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9 de março de 2015

VAIAS E PANELAÇO REAGEM A APARIÇÃO DE DILMA NA TV




Pronunciamento de Dilma é recebido com protestos em todo o País
O pronunciamento da presidente Dilma Rousseff em rede obrigatória de rádio e TV, na noite deste domingo (8), foi marcada por vaias e panelaços em todo o País. Foram registrados gritos, vaias, panelas batendo e buzinas em inúmeras cidades e ao menos doze capitais de estados. O panelaço foi uma resposta à convocação que circulou neste domingo nas redes sociais, convidando as pessoas para protestar durante a fala da presidente.

Em São Paulo, as vaias e o panelaço, gravados em vídeo e postados na internet, foram registrados em bairros como Aclimação, Pinheiros, Santana, Vila Leopoldina, Brooklin, Vila Mariana, Perdizes, Moema, Itaim Bibi e Morumbi. Também ocorreu nas regiões administrativos Águas Claras, no Sudoeste, em Guará, nas Asas Norte e Sul e Eixo Monumental, do Distrito Federal.

No Rio de Janeiro, foram, audíveis os apupos a Dilma em vários pontos da cidade, como Copacabana, Recreio dos Bandeirantes e em Ipanema. Em Goiânia, no Jardim Goiás, no Alto da Glória, em Bueno, em Bela Vista, em Pedro Ludovico e Marista.

Há vídeos regostrando vaias e panelaço também no Batel, Água Verde e Bigorrilho, assim como na cidade de Vitória (ES), na Praia do Canto e Mata da Praia, além de Vila Velha e na Praia da Costa e Itapuã. Em Belo Hprizonte ocorreu o mesmo nas regiões Centro-Sul; Noroeste e Oeste.

Em seu pronunciamento, Dilma admitiu a crise e pediu paciência aos brasileiros. "Entre muitos efeitos graves, esta seca tem trazido aumentos temporários no custo da energia e de alguns alimentos. Tudo isso, eu sei, traz reflexos na sua vida. Você tem todo direito de se irritar e de se preocupar. Mas lhe peço paciência e compreensão porque esta situação é passageira", declarou. Segundo ela, o Brasil tem condições de vencer os "problemas temporários", e afirmou que a vitória "será ainda mais rápida se todos nós nos unirmos neste enfrentamento". (A/E)

Segunda-feira, 9 de março, 2015

8 de março de 2015

O EXÉRCITO DE LULA EM DEFESA DO QUE É NOSSO (DELES)




Lula convocou o "exército" do MST - nas palavras dele para defender o PT nas ruas. Até que enfim alguém faz algo concreto em defesa do nascente e moribundo governo de Dilma 2, a missão. A esta altura dos acontecimentos, talvez só mesmo um exército usando a força bruta possa salvar o mandato da grande dama - porque na legalidade está difícil.

Mas não tem problema, porque o PT sabe que esse negócio de legalidade não tem a menor importância. Pelo menos não para quem tem bons despachantes, doleiros diligentes e militantes bem pagos dispostos a tudo. Lula convocará todos os seus exércitos até o dia 15, se possível com o auxílio sofisticado de alguns depredadores de elite. Entre uma soneca e outra, o Brasil está programando sair às ruas nesse dia. E não é de vermelho.

Cumpre ao grande líder, portanto, reunir todas as forças populares de aluguel para mandar o Brasil de volta para casa, que é o lugar dele.

Tudo isso acontece num momento histórico para o país. Após anos de trabalho exaustivo, o PT conseguiu o que parecia impossível: rebaixar a Petrobras à categoria de investimento especulativo. Não pensem que isso é tarefa fácil, nem para o mais laureado dos parasitas.

Tratava-se da oitava maior empresa do mundo, que ia ficar maior ainda após a descoberta do pré-sal. Jogar a Petrobras na lona, levando-a a perder o grau de investimento e a sair vendendo bugigangas como uma butique em liquidação é façanha para poucos. Os brasileiros que sairão às ruas no dia 15 só podem estar com inveja dessa obra-prima.

O Brasil deu 16 anos consecutivos de mandato presidencial ao PT, e pode-se afirmar com segurança que uma grossa fatia desses votos foi dada em defesa do nacionalismo - em defesa da Petrobras. Lula e o império do oprimido conquistaram o monopólio da defesa do que é nosso e não têm culpa se o povo não entendeu que eles estavam lutando pelo que é "só nosso". No caso, os dividendos bilionários que a Petrobras podia dar a um esquema subterrâneo de sustentação política. É mais ou menos como a situação do padre pedófilo, que guarnece a pureza da criança para poder abusar dela.

Os brasileiros levaram essa curra ideológica e continuam relaxados. Ninguém deu queixa. A Operação Lava Jato continua sendo assistida como um filme de gângsteres, como se isso se passasse na cabeça de algum roteirista de Hollywood. Um mistério insondável permanece impedindo que se entenda por que as vítimas do estupro ainda não botaram os gângsteres para correr. Talvez isso comece a se esclarecer no dia 15 de março de 2015. Ou não.

