Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

3 de abril de 2014

JOVENS DE ÁGUAS LINDAS PARTICIPAM DE CURSOS NA SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL





Alunos dos programas sociais desenvolvidos pela Prefeitura de Águas Lindas de Goiás, através da Secretaria de Ação Social e Cidadania usam o salão da Secretaria para desenvolver diversas atividades, como aulas teóricas e práticas de balé, teatro, capoeira, fanfarra, hip hop, violão, circo, bonecos e muitos outros.

Para a secretária Aleandra de Sousa, o mais importante é que os jovens recebam orientação e assim possam adquirir conhecimento e consequentemente garantir um futuro de sucesso.

Estamos dispostos a oferecer todo suporte necessário para ver nossa juventude trilhar por caminhos do bem, conscientes de seu papel na sociedade e guiados pelo trabalho com responsabilidade”, afirmou Aleandra.

Segundo a  coordenadora dos cursos, Geíza Maria, no início de 2013 os programas contavam apenas com nove alunos. “Hoje nós trabalhamos as habilidades de dezenas de jovens, que se dedicam com perseverância com objetivo de vencer os desafios da vida”, concluiu.

Os jovens que participam dos programas sociais revelam ter aprendido o suficiente para buscar um emprego e puder fazer valer os seus direitos. “Temos bons instrutores que repassam para a turma as informações que irão contar muito no momento de conseguirmos um emprego”, destacou uma participante.

Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Fotos: ASCOM

Quinta-feira, 03 de abril, 2014.

POLÍCIA FEDERAL PRENDE 29 SUSPEITOS DE INTEGRAR QUADRILHA DE TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS



A PF (Policia Federal) prendeu 29 suspeitos de integrar quadrilha especializada em tráfico internacional de drogas e apreendeu 23 veículos, cinco motos e uma lancha na manhã de  quinta-feira (3) durante a Operação Cavalo de Fogo. De acordo com balanço, dos 72 mandados de prisão expedidos, 26 foram cumpridos em Foz do Iguaçu (PR), um em Guaíra (PR), um em Maringá e um em Vitória (ES). Dezoito suspeitos já estavam presos.

De acordo com a PF, ao longo de pouco mais de dois anos de investigação foram efetuadas 55 apreensões, a maioria de drogas vindas do Paraguai — sendo 37 kg de maconha, 1.300 kg de cocaína, 560 kg de crack, três fuzis, 12 pistolas de calibre de uso restrito, 56 veículos e R$ 450 mil em espécie, que seriam utilizados no pagamento de droga. Além disso, 84 indivíduos foram presos em flagrante neste período.

Ainda segundo a PF, as drogas apreendidas entravam no Brasil pelo Lago de Itaipu, localizado na fronteira com o Paraguai, e tinham como destino os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

Fonte: R7

Quinta-feira, 03 de abril, 2014.



MAIORIA DO STF QUER PROIBIR DOAÇÕES DE EMPRESAS NAS ELEIÇÕES



Decisão ainda não vale porque quatro ministros deixaram de apresentar seus votos
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, por seis votos a um, proibir doações de empresas em campanhas eleitorais. O resultado, no entanto, não foi proclamado porque quatro magistrados preferiram apresentar seus votos em outra oportunidade para estudar melhor o caso. Com isso, diminuem as chances de que a decisão seja aplicada ainda para as eleições de outubro deste ano.

O julgamento da ação, proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foi iniciado em dezembro do ano passado, quando os ministros Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso votaram a favor de mudar a lei e proibir o financiamento de campanha por empresas.

Na sessão de hoje, os ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski pediram para adiantar seus votos e também votaram contra a doação por empresas. Segundo Marco Aurélio, não é crível que as empresas apoiem candidatos de todos os matizes políticos desinteressadamente.

"No Brasil, os principais doadores de campanha contribuem para partidos que não têm identidade política e se voltam para obtenção de acordos com o governo. As empresas investem em todos os candidatos que tem chance de vitória. A comunidade jurídica nacional não pode acreditar num patrocínio desinteressado. A pretensão formulada dessa ação é indispensável para se colocar o fim da não equidade do processo eleitoral”, disse o ministro em seu voto.


O ministro Teori Zavascki foi o único a divergir dos outros magistrados, votando por manter a lei atualmente em vigor. "Só por messianismo judicial inconsequente se poderia afirmar que declarando a inconstitucionalidade da norma que autoriza doações por pessoas jurídicas e assim retornar ao regime anterior se caminhará para a eliminação da indevida interferência do poder econômico nos pleitos eleitorais. É ilusão imaginar que isso possa ocorrer", disse Zavascki.

Terra 
Quinta-feira, 03 de abril, 2014.

