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13 de abril de 2012

CPI NÃO REPRESENTA AMEAÇA ÀS LIBERDADES NO BRASIL



Mídia & Tech=
Os exércitos já começam a ser posicionados para uma guerra santa. Nos próximos dias, diversas vozes se levantarão contra os golpes desferidos contra a liberdade de expressão no Brasil.

O governo Dilma começará a ser comparado ao de vizinhos latino-americanos, como os de Cristina Kirchner, na Argentina, Hugo Chávez, na Venezuela, e Rafael Corrêa, no Equador, quem vêm sendo sistematicamente acusados de censurar e amordaçar a imprensa.

No entanto, o Brasil vive hoje sua plenitude democrática, no que diz respeito à liberdade de expressão. Veículos de comunicação, jornalistas, blogueiros e leitores podem expressar livremente seus pontos de vista, sem que sofram qualquer tipo de represália. 

No mundo online, a informação chega em tempo real, pode ser contestada, checada, confrontada e o leitor tem papel decisivo na apuração da verdade. No 247, por exemplo, não há censura alguma aos comentários, nem mesmo quando somos criticados. A liberdade é plena, total e irrestrita.

Apesar disso, a guerra santa está declarada. O primeiro grito de combate foi dado pelo deputado Fernando Ferro (PT/PE), que prometeu convocar o empresário Roberto Civita, dono da Editora Abril, para que explique as relações da revista Veja com o bicheiro Carlos Cachoeira. 

Como já foi divulgado, o diretor da sucursal brasiliense da publicação trocou vários telefonemas com o contraventor e há sérios indícios de que a gangue de Cachoeira tenha fornecido vários grampos e filmes ilegais à publicação. De acordo com o jornalista Ricardo Noblat, boa parte do PT pretende transformar a CPI do Cachoeira em “CPI da Veja”.

É neste quadro que várias forças da chamada “opinião pública” começam a se posicionar. Na sua capa deste fim de semana, a revista Carta Capital, do jornalista Mino Carta, elencou a revista Veja entre os agentes que temem a realização de uma CPI.

Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, é um dos principais incentivadores da investigação contra uma revista que ele define como “detrito de maré baixa”.

Luís Nassif, por sua vez, questiona se a mídia saberá vencer seu corporativismo natural e se o Ministério Público estará à altura dos desafios que se avizinham.

Do outro lado, veículos tradicionais começam a se posicionar. Reportagem da Folha de S. Paulo de sexta-feira (13/4) confere ar de normalidade à relação entre Veja e Carlos Cachoeira. “Há a intenção de questionar reportagens sobre o mensalão usadas como prova judicial. 

A estratégia é tentar comparar a produção de reportagens investigativas, que naturalmente envolvem contato de jornalistas com fontes de informação de várias matizes, a práticas criminosas”, diz o texto da Folha. Por “fontes de informação de várias matizes”, leia-se criminosos. 

A tese implícita é a de que jornalistas podem obter qualquer tipo de informação, com quem quer que seja, em prol do interesse público – mesmo quando essas informações sejam fruto de ilegalidade, como grampos clandestinos, não autorizados judicialmente.

Sexta – feira 13/4 de 2012 às 21:38h
Postado pelo Editor

PT USA CPI PARA PROPOR REGULAÇÃO DA MÍDIA



BRT
Segundo nota do comando petista, após revelação do envolvimento de Policarpo Júnior (ao centro), da Veja, na organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes, há motivos de sobra para voltar a cobrar a fixação de um marco regulatório para os meios de comunicação. 


O PT quer usar o envolvimento da Veja com o Carlinhos Cachoeira como pretexto para voltar a cobrar a fixação de um marco regulatório para os meios de comunicação. 

Desde o início da Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro, surgiram diversas evidências de uma longa e estreita parceria editorial entre a revista da Abril e o contraventor, por meio do diretor da sucursal brasiliense da revista, Policarpo Júnior. 

"Agora mesmo, ficou evidente a associação de um setor da mídia com a organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes, a comprovar a urgência de uma regulação que, preservada a liberdade de imprensa e livre expressão de pensamento, amplie o direito social à informação", diz a nota redigida pelo comando petista.

Leia na matéria da Folha:
O PT vai usar a instalação da CPI do Cachoeira para voltar a investir contra a mídia. A disposição está expressa em documento divulgado ontem pela cúpula do partido.

Redigido pelo comando petista, o texto cita a investigação do esquema de Carlos Cachoeira, acusado de exploração do jogo ilegal, a pretexto de voltar a cobrar a fixação de um marco regulatório para os meios de comunicação.

"Agora mesmo, ficou evidente a associação de um setor da mídia com a organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes, a comprovar a urgência de uma regulação que, preservada a liberdade de imprensa e livre expressão de pensamento, amplie o direito social à informação", diz a nota.

Mesmo sem dar nomes, o alvo primário do PT é a revista "Veja". Em grampos já divulgados do caso, um jornalista da publicação tem o nome citado por membros do grupo do empresário.

