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3 de abril de 2014

FALHA, APLICAÇÃO DA LEI PODE FAZER MULHER VIOLENTADA SER 'VÍTIMA DUAS VEZES'




Qual a influência da legislação brasileira na criação de um ambiente em que 65% dos ouvidos em uma pesquisa do Ipea acreditam que mulheres com roupas curtas merecem ser atacadas?
Para especialistas ouvidas pela BBC Brasil, o problema não é a lei em si, mas sim sua interpretação e aplicação, que muitas vezes acabam fazendo mulheres que sofrem abusos sexuais serem vítimas duas vezes.
Para a advogada Ana Gabriela Mendes Braga, pesquisadora do sistema de justiça criminal e professora da Faculdade de Direito da Unesp, o problema é que a lei é mal interpretada nas mais diversas instâncias, desde o delegado que recebe a denúncia até na sentença do juiz.
Isso passa por policiais muitas vezes menosprezarem denúncias de mulheres vestindo roupas curtas, ou não levarem em consideração a humilhação (tanto no momento do abuso quanto da denúncia) vivida pela vítima; ou por parte da própria sociedade achar que, se ela não era "recatada", está sujeita a sofrer violência verbal ou física.
Segundo a pesquisadora, uma interpretação enviesada pode deixar a vítima desprotegida, seja no momento em que ela faz a denúncia e é mal recebida pelo policial ou quando seu caso é visto pelo delegado com desprezo e não é investigado - ou até mesmo na outra ponta do processo, quando a denúncia chega nas mãos de um juiz.
"Há previsão legal específica para crimes sexuais, mas a leitura que se faz dessas leis podem 'revitimizar' a mulher que sofreu abuso e enfraquecer sua proteção", diz.
Roupas inadequadas provocam ..
"O que está em jogo é o papel da mulher e, no caso, de vítima. Se ela rompe com o padrão esperado, ou seja, uma conduta recatada e uma moral sexual reprimida, muitas vezes ela não tem mais uma proteção legítima."
Profissionais preparados
Segundo ela, um dos problemas é que as leis foram criadas por homens, não levando em conta as especifidades de gênero. "Para dar queixa de um crime sexual, por exemplo, a demanda dela não é só criminal, é também psicológica. Hoje, esse espaço de escuta existe, como as varas específicas de violência domésticas, mas ainda é insuficiente."
Além disso, Mendes Braga afirma que a criação de mecanismos de maior proteção, como essas varas e as delegacias especiais para mulheres, é louvável, mas insuficiente se as pessoas envolvidas não estiverem preparadas.
"Há delegacias para mulheres em que a sensibilidade de delegada e as guardas não difere da dos funcionários de delegacias comuns."

Punição
Na semana passada, um funcionário do aeroporto de Belém foi detido por filmar mulheres por baixo de seus vestidos. Ele pagou uma multa e não ficou preso, já que sua conduta é considerada uma contravenção (delito leve) e não um crime (delito grave).

Esse caso, juntamente com outros semelhantes ocorridos no metrô de São Paulo e denunciados nas últimas semanas, suscitaram debates sobre se as penas deveriam ser mais severas.

Para a pesquisadora da Unesp, mais punição não reduz o crime, porém colabora para criar um clima de justiça, mais propício para as denúncias. "Mas não é a pena que impacta, é a certeza da punição."

Já a historiadora Denise Bernuzzi, professora da PUC e especialista em relações entre o corpo e a cultura contemporânea, afirma que a impunidade de criminosos sexuais deteriora o processo democrático.

"O que está em jogo é o papel da mulher e, no caso, de vítima. Se ela rompe com o padrão esperado, ou seja, uma conduta recatada e uma moral sexual reprimida, muitas vezes ela não tem mais uma proteção legítima"

Ana Gabriela Mendes Braga, pesquisadora do sistema de justiça criminal e professora da Faculdade de Direito da Unesp

Segundo ela, em uma democracia, a mentalidade machista vai naturalmente sendo reduzida e dando lugar a um pensamento igualitário. Denise afirma que aqui esse processo, que já é lentíssimo, ainda engatinha, visto que vivemos em uma democracia há pouco tempo.

"Mas se houvesse uma punição mais efetiva, aliada à educação, isso certamente aceleraria essa mudança. No entanto, o que vem ocorrendo no Brasil, com a falta de vigilância da lei, acaba emperrando ainda mais o processo de ser ver uma mulher como igual", diz

"O que vemos ainda é uma sociedade senhorial, com 'sinhô e sinhazinha'. Não somos só isso, mas também somos isso, sim. De um lado, um 'sinhô' que acha normal passar a mão em uma mulher, porque ela é dele. De outro, uma 'sinhazinha', que com um pouco de poder maltrata a empregada ou critica a vítima de estupro por usar roupas curtas."

