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26 de julho de 2014

SEM PROPAGANDA ENGANOSA



A maior discussão entre os cientistas políticos e os estudiosos do marketing eleitoral hoje é sobre a real força que a propaganda gratuita de rádio e televisão ainda tem numa campanha presidencial. Ontem, em um seminário na Fundação Getulio Vargas promovido pelo Ibre, esse foi um dos pontos mais interessantes da discussão, sem que se chegasse a uma conclusão.

Não existem no país levantamentos consistentes sobre o poder de persuasão da propaganda eleitoral sobre o eleitorado, ainda mais com o fenômeno das redes sociais interferindo dramaticamente na audiência das televisões abertas e a ampliação do alcance das transmissões televisivas a cabo num público que, se antes era de nicho nas classes mais altas, hoje atinge a classe C e vai se espraiando pelas D e E com pacotes acessíveis, sem contar com o gatonet que está sendo combatido justamente pela criação de planos mais baratos para esse público.


Há quem imagine que a audiência da propaganda eleitoral que começa a 15 de agosto tenha uma redução de 50% em relação às eleições em que este era o principal meio de o candidato se apresentar ao grande público. Em 1989, quando o desconhecido governador de Alagoas Fernando Collor disputou e ganhou a Presidência República, um dos seus diferenciais na competição foi o uso de modernas tecnologias nas propagandas de rádio e televisão, dando início a uma verdadeira mania nacional de marqueteiros políticos.


A eleição de Lula em 2002, com a criação do personagem Lulinha, Paz e Amor pelo marqueteiro Duda Mendonça, foi o auge desse império propagandístico que pode estar chegando ao fim com o advento de novos meios de comunicação. O papel cada vez mais importante das redes sociais só não é decisivo como deve ser dentro de alguns anos porque hoje essas novas mídias ainda estão dominadas por conceitos marginais de distribuição de informações, e são utilizadas hoje mais como instrumento de divulgação de ofensas e calúnias contra os adversários do que para difundir projetos e programas de governo.

A tendência, no entanto, é que a propaganda através das redes sociais vá ganhando força com o passar dos tempos, deixando em segundo plano a propaganda pela televisão. Uma consequência dessa redução de importância será benéfica para a política nacional: a correspondente redução do poder dos partidos de vender seus minutos de propaganda em troca de benesses do governo.


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define o tempo de televisão e rádio na propaganda eleitoral de cada um dos candidatos, baseado nas alianças partidárias e no tamanho de cada bancada no Congresso. Esse critério faz com que bancadas sem prestígio político, mas com muitos membros, ganhem poder eleitoral para atuar nas coalizões.


Comandando uma coligação mais ampla do que a de Lula, a presidente Dilma terá não apenas quase o dobro de tempo que a soma dos dois principais candidatos de oposição, Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB, como, nas inserções de 30 segundos somadas, terá nada menos que 123 minutos espalhados pela programação de cada emissora de canal aberto do Brasil nos 45 dias da campanha eleitoral.


Esses spots publicitários é que são as novas pérolas dos marqueteiros, que já chegaram à conclusão de que através deles poderão vender a imagem e as ideias de seus candidatos ao telespectador que, assistindo a seu programa favorito, será apanhado de surpresa pela propaganda política, assim como é surpreendido pelos anúncios das programações normais.


O volume de publicidade a que Dilma tem direito é equivalente, segundo especialistas, ao lançamento de um modelo novo de carro para consumo popular. O desconhecimento sobre o que vai acontecer nessa área é generalizado, mas há uma certeza: um marqueteiro apenas não ganha sozinho uma eleição presidencial. Ou seja, o carro a ser vendido não pode ser fruto de uma propaganda enganosa. As redes sociais destroem essa falsa mercadoria em poucas horas. (Merval Pereira)

Sábado, 26 de julho.2014.


25 de julho de 2014

PREFEITURA DE ÁGUAS LINDAS REVITALIZA AVENIDA JK


A Prefeitura de Águas de Lindas de Goiás, por intermédio da Secretaria de Obras realiza várias atividades na Avenida JK. Equipes da Secretaria iniciaram o trabalho às 20h, por se tratar o horário de menor movimento da via.

Segundo o prefeito Hildo do Candango, as equipes realizarão este tipo de serviços no período da noite. “A Avenida JK recebe pintura nova das faixas de pedestres, e toda sinalização da via, como estacionamento e meios-fios. Tudo isso para melhorar o tráfego na avenida”, concluiu.