A revista já publicou texto informando que Cachoeira era fonte de jornalistas, inclusive do chefe da sucursal de Brasília, Policarpo Júnior, e que não há impropriedades éticas nas conversas.

Integrantes da Executiva do PT e congressistas do partido defendiam que a "Veja" fosse investigada na CPI.

O cálculo político petista inclui o raciocínio segundo o qual o bombardeio sobre mídia e oposição poderá concorrer na opinião pública com o julgamento do mensalão -o esquema de compra de apoio político ao governo Lula descoberto em 2005, que deve ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal neste ano.

O próprio presidente petista, Rui Falcão, falou que a CPI deve investigar "os autores da farsa do mensalão".

Há a intenção de questionar reportagens sobre o mensalão usadas como prova judicial. A estratégia é tentar comparar a produção de reportagens investigativas, que naturalmente envolvem contato de jornalistas com fontes de informação de várias matizes, a práticas criminosas.

Para tanto, segundo a Folha apurou, réus do mensalão como o ex-ministro José Dirceu instruíram advogados a buscar menções à revista e à mídia nas apurações da PF sobre o caso Cachoeira. Dirceu vai a evento no final de semana sobre regulamentação da mídia em Fortaleza.

O movimento do PT contrasta com discurso da presidente Dilma Rousseff. Ontem, em cerimônia do Minha Casa, Minha Vida, ela defendeu a liberdade de imprensa.

"Somos um país que convive com a liberdade de imprensa, somos um país que convive com a multiplicidade de opiniões, somos um país que convive com a crítica."

Sexta – feira 13/4/ 2012 às 07:18
Postado pelo Editor

12 de abril de 2012

GOVERNO ACIONA BLINDAGEM PARA RESTRINGIR CPI A CONGRESSO




Por Ana Flor =

 Ministros e líderes aliados trabalham para blindar o governo dos reflexos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar no Congresso o envolvimento de agentes públicos com o empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar uma rede de jogos ilegais.

Deputados e senadores chegaram a um acordo nesta quinta-feira (12/4) em torno do texto para a abertura da CPI mista, que será controlada pelo PT e pelo PMDB, os dois principais partidos da coalizão que comanda o governo federal.

O esforço governista é para focar o trabalho da CPI, que toma como base duas operações da Polícia Federal, nas relações do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com Cachoeira e desqualificar indícios que possam atingir o governo -como o envolvimento da construtora Delta, que mais recebeu recursos do governo federal nos últimos anos, com o empresário.

Nesta quinta, a ministra Miriam Belchior, responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), afirmou a jornalistas que o governo irá investigar acusações contra a Delta. "Qualquer irregularidade terá que ser corrigida, como a gente sempre faz", disse.

Defendida pelo PT, a CPI já atinge o governador petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. O presidente do PT, Rui Falcão, disse que não há elementos concretos da participação de Agnelo e que a base da CPI são gravações que "têm como centro uma única pessoa, chama-se senador Demóstenes Torres".

Falcão desmentiu que tentou, em vídeo divulgado pelo PT na quarta-feira, ligar a CPI aos adversários políticos que atacaram o PT no caso do mensalão. Na gravação, entretanto, ele afirma que as bancadas do PT no Congresso defendem "uma CPI para apurar este escândalo dos autores da farsa do mensalão".

A fala irritou o Planalto, de acordo com um assessor  que falou sob condição de anonimato. Dentro do PT, a fala também foi vista com estranheza, já que o discurso dos parlamentares do partido, em especial senadores, era de que a CPI contrariava a imagem de corporativismo do Senado.

Em um argumento comum entre governistas e oposição, o presidente da Câmara, Marco Maia, sugeriu avaliar a CPI "a partir de um outro viés". 
 
Quinta-feira, 12/4/2012 ás 20:10h
Postado pelo Editor

10 de abril de 2012

COMEÇA PROCESSO DE CASSAÇÃO DE DEMÓSTENES



O Senado deu ontem o primeiro passo no processo de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Mal assumiu a presidência do Conselho de Ética do Senado, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) acolheu o pedido do PSOL, apresentado há treze dias, e determinou a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra Demóstenes. 

O relator do caso será escolhido nesta quinta por sorteio entre os 15 integrantes do Conselho de Ética.  Assim que for notificado, o que deverá ocorrer até esta quarta-feira, Demóstenes terá o prazo de dez dias úteis para apresentar sua defesa prévia por escrito. Este prazo acaba no próximo dia 24.

CPI
Pelo menos no discurso, os líderes do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), e do PTB, Gim Argello (DF), defenderam ontem a instalação de uma CPI mista para investigar as relações do empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, com políticos. 

A criação de uma CPI mista para Cachoeira, com parlamentares, foi confirmada depois de reunião entre o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Mais cedo, Walter Pinheiro havia anunciado apoio dos 13 senadores do partido à comissão parlamentar.

Terça – feira 10/04/12 às 22:15h

Postado pelo Editor