Soluções
Mendes Braga, a professora de direito, diz que um bom ponto de partida é ter matérias de tipificação de gênero nas faculdades de Direito e nas escolas da Defensoria Pública, Ministério Público e Magistratura.

"Hoje há grupos de estudo do feminismo nas universidades, mas as essa discussão ainda não chegou no currículo formal, algo que certamente ajudaria na melhor interpretação da lei para as mulheres."

Para a historiadora Bernuzzi, é preciso praticar um treino democrático, seja na aplicação de leis, na relação com o governo ou com o marido. "Para se interiorizar que todos são realmente iguais do ponto de vista do Direito."
Fonte: Mariana Della Barba Da BBC Brasil em São Paulo 
Quinta-feira, 03 de abril, 2014.   

31 de março de 2014

MAIS TRÊS VEÍCULOS REFORÇAM O TRABALHO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE



Autoridades de Águas Lindas de Goiás participaram da entrega de um micro-ônibus para o transporte de pacientes e mais dois veículos para a Vigilância em Saúde para reforçar o combate a dengue no município.

São dois veículos do tipo S10, sendo que uma está equipada com o chamado “fumacê” e reforça o trabalho de campo dos agentes de combates de endemias, poucas cidades da região possuem este tipo de veículo.

O prefeito Hildo do Candango relembrou da dificuldade enfrentada no ano passado onde foi necessário vir um veiculo fumacê do Governo do Estado para conter o avanço da dengue no município. “Hoje estamos aqui para entregar estes veículos que reforçarão a trabalho realizado pela secretaria de saúde”.

“A realização de vários mutirões de limpeza, principalmente nas regiões que foram mais afetadas, tiveram resultados satisfatórios e isto se deve ao empenho de cada ACEs que enfrentou de tudo até mordida de cachorro para realizar o trabalho tão importante para toda cidade. Nós agradecemos a cada um pelo excelente trabalho realizado e hoje estamos colhendo bons frutos que são os baixos índices de infestação do mosquito e a entrega destes veículos para reforçar o trabalho de vocês”, disse o prefeito.


A primeira-dama Aleandra de Sousa parabenizou os servidores da Saúde, pelo
trabalho realizado, e que não medem esforços para superar as dificuldades. “Graças a Deus e ao trabalho de todos vocês, não tivemos neste ano o mesmo quadro de casos de dengue do ano passado”.


O micro-ônibus será utilizado para o transporte de pacientes com destino a capital Goiânia para consultas e tratamentos de alta complexidade. Segundo o Departamento de Regulação, em média são 150 pacientes que necessitam deste transporte semanalmente. “Este veículo trará mais conforto e dignidade para os nossos pacientes”, disse o diretor de Regulação James.

Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Fotos: ASCOM

Segunda-feira, 31 de março, 2014.


PF PRENDE 23 E APREENDE MAIS DE 3 TONELADAS DE COCAÍNA NO PORTO DE SANTOS




A Polícia Federal cumpriu na manhã de segunda-feira (31/3) 46 mandados de prisão, 80 mandados de busca e apreensão, além da prisão de 23 pessoas. O objetivo foi desarticular um esquema que utilizava contêineres para o transporte de cocaína que partiam do Porto de Santos/SP para a Europa, Cuba e África. Foram apreendidos mais de 3,7 toneladas de cocaína, 230 mil euros, 10 veículos, uma embarcação, 19 armas curtas e dois fuzis.
As organizações criminosas eram investigadas desde 2013 no âmbito das Operações Hulk e da Operação Oversea.
Segundo a PF, a quadrilha colocava a droga em mochilas e sacolas que eram inseridas nos contêineres por empregados particulares, sem o conhecimento dos donos das cargas ou dos navios. A droga seguia junto com um lacre clonado. No local de destino, membros da organização criminosa rompiam os lacres, recuperavam a cocaína e colocavam os lacres clonados, para não gerarem suspeitas.
A Operação Hulk visava um grupo na capital paulista que realizava a compra da droga na Bolívia e a transportava para o Brasil pela fronteira com o Paraguai, realizando a remessa para a Europa pelo porto de Santos.
A Operação Oversea tinha como foco grupo que operava as inserções ilícitas da droga em cargas que partiam do Brasil pelo porto. No procedimento de exportação, os contêineres são carregados em locais privados conhecidos como REDEX - Recintos Alfandegários de Exportação, onde eram lacrados e encaminhados ao porto para embarque.
(Agência Brasil.) 
Segunda-feira, 31 de março 2014.

