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11 de julho de 2015

MAIS MÉDICOS: BRASIL JÁ TRANSFERIU R$ 2,8 BI PARA CUBA




Dados disponíveis no site do Fundo Nacional de Saúde revelam que desde agosto de 2013, o Governo brasileiro desembolsou 2,85 bilhões de reais como pagamento pelo envio de 11 400 médicos de Cuba para o Brasil. As transferências são realizadas em nome da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que embolsa 5% dos valores, como pedágio para triangular a operação - que seria considerada ilegal sem a sua intermediação.

Descontados os 142,5 milhões de reais de comissão devida à Opas, a ditadura dos irmãos Castro embolsou desde então 2,7 bilhões de reais com a venda dos serviços médicos. Planejado para custar aos cofres públicos 511 milhões de reais, o programa sofreu ao longo do tempo uma série de alterações. Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha na preparação do sétimo aditivo do contrato.

Considerando que a governo cubano confisca mais de 80% do salário dos médicos que trabalham no Brasil, chega-se ao lucro líquido de 2,3 bilhões de reais com a operação no Brasil. Somente nos quatro primeiros meses de 2015, o Brasil entregou para Cuba mais 729 milhões de reais.

Em março, a revelação de uma gravação obtida pelo Jornal da Band, expos como o Programa Mais Médicos foi concebido. Funcionários do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde discutiram as estratégias para burlar a lei.

O áudio mostra a cumplicidade da Opas, na estratégia armada pelo assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurério Garcia para melhorar a imagem do Governo Dilma - em uma situação de baixa popularidade, por causa dos protestos registrados em junho daquele ano - bem como para dar uma força para Cuba.

(Fernando Bizerra Jr/EFE/VEJA)

Sábado, 11 de julho, 2015


10 de julho de 2015

PF ABRE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR EX-MINISTRO PALOCCI




A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci. A abertura de investigações foi determinada pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que conduz a Operação Lava Jato, num despacho de 14 de abril, e a decisão se tornou pública no mês passado.

O início das investigações foi decidido depois que o ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou que fosse apurada uma suposta doação R$ 2 milhões para a campanha à eleição da presidente Dilma Rousseff em 2010. Palocci era coordenador da campanha.

A investigação é por suspeita de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens ou valores oriundos de corrupção. O ex-ministro da Fazenda (gestão Lula) e da Casa Civil no governo de Dilma foi citado em depoimento de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa em dezembro de 2014.

Costa disse que mandou o doleiro Alberto Youssef pagar R$ 2 milhões a Palocci e que o dinheiro seria usado na campanha do PT. O ex-diretor declarou que foi o próprio Youssef quem fez o pedido e que não teve nenhum contato com o Palocci ou com a então candidata Dilma.

O dinheiro repassado a Palocci, segundo o ex-diretor da Petrobras, seria da cota do PP no esquema de desvios de recursos da estatal.

O doleiro nega que tenha feito qualquer repasse a Palocci. Em depoimento de delação premiada, afirmou que Costa deve ter confundido o doleiro que fez o pagamento.

(Agência Globo)

Sexta-feira, 10 de julho, 2015

9 de julho de 2015

AÇÕES CONTRA DILMA: TCU PISA NO FREIO, TSE AVANÇA




Enquanto o TCU adia para agosto o prazo para julgamento das contas do governo relativas a 2014, uma das ações em que a oposição aposta para remover Dilma Rousseff da Presidência, ganha velocidade a estratégia para acusá-la de crime eleitoral. Nas últimas horas, aconteceram dois movimentos neste sentido.

O ministro Celso de Mello, do STF, autorizou