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10 de dezembro de 2013

APÓS INTERVENÇÃO DO PREFEITO DE ÁGUAS LINDAS,DNIT COMEÇA A INSTALAR RADARES NA BR-070.




Uma rodovia com o passado trágico, marcada por acidentes diários e perda de vidas constantes começa a receber a Fiscalização Eletrônica por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Após insistentes pedidos do prefeito de Águas Lindas de Goiás, Hildo do Candango, cerca de 20 pardais estão sendo instalados ao longo de todo perímetro urbano para servirem como redutores de velocidade.

O prefeito Hildo, também conseguiu viabilizar junto ao governador Marconi Perillo a iluminação de todo este trecho que já está sendo providenciada. “Esta BR é uma importante via de ligação ao DF e o início deste trabalho do Dnit na nossa cidade indica que eles estão atentos aos recentes episódios de acidentes que estamos enfrentando”, destacou  prefeito.

Hildo afirmou que esta é uma conquista importante, porque é uma reivindicação antiga do povo de Águas Lindas. “Finalmente, após os reclames de todos, iremos ter mais segurança nesta estrada. Mas, é importante que os motoristas respeitem o limite de velocidade e os pedestres utilizem as passarelas”, declarou Hildo.

Vale lembrar que no final de outubro o prefeito Hildo do Candango recebeu representantes do DNIT e percorreram toda extensão da BR que corta a cidade, com o intuito de viabilizar melhorias imediatas para a BR-070 no que diz respeito à instalação de redutores de velocidade.

A velocidade máxima permitida será de 60 km/h, o infrator será multado e o valor poderá chegar a R$ 492 e suspensão da habilitação.

Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Fotos: ASCOM

Terça-feira,10 de dezembro,2013.

O MISTÉRIO DA ÁGUA




Porque a água atinge todos os seus objetivos? E nós muita vez não conseguimos realizar nossos desejos, vontades, propósitos, anseios, aspirações, ambições e pretensões. Se pecar em hebraico significa errar o alvo, na vida estamos sempre pecando. Nem sempre temos capacidade para atingir nossos desígnios e o escopo das nossas obras do dia a dia, deixa de atingir a finalidade e inauguramos mais um intento que não passa do plano das intensões.

Mas a pergunta desta reflexão de hoje que trago para os meus nobres pares, confreiras, confrades e leitores em geral ainda não foi respondida. A pergunta soa como um koan no fundo das nossas almas e a reflexão filosófica acaba por nos elevar ao estado de meditação dos santos, místicos e religiosos, aqueles que fazem práticas espirituais visando o “religare”, a religação com o Criador.

Fitamos um alvo, fazemos força para atingi-lo e lá vem mais uma frustração na nossa vida. Sabe por que isto acontece? 

Porque não aprendemos a lição da água. A principal lição da água não é porque ela tem a paciência de contornar obstáculos para transbordar o conteúdo, derramar o excesso, entornar ou verter o líquido canalizando-o para uma finalidade.

A principal lição da água, meus poetas e escritores, é que ela está em sintonia permanente com o centro de gravidade da terra. Ela sente o próprio peso o tempo todo e não fica ocupada com a obsessão de expandir seus domínios, de se derramar, de servir, ser servida ou canalizada. No entanto, o seu peso e toda a sua força vetorial está voltado para o centro da terra, que mantem o seu equilíbrio em harmonia perfeita com a força gravitacional do Sol e da Lua, que balanceia e estabiliza o movimento das massas líquidas nos planetas. 

Serenamente a água busca o seu destino de encontrar uma saída, mas não dirige a sua força neste sentido. A força da água é dirigida para baixo mas cresce para cima e faz pressão em todas as direções.

Assim também é a nossa vida de escritores e poetas. Um estudante de filosofia da Nova Acrópole, disse certa feita que escrever é como encher um balaio de conhecimento. No dia que o balaio transborda a pessoa começa a escrever. 

Também nesse dia descobrimos a nossa ignorância de não saber quantas viagens vamos dar com o nosso balaio do conhecimento, para esvaziá-lo... Descobrimos que não sabemos para onde levar o nosso pequeno balaio de conhecimentos... E o pior de tudo é que nem sempre conseguimos acessar a fonte da verdadeira sabedoria.

Por: Marcos Barbosa

Terça-feira,10 de dezembro,2013.

9 de dezembro de 2013

A LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA COMPROMETIDA PELA CORRUPÇÃO NO DF.



O Distrito Federal tem-se destacado como uma das Unidades da Federação em que a corrupção ocorre com maior incidência, chegando a comprometer a própria autoestima da população e dos políticos probos do DF.

 Nesse aspecto, Brasília é uma ferida aberta que se ressente de inúmeros escândalos impunes que destacam negativamente a história do País – desde o chamado Buritigate, em 1973, até a Caixa de Pandora, em 2009, passando por uma série de situações moralmente vexatórias para a vida pública de diversos políticos e governos do DF. ...