O secretário de Obras, Vicente Manoel, esteve no local para acompanhar o desenvolvimento do trabalho e afirmou que a Avenida JK vai ficar ainda mais bonita e segura para a população.

Já o responsável pela equipe, Cristiano Silva, informou que os serviços vão continuar em outros setores. “O trabalho seguirá para as avenidas principais do Jardim Barragens”.

A Secretaria de Obras trabalha em várias frentes, como a roçagem, retirada de entulho, limpeza e cascalhamento, além da operação de recuperação asfáltica.

Moradora de Águas Lindas há mais de 18 anos, Geilza Mendonça, disse que o prefeito Hildo está mudando a cara da cidade. “Tenho certeza que Águas Lindas está no caminho certo”, parabenizou.

Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Fotos: ASCOM

Sexta-feira, 25 de julho, 2014.




LIVRAI-NOS DO MAL



O grau de civilização e democracia de um país também se mede por eleições polarizadas e acirradas, mas com campanhas propositivas


Uma das piores coisas que pode acontecer a um país é sair de uma eleição polarizada e movida a ódio e jogo sujo com um dos candidatos vencendo por diferença mínima — e os perdedores formando uma oposição vingativa, destrutiva e poderosa. O país trava, a democracia não avança e todos perdem. Todo mundo sabe disso, mas aqui eles só pensam naquilo, no poder, e nunca nas consequências do que fazem para conquistá-lo e mantê-lo.


Ó santa ingenuidade, alguém imagina que possa ser diferente? O grau de civilização e democracia de um país também se mede por eleições polarizadas e acirradas, mas com campanhas propositivas, que são decididas por poucos votos, mas resultam em avanço político e social, com a síntese de propostas do governo e da oposição. Não é utopia, é a realidade em vários países europeus, onde a vontade do eleitorado é respeitada e poucos votos a mais não dão mais direitos nem hegemonia a ninguém.


Quando eleições são decididas por diferença mínima, às vezes por golpes de sorte ou compra de votos, mais do que uma eventual vitória de um partido, isso significa que a sociedade está dividida e seus representantes eleitos terão o desafio de enfrentar os problemas do país dentro das regras democráticas.

Muito mais difícil se é um país com crescimento baixo e juros e inflação altos, e está em 79º lugar (ou 75%, segundo o governo, tanto faz) no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU (baseado em renda, saúde e educação), que mede o que realmente interessa aos cidadãos na vida real. E pior, nos últimos cinco anos estamos avançando em ritmo cada vez mais lento em relação à média do mundo.


Fazer o quê? Imaginar um governo de coalizão no Brasil? Uma concertação à chilena? Um comportamento político civilizado? Um mínimo de racionalidade? São possibilidades risíveis no país primitivo do “nóis contra eles”. Platão já dizia que a desgraça de quem não gosta de política é ser governado por quem gosta, mas certamente seu título eleitoral não era do Goiás ou de Brasília.

No Brasil atual, até jogar em casa e com torcida a favor virou desvantagem e justificativa para derrotas e vaias. (Nelson Mota)


Sexta-feira, 25 de julho, 2014


23 de julho de 2014

CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL BOM JESUS SERÁ REATIVADO


Após determinação do prefeito Hildo do Candango, o secretário de Saúde, Eduardo Rangel iniciou uma grande obra de ampliação e reforma no centro cirúrgico do Hospital Municipal Bom Jesus. As obras de estrutura ficarão prontas até o final de outubro deste ano.

Segundo o secretário, também foram comprados novos equipamentos como mesa cirúrgica, todo instrumental para cirurgia e monitoramento que são monitores e multiparamétricos para controlar o paciente. “Todo esse material foi adquirido com recurso próprio do município”, garante o secretário.

Desde o início de seu mandato, o prefeito Hildo trabalha para ampliar e fortalecer os serviços de média e alta complexidade no Hospital. Assim que ficar pronto, o centro cirúrgico realizará cirurgias pré-agendadas como hernioplastia, laqueadura, vesícula, perinioplastia e cesarianas que não são de alto risco.

O prefeito Hildo do Candango afirma que a intenção é melhorar a qualidade nos atendimentos de saúde do município e em especial a Saúde da Mulher. Para isso, o mamógrafo está sendo instalado no Hospital.

