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10 de dezembro de 2011

A PRÓSPERA FAMÍLIA DE AGNELO


Imóveis, fazenda, restaurantes e locadora engordaram o patrimônio da família do governador do DF em mais de R$ 10 milhões. A PF investiga como a mãe, os irmãos e um sobrinho do petista acumularam essa riqueza em apenas três anos
  
PROSPERIDADE FAMILIAR Na mira da PF por suspeitas de enriquecimento ilícito, irmão de Agnelo,  o ex-vigilante Ailton de Queiroz (à dir.), adquiriu uma locadora de carros,  a franquia de uma confeitaria e ainda ajudou a irmã, Anailde Queiroz,  a fechar a compra de uma fazenda em Água Fria de Goiás.

O inquérito que apura o envolvimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, num esquema de desvio de verbas do Ministério do Esporte deverá atingir também sua família. A Polícia Federal e o Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do DF investigam o aumento vertiginoso do patrimônio da mãe, dos irmãos e até de um sobrinho de Agnelo. Delegados e procuradores querem entender como a família do governador, que sempre fez questão de enfatizar sua origem humilde, passou a ostentar em apenas três anos mais de R$ 10 milhões em bens. De acordo com as investigações, os sinais de enriquecimento surgem no início de 2008 e vão até setembro deste ano. Agnelo deixou o Esporte em 2006 e logo depois se tornou diretor da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), de onde saiu em 2010 para concorrer ao governo da capital do País. Levantamento preliminar da PF indica que os familiares do político petista não têm fontes de renda para justificar negócios celebrados nos últimos três anos, que incluem a compra de quatro franquias de restaurantes famosos de fast-food e da mais importante confeitaria de Brasília, todas localizadas nos principais shoppings da capital. Carros de luxo, apartamentos e até uma fazenda de gado em Goiás também constituem o que os investigadores batizaram de “império dos Queiroz”.

O MP do DF e a PF suspeitam que a família de Agnelo esteja sendo utilizada para esquentar o dinheiro desviado dos cofres públicos. Além de ter conversado informalmente com agentes que apuram o caso, ISTOÉ obteve com exclusividade parte dos documentos que fundamentam a investigação. O primeiro na lista dos familiares de Agnelo investigados pela Polícia Federal é o ex-vigilante Ailton Carvalho de Queiroz, 51 anos, irmão mais novo do governador. Ailton tornou-se conhecido da mídia em 2008, quando trabalhava na área de inteligência do Supremo Tribunal Federal. Foi ele o responsável pela elaboração de um relatório que indicava a suposta existência de grampos contra ministros do STF. Logo depois do escândalo, o vigilante se licenciou do trabalho. Em seguida, investiu R$ 200 mil numa locadora de veículos chamada Allocare. A empresa, que funciona numa pequena sala comercial na cidade-satélite do Guará, é administrada pelo filho Yuri. Com 23 anos de idade, Yuri tem renda presumida pelo Serasa de R$ 1,1 mil, mas possui em seu nome quatro veículos de luxo, entre eles uma picape Mitsubishi L200 Triton 2011, avaliada em mais de R$ 100 mil.

Em maio passado, Ailton lançou-se num novo negócio. Ele e a irmã Anailde Queiroz Dutra, 49 anos, investiram quase R$ 800 mil numa franquia da Torteria di Lorenza, no Brasília Shopping, o principal shopping do Plano Piloto. Irmã mais nova do governador, Anailde é outra que entrou na mira da PF. Além da Torteria, ela e o marido, Rui Dutra, figuram como proprietários de duas franquias da rede de fast-food Bon Grillê, uma no mesmo Brasília Shopping e outra no Pátio Brasil, também localizado na região central da cidade. Anailde, formada em economia em Salvador, tentou alguns concursos públicos em Brasília, mas não teve sucesso. De uma hora para outra, no entanto, virou milionária. Cada franquia da Bon Grillê custa em média R$ 350 mil. O valor total do investimento num desses shoppings, considerando luva, taxas, equipamento e insumos, pode chegar a R$ 1 milhão, segundo avaliações do mercado. As duas franquias foram adquiridas em 2008. A do Brasília Shopping foi comprada por Anailde em sociedade com outra irmã de Agnelo, Anaide Carvalho de Queiroz, 58 anos. Em 2010, Anaide vendeu sua parte para Rui Dutra. A renda mensal de Anailde, de acordo com o Serasa, gira em torno de R$ 1,7 mil, enquanto a de Anaide Queiroz chega a R$ 1,8 mil. Já os rendimentos da mãe dos irmãos Queiroz, Alaíde, na mesma base de dados, é de aproximadamente R$ 1,2 mil.

