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26 de agosto de 2014

IBOPE: MARINA ENCOSTA EM DILMA E VENCERIA 2º TURNO


Pesquisa aponta um novo cenário eleitoral no país com a entrada da ex-senadora na disputa: segundo turno é uma realidade e a presidente-candidata já não é mais a favorita

Pesquisa Ibope divulgada na tarde de terça-feira(26/8) aponta o crescimento da candidatura de Marina Silva, do PSB, que aparece com 29% das intenções de voto, cinco pontos porcentuais a menos do que a presidente-candidata Dilma Rousseff, que lidera a disputa com 34%. O tucano Aécio Neves marca 19%.

Segundo o levantamento, contratado pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, Pastor Everaldo, do PSC, e Luciana Genro, do PSOL, têm 1% das intenções de voto cada. Os demais concorrentes somam 1%. A sondagem aponta que o 7% do eleitorado pretende votar em branco ou nulo, e 8% estão indecisos. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Foi a primeira pesquisa feita pelo instituto com a presença de Marina, substituta de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no último dia 13. A entrada da ex-senadora mostra um cenário eleitoral completamente diferente: o número de indecisos e dos que declaravam votar em branco ou nulo caiu. Além disso, os números indicam que o segundo turno é uma realidade: os adversários de Dilma somam 51%, ante 34% dela.

A simulação de segundo turno entre Marina e Dilma também confirmam um cenário temido pelo PT desde a consolidação da candidatura da ex-senadora. Segundo a pesquisa, Dilma seria derrotada por Marina por 45% a 36%. Contra Aécio, Dilma ganharia por 41% a 35%.

A rejeição à presidente-candidata continua sendo a mais alta entre os três primeiros colocados – 36%. Aécio marca metade desse patamar – 18% –, e Marina tem 10%.

Foram feitas 2.506 entrevistas em 175 municípios, de 23 a 25 de agosto. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00428/2014.


Terça-feira, 26 de agosto, 2014

25 de agosto de 2014

CONDENADOS CONSEGUEM BRECHAS NA LEI DA FICHA LIMPA PARA SEGUIR COM CANDIDATURAS


Quatro em cada dez candidatos a governador em todo o país são alvo de processos na Justiça ou em Tribunais de Contas. Ao todo, 63 participantes das eleições deste ano nos Estados respondem por 327 ocorrências, sendo que 46 já foram condenados - dez deles em Tribunais de Justiça, por improbidade administrativa e outras irregularidades. Os números foram levantados pelo projeto Quem Quer Virar Excelência, da Transparência Brasil. A organização - cuja principal bandeira é o combate à corrupção - recorreu a mais de 120 fontes para identificar ocorrências na Justiça de todos os candidatos à Presidência e aos governos estaduais. O "pente-fino" atingiu ainda todos os que concorrem a uma vaga no Senado e na Câmara dos Deputados no Paraná.

Dos processados, 36 respondem na Justiça por irregularidades referentes ao exercício de função pública. São 249 os processos que se enquadram nessa caracterização, dos quais 170 por improbidade administrativa e/ou dano ao erário. Na definição legal, atos de improbidade administrativa envolvem condutas consideradas inadequadas ao exercício da função pública e podem ser alvo de punição caso haja enriquecimento ilícito, lesão ao erário ou violação aos princípios da administração pública.

Regras - Os processados não estão, necessariamente, envolvidos em irregularidades - eles podem ser declarados inocentes na etapa do julgamento. Mesmo os condenados acabam escapando - por razões diversas - de restrições impostas na Lei da Ficha Limpa. Tecnicamente, portanto, não podem ser considerados "fichas sujas". Uma exceção é o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR). Ele foi declarado "ficha suja" pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas sua defesa recorreu e aguarda julgamento em segunda instância.
Arruda é um dos quatro candidatos a governador que já ocuparam o cargo no passado e foram cassados. Ele perdeu o mandato por infidelidade partidária, em um desdobramento do escândalo em que se envolveu ao ser filmado recebendo dinheiro, no caso que ficou conhecido como Mensalão do DEM, legenda na qual se abrigava na época. Cassio Cunha Lima (PSDB), que tenta voltar à cadeira de governador da Paraíba, foi cassado quando ocupava o cargo, em 2009. Ele foi acusado de comprar votos ao distribuir cheques à população como parte de um suposto programa assistencial.