“Pela primeira vez, teremos em Águas Lindas um mamógrafo. Nós compramos os equipamentos complementares. Também já está em processo de contratação dos profissionais para realizar os procedimentos no município”, complementou Hildo.
Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Fotos: ASCOM

Quarta-feira, 23 de julho,2014

Sempre atualizado 



MAIS UM PARTIDO DEVE OFICIALIZAR PEDIDO DE REGISTRO NO TSE “PARTIDO NOVO” DEVE OFICIALIZAR PEDIDO DE REGISTRO HOJE


Nesta quarta-feira (23/7), às 18h, um grupo deverá entregar as 500 mil assinaturas ao Tribunal Superior Eleitoral e oficializar o pedido de registro do “Partido Novo”. Será o 33º partido no Brasil.

Mesmo com a grande quantidade de partidos, um grupo de pessoas ainda não se sentia bem representada. Diante disso, há aproximadamente três anos, esse mesmo grupo começou a pensar em um novo partido. A mobilização para criação do “Partido Novo” aconteceu nas redes sociais e nas ruas de várias capitais do Brasil, principalmente.

Composto por cidadãos, o partido começa sem políticos no grupo. “É o partido do cidadão comum”, explicou Claudio Barra, presidente do diretório do Distrito Federal. Uma das bandeiras levantadas pelo “Partido Novo” é a da liberdade individual. Barra também explica que o partido entende que “o Estado não deve atropelar a vida das pessoas e das famílias”.

 (Claudio Umberto)


Quarta-feira,23 de julho, 2014

22 de julho de 2014

GOVERNADOR PROMETE INVESTIR R$ 140 MILHÕES NA SSP ATÉ FINAL DO ANO




O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) voltou a criticar, na segunda-feira(21/7), durante visita às dependências da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o investimento feito pelo governo federal na área, que deve ser o centro do debate político nas eleições deste ano. Segundo o tucano, o governo federal tem se omitido, respaldado pela Constituição Federal, embora um comprometimento com a área pudesse ser mais amplo. “Bastaria encaminhar um projeto de emenda à Constituição, estabelecendo vinculação da receita”, falou.
Marconi esteve na secretaria para vistoriar as obras do Centro Integrado de Comunicação e Controle, a qual chamou de “Centro de Inteligência”, onde se concentrará toda base operacional de dados estratégicos das policias Militar e Civil de Goiás e também para despachar pessoalmente no gabinete do secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita. Em seguida, no auditório da Secretaria, ele acompanhou a apresentação de cada um dos projetos desenvolvidos pela Pasta, inclusive para captação de recursos junto ao governo federal.
De acordo com os dados oficiais apresentados, de 2013 e 2014, foram captados R$ 56 milhões de verbas federais, entre recursos diretos da União e emendas parlamentares. Apesar dos números, o governador lembrou que ainda são tímidos, porque Goiás investe R$ 1,6 bilhão por ano em Segurança Pública. Para Marconi, é preciso investimento mais substancial. “Eu vou comprar essa briga”, disse, referindo-se à defesa que faz pela criação de um Fundo nacional específico para a Segurança Pública.

Números
Na oportunidade, o governador assinou a autorização para investimentos na ordem de R$ 140 milhões, até o fim do ano, em infraestrutura e equipamentos para as forças que compõem a Pasta. Do total de recursos disponíveis, R$ 107 milhões serão investidos em obras e equipamentos (R$ 68 milhões são do governo do Estado e R$ 39 milhões oriundos de convênios com o governo federal). De acordo com o secretário Joaquim Mesquita, anualmente o governo estadual investe cerca de R$ 1,6 bilhão na Segurança Pública. Isso inclui a folha do funcionalismo e as despesas operacionais.
Os recursos terão destinações diversas. Entre as obras, estão construções de estruturas da Polícia Científica e Centrais de Comando e Controle no Entorno do Distrito Federal, além de novas bases para a Polícia Militar, por exemplo. Também serão adquiridos equipamentos para o setor de Inteligência da SSPGO, para a Polícia Técnico-Científica, 60 motocicletas para a Polícia Militar, 60 câmeras de videomonitoramento, entre outros. Além dos R$ 107 milhões, outros R$ 33 milhões serão investidos até o fim do ano no Programa Goiás Biométrico. Os valores são fruto de financiamento da SSPGO junto ao Banco do Brasil.
(SSP-GO)

Terça-feira,22 de julho,2014.