MEDIADOR Glauco Alves negociou as franquias com a família Queiroz e atuou na Anvisa, que foi dirigida por Agnelo

Além das franquias, a família de Agnelo expande seus domínios fundiários. Em setembro, Anailde Queiroz Dutra tornou-se proprietária de 560 hectares de terra no município de Água Fria de Goiás, a 170 km de Brasília. A Fazenda Cachoeira, com área equivalente a 560 campos de futebol, foi comprada do oftalmologista Celso Inácio dos Santos em dinheiro, à vista. Para não fazer alarde e desembolsar menos com imposto, o imóvel foi registrado no cartório local por R$ 800 mil. A PF, no entanto, apurou junto a autoridades locais que a compra foi feita por R$ 1,8 milhão. E não foi feita por Anailde, como consta na escritura, mas pelo irmão Ailton Carvalho de Queiroz.

As compras da rede de restaurantes e da confeitaria carregam outro ingrediente que intriga a Polícia Federal. Antes de passarem para as mãos dos familiares de Agnelo, essas franquias foram compradas pela dupla Glauco Alves e Santos e Juliana Suaiden Alves e Santos. O casal é o mesmo que vendeu em 2007 para o governador do DF a mansão em que ele mora hoje com a primeira-dama Ilza Maria. Os investigadores descobriram que logo depois de fecharem o negócio da casa, Glauco passou a atuar na Anvisa por meio das consultorias Plannejare e Saúde Importação de Produtos Médicos. Agnelo tornou-se diretor da agência no mesmo ano de 2007 e, recentemente, foi acusado de receber propina para beneficiar uma empresa do setor. A PF suspeita que Glauco e Juliana emprestaram seus nomes para a compra das franquias, com o compromisso de repassarem essas propriedades ao clã dos Queiroz. Como pagamento pelo serviço, o casal teria recebido outra franquia da Torteria di Lorenza, na Asa Sul, e uma pequena cafeteria, a Café com Bolacha, no bairro Sudoeste.


Na sexta-feira 9, através de sua assessoria, o governador Agnelo afirmou desconhecer a investigação. Já Glauco Alves, o homem que negociou as franquias, foi abordado pela reportagem quando chegava à Torteria da 302 Sul a bordo de uma Mitsu­bishi Outlander. Perguntado sobre os negócios com Agnelo, ele pediu tempo para pensar. “Estou com a cabeça cheia. Mas te ligo depois”, disse. Ailton, o irmão mais novo de Agnelo, reagiu com agressividade ao contato da reportagem. Disse que nunca fez negócios com o irmão ou com o governo e lançou ameaças. “Não admito que ninguém se meta em minha vida, tá certo?!”, afirmou. Ailton deu a entender que sabe onde o repórter mora e até a marca da motocicleta que usa no dia a dia. “A única coisa é que de vez em quando ela (a moto) pega fogo e explode”, disse. Questionado se estava ameaçando o repórter, o irmão de Agnelo perdeu a paciência. “Você sabe onde eu trabalhava? Acha que está lidando com algum boboca? Depois a gente resolve. Vou ter o que rebater depois na Justiça e por outros meios. Você se cuida!” 

Fonte: Revista IstoÉ
Sábado. 10/12/2011
Postado pelo Editor

BADERNA SEM FIM


Revista Veja - Edição Nº 2247


9 de dezembro de 2011

METRALHADORA GIRATÓRIA


A edição do Jornal Gazeta Goiana deste sabado (10/12/2011) vem rebatendo as declarações do ex vereador Manoel do 5 que é atualmente assessor especial do Deputado Hildo do Candango.

A jornalista em sua matéria lembra coisas ao ex vereador inclusive perguntando se ele esta com aminezia, ela também lembra sua luta contra a corrupção.

Ela cita em sua matéria com destaque na capa do Jornal Gazeta Goiana,  que como funcionario da assembleia legislativa ele deveria saber que aquela casa de leis prima pela liberdade de imprensa e que foram ofencivas e preconcetuosas as declarações do assessor em relação ao editor do Jornal “Valerio Rocha”. 

Ela tambem cita a entrevista de Manoel do 5 na Radio Vizinhança FM, famosa na cidade em sua luta contra acorrupção e desmando no governo municipal. Agora essa matéria inicia uma crusada que o desfecho só Deus sabe.

