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3 de abril de 2015

GOVERNO LANÇA SEGUNDO EDITAL COM LOCAIS PARA ABERTURA DE CURSOS DE MEDICINA




O segundo edital de chamamento para municípios que poderão receber cursos particulares de medicina foi lançado ontem (2/4), como parte do Programa Mais Médicos. Foram escolhidos 22 municípios dentro da estratégia de equilibrar regionalmente o número de médicos por habitantes, levando faculdades para locais de difícil fixação desses profissionais.

O edital prevê a abertura de 1.887 vagas nas 22 cidades pré-selecionadas, em oito estados do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste. Todos os municípios apontados têm relação de vagas em cursos de medicina por 10 mil habitantes inferior a 1,34, e o índice de médicos por mil habitantes é menor que 2,7. A medida é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação.

As prefeituras pré-selecionadas que tiverem interesse em receber a faculdade devem confirmar participação entre os dias 13 e 24 deste mês pelo endereço eletrônico http://simec.mec.gov.br.  Depois disso, o governo fará vistoria para saber se o local apresenta a infraestrutura necessária a um curso de medicina. O resultado será divulgado no dia 31 de julho e só então as instituições interessadas se candidatarão a abrir faculdade nos locais.

Antes de esse sistema ser adotado, a abertura de vagas privadas de medicina era proposta pelas instituições de ensino, que indicavam onde queriam abrir faculdade. Com o novo modelo, adotado pelo Programa Mais Médicos, é o governo quem indica onde tem interesse em abrir vagas. Em seguida, as faculdades se candidatam.
“Em vez de perguntar para a instituição privada onde ela quer abrir escola de medicina, o governo, com base em estudos técnicos, avaliando as necessidades e com critérios objetivos, identifica quais cidades e regiões precisam de novas vagas de medicina e têm condições técnicas [de receber o curso]”. explicou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Segundo o governo, estudos apontam que ter cursos de medicina e residência médica contribui para a fixação de médicos na região. Chioro ressaltou que a lógica anterior de abertura de faculdades de medicina ocasionou uma concentração de profissionais em capitais e nas regiões Sul e Sudeste.

 Chioro acrescentou que essa mudança é um eixo estruturante do Mais Médicos e a contratação de médicos estrangeiros, um eixo emergencial. Até 2017, o governo pretende abrir 11.447 vagas de medicina para que, em 2026, o Brasil possa ter 600 mil médicos. Hoje o país tem em média 400 mil profissionais.

Agência Brasil
Sexta-feira, 03 de abril, 2015

2 de abril de 2015

PESQUISAS REVELA QUE AÉCIO VENCERIA LULA




O senador Aécio Neves (PSDB-MG) venceria a disputa ao Planalto se as eleições presidenciais fossem hoje, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas.

Em um cenário contra Marina Silva e Lula, Aécio teria 37,1% dos votos da população, contra 24,3% da ex-senadora e 17,9% do ex-presidente. Sem Marina, o parlamentar tucano venceria o petista por 51,5% a 27,2%.

O instituto considera ainda um cenário com a presidente Dilma Rousseff no lugar de Lula. Nesse caso, Aécio venceria com 39,2% dos votos, contra 27,6% de Marina Silva e 16,4% de Dilma. Sem Marina, a vitória do tucano seria de 57,2% a 19,4%.

De acordo com a pesquisa, 20,5% da população desaprova o governo Dilma, contra 20,5% que aprovam e 5,5% que não sabem ou não responderam.

A pesquisa foi feita com 2.022 eleitores em 152 municípios brasileiros entre os dias 26 e 31 de março. O grau de confiança é de 95,0%, segundo o instituto, e a margem de erro é de 2,0%.(A/E)

Quinta-feira, 02 de abril, 2015

1 de abril de 2015

MAGUITO PODE OPTAR POR MABEL




Ex-deputado federal é o nome capaz de unir todas as alas do PMDB e pavimentar parceria com Iris nas eleições na Região Metropolitana

Em Aparecida de Goiânia, o prefeito Maguito Vilela (PMDB) elege um poste se quiser. Exagero? Talvez sim, talvez não. Postes já foram eleitos em São Paulo, por exemplo. Por que não em Aparecida?