21 de julho de 2014

TSE RECEBE 11 PEDIDOS DE REGISTRO DE CANDIDATOS A PRESIDENTE


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou um balanço dos registros de candidatura para as eleições deste ano. Até as 14h desta segunda-feira(21/7), o Sistema de Divulgação de Candidaturas (DivulgaCand 2014) havia contabilizado 11 pedidos de registro de candidatos a presidente da República, 171 a governador de Estado, 181 a senador, 6.749 a deputado federal, 16.235 a deputado estadual e 1.003 a deputado distrital (DF). Os pedidos de candidaturas estão em avaliação pela Justiça Eleitoral.

São Paulo e Alagoas, com nove cada um, e Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com oito cada, são os Estados com mais pedidos de registro de candidatos a governador. Para o cargo de senador o Estado do Pará lidera com 11, seguido de Amapá e São Paulo, os dois com dez pedidos de registro cada.

São Paulo e Rio de Janeiro detêm mais pedidos de candidatos a deputado federal, 1.354 e 1.068 respectivamente. São Paulo (1.987) e Rio de Janeiro (1.977) têm também mais pedidos de registro a deputado estadual. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os Estados com mais vagas na Câmara dos Deputados, respectivamente 70, 53 e 46.
Acre, Roraima e Ceará, com quatro cada um, têm menos pedidos de registro de candidatos a governador. Igualam-se, com quatro candidatos ao Senado cada, o Acre e o Ceará.

Tocantins (55) e Acre (63) têm menos pedidos para deputado federal. Já Sergipe (174) e Piauí (245) foram os Estados que receberam os menores números de registro para deputado estadual.

Consulta do eleitor

Qualquer cidadão pode acessar o DivulgaCand 2014 no site do TSE. Ao entrar no sistema, o cidadão pode conhecer os candidatos e o número de candidaturas a presidente da República e por Estado e por cargo (governador, senador, deputado federal, deputado estadual/distrital).
Pelo DivulgaCand 2014, clicando no nome do candidato é possível obter  dados sobre ele e seu número na urna, partido, nome e composição da coligação que o apoia, situação de seu pedido de registro, nome que usará na urna, grau de instrução, ocupação, site do candidato, limite de gasto de sua campanha, declaração de bens e certidões. No caso dos candidatos a presidente da República e governador de Estado, pode-se ainda conhecer as respectivas propostas de governo. Para acessar o sistema, não há necessidade de cadastro prévio ou autenticação de usuário. (TSE)

segunda-feira, 21 de julho, 2014


20 de julho de 2014

ELEIÇÕES 2014 :AS BRECHAS NA LEI DA FICHA LIMPA NAS ELEIÇÕES PELO PAÍS


Ministério Público lança cruzada para barrar ao menos 360 políticos das eleições deste ano, mas tropeça em legislação nova e sem jurisprudência

Criada em 2010 para promover uma depuração ética na lista de políticos que pleiteiam disputar cargos eletivos, a Lei da Ficha Limpa enfrentará seu mais duro teste em outubro e poderá banir das urnas políticos que, a partir de seus currais eleitorais, se perpetuavam impunes na administração pública. Pela primeira vez, a lei será aplicada a deputados, senadores, governadores e candidatos à Presidência da República.


Ainda que a lei esteja plenamente em vigor, o Ministério Público Eleitoral, responsável por contestar pelo menos 360 candidaturas – número que vai aumentar nas próximas semanas – com base na nova legislação de inelegibilidades até agora, prevê que políticos e advogados devem utilizar as mais diversas artimanhas para explorar brechas na Lei da Ficha Limpa e se apresentar normalmente como opção ao eleitor. Desde o início do mês, procuradores se lançaram em uma verdadeira cruzada contra políticos enrolados na Justiça, mas manobras e lacunas na lei acabam permitindo que corruptos sigam adiante nas urnas.


A exigência de ficha limpa nas eleições não é criação brasileira. Estados Unidos, Espanha, África do Sul, Uruguai, Luxemburgo, Austrália, França e Bélgica também têm legislações que impedem, em diferentes situações, a candidatura de condenados, mas nenhuma delas é tão abrangente quanto a versão sancionada no Brasil em junho de 2010. Entre os australianos, por exemplo, são inelegíveis para os cargos de senador e deputado federal pessoas penalizadas a mais de um ano de prisão, independentemente do crime cometido. Na Espanha, são barrados os condenados por terrorismo e crimes contra as instituições do Estado, mesmo que ainda recorram da sentença.
No Brasil, mesmo tendo sido apontada como marco moralizador na seara política, a Lei da Ficha Limpa não consegue retirar da vida pública boa parte dos candidatos enrolados com a justiça. Até a última sexta-feira, o banco de dados do MP registrava 605.081 informações sobre possíveis casos de inelegibilidade, que vão desde contas rejeitadas em municípios até condenações por tráfico de drogas e assassinato. Descontados os dados em duplicidade e as informações de pessoas que acabaram não se candidatando, é a partir dessa cifra que procuradores eleitorais partem para elaborar os pedidos de impugnação. Em todo o país, 1.850 candidaturas estão sendo contestadas por ações apresentadas pelo próprio MP ou por partidos e políticos.