A corrupção é um dos elementos centrais de frequentes crises políticas na Capital Federal que submetem a democracia, principalmente no que tange ao aspecto da despolitização como barreira ideológica interposta à participação do indivíduo e da sociedade civil no poder local.  Ela desestimula a população a integrar-se como agente do processo político pela ideologia que é implantada pelas próprias oligarquias corruptas no seio da sociedade, sob a alegação de que “todo político é corrupto”, “não há como fazer política sem praticar corrupção” e outras balelas que, propositalmente, afastam o cidadão da prática política, fazem com que ele se recuse a participar do próprio poder local e, assim, deixe o campo livre para que os corruptos continuem a locupletar-se, comprometendo a democracia.

São poderosas organizações criminosas que se infiltram na administração pública em detrimento da moralidade administrativa, da gestão do dinheiro público, dando causa a serviços sem qualidade e que usam o dinheiro do Estado para fins privados. Utilizam a máquina administrativa para finalidades criminosas, nomeando verdadeiros ladrões para ocupar postos-chaves para a prática de atos na administração que visam garantir as finalidades e objetivos mafiosos; controlam seus atos, fiscalizando o cumprimento de suas ordens, solicitam de empresas um percentual certo de propina, a ser calculado sobre os pagamentos feitos por prestação de serviços, idealizam todas as ações administrativas e privadas que viabilizam o pagamento de verbas públicas, sobre cujo valor é calculado o montante da “gorjeta”.

Eles exigem a entrega para si de sua parte na velhacaria e determinam o pagamento para comprar apoio político e econômico no interesse da quadrilha. A dispensa de licitação e a licitação fraudada têm o objetivo de assegurar a contratação de empresas envolvidas no esquema ilícito da gangue.

 Os líderes da quadrilha conquistam e compram apoio político, entregando porcentagem a parlamentares e representantes de partidos, oferecida em troca de apoio eleitoral e parlamentar. Os gângsteres também atuam para evitar que parlamentares e representantes de partidos políticos corrompidos por eles façam eficiente fiscalização legislativa da atuação do governo.

Isso significa o fracasso da prática democrática, o que termina perigosamente por tornar ilegítima a estrutura de poder em que ela se assenta. É um processo que deslegitima a democracia por meio da ação hegemonizante de grande parte da elite política.

Assim, o Poder Executivo investe-se autoritariamente no governo local, contaminando o coletivo dos cidadãos com uma visão clientelista, patrimonialista e populista. O clientelismo e o patrimonialismo são a fonte de tanto desperdício; e não têm a face apenas das oligarquias políticas, mas também de diversos setores corrompidos e corruptores da sociedade.

Fonte: Blog do Salin Siddartha - 09/12/2013

Segunda-feira,09 de dezembro,2013.

CONTA DE BARÃO



A Viúva gasta R$ 40 mil por ano com cada preso e R$ 15 mil com cada estudante universitário. Essa conta não vale para o ex-deputado Valdemar Costa Neto. Ele receberá também R$ 201,6 mil anuais como parlamentar aposentado. Seu patrimônio declarado está em R$ 1,7 milhão. Fora da declaração, provavelmente ele é o mensaleiro mais endinheirado. Costa Neto foi condenado a sete anos e dez meses de prisão e a pagar uma multa de R$ 1 milhão. Na ponta do lápis, preso, ele receberá da Viúva cerca de R$ 1,5 milhão. (Elio Gaspari/Folha de São Paulo)

LAUDO DIZ QUE ROBERTO JEFFERSON NÃO PRECISA DE PRISÃO DOMICILIAR 


O laudo médico dos três oncologistas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que examinaram o ex-deputado Roberto Jefferson (foto abaixo) atesta que o delator do mensalão não teria necessidade de permanecer em casa. 

Com base nesse laudo, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, vai decidir se concede ou não prisão domiciliar a Jefferson. 

A assessoria de imprensa do ex-deputado confirmou que os advogados tiveram acesso ao laudo.
O documento, de 4 de dezembro, afirma que não foi encontrada “qualquer evidência” do câncer de que Roberto Jefferson se tratou; o delator do mensalão fez uma cirurgia em 2012 para retirar um tumor no pâncreas. 

“Do ponto de vista oncológico, esta junta não identifica como imprescindível, para o tratamento do sr. Roberto Jefferson Monteiro Francisco, que o mesmo permaneça em sua residência ou internado em unidade hospitalar”, informa o laudo médico, assinado por Carlos José Coelho de Andrade, Rafael Oliveira Albagli e Cristiano Guedes Duque, do Inca. 

BZ-Mesmo não sendo "flor que se cheire", Roberto Jefferson tem o mérito de ter denunciado e nominado o Mensalão.(O Globo )

MALANDRO ATÉ NA PAPUDA 

O julgamento e a condenação dos mensaleiros pelo Supremo Tribunal Federal determinaram um marco no Judiciário brasileiro que era tido e em prosa cantado como um Poder que ficava à margem e não alcançava ricos e políticos. 