FALHA, APLICAÇÃO DA LEI PODE FAZER MULHER VIOLENTADA SER 'VÍTIMA DUAS VEZES'




Qual a influência da legislação brasileira na criação de um ambiente em que 65% dos ouvidos em uma pesquisa do Ipea acreditam que mulheres com roupas curtas merecem ser atacadas?
Para especialistas ouvidas pela BBC Brasil, o problema não é a lei em si, mas sim sua interpretação e aplicação, que muitas vezes acabam fazendo mulheres que sofrem abusos sexuais serem vítimas duas vezes.
Para a advogada Ana Gabriela Mendes Braga, pesquisadora do sistema de justiça criminal e professora da Faculdade de Direito da Unesp, o problema é que a lei é mal interpretada nas mais diversas instâncias, desde o delegado que recebe a denúncia até na sentença do juiz.
Isso passa por policiais muitas vezes menosprezarem denúncias de mulheres vestindo roupas curtas, ou não levarem em consideração a humilhação (tanto no momento do abuso quanto da denúncia) vivida pela vítima; ou por parte da própria sociedade achar que, se ela não era "recatada", está sujeita a sofrer violência verbal ou física.
Segundo a pesquisadora, uma interpretação enviesada pode deixar a vítima desprotegida, seja no momento em que ela faz a denúncia e é mal recebida pelo policial ou quando seu caso é visto pelo delegado com desprezo e não é investigado - ou até mesmo na outra ponta do processo, quando a denúncia chega nas mãos de um juiz.
"Há previsão legal específica para crimes sexuais, mas a leitura que se faz dessas leis podem 'revitimizar' a mulher que sofreu abuso e enfraquecer sua proteção", diz.
Roupas inadequadas provocam ..
"O que está em jogo é o papel da mulher e, no caso, de vítima. Se ela rompe com o padrão esperado, ou seja, uma conduta recatada e uma moral sexual reprimida, muitas vezes ela não tem mais uma proteção legítima."
Profissionais preparados
Segundo ela, um dos problemas é que as leis foram criadas por homens, não levando em conta as especifidades de gênero. "Para dar queixa de um crime sexual, por exemplo, a demanda dela não é só criminal, é também psicológica. Hoje, esse espaço de escuta existe, como as varas específicas de violência domésticas, mas ainda é insuficiente."
Além disso, Mendes Braga afirma que a criação de mecanismos de maior proteção, como essas varas e as delegacias especiais para mulheres, é louvável, mas insuficiente se as pessoas envolvidas não estiverem preparadas.
"Há delegacias para mulheres em que a sensibilidade de delegada e as guardas não difere da dos funcionários de delegacias comuns."

Punição
Na semana passada, um funcionário do aeroporto de Belém foi detido por filmar mulheres por baixo de seus vestidos. Ele pagou uma multa e não ficou preso, já que sua conduta é considerada uma contravenção (delito leve) e não um crime (delito grave).

Esse caso, juntamente com outros semelhantes ocorridos no metrô de São Paulo e denunciados nas últimas semanas, suscitaram debates sobre se as penas deveriam ser mais severas.

Para a pesquisadora da Unesp, mais punição não reduz o crime, porém colabora para criar um clima de justiça, mais propício para as denúncias. "Mas não é a pena que impacta, é a certeza da punição."

Já a historiadora Denise Bernuzzi, professora da PUC e especialista em relações entre o corpo e a cultura contemporânea, afirma que a impunidade de criminosos sexuais deteriora o processo democrático.

"O que está em jogo é o papel da mulher e, no caso, de vítima. Se ela rompe com o padrão esperado, ou seja, uma conduta recatada e uma moral sexual reprimida, muitas vezes ela não tem mais uma proteção legítima"

Ana Gabriela Mendes Braga, pesquisadora do sistema de justiça criminal e professora da Faculdade de Direito da Unesp

Segundo ela, em uma democracia, a mentalidade machista vai naturalmente sendo reduzida e dando lugar a um pensamento igualitário. Denise afirma que aqui esse processo, que já é lentíssimo, ainda engatinha, visto que vivemos em uma democracia há pouco tempo.

"Mas se houvesse uma punição mais efetiva, aliada à educação, isso certamente aceleraria essa mudança. No entanto, o que vem ocorrendo no Brasil, com a falta de vigilância da lei, acaba emperrando ainda mais o processo de ser ver uma mulher como igual", diz

"O que vemos ainda é uma sociedade senhorial, com 'sinhô e sinhazinha'. Não somos só isso, mas também somos isso, sim. De um lado, um 'sinhô' que acha normal passar a mão em uma mulher, porque ela é dele. De outro, uma 'sinhazinha', que com um pouco de poder maltrata a empregada ou critica a vítima de estupro por usar roupas curtas."

Soluções
Mendes Braga, a professora de direito, diz que um bom ponto de partida é ter matérias de tipificação de gênero nas faculdades de Direito e nas escolas da Defensoria Pública, Ministério Público e Magistratura.

"Hoje há grupos de estudo do feminismo nas universidades, mas as essa discussão ainda não chegou no currículo formal, algo que certamente ajudaria na melhor interpretação da lei para as mulheres."

Para a historiadora Bernuzzi, é preciso praticar um treino democrático, seja na aplicação de leis, na relação com o governo ou com o marido. "Para se interiorizar que todos são realmente iguais do ponto de vista do Direito."
Fonte: Mariana Della Barba Da BBC Brasil em São Paulo 
Quinta-feira, 03 de abril, 2014.