Mão Santa (PSC), candidato no Piauí, foi cassado em 2001, acusado de abuso de poder econômico. O quarto cassado é Marcelo Miranda (PMDB), candidato em Tocantins, que perdeu o cargo de governador também em 2009 por compra de votos e abuso de poder econômico. Todos os quatro são alvo de outros processos na Justiça.

(Com Estadão Conteúdo)

Segunda-feira, 25 de agosto, 2014


24 de agosto de 2014

A PRESIDENTE QUE SÓ PENSA EM ELEIÇÃO


Dilma passou a semana longe do Palácio do Planalto, priorizando a gravação de imagens para a campanha eleitoral. E não vê problema nisso

No primeiro dia de propaganda eleitoral na televisão, a presidente Dilma Rousseff foi apresentada como uma gerente ocupada, que "acorda cedo, trabalha muito e tenta aproveitar qualquer tempinho que resta para ter uma vida normal, como qualquer pessoa". Surgiram imagens da chefe do governo cortando tomate e colocando macarrão em uma travessa – usando tailleur azul, maquiagem e joias refinadas. Estes seriam os únicos momentos em que ela deixa de lado o papel de chefe da nação. Mas, pela programação de Dilma na última semana, a prioridade não é governar o Brasil. Toda a agenda da semana foi ocupada por eventos de campanha.

Na segunda-feira, Dilma não teve compromissos oficiais: passou o dia se preparando para a entrevista que deu à noite ao Jornal Nacional. Na terça, visitou obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. Também esteve na linha de transmissão Porto Velho-Araraquara. O evento aconteceu para que ela pudesse gravar imagens para a propaganda eleitoral. Na quarta-feira, a presidente visitou alunos do Pronatec em Belo Horizonte. O objetivo, novamente, era produzir cenas para a TV. Na quinta, outra viagem: Dilma foi a Pernambuco gravar imagens nas obras da Transposição do Rio São Francisco. Ela visitou os trechos do empreendimento (uma das obras mais atrasadas de seu governo) nas cidades de Cabrobó e Floresta.

Depois, almoçou com operários e pegou o avião presidencial rumo a Paulo Afonso (BA). Eis o compromisso de Dilma na cidade, segundo a agenda divulgada pelo Palácio do Planalto: "Visita à Comunidade Batatinha - visita à propriedade da Dona Nalvinha". Dona Nalvinha, que recebeu atéimplantes dentários para poder participar da gravação, é atendida pelo programa federal Água Para Todos. Sexta-feira foi a vez de ir a Porto Alegre – e não é a primeira vez que Dilma arranja uma agenda na cidade para, em seguida, aproveitar o fim de semana ao lado da família. À tarde, andou de trem metropolitano para filmar cenas para a TV. Às 19 horas, a presidente participou de um comício ao lado de políticos locais. Antes disso, a agenda estava vazia: Dilma passou a maior parte do tempo com filha e o neto, que vivem na cidade. A equipe de campanha ainda agendou para o sábado uma série de encontros com prefeitos gaúchos.


As visitas a obras para gravar peças de propaganda começaram há três semanas. À frente nas pesquisas e já conhecida pelos eleitores, a presidente (que tem sido vaiada em suas últimas aparições públicas sem plateia domesticada) priorizou o horário eleitoral na TV. O fato de o PT ter quase 11 minutos em cada bloco, quase o dobro de Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) juntos, ajuda. As bem elaboradas peças publicitárias, coordenadas pelo marqueteiro João Santana, são a arma na qual o partido confia para assegurar a vitória.

