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10 de abril de 2012

CELG ANUNCIA REAJUSTE DE 13% NA CONTA DE ENERGIA QUE DEVE SER APLICADO EM JUNHO



José Cácio Júnior =
O reajuste de 13% nas contas de energia dos goianos deve ser aplicado entre o final de maio e começo de junho. A informação foi repassada pelo presidente da Celg Par, Fernando Navarrete, nesta terça-feira (10/4), em reunião com prefeitos para explicar sobre a liberação da segunda parcela de R$ 1,3 bilhão do empréstimo para quitar as contas da Celg. Do valor, os prefeitos têm R$ 422 milhões para receber relativos ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

A reunião foi convocada pelos presidentes da Associação Goiana de Municípios (AGM), Márcio Cecílio, e da Federação Goiana de Municípios (FGM), Lineu Olímpio. De acordo com Navarrete, a segunda parcela do empréstimo deve ser liberada na próxima semana, quando o Conselho da Eletrobras se reunirá na segunda-feira (16/4) para aprovar os acordos de gestão e de acionistas e o novo estatuto da Celg. "Acredito que em dois ou três dias depois da reunião os prefeitos já começarão a receber o dinheiro", explica o presidente da Celg Par.

Burocracia
Prevista para ser liberada no final de janeiro, entraves burocráticos entre o governo do Estado e a Eletrobras emperraram a liberação do dinheiro. Segundo Navarrete, o governo federal e o Mininstério de Minas e Energia (MME) exigiam que o o Estado abrisse mão de uma ação para receber subsídios relativos à venda de energia para a empresa Codemim, localizada em Niquelândia (GO), a 377 km de Goiânia.

O processo corre no Supremo Tribunal Federal (STF) e ficou acordado que a Celg seria retirada da ação. "Se o governo de Goiás desistir da ação, seria, na pior das hipóteses, abrir mão de R$ 1,5 bilhão que pertencem à população", defende Navarrete. O governo passou a não abrir mão do valor depois de a Eletrobras ter decidido pagar R$ 3 bilhões à estatal de energia do Rio Grande do Sul (RS), em ação semelhante pelo Estado.

Celg e Eletobras também divergiam sobre o quantitativo de funcionários que a estatal federal acreditava exceder as necessidades da empresa goiana. De um total de 300, o número caiu para 89. A Eletrobras exigia que a Celg demitisse os funcionários, o que também foi recusado. "O que cabia ao governo de Goiás já foi feito. Agora esperamos que o governo federal libere os valores", explica Navarrete.

Com a segunda parcela, a Celg poderá quitar dívidas que possui com o setor elétrico e reajustar a tarifa de energia, congelada há seis anos. De acordo com Navarrete, o aumento de 13% gerará acréscimo de R$ 42 milhões na arrecadação da empresa. A terceira parcela do empréstimo, de R$ 500 milhões, esta prevista para ser liberada em janeiro de 2013.

Retenção
O presidente da Celg Par também solicitou que a AGM envie à estatal goiana ofício solicitando que o valor não fique retido. Na liberação da primeira parcela, realizada no final de dezembro de 2011, a Celg reteu cerca de 90% dos R$ 422 milhões. A empresa havia abatido valores relativos a convênios assinados com prefeituras, mesmo nos casos em que os pagamentos estavam em dia.

Presidente da AGM, Márcio Cecílio explicou que a reunião foi convocada pela "expectativa positiva" que a liberação dos recursos gerou nos prefeitos. "Reconhecemos que o valor do ICMS não é devido diretamente pela Celg. Mas gostaríamos de ter uma posição da empresa. Sem a Celg, a movimentação de mercadorias e serviços de Goiás para," alerta o prefeito.

Terça – feira 10/4/2012 ás 17:05h
Postado pelo Editor

SÓCIO DE CACHOEIRA DOOU R$ 800 MIL A PSDB GOIANO


"O popular"

O empresário Rossine Guimarães, que tem uma empreiteira e uma empresa de segurança privada em sociedade com o bicheiro goiano, foi um dos principais doadores para a campanha de Marconi Perillo (foto); ao todo, suas doações somaram R$ 4,3 milhões e também beneficiaram o DEM e o PMDB

Reportagem do jornal O Popular, o mais influente de Goiás, publicada nesta terça-feira, revela que o empresário Rossine Guimarães, sócio de Carlos Cachoeira, fez doações de R$ 4,3 milhões nas eleições de 2010. Deste total, R$ 800 mil foram direcionados ao comitê do PSDB em Goiás e tiveram como principal destino a campanha ao governo de Marconi Perillo. As informações constam do inquérito da Polícia Federal sobre a Operação Monte Carlo. 

