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18 de abril de 2012

MARCONI SAI DA TOCA E PEDE MENSALÃO JÁ NO STF



BRT

Governador tucano de Goiás, cuja agenda de compromissos públicos foi cancelada nas últimas duas semanas, planeja manifestação política para pressionar Supremo a votar o processo do Mensalão; comício aconteceria em Goiânia; saída por cima sobre beco de ligações com Carlinhos Cachoeira?

O governador Marconi Perillo planeja reunir em Goiânia lideranças de todo o País para pressionar o Supremo Tribunal Federal a julgar o processo do mensalão.

A informação é do jornalista Jarbas Rodrigues Jr., na coluna Giro, de O Popular de (17/4). Diz a nota: "Ato da oposição - O núcleo do governo de Marconi Perillo (PSDB) planeja promover um ato público em Goiânia, com lideranças nacionais, para cobrar do STF julgamento do processo sobre o mensalão."

Ou seja: sob os holofotes das denúncias envolvendo o contraventor Carlinhos Cachoeira, o governador tucano, anti-Lula, planeja virar a mesa, trazendo para o Estado os holofotes da oposição ao PT, acusado por ele próprio de criar uma espécie de cortina de fumaça com a Operação Monte Carlo, que o envolve, para encobrir o mensalão, que envolve Lula.

Na segunda, Marconi Perillo foi destaque no Jornal Nacional, que mostrou diálogo, gravado pela Polícia Federal, de Cachoeira com seu braço direito, Wladmir Garcez. Os dois conversavam sobre nomeações de aliados no governo de Marconi e comemoravam.

Na sexta, o governador já dava indicações de que, em vez de se defender, partiria para o que muitos consideram contra-ataque. Em um evento na capital goiana, afirmou: “Os interesses (envolvidos na operação da PF) são muito maiores. Buscam acobertar outros fatos que aconteceram no Brasil, cujo desfecho está previsto para esse ano, como é o caso do mensalão.”

Abaixo, reportagem publicada em 17/4 com entrevista do governador Perillo:
Lúcia Norcio _Agência Brasil, Curitiba – O governador de Goiás, Marconi Perillo, negou na terça – feira (17/4) ter recebido qualquer indicação para preenchimento de cargos públicos do empresário goiano, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de exploração de jogos ilegais.

“Todos os funcionários do governo goiano são escolhidos por competência técnica. Desde agosto do ano passado, todas as mais de 800 gerências administrativas são preenchidas rigorosamente pelo critério de meritocracia”, afirmou o governador, que participou hoje de uma reunião de governadores do PSDB, em Curitiba.

Perillo disse ainda que mandou apurar todas as denúncias envolvendo as relações de Cachoeira com funcionários do governo goiano. Disse que, apesar de terem pedido afastamento dos cargos, não há nada comprovado contra as pessoas citadas na investigação da Polícia Federal. 

“Os secretários é que indicam boa parte das pessoas que vão compor as suas equipes e eles têm responsabilidade por estas indicações”, ressaltou o governador.

O governador goiano rechaçou com veemência as suspeitas de que teria agido para defender interesses do contraventor. “Jamais alguém teria ousadia para me procurar como governador para tratar de assuntos que dissessem respeito a atos ilegais”. E garantiu que não há omissão do governo do estado em relação à contravenção ou crimes de qualquer natureza.

Marconi Perillo informu que, desde janeiro do ano passado, a Polícia Civil goiana deflagrou cerca de 400 operações no estado para apreensão de máquinas caça-níquel. Das 1.902 máquinas apreendidas, mais de 100 já foram destruídas e o restante aguarda autorização judicial.

Sobre as relações da Construtura Delta, do empresário Carlos Ramos, com o governo de Goiás, Perillo informou que se limitam a apenas dois contratos: um de locação de 2 mil veículos para a área de segurança pública, licitado em 2009, e outro referente a dois lotes de obras de reconstrução de 2,08 mil quilômetros de rodovias estaduais. “Participaram da licitação 96 empresas de todo o Brasil e tivemos uma economia nas obras em um valor de R$ 170 milhões.

A Delta venceu com deságio de 23%. E são contratos pequenos”, disse o governador goiano.
O governador do Tocantins, Siqueira Campos, também negou a existência de contratos com empresas ligadas a Carlinhos Cachoeira. E garantiu que, apesar de ter sido apresentado a ele, não tem nenhum relacionamento com o empresário goiano.”Uma vez, estava em companhia de um amigo, o doutor Athaíde de Oliveira, me apresentou rapidamente ao Cachoeira”.

Além de Perillo e Campos, participaram da reunião de governadores tucanos Beto Richa (Paraná), Geraldo Alckmin (São Paulo), Antonio Anastasia (Minas Gerais), Simão Jatene (Pará) e José de Anchieta Júnior (Roraima).

Quarta – feira 18/4/2012 às 11:15h
Postado pelo Editor

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