investigações, Durval Barbosa, então secretário de Relações Institucionais do DF, revelou detalhes do esquema de corrupção, pontuado por desvios de recursos em contratos do governo com empresas de informática e publicidade, cooptação de parlamentares e caixa dois de campanha eleitoral. O delator chegou a gravar vídeos que mostravam Arruda recebendo maços de dinheiro.
De acordo com o Ministério Público, que apresentou denúncia à Justiça, dependendo do tipo de contrato a ser celebrado com o governo, a divisão da propina podia chegar a 10% para secretários, 30% para Arruda e 20% para Paulo Octavio, à época vice-governador do Distrito Federal. Conforme a denúncia, os pagamentos aos envolvidos eram regulares e, em alguns casos, mensais.

Marcela Mattos, VEJA - de Brasília


Quinta-feira 10 de julho, 2014.