Apontado nas investigações da Operação Monte Carlo como uma espécie de sócio de Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o empresário Rossine Aires Guimarães doou R$ 4,3 milhões nas eleições de 2010. A informação consta no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O nome de Rossine é o único dos citados no processo diretamente envolvido com Cachoeira que também aparece como doador de campanha. Do total doado, R$ 800 mil foram para o comitê financeiro da campanha do PSDB em Goiás. O restante foi para os comitês do PSDB, DEM e PMDB no Tocantins.

A Construtora Rio Tocantins (CRT), da qual Rossine é sócio majoritário com 82% das ações, também aparece como doadora de R$ 712 mil para o comitê financeiro do PMDB no Tocantins e para as campanhas de um senador e um deputado federal do PMDB tocantinense (veja quadro).

A primeira doação registrada para o PSDB goiano – no valor de R$ 500 mil - data de 26 de outubro de 2010, antes do segundo turno, disputado entre o atual governador Marconi Perillo (PSDB) e o candidato derrotado Iris Rezende (PMDB). O restante foi creditado na conta corrente do partido em 17 de novembro do mesmo ano, já como doação extemporânea.

No Tocantins, as doações ocorreram nas eleições disputadas pelo atual governador Siqueira Campos (PSDB) e por Carlos Gaguim (PMDB), que buscava a reeleição. Rossine é sócio de Gaguim na BPR Empreendimentos Imobiliários, empresa criada em abril de 2010.

SOCIEDADE
Rossine também é sócio majoritário da Ideal Segurança, comprada pelo delegado da Polícia Federal Deuselino Valadares, um dos denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por envolvimento com Carlinhos Cachoeira.

No inquérito da Operação Monte Carlo, consta que a Ideal é uma sociedade de Rossine com Deuselino, Cachoeira, e o atualmente ex-diretor da regional Centro-Oeste da Delta Construções, Cláudio Abreu.

Rossine é dono de 60% da Ideal Segurança. Segundo o inquérito realizado pelo MPF e pela PF, a empresa seria usada para lavagem de dinheiro da máfia dos caça-níqueis. O empresário assumiu a maioria acionária da Ideal no ano passado. Mas em um telefonema interceptado pela PF em maio de 2011, Gleyb Ferreira da Cruz, apontado como braço-direito para assuntos financeiros da quadrilha, revela que Rossine, Cláudio e Cachoeira possuem - cada um - 20% de participação na empresa (veja quadro). Os outros 40% estão em nome de Edson Coelho dos Santos, suposto laranja de Deuselino.

INFLUÊNCIAS
A CRT também é citada várias vezes nas conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal. De acordo com as investigações, Cachoeira teria forte influência na construtora, não apenas interferindo nos negócios da empresa como também usando o nome dela para negociar licitações favoráveis à Delta.

Em uma conversa datada de 14 de junho do ano passado, apontado como braço-direito para assuntos financeiros da quadrilha, Gleyb Ferreira da Cruz, pergunta a Cachoeira se deve fechar um negócio pela Delta ou pela CRT. O empresário responde que é pela construtora de Rossine.

Em outra conversa interceptada pela PF, em 22 de junho, Cachoeira explica à Cláudio Abreu o papel da CRT nas licitações que interessam ao grupo: “Agora a gente vê se fecha com a CRT, podemos usar a CRT na conversa aí. Depois vamos fazer o contrato, com outra empresa, com a Delta. Põe a Delta na frente de tudo e a gente tem um contrato de gaveta, entendeu?”

Num dos relatórios elaborados pela PF como parte das investigações, Rossine é descrito como um financiador de campanhas políticas que possui diversos contratos com a administração pública. Ele já teria sido denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual de Campinas (SP), por envolvimento em fraudes nas empresas imobiliárias que possui.

Na semana passada, o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincon, admitiu com exclusividade ao POPULAR, ter recebido Rossine acompanhado de Cachoeira no seu gabinete, em audiência realizada no mês de fevereiro deste ano.