O dilema da presidente-candidata é o mesmo enfrentado por Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva. Mas, nos casos dos antecessores, havia uma tentativa de discrição que Dilma parece ter abandonado. A petista ainda restringe sua participação em comícios a eventos realizados à noite. Mas a gravação de imagens para a propaganda eleitoral é feita no meio do que seria o expediente de trabalho, com a frágil desculpa de que a chefe de governo está cumprindo agenda mista.

Questionada pelo site de VEJA na última sexta-feira, no Rio Grande do Sul, a chefe do governo respondeu que a vistoria das obras também é papel de presidente. E sinalizou ser onipresente: "Estamos numa época bendita: a tecnologia permite que eu acompanhe tudo o que eu quiser em tempo real. Você passa a ser múltipla: ao mesmo tempo em que você está fazendo uma coisa, você está fazendo outra". (Gabriel Castro, de Novo Hamburgo)

Domingo, 24 de agosto, 2014



23 de agosto de 2014

NÃO VAI TER ELEIÇÃO?




Diz-se em política que somente dois fatos são importantes: o fato novo e o fato consumado. O fato consumado da morte trágica do ex-governador Eduardo Campos produziu o fato novo da candidatura de Marina Silva, que mudou a eleição. Agora, outro fato novo pode interferir nas eleições de outubro. Atribui-se ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, a ameaça de que, se abrir a boca, não vai ter eleição . Seria uma maneira de mandar um recado para seus muitos amigos políticos para que o tratassem bem, e à sua família.

Como nos melhores filmes da máfia, ao ver que não tem chance de se livrar da prisão, e de que empresas de seus filhos começaram a ser investigadas ontem pela PF, Paulinho , como Lula o chamava, resolveu negociar com a Justiça delação premiada, incentivado pela mulher, Marici - que há tempos vinha se desentendendo com o advogado Nélio Machado, ontem trocado pela advogada paulista Beatriz Catta Preta, especialista em delações premiadas.

O depoimento de Costa será para o juiz Sergio Moro, especialista em processos de lavagem de dinheiro que assessorou a ministra Rosa Weber no julgamento do mensalão. Com fama de rigoroso, Moro não soltou imediatamente os doleiros e pediu mais esclarecimentos ao Supremo tribunal Federal quando o ministro Teori Zavascki deu uma liminar soltando todos os acusados pela Operação Lava-Jato.

Deu tempo, assim, para que Zavascki recuasse da decisão inicial, mantendo todos presos por oferecerem perigo de fugir do país. Tudo indica que Costa vai falar o que sabe, o que pode, sim, influenciar as eleições de outubro, não a ponto de inviabilizá-las, mas de atingir políticos importantes em diversos partidos.

Costa é fruto de um dos mais perversos efeitos colaterais do presidencialismo de coalizão, distorcido na era Lula. Indicado por consórcio partidário composto por PP, PMDB e PT, esteve à frente da Diretoria de Abastecimento da Petrobras de 2004 a 2012, saindo de uma espécie de geladeira em que fora colocado por sucessivas diretorias anteriores ao lulismo. Entre outros negócios da estatal, ele estava na diretoria que concretizou a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, contestada pelo Tribunal de Contas da União.

Nos documentos encontrados em sua casa e em empresas pela PF, há muitas indicações de negociatas envolvendo empreiteiras e políticos, tudo junto e misturado com a ajuda do doleiro Alberto Youssef, também preso.

Um deles é o deputado federal André Vargas (sem partido), que está tendo sua cassação pedida pelo Conselho de Ética da Câmara por ter usado jatinho fretado por Youssef para um passeio com a família. Outro, o secretário nacional de Finanças do PT e tesoureiro da campanha de 2010 da presidente Dilma, João Vaccari Neto, acusado de ser um dos contatos de fundos de pensão com a CSA Project Finance Consultoria e Intermediação de Negócios Empresariais, empresa que Youssef usou para lavar R$ 1,16 milhão do mensalão, segundo a PF.

O ex-deputado José Janene, um dos 40 réus no processo do mensalão no STF, morto em 2010, era acusado de ter se apropriado indevidamente de R$ 4,1 milhões, usando como laranja o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, também preso e que fez as acusações a Vaccari Neto dentro de uma negociação de delação premiada.

