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12 de abril de 2012

GOVERNO ACIONA BLINDAGEM PARA RESTRINGIR CPI A CONGRESSO




Por Ana Flor =

 Ministros e líderes aliados trabalham para blindar o governo dos reflexos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar no Congresso o envolvimento de agentes públicos com o empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar uma rede de jogos ilegais.

Deputados e senadores chegaram a um acordo nesta quinta-feira (12/4) em torno do texto para a abertura da CPI mista, que será controlada pelo PT e pelo PMDB, os dois principais partidos da coalizão que comanda o governo federal.

O esforço governista é para focar o trabalho da CPI, que toma como base duas operações da Polícia Federal, nas relações do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com Cachoeira e desqualificar indícios que possam atingir o governo -como o envolvimento da construtora Delta, que mais recebeu recursos do governo federal nos últimos anos, com o empresário.

Nesta quinta, a ministra Miriam Belchior, responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), afirmou a jornalistas que o governo irá investigar acusações contra a Delta. "Qualquer irregularidade terá que ser corrigida, como a gente sempre faz", disse.

Defendida pelo PT, a CPI já atinge o governador petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. O presidente do PT, Rui Falcão, disse que não há elementos concretos da participação de Agnelo e que a base da CPI são gravações que "têm como centro uma única pessoa, chama-se senador Demóstenes Torres".

Falcão desmentiu que tentou, em vídeo divulgado pelo PT na quarta-feira, ligar a CPI aos adversários políticos que atacaram o PT no caso do mensalão. Na gravação, entretanto, ele afirma que as bancadas do PT no Congresso defendem "uma CPI para apurar este escândalo dos autores da farsa do mensalão".

A fala irritou o Planalto, de acordo com um assessor  que falou sob condição de anonimato. Dentro do PT, a fala também foi vista com estranheza, já que o discurso dos parlamentares do partido, em especial senadores, era de que a CPI contrariava a imagem de corporativismo do Senado.

Em um argumento comum entre governistas e oposição, o presidente da Câmara, Marco Maia, sugeriu avaliar a CPI "a partir de um outro viés". 
 
Quinta-feira, 12/4/2012 ás 20:10h
Postado pelo Editor

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