DOAÇÃO LEGAL
Responsável pela arrecadação na última campanha tucana ao governo estadual, Rincon afirmou que a doação foi feita legalmente e está contabilizada no TSE. “Se Carlinhos Cachoeira doou por meio de terceiros, não tínhamos conhecimento”, disse. “A relação dele (Rossine) com Cachoeira é uma outra questão.”

O presidente da Agetop reafirmou que só esteve com Rossine uma vez, quando recebeu o empresário a pedido do ex-presidente da Câmara de Goiânia, Wladmir Garcêz (PSDB), também preso na Operação Monte Carlo.

Procurado pelo POPULAR, Rossine disse estar na sua fazenda em Redenção (PA). Ele afirmou que não falaria sobre o assunto enquanto estivesse fora de Goiânia e prometeu conversar com a reportagem dentro de 15 dias.

Terça - feira10 de Abril de 2012 às 07:38h
Postado pelo Editor

POSTO DE GASOLINA TERIA AJUDADO A LAVAR DINHEIRO DE CACHOEIRA



Agência Estado=

Empresa emitiu notas para parlamentares e órgãos para compravar uso de verba pública

Suspeita de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro para a máfia dos caça-níqueis, a empresa Calltech Combustíveis e Serviços Ltda. emitiu notas fiscais para parlamentares e órgãos governamentais comprovarem despesas com dinheiro público.

O posto de gasolina, registrado em nome de um dos filhos de José Olímpio Queiroga, homem de confiança de Cachoeira, também é conhecido por facilitar a emissão de notas. O objetivo seria maquiar as contas da empresa. A Calltech aparece em prestações de contas de deputados e até de prefeituras situadas a 500 quilômetros do posto, na cidade-satélite do Riacho Fundo (DF), como a de Matrinchã (GO).

Segundo dados do Portal da Transparência da Câmara dos Deputados e do da Câmara Legislativa do DF, o posto de gasolina emitiu notas para pelo menos sete parlamentares. Entre janeiro de 2011 e março de 2012, Vicente Cândido, do PT-SP, apresentou R$ 1.900 em notas. Augusto Carvalho (PPS-DF), R$ 400. Takayama (PSC-PR), R$ 387. Já o ex-deputado Clóvis Fecury (DEM-MA) era frequente usuário dos serviços da família Queiroga. Suas notas somam R$ 3.400. Os períodos são diferentes para cada parlamentar.
Na Câmara Legislativa do DF, o distrital Washington Mesquita (PSD) pediu o reembolso de três notas do posto: R$ 177, R$ 165 e R$ 160 no ano passado. O presidente da Casa, Patrício (PT), também gastou ali parte da sua verba indenizatória.

 Também há registros de despesas no posto feitas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas, vinculado ao Ministério da Educação, e da Superintendência da Agricultura e Abastecimento de Mato Grosso, vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária. Os gastos foram feitos com o cartão de pagamentos do governo federal.

Lavagem
As investigações do MPF (Ministério Público Federal) e da PF (Polícia Federal) mostram que a organização criminosa usava os serviços de Queiroga para movimentar o dinheiro arrecadado com jogos de azar e manter a estrutura ligada a Cachoeira.

Além do posto de gasolina, Queiroga usava outras quatro empresas para fazer o trânsito dos recursos financeiros do grupo. A PF monitorou as transferências entre as contas das empresas de Queiroga para Geovani Pereira da Silva, contador de Carlinhos Cachoeira, e a Calltech. A quebra de sigilo bancário revelou uma intensa movimentação entre as contas.

O Grupo Estado não localizou o proprietário do posto Calltech, Diego Queiroga, nem José Olímpio. Por meio de sua assessoria de imprensa, o deputado Vicente Cândido informou que desconhece qualquer irregularidade na empresa e que usou os serviços do posto porque ele fica próximo à casa do seu motorista. Os outros parlamentares citados não responderam às chamadas.

Terça – feira  10/04/2012 às 07:05h
Postado pelo Editor

9 de abril de 2012

MORTES NA ESTRADA DIMINUEM 6% POR DIA DURANTE A SEMANA SANTA



Carolina Pimentel =

Os acidentes com vítimas e as mortes nas rodovias federais caíram, respectivamente, 10% e 6% por dia durante o feriado da Páscoa, segundo balanço nacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado hoje (9/4). A média diária foi de 22,5 acidentes fatais e 29,5 mortos.