Ele é réu em duas ações penais: uma sobre supostas remessas fraudulentas para o exterior do laboratório Labogen, de propriedade de Youssef e que pode causar mais danos ao candidato do PT ao governo de SP, Alexandre Padilha; outra de lavagem de dinheiro de Janene por investimentos em uma empresa paranaense. Padilha foi acusado de, como ministro da Saúde, ter aprovado o Labogen, que servia de fachada para o doleiro enviar dinheiro para o exterior.

Documentos apreendidos com Costa, e que ele tentou destruir, mostram uma contabilidade detalhada sobre repasses de empreiteiras para campanhas políticas. Anotações do ex-diretor registram, por exemplo, o repasse, em 2010, de R$ 28,5 milhões ao PP, partido da base aliada cujo líder à época do mensalão era Janene, um dos responsáveis pela indicação de Costa ao cargo.

As empreiteiras citadas no documento são Mendes Júnior, UTC, Constran, Engevix, Iesa, Toyo Setal e Andrade Gutierrez. Mesmo que fale tudo o que sabe, vai haver eleição, assim como houve a Copa. Resta saber com que candidatos.

MERVAL PEREIRA- O GLOBO - 23/08

Sábado, 23 de agosto, 2014.


21 de agosto de 2014

MARINA CANDIDATA: 'CRESCIMENTO DO PSB É TÃO IMPORTANTE QUANTO A CRIAÇÃO DA REDE'


Depois de um dia inteiro de reuniões a portas fechadas, que começaram por volta das 11 horas, o PSB formalizou na noite de quarta-feira(20/8) a indicação da ex-senadora Marina Silva para encabeçar a chapa à Presidência da República. Às 20h20, Marina iniciou seu pronunciamento na sede do partido em Brasília. A mensagem central do discurso foi de que o vínculo que existia entre ela e Eduardo Campos, morto na semana passada e de quem a ex-senadora anteriormente era vice, agora se estende ao PSB e à Rede Sustentabilidade: "Para mim, tão importante quanto a criação da Rede é o crescimento do PSB. Estamos juntos nesse sentido". Mas, apesar da retórica de união, Marina não subirá em todos os palanques do PSB nos Estados. "Onde não tem consenso, o PSB terá suas escolhas e a Rede as suas", disse.

O deputado gaúcho Beto Albuquerque, que patinava na tentativa de se eleger ao Senado neste ano, será o novo vice na chapa.

Ex-petista, ex-ministra de Lula, Marina Silva, depois de sair das eleições 2010 com patrimônio de quase 20 milhões de votos, passou a articular a criação de um partido, a Rede Sustentabilidade. Seu propósito era concorrer ao Palácio do Planalto neste ano por essa legenda, mas os planos foram frustrados pela Justiça Eleitoral, que indeferiu o pedido de registro da agremiação por problemas formais. Sem legenda, ela aceitou filiar-se ao PSB como vice numa chapa encabeçada por Eduardo Campos, principal líder da sigla. Nos dez meses entre o anúncio da parceria, o que transparecia é que a união era entre duas personalidades políticas fortes, muito mais do que entre dois partidos. O principal indício disso era na maneira como Marina se recusava a endossar algumas alianças do PSB nos estados. Ela não escondia que viabilizar a Rede no aspecto legal era sua prioridade. É justamente essa a grande novidade no discurso de hoje: o fato de ela colocar PSB e Rede no mesmo plano.

"Sinto-me parte solidária e interessada que o PSB leve adiante os planos de futuro partidário que tinham a inspiração de Campos. Sem Eduardo, temos hoje o que sempre nos uniu: a consciência clara de onde queremos chegar juntos. O programa é o pacto selado, o acordo maior que nos une", disse.