Mas ao invés de poste, Maguito Vilela tem demonstrado preferência pelo pragmatismo. Foi assim na eleição de seu filho, Daniel Vilela, para a Câmara Federal. Maguito aproveitou-se da política de boa vizinhança com o Palácio das Esmeraldas e “fechou” Aparecida para Daniel (que teve 54.749 votos na cidade). É só olhar o mapa eleitoral. Os candidatos ligados ao governo do Estado tiveram votação pífia. Somente o delegado Waldir “Tiririca” (PSDB) teve uma votação expressiva (37.839 votos). O resto, resto… Mais: no PMDB, os deputados Leandro Vilela e Sandro Mabel (que não concorreram) cederam bases para Daniel. E o resultado não poderia ser outro, foi o mais votado do PMDB, com 179.214 votos.

A tendência é a tática ser repetida na sucessão municipal. Há muitos nomes no PMDB, dentre eles:Edilson Rodrigues, o vereador mais votado, o presidente da Câmara Municipal, Gustavo Mendanha, o secretário Euler Morais e o vereador Dr. Ezízio. Mas nenhum destes nomes une o PMDB. Dependem de Maguito para serem ungidos candidatos. Bom para o prefeito, mas nem tanto. Pois a dependência total do alcaide vai além do lastro político, envolve também o financeiro. E aí a coisa muda de figura.

Quem conhece Maguito Vilela sabe que suas campanhas nunca se notabilizaram pelo arranjo financeiro. Foi eleito sempre dentro de grandes acordos políticos. Foi assim quando se elegeu vereador em Jataí, e valeu nas eleições subsquentes, inclusive para governador e Senador, quando o PMDB tinha as rédeas da política no Estado. Em Aparecida, graças ao trabalho que fez quando era governador (1995-1998), Maguito foi eleito com facilidade, levando no primeiro turno nas duas vezes.

O deputado federal Sandro Mabel tem um histórico de realizações no município que lhe permitem um diálogo diferenciado com as forças políticas locais. Instalou sua empresa no final dos anos 1970 e, desde de então, tem influenciado nos rumos de Aparecida de Goiânia. Foi eleito deputado estadual e três vezes federal com expressivas votações na cidade. Não é, portanto, um forasteiro. Suas passagens no DEM, PR e no PMDB fizeram-no conviver com todas as forças políticas do município, do finado prefeito Noberto Teixeira, passando pelos prefeitos Ademir Menezes e José Macedo. Soma-se a este currículo, o fato de ter sido o coordenador da campanha de Iris Rezende ao governo do Estado em 2014. Caso Iris confirme sua candidatura à Prefeitura de Goiânia (e deve confirmar), estaria posta uma dobradinha do PMDB nos dois maiores colégios eleitorais do Estado. Não é pouco.
Nos últimos tempos, Maguito Vilela transformou-se na voz do bom-senso num PMDB cada vez mais dividido. Defensor da aliança do PMDB com a presidente Dilma e do ex-presidente Lula, cultiva boas relações com o PT. Contrário a vendetas, propõe diálogo com o empresário José Batista Júnior (Jr. Friboi). Evita o choque direto com o governador Marconi Perillo (PSDB) e foca na gestão, garantindo obras e mais obras para Aparecida de Goiânia.

Neste papel de agregador, Maguito Vilela pode estar pavimentando o caminho para ser ungido pelo PMDB ao governo do Estado em 2018. Ninguém, mais que ele, tem defendido o diálogo e a soma de forças na política. Não será nenhuma surpresa, se sair de suas mãos, o caminho para unidade do PMDB, a partir de convergências entre Aparecida e Goiânia nas eleições de 2016.

Oposição

Em Aparecida de Goiânia, PSDB, PSD, PTB e PHS ainda não iniciaram a discussão em torno de lançamento de nomes para a disputa à prefeitura. Os tucanos lembram os deputados federais Waldir Soares, João Campos e Fábio Sousa como alternativas. Os trabalhistas querem o deputado estadual Marlúcio Pereira como candidato. Em 2008, Marlúcio perdeu as eleições para Maguito Vilela (PMDB). O PHS pode lançar o ex-vereador Véter Martins.

O presidente estadual do PSDB, Paulo de Jesus e o secretário Sérgio Cardoso (Articulação Política) participaram de encontro, no município, com lideranças tucanas, discutindo a participação nas eleições, mas não trataram de lançamento de nomes.“Estamos estruturando o PSDB e estimulando o surgimento de nomes para concorrer a prefeito e vereador”, ressalta Paulo de Jesus.
Marcus Vinícius –DM

Quarta-feira, 1º de abril, 2015