Em quatro dias, foram registrados 90 acidentes fatais, ante 125 na Operação Semana Santa de 2011, que teve cinco dias de duração, porque a comemoração do feriado de Tiradentes coincidiu com a Semana Santa.. O número de mortos chegou a 117, contra 155. Os acidentes reduziram também de 3.518, em 2011, para 2.569 este ano, assim como os feridos, que passaram de 2.223 para 1.524.

Apesar da queda dos números, a imprudência é a causa de mais de 90% dos acidentes. De acordo com o balanço da PRF, 33% das mortes decorreram de colisão frontal de veículos, depois aparecem os atropelamentos, com 13%. Das 33.267 multas aplicadas nesse período, 6.262 foram por ultrapassagens indevidas.

Para o porta-voz da PRF, Fabiano Moreno, o desejo de chegar com rapidez ao destino ainda estimula manobras arriscadas nas estradas do país. “Nunca se falou tanto em trânsito no Brasil como se tem falado nos últimos anos. Isso gera uma consciência no motorista. Ainda não há uma mudança de comportamento, mas já se vislumbra uma mudança de hábito”, disse.

 “Às vezes, para ganhar poucos minutos, o motorista faz uma ultrapassagem em um local proibido”.
Minas Gerais, estado com a maior malha de rodovias federais, lidera o ranking de acidentes (349), feridos (262) e mortes (19). Em segundo lugar, aparece o Paraná, seguido por Santa Catarina.

Durante a Operação Semana Santa, foram feitos 14.233 testes de bafômetro, equivalente a um a cada 24 segundos. Do total, 581 motoristas foram reprovados, sendo 231 presos em flagrante por dirigir embriagados.

No mês passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o bafômetro e o exame de sangue são as únicas provas de embriaguez ao volante, criando uma polêmica, já que o motorista pode se recusar a fazer os testes.

O governo federal defende mudanças na Lei Seca pelo Congresso Nacional, entre elas, retirar da legislação a dosagem de álcool que caracteriza crime, permitindo que uma pessoa com sinas visíveis de embriaguez possa ser condenada, além do uso de depoimentos de testemunhas como provas do crime.

Segunda – feira 09/04/2012 – 17:15h
Postado pelo Editor

8 de abril de 2012

DEMÓSTENES QUEBRA SILÊNCIO E CRITICA PROPOSTA DE DILMA



por João Domingos =

De­zes­sete dias de­pois de ter se re­co­lhido ao si­lêncio di­ante das sus­peitas cada vez mais graves de li­gação com o em­pre­sário de jogos de azar Carlos Au­gusto Ramos, o Car­li­nhos Ca­cho­eira, o se­nador De­mós­tenes Torres (GO) fez sua pri­meira ma­ni­fes­tação pú­blica. 

E foi em seu blog par­ti­cular (http://​www.​demostenestorres.​com.​br/​), no qual postou no sá­bado, às 14h04, um ar­tigo com crí­ticas ao pa­cote de ajuda para a in­dús­tria anun­ciado pela pre­si­dente Dilma Rous­seff no dia 3.

No blog, De­mós­tenes não faz ne­nhuma menção às sus­peitas das li­ga­ções com Car­li­nhos Ca­cho­eira nem sobre o seu in­certo fu­turo. Já sem par­tido (des­fi­liou-se do DEM para fugir à ex­pulsão no mesmo dia 3 do pa­cote de Dilma), ele res­pon­derá a pro­cesso de cas­sação no Con­selho de Ética do Se­nado. 

Se o jul­ga­mento fosse hoje, não há dú­vidas de que per­deria o man­dato. Mas ele tem dei­xado re­cados que são dados por seus ad­vo­gados se­gundos os quais, em sua opi­nião, fará uma de­fesa que po­derá con­vencer os pares de que não está en­vol­vido com Car­li­nhos Ca­cho­eira, preso num pre­sídio de se­gu­rança má­xima, em Mos­soró, desde o dia 29 de fe­ve­reiro.