Sexta – feira 9/12/2011 ás 15:05
Postado pelo Editor

CEM VAGAS PARA O DETRAN-DF


A Secretaria de Estado de Administração Pública do Distrito Federal (SEAP-DF), através do Departamento de Trânsito (DETRAN-DF),  abre, na próxima quarta-feira (14), as inscrições para concurso público para preencher 100 vagas e formar cadastro de reserva em cargo de Agente de Trânsito. Do total de vagas, 20% serão destinadas aos portadores de deficiência. A Funiversa é a banca examinadora.

A exigência do cargo é de nível superior completo em qualquer área de formação, além de Carteira Nacional de Habilitação categoria "B".  O salário será de R$ 5.485,24 por jornada de 40 horas semanais.

As inscrições estarão abertas até  09 de janeiro de 2012, via internet, pelo site da organizadora do concurso, www.universa.org.br. A taxa de inscrição custa R$ 109,00. As provas objetivas e discursivas serão aplicadas na data prevista de 4 de março de 2012, no turno vespertino. Serão quatro horas de provas.

O professor José Wilson Granjeiro, diretor-presidente do Grupo Gran Cursos, explica que  o edital prevê uma prova objetiva e uma discursiva. “Vão para a prova discursiva aqueles que tirarem nota no mínimo 50% em Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos”, ressalta.  Ele lembra ainda que serão chamados  sete vezes o número de vagas para a prova discursiva – candidatos que terão suas redações corrigidas. “Daí, 400 serão levados para outra etapa, que é a de TAF (Teste de Aptidão Física e de Avaliação Psicológica)”, especifica.  
“Temos uns dados interessantes. A gente percebe que eles devem aproveitar entre 300 e 400 dos aprovados. Estão falando em levar os 400 primeiros colocados para o TAF e para a Avaliação Psicológica. Isso é um bom indicativo. Como o concurso é um Cadastro de Reservas que chama inicialmente 100 classificados, podem ser chamados outros durante a validade do concurso, que é de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois”, avalia o professor Granjeiro. Segundo ele, a seleção é um bom investimento para o concurseiro.  “O Agente de Trânsito é uma autoridade, tem status, tem prestígio e  muitos benefícios”, argumenta. 

No conteúdo programático, descreve o professor Granjeiro, Língua Portuguesa e Atualidades. “Aqui tem um particular, além de atualidades assuntos do dia-a-dia tem um contexto do DF e entorno, que o candidato deve saber. E no Direito Constitucional há a Lei Orgânica do DF, Direito Penal e Processo Penal, já que ele é uma autoridade policial – uma polícia administrativa. Tem a Lei n 8112 aplicada ao DF, que o candidato precisa ter essa atenção, não é a lei 8112 federal, é a lei com sua particularidades daqui”, explica.  Entre as disciplinas cobradas estão ainda informática e a parte de conhecimentos, com peso dois.   “Envolve o ECA, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei 9503, de 1997, que é o Código de Trânsito Brasileiro”, especifica o professor Granjeiro. Outro cuidado, conforme o professor, é que estão enumeradas no edital algumas resoluções. “Essas resoluções o candidato vai precisar dar uma atençãozinha especial e estudá-las”, orienta
.
Do Gran Cursos
Sexta – feira 9/12/2011 ás 13:05h
Postado pelo Editor

8 de dezembro de 2011

FAXINA ÉTICA TEM GARIS QUE MERECIAM SER VARRIDOS


Seria cômico, não fosse trágico. No Brasil desses tempos de faxina ética, até quem deveria ser varrido para o lixo da história está conseguindo posar de gari com pinta de herói. E pelo menos dois desses casos vem de Brasília, na órbita do governo do Distrito Federal.

Primeiro apareceu Durval Barbosa, velho quadro da administração do tristemente famoso governador Joaquim Roriz. Sempre partícipe do alto escalão do GDF, uma posição privilegiada tanto para observar, tomar parte ou denunciar malfeitos, ele permaneceu mudo por anos a fio. 

Quando Roriz deixou o poder, Barbosa passou a agir como um verdadeiro espião da administração do sucessor José Roberto Arruda, gravando as cenas de distribuição de propina em que ele próprio, Barbosa, era o corruptor. Um comportamento diligente que, se ele teve durante o governo de Roriz, ainda não contou para ninguém. O certo é que, mesmo admitindo ser um dos pivôs do propinoduto, Barbosa valeu-se do escudo protetor da legislação de delação premiada, fez a sua cena e retirou-se, incólume. Não parece justo, mas é assim que as coisas estão.