Por: Laryssa Borges e Marcela Mattos, de Brasília


Domingo,20 de julho, 2014

EM TRIBUNAIS DE CONTAS PELO PAÍS, 23% DOS CONSELHEIROS RESPONDEM AÇÕES NA JUSTIÇA, MAIOR PARTE DELES É ESCOLHIDA POR CRITÉRIOS POLÍTICOS

Os Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) são responsáveis por examinar os gastos dos agentes públicos, apontar irregularidades e superfaturamentos em obras e serviços, e tentar evitar que recursos governamentais sejam desperdiçados. Com o advento da Lei da Ficha Limpa, esses órgãos passaram a ter uma responsabilidade ainda maior, uma vez que lhes compete encaminhar aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) a relação de administradores que tiveram as contas com parecer negativo — o que pode impedi-los de se candidatar a cargos eletivos. Mas toda essa austeridade para o público externo nem sempre se verifica entre os próprios conselheiros.

A maior parte deles é escolhida por critérios políticos; muitos têm parentes importantes, e há pelo menos dez casos em que a Justiça os afastou da função após descobrir irregularidades, proibindo-os em alguns casos até mesmo de passar a menos de 100 metros da instituição que deveria zelar pela boa aplicação do dinheiro público. São esses tribunais e conselheiros que cuidarão das contas dos 27 governadores eleitos neste ano e das Assembleias Legislativas, que, juntas, têm 1.080 deputados estaduais. Embora não avaliem as contas individuais desses parlamentares, os conselheiros são responsáveis por aferir os gastos do Legislativo, além dos Tribunais de Justiça e dos Ministérios Públicos.

Pesquisa realizada pela ONG Transparência Brasil aponta que 44 conselheiros (23%) respondem a ações na Justiça ou até tiveram contas rejeitadas. Além do subsídio de R$ 26.589 e da vitaliciedade no cargo, os que obtêm uma cadeira em um tribunal de contas têm direito a carro com motorista, diárias, e, em alguns casos, verba para aluguel e até 14º e 15º salários.


POR CHICO DE GOIS- O globo

Domingo,20 de julho,2014







19 de julho de 2014

‘GRANDES EMPRESAS ALIMENTAM CORRUPÇÃO’



Para juiz eleitoral, candidatura de Arruda ao governo do DF ainda pode ser indeferida
Em entrevista ao SBT, o juiz Márlon Reis (Foto) afirma que as eleições são baseadas no abuso do poder econômico. Para ele, é preciso “extirpar”a doação privada para baratear o custo das campanhas. “Não é republicana nem cívica a participação de empresas no processo eleitoral. Elas estão investindo e não apostando em programas partidários”, diz ...

Articulador da Lei da Ficha Limpa, Reis critica a legislação processual eleitoral que é, na visão dele, “muito ruim”. O juiz explica que, em tese, a candidatura de José Roberto Arruda ao governo do Distrito Federal ainda pode ser indeferida. “O candidato pede um registro de candidatura. Quem concede o registro é a Justiça Eleitoral depois de um processo. Se o processo não está concluído, não há garantia nenhuma”, diz. Em 2009, o então governador do DF foi preso por envolvimento no mensalão do DEM. No começo do mês, após registrar o pedido de sua candidatura pelo PR, Arruda foi condenado em 2a instância pelo crime de improbidade administrativa.

Reis defende que a reforma política deve alterar, além do modelo de financiamento de campanhas, o sistema de votação proporcional “A forma como votamos é péssima. O resultado é que nós temos apenas 35 deputados eleitos com uma votação suficiente para bancar a sua própria vitória e todos os demais vão aí nas sobras e nas rebarbas de votos”, diz o juiz titular da 58ª Zona Eleitoral do Maranhão.

Veja o vídeo anexado a essa matéria:



Fonte:  ISABELA HORTA


Sábado, 19 de julho