O colegiado mudou radicalmente tal interpretação, que não estava errada, pelo contrário, e determinou um novo momento da Justiça brasileira, agora alcançável a brancos, negros, pobres, ricos e, principalmente os políticos. 

Mais quatro mensaleiros foram presos na quinta feira - Valdemar da Costa Neto que, no embalo, renunciou ao seu mandato de deputado federal, os ex-deputados Pedro Correia e o Bispo Rodrigues e, mais, Vinícius Samarane. 

Cada preso significa uma vitória do Supremo, que ainda tem uma leve influência de quem indica, no caso o presidente(a) da República. 

(Samuel Celestino/Bahia Motícias)

Segunda-feira,09 de dezembro,2013

8 de dezembro de 2013

O PAÍS VIVE UMA TRAGICOMÉDIA.




Termina 2013, ano em que as ruas falaram mais alto que as autoridades. Poucas respostas foram dadas às urgências reclamadas pelos brasileiros.

A proposta de reforma política foi um fiasco, desde a ideia de convocação de Constituinte até a indicação de realização de plebiscito. Furos n'água. Há 20 dias o Congresso aprovou minirreforma eleitoral a vigorar apenas nas eleições de 2016, porque as regras eleitorais só podem ser alteradas até um ano antes do pleito. Assim, não passa de mais um faz de conta.

Além do mais, a lei aprovada modifica detalhes que em nada alteram a estrutura do sistema eleitoral. Pode-se, a título de exemplo, lembrar a introdução de disciplina acerca da comprovação de gastos com passagens aéreas por partido político, a serem certificados, tão só, por fatura ou duplicata emitida pela agência de viagem. Em outra disposição, proíbe-se o uso de cavaletes com propaganda em vias públicas e a pintura de muros de imóveis. Modifica-se também o artigo 26 da lei regulamentadora das eleições para estabelecer limites a gastos com alimentação do pessoal prestador de serviços eleitorais, bem como a aluguel de veículos automotores.

Como se vê, as inovações legislativas em nada refletem a necessária reforma do sistema eleitoral e partidário, tão reclamada. Dentre as mudanças, cabe buscar as menos irrelevantes.

Questão polêmica diz respeito às pesquisas durante a campanha eleitoral, que restam proibidas nesse período, para se evitar presumido sugestionamento do eleitor em prol do favorito ou contra eventual perdedor, decretando-se o infantilismo do eleitorado, que deve remanescer ignorando as preferências. Mas, a meu ver, é inconstitucional essa norma ao vedar a publicação de pesquisa expressiva de manifestação de pensamento da sociedade.

De outra parte, reputa-se não constituir campanha eleitoral antecipada a comunicação e a posição pessoal sobre questões políticas nas redes sociais, cuja força é inconteste nos dias de hoje, com o que se libera a todo e qualquer tempo a campanha eleitoral. Proíbe-se pesquisa no período eleitoral, mas permite-se manifestação pelo Twitter ou pelo Facebook a partir da publicação da lei até o dia das eleições: contradição não falta ao legislador.

Por fim, limita-se o número de cabos eleitorais, conforme a natureza da candidatura, a prefeito ou a presidente da República, e de acordo com o número de eleitores do município, devendo-se registrar nominalmente as pessoas contratadas, com indicação de seu CPF. Essa é mais uma tentativa de disfarce, pois os principais cabos eleitorais jamais vão constar de qualquer relação: são contratados, por candidatos a deputado, senador ou governador, os prefeitos, vereadores ou candidatos a prefeito derrotados, que jamais vão concordar em constar da relação dos assalariados temporários, formando-se, então, a contingência de se criar indevido caixa 2.

Como se vê, as mudanças, que vão vigorar, recorde-se, apenas em 2016, são de menor monta, irrelevantes para mudar a forma de realizar, com maior proximidade entre eleitor e candidato, o processo de escolha para o Legislativo e com transparência o controle visando a evitar a corrupção eleitoral. Verifica-se, então, outro faz de conta.

Para completar o reino do faz de conta, o PT apresentou texto-base do seu 5.º Congresso Nacional, no qual culpa o presidencialismo de coalizão como responsável pela corrupção, como se seus dirigentes, ora na prisão, tivessem apenas sido vítimas do sistema. Com a desculpa quer empunhar de novo a bandeira da ética, que, como ressaltei em debate com então secretário-geral do partido em 1985, fazia do PT a UDN de macacão, ao se arvorar em dono da moral pública. Dono que a vendeu a alguns "picaretas" no triste episódio do mensalão. Hoje na Papuda, farsantes presos políticos transformaram-se também em vítimas do sistema presidencialista que aprovaram na Constituinte.

Miguel Reale Júnior* - O Estado de S.Paulo.

Domingo,08 de dezembro,2013