Em junho de 2013, o petrolão ainda não tinha jorrado nas manchetes em todo o seu esplendor. Mas o mensalão e seus sucedâneos já revelavam a jazida de golpes do governo popular contra o Estado - esse que o PT jurava defender contra a sanha da direita neoliberal. Ou seja: o padre pedófilo já estava escondido com a batina de fora, não via quem não queria. Foi então que o Brasil saiu às ruas indignado, disposto a dar um basta nos desmandos que já lhe custavam, entre outras coisas, a subida da inflação e o aumento do custo de vida. O padre pedófilo assistiu àquela explosão de olhos arregalados, certo de que tinha sido descoberto e de que agora vinham buscar o seu escalpo. Mas os revoltosos nem o notaram, e ele pôde até, tranquilamente, estender seu tempo de permanência na paróquia. Foi o fenômeno conhecido como a Primavera Burra.

Agora o outono se aproxima, com ares primaveris. As vítimas do abuso começam, aparentemente, a entender que o seu protetor é o seu algoz. Como sempre no Brasil, tudo muito lento, meio letárgico e confuso, com as habituais cascas de banana ideológicas largadas no caminho pelo padre - "a culpa é de FHC", "querem a intervenção militar", "é a burguesia contra o Bolsa Família" etc. Como escreveu Fernando Gabeira, o velho truque de jogar areia nos olhos da plateia - única instituição que dá 100% certo no Brasil há 12 anos. O problema é que, mesmo com areia nos olhos, está dando para ver que o petrolão ajudou a financiar a reeleição de Dilma. E agora?

Agora é hora de tirar a batina do padre e mostrar que o rei está nu. Sem medo dos exércitos de aluguel que farão o diabo para defender o que é nosso (deles). 

GUILHERME FIUZA

Do mingo, 8 de março, 2015

MELHOR CHAMAR O JOAQUIM BARBOSA




 O Congresso não será mais o mesmo, se é que desde sua instalação em fevereiro foi alguma coisa. Não haverá como o Legislativo manter-se ativo e respeitado enquanto não for julgado o último dos 49 políticos integrantes da lista do procurador Rodrigo Janot, além, é claro, de outros que possam ser incluídos a partir de agora. O Executivo também perde em densidade, de mãos amarradas, dada a evidência de fazerem parte de sua base parlamentar quase todos os apontados como participantes do escândalo da Petrobras.  Para não falar de ex-ministros e até do coordenador da segunda campanha de Dilma. Com relação aos partidos, a mesma coisa. Poucos escaparão intactos, com o andar das investigações, liderados pelo PMDB, o PT e o PP.

Fica no ar a indagação maior: as instituições democráticas resistirão?  Já tem gente procurando alternativas, todas de péssima lembrança e piores intenções. A volta dos militares seria cômica se não fosse trágica, mas, felizmente, inviável.  A entrega do poder às centrais sindicais aumentaria o descrédito.   Imaginar a Igreja, ou as igrejas, comandando o espetáculo, multiplicaria a confusão. Pensar no empresariado seria pensar na farra das empreiteiras.  Convocar a inteligência nacional através das universidades, um risco dos diabos de desentendimento completo.

Sendo assim... Sendo assim, melhor juntar os cacos do que está sobrando a partir de uma determinação: jamais todo o poder ao Judiciário, que só deu certo há 70 anos, mas levar a Justiça a entender que   só desataremos o nó deitando imediatamente tacape e borduna no lombo dos corruptos, quantos e quaisquer que sejam e onde se encontrem. A reconstrução apenas será possível com a rápida e inflexível punição dos que contribuíram e ainda contribuem para destruir a nação.   Cabe aos tribunais, em vez de se imaginarem acima e além da sujeira, extirpá-la. Para começar, agilizando as investigações e os processos. O Brasil não aguentará mais do que um ano assistindo revelarem-se a conta-gotas suas podridões.  Torna-se necessário pular por cima de expedientes e filigranas jurídicos que em vez de aprimorar, só conspurcam a Lei e o Direito.   Cultivar o contraditório e a prerrogativa de defesa não impedem a urgência. Melhor chamar rapidamente o Joaquim Barbosa.

O quadro é: corrupção generalizada em todas as esferas, violência sem controle, o cidadão de bem preso em casa e os bandidos soltos e defendidos pelos "direitos humanos"; destruição dos valores morais da sociedade; destruição dos valores da família; judiciário aparelhado e corrompido; trama de desmoralização das polícias (principalmente a militar); leis que só beneficiam criminosos; opressão do governo como nunca se viu com imposição de impostos sobre impostos; destruição da economia pela roubalheira para financiar um projeto criminoso de poder pelo PT; uso dos recursos do país para financiar a implantação do socialismo/comunismo no Brasil e nos países vizinhos. (Carlos Chagas)

Domingo, 8 de março, 2015