Agora, de maneira bastante atabalhoada, o que só fez aumentar a repercussão de seu gesto, o PM João Dias igualmente tenta disparar sua carga no mesmo alvo. Numa atitude inédita na história global da corrupção, cujo início remonta ao período antes de Cristo, Dias procurou a maneira mais espalhafatosa que se tem noticia para entrar numa sede de governo.

Sem audiência marcada e aos gritos, na terça-feira 6, ele apareceu na sede do GDF com uma mala na qual carregava R$ 159 mil, agrediu duas secretárias, quebrou um dedo ao enfrentar a segurança e, arrestado, saiu dizendo que só queria devolver uma propina que teria sido recebida, um dia antes, do secretário de Governo.

É difícil acreditar que alguém, e ainda mais dessa maneira, tente devolver dinheiro roubado recebido das mãos de outrem. Mas, vá lá, arrependimentos acontecem. A intenção declarada, porém, era a de criar provas contra o secretário. Nesse caso, é preciso ser, além de louco, muito burro para acreditar que, dessa maneira, as provas seriam consubstanciadas. 

Com as facilidades tecnológicas dos dias atuais, Dias poderia ter gravado de diferentes ângulos a cena que disse ter existido. Graças a seus bons relacionamentos na mídia, que passou a alimentar no episódio da derrubada do ministro do Esporte, Orlando Silva, mesmo após ter sido beneficiado, com sua ONG, de convênios que renderam R$ 2,6 milhões em repasses, ele poderia ter combinado uma campana de jornalistas. Nesse caso, logo após pegar a mala que alega ter pego, ele poderia abri-la diante do fotógrafo acantonado, levar o profissional imediatamente ao corruptor e, de quebra, ganhar novos espaços a cores como atuante faxineiro.

Não, em lugar dessas e outras alternativas, Dias preferiu um caminho que sabia impossível, o que resultou em sua prisão. Apesar de toda a trama, até aqui, resultar numa grande história mal contada, ele já recuperou parte de seu status de denunciador de corruptos. O site da revista Veja, na tarde da quarta 7, poucas horas depois de ele ter sido solto, já divulgava novas afirmações do próprio Dias. Ele aproveitou para ampliar seu alvo, anunciando ter participado de um esquema de captação ilegal de dinheiro para a campanha eleitoral do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.

Dias, ex-beneficiário de repasses milionários do Ministério do Esporte, e pelo comportamento tresloucado desta semana, não tem credibilidade pessoal para pendurar uma conta no açougue mais próximo à sua residência. Para disparar ataques sobre um ex-presidente da República, no entanto, ele parece à revista Veja a fonte mais crível do planeta.

Não inspira desconfiança, não demanda checagem sobre o que diz, nem sequer desperta a ordem de se ouvir o outro lado, justamente o que ele ataca. Nada disso. Ele aciona sua descarga e tudo desce, online, ao público. A verdade é que muita coisa cheira muito mal nessa história muito mal contada.

“O PM João Dias teve sua prisão relaxada na noite desta quinta feira (8/12)”

Foto: Beto Barata/Agência Estado
Quinta – feira  08 de Dezembro de 2011 às 22:24h
Postado pelo Editor

DEFESA DE JOÃO DIAS AFIRMA QUE O CLIENTE FOI PRESO DEPOIS DE PAGAR FIANÇA


O advogado do soldado João Dias, André Cardoso, considera ilegal a prisão do seu cliente. Segundo ele, Dias foi preso injustamente pela segunda vez após ter pago fiança de R$ 2 mil na 5ª Delegacia de Polícia (DP), na noite desta quarta-feira.

A defesa prepara o pedido de soltura para ser entregue no plantão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). O objetivo é conseguir a liberdade, visto que foi detido por agressão, o que acarretaria uma pena leve e não justificaria a detenção.

O policial foi preso a pedido da Corregedoria da Polícia Militar por ter agredido um segurança do Palácio do Buriti. No entanto, Cardoso alega que o cliente também sofreu agressão física, o que foi constatado no laudo do Instituto Médico Legal (IML), segundo informações do advogado.

"Causa espanto ele ter sido autuado duas vezes no mesmo dia. É a primeira vez que eu vejo isso na minha profissão. Na minha opinião, (a prisão) é injusta e ilegal, e também uma ação política", contesta Cardoso.

Segundo a defesa, teria havido pressão do governo para manter João Dias na prisão. O policial ficou em uma ala especial para militares na Papuda. "É evidente que houve pressão para tirar o Dias momentaneamente de cena", finaliza.

Correio Brasiliense
Quinta – feira. 08/12/2011 20:6h