29 de março de 2014

HENRIQUE E WILMA DEFENDEM A UNIÃO PARA RECUPERAR O RN





O anúncio do deputado federal Henrique Eduardo Alves como pré-candidato ao Governo pelo PMDB e Wilma de Faria como pré-candidata ao Senado reuniu lideranças políticas nacionais e locais e chamou atenção pela dimensão.

Embora tenha sido divulgado como um “encontro” para anunciar os nomes, o evento lotou o auditório do hotel Praiamar, no bairro de Ponta Negra. O tom dos pronunciamento foi a união em prol do Rio Grande do Norte. 

O deputado federal Henrique Eduardo Alves enalteceu que era a união para o reerguimento do Estado. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta (PROS), definiu como mutirão. A vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, pré-candidata ao Senado pelo PSB, conclamou os partidos da aliança a promoverem esse “novo momento” no Estado. O prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT), chamou atenção para a importância da união.


O encontro do PMDB e PSB ganhou dimensão também nacional. O líder do PMDB na Câmara, deputado federal Eduardo Cunha, e o presidente nacional do PSC, pastor Everaldo, participaram da reunião.
 

O ex-senador Geraldo Melo, presidente de honra do PMDB estadual, foi o primeiro a falar. Ele lembrou que foi o primeiro governador do PMDB e destacou: “Registro a minha emoção de ver um belo companheiro depositário de tantos sonhos para ocupar como governador do PMDB o comando do Rio Grande do Norte. Fui o primeiro governador do PMDB. Estou aqui com muita emoção e alegria”.


O ministro da Previdência Garibaldi Filho (PMDB) lembrou que aquele era apenas um encontro para o lançamento de uma pré-candidatura, mas a confirmação virá com a convenção estadual do partido. “Não há dúvida que a convenção vai homologar o nome do deputado federal Henrique Eduardo Alves”, destacou.
Ao fazer referência a plateia que lotou o auditório principal do hotel Praiamar, Garibaldi Filho ressaltou: “Os encontros do PMDB têm que ser agora no Arena das Dunas”.

Fonte: Tribuna do Norte
 
Sábado, 29 de Março de 2014.


ENTENDA COMO O MARCO CIVIL AFETARÁ A VIDA DOS INTERNAUTAS NO BRASIL




Veja a seguir os principais pontos do texto e suas consequências para o usuário comum.

1 – Neutralidade

O texto do Marco Civil garante a neutralidade da rede. Na prática, isso garante que os provedores não podem interferir deliberadamente na velocidade ou capacidade de acesso a qualquer site ou serviço da internet. Os provedores poderão continuar a diferenciar seus pacotes por velocidade, mas não por tipo de conteúdo (por exemplo, planos restritos a alguns sites, planos mais caros para acesso a sites de vídeo).

As exceções à essa regra serão apenas de caráter técnico. Por exemplo, dados de chamadas VoIP podem ter maior prioridade do que dados de texto, já que qualquer atraso em uma chamada com voz é mais prejudicial do que um leve atraso no carregamento de uma página.

2 – Privacidade

O Marco Civil garante o direito ao sigilo e inviolabilidade das comunicações dos internautas. Apenas uma ordem judicial pode fazer com que empresas de internet vasculhem dados pessoais de seus usuários e os repassem a terceiros, salvo mediante consentimento do usuário nos termos de uso do site.

3 – Qualidade de serviço

O Marco Civil estabelece que apenas a falta de pagamento pode ser usada como razão para o corte de conexão de um usuário. O texto estabelece ainda que os provedores de acesso devem fornecer informações claras nos contratos, incluindo detalhes sobre proteção de dados pessoais.

4 – Exclusão de conteúdo

A exclusão de conteúdo de sites, blogs e outros serviços poderá ser pedida apenas por meio de ordem judicial. Assim, empresas de conteúdo podem excluir conteúdo caso achem adequado e esteja previsto nos termos de uso do site. Mas, caso a empresa se recuse a excluir alguma foto, texto ou vídeo, o usuário terá que procurar a Justiça.

O texto abre uma exceção para casos de “revenge porn”, quando alguém divulga imagens particulares de conteúdo sexual envolvendo outras pessoas. Nesses casos, os provedores serão obrigados a retirar o conteúdo do ar assim que receberem uma notificação da pessoa envolvida ou de seu representante legal.

5 – Armazenamento de dados

Provedores de acesso e sites terão que guardar informações como IP e horário de navegação de seus usuários por um ano. Essa prática já é adotada por muitas empresas, mas com prazos variados. Por um lado, a medida diminui a privacidade. Mas é importante para auxiliar em investigações criminais.

Fonte: IG

Sábado, 29 de março, 2014.