No blog só é pos­sível per­ceber algo da an­gústia do se­nador por causa dos úl­timos posts em seu Twitter, da­tados de 23 de março, quando co­me­çaram a apa­recer as con­versas gra­vadas pela Po­lícia Fe­deral, que au­men­taram ainda mais as sus­peitas sobre a li­gação dele com o em­pre­sário de jogos de azar. 

Sua der­ra­deira ma­ni­fes­tação no mi­cro­blog diz: 'O so­fri­mento pro­vo­cado pelos se­guidos ata­ques a (sic) minha honra é di­fícil de su­portar, mas me am­paro em Deus e na cer­teza de minha ino­cência '. Uma se­mana de­pois, di­ante da imi­nência da ex­pulsão, o se­nador pediu o des­li­ga­mento do DEM.

'Saco de bon­dades'
O ar­tigo em que De­mós­tenes cri­tica o plano de ajuda à in­dús­tria bra­si­leira tem por tí­tulo a lo­cução 'Um Brasil maior para os pe­quenos'. Nas suas 38 li­nhas, o se­nador lembra que o go­verno apre­sentou no dia 3 'mais um saco de bon­dades', com o slogan de 'não aban­donar a in­dús­tria bra­si­leira'. Para De­mós­tenes, 'o pa­cote é menos que o es­pe­rado, prin­ci­pal­mente para quem so­bre­vive acos­sado pela con­cor­rência nos pró­prios Brics.'

Se­gundo o se­nador, o go­verno da pre­si­dente Dilma usa 'a tá­tica de tratar o es­sen­cial aos es­pasmos'. Ele con­si­dera que isso pode dar certo em ou­tras áreas, mas na planta das fá­bricas é ne­ces­sário res­peitar o ca­len­dário anual. 'O em­pre­sário tem des­pesas a quitar em todos os 365 dias do ano e o fun­ci­o­nário de­pende do equi­lí­brio do mer­cado para ga­rantir a car­teira as­si­nada.'

E con­tinua: 'A en­gre­nagem é pra­ti­ca­mente a mesma desde a re­vo­lução fa­bril, com o agra­vante de o sis­tema não se re­sumir mais a um em­bate entre tra­balho e ca­pital.'

De­mós­tenes diz, no ar­tigo, que 'a era dos slo­gans de car­tilha ficou no pas­sado pré-com­pu­tador. Es­tamos no sé­culo do em­pre­en­de­do­rismo, em que qual­quer pessoa deve re­ceber a opor­tu­ni­dade de in­vestir em seu ta­lento para crescer'.

O se­nador con­si­dera, no ar­tigo, que o go­verno se es­queceu dos pe­quenos: 'Evi­den­te­mente, os gar­galos são abis­sais para grandes e pe­quenos, porém o poder de pressão dos mi­cros se re­sume ao grito di­ante dos juros em em­prés­timos, em geral com agi­otas clan­des­tinos.

 A es­pe­rança é que, mesmo aos sustos, a eles chegue a sa­cola de fa­ci­li­dades sa­cu­didas pelo go­verno quando a que­bra­deira se avi­zinha.'
Para De­mós­tenes, 'a de­fesa dos em­pregos, parte do anúncio da pre­si­dente Dilma Rous­seff, deve ser ob­ser­vada também a partir dos em­pre­en­di­mentos de fundo de quintal, das lo­ji­nhas sem re­gistro, dos fei­rantes.'

Quase ao final do ar­tigo há até es­paço para um elogio à po­lí­tica do go­verno: 'A re­dução de juros, que de­veria ser ge­ne­ra­li­zada e per­ma­nente, é uma das boas no­vi­dades, assim como um alívio no peso dos en­cargos tra­ba­lhistas, que es­peram ser re­vistos com ur­gência. Ao menos, seria de­se­jável que os US 25 bi­lhões anun­ci­ados em re­forço para o BNDES fossem di­re­ci­o­nados para a turma do Sim­ples.'

Nas úl­timas duas li­nhas, De­mós­tenes volta à crí­tica e cita os pro­blemas na in­fra­es­tru­tura bra­si­leira: 'En­quanto isso, ro­do­vias, portos, ae­ro­portos, fer­ro­vias e a bu­ro­cracia se­guem seu curso, tra­gando so­nhos de todas as ex­ten­sões.'

Domingo 8/4/2012 ás 16:00h
Postado pelo Editor