Mas o fato é que as arestas não foram aparadas: as divergências entre o PSB e os "marineiros" nos palanques estaduais continuam. "Hoje temos 14 estados com Rede e PSB juntos. O que foi decidido em termos de coligação é que o PSB tinha o direito de escolher essas alianças e que eu seria preservada de ter que apoiá-las. Nesse momento, permanece o mesmo que fizemos", afirmou Marina. "O Beto representará o PSB junto a essas alianças e eu estarei ao lado dos candidatos do PSB a deputado estadual e federal como já estava antes."

Campos – O luto pela trágica morte de Campos permeou a longa jornada de negociações e também se refletiu no discurso de Marina, que se emociou e teve de interromper a fala com a voz embargada. "Tudo aquilo que fizemos juntos é o que faremos daqui pra frente. Quero agradecer a todos vocês que comigo e Beto... Beto e eu... é difícil. A gente falava Eduardo e Marina", disse, ao se apresentar pela primeira vez como parte de uma nova chapa.

A partir desta quinta-feira, Marina terá pouco mais de dois minutos na propaganda eleitoral de rádio e televisão. ( Marcela Mattos e Talita Fernandes)

Quinta-feira, 21 de agosto,2014.


19 de agosto de 2014

FOI DADA A LARGADA

A presidente Dilma dormiu um dia com a possibilidade de vencer a eleição no primeiro turno, ou sendo a favorita para o segundo, e acordou com o segundo turno praticamente selado e a possibilidade de perdê-lo para Marina Silva, que não estava no páreo e se transformou do dia para a noite na favorita da eleição presidencial.

Será preciso, no entanto, depurar essas intenções de votos no tempo para saber o quanto de emoção elas contêm, e o que restará ao final. A menos que estejamos diante de um fenômeno eleitoral que será movido pela comoção até a boca de urna, não é plausível que a votação de 2010 seja o piso de Marina, e que daqui para frente ela só faça crescer na preferência popular.

É verdade que ela já chegou a 27% em uma pesquisa anterior, mas não ter alcançado patamar semelhante diante da exposição a que foi submetida nos últimos dias pode significar que tenha alcançado seu limite. O ex-governador Eduardo Campos não era uma figura nacional, e o fato de sua trágica e prematura morte tê-lo transformado em tal não resiste a 45 dias de uma campanha eleitoral acirrada como a que veremos a partir de hoje.

Por enquanto, Marina reconquistou seus eleitores tradicionais: basicamente os jovens, que saíram às ruas em 2013 e estão desiludidos com os políticos tradicionais, e os moradores das grandes e médias cidades. Ou a classe média "iluminista" e a garotada das redes sociais, numa definição sucinta usada na última eleição.


Mesmo sendo uma política experiente, com dois mandatos de senadora e atuação no Ministério de Lula, consegue manter uma postura que a afasta da imagem do político tradicional, além de se identificar com um terceiro grupo eleitoral, os evangélicos, de fundamental importância para sua votação como apontado na pesquisa sobre religiões realizada pela equipe do professor Cesar Romero Jacob da PUC do Rio de Janeiro.


Mas, a partir do documento que o PSB vai apresentar a ela, começarão também as dificuldades para Marina.


Ela, que não tomou o avião fatídico para não se encontrar em Santos com Márcio França, o candidato a vice de Alckmin, como fará agora campanha em São Paulo? Como serão suas relações com os representantes do agronegócio e do que chama de "velha política" que estavam fechados com Campos e com os quais agora ela terá que conviver? O fato de, num primeiro momento, Marina não ter tirado votos nem de Dilma nem de Aécio mostra que seus adversários estão consolidados em suas posições, e, no entanto, o crescimento de todos os três candidatos vai depender dos votos que conseguirão tirar dos concorrentes. Marina pode ganhar mais votos de Dilma do que de Aécio no primeiro turno; Aécio pode tirar votos de Marina nesses setores que a estão apoiando hoje sem grandes convergências, que existiam com Eduardo Campos. E Dilma pode recuperar votos que perdeu em setores importantes da classe média se conseguir manter a percepção de melhora de seu governo, que superou o índice mínimo de 35% de ótimo e bom, passando de 32% para 37%.

O fato de que Marina trouxe para dentro do cenário eleitoral um contingente de eleitores que se recusavam a votar (redução dos votos nulos, e em branco e abstenção) é festejado pelo PSDB, que considera possível atraí-los a partir de um maior conhecimento de seu candidato, que hoje é o mais desconhecido dos três. (O GLOBO)

Terça- feira, 19 de agosto,2014.

18 de agosto de 2014

DATAFOLHA "BOCA DE VELÓRIO" BOTA MARINA EMPATADA COM AÉCIO NO PRIMEIRO E VENCENDO DILMA NO SEGUNDO TURNO.


É impressionante o que acontece na pesquisa Datafolha. Marina Silva ganha tudo o que pode ganhar, sem que Dilma e nem Aécio percam nada. Nenhum votinho de Campos vai para Aécio. Nenhum votinho de Campos vai para Dilma. Todos os votos ficam com Marina. E na  maior mexida em votos brancos, nulos e indecisos da história deste país, todos eles vão para a ex-petista. Além disso, os "outros" candidatos perdem e todos os votos vão para Marina. Votos do Eymael e da Lucian Genro. Deste contingente saem 13% de votos e todinhos, sem perder nenhum, vão para Marina. Tudo conspira a seu favor. A começar pelo Datafolha.

Num cenário sem Campos e sem Marina, o Datafolha mostra Dilma vencendo no primeiro turno, pois os 8% de Campos são divididos entre Aécio e a petista, meio a meio. Datafolha também conseguiu outro fenômeno: Dilma melhorou a sua avaliação e, por isso, amplia a vantagem sobre Aécio no segundo turno. E por isso não caiu no primeiro turno.Quer dizer: assim como no aeroporto de Cláudio, não há saída para o tucano. Ele perde sempre.

Os resultados do Datafolha são muito espertos. Inusitados. Bem calculados. Como avisado aqui desde o início, são excelentes para Marina Silva e não são totalmente terríveis para Dilma e o são para Aécio. A primeira perde no segundo turno, o segundo nem para o segundo turno vai, mas deve ficar feliz da vida porque, afinal, se fosse, ainda assim seria derrotado pela petista. É a Folha de São Paulo querendo assumir um protagonismo que não é dela: é do eleitor.


Postado pela redação


 Segunda-feira,18 de agosto,2014.

16 de agosto de 2014

JUSTIÇA REJEITA PEDIDO PARA IMPUGNAR CANDIDATURA DE AGNELO AO GOVERNO DO DF


O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) negou na sexta-feira (15/8), por unanimidade, um pedido de impugnação do registro de candidatura de Agnelo Queiroz (PT) ao governo do Distrito Federal. Os desembargadores entenderam que não há nenhum fato que torne inelegível o candidato à reeleição. Após a decisão, o registro de Agnelo foi autorizado. 

O pedido de impugnação foi feito pela candidata a deputada federal Raquel Costa Ribeiro (PR). No pedido de impugnação, a acusação alegou que Agnelo não apresentou certidões negativas de processos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e que o atual governador responde a ações de improbidade na Justiça. A defesa do candidato afirmou que ele está apto a concorrer por ter apresentado todas as certidões negativas e não ter sido condenado em decisão colegiada, conforme previsto na Lei da Ficha Limpa. (EBC)

Sábado, 16 de agosto,2014


15 de agosto de 2014

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS REALIZARÁ AUDIÊNCIA PÚBLICA EM COMBATE A CORRUPÇÃO



A Promotoria de Justiça de Águas Lindas realizará no dia 28 de Agosto de 2014 às 14:00 uma audiência pública onde serão discutidos os direitos e as ferramentas que a sociedade dispões para exercer o controle sobre as ações do Estado e sobre a prestação de contas dos gestores públicos.

A audiência será no Salão do Júri do Fórum de Águas Lindas de Goiás e terá como objetivo esclarecer a importância dos cidadãos na gestão pública e mostrar a força deste engajamento no combate a corrupção. 

Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Sexta-feira, 15 de agosto,2014. 


Não percam

Sexta-feira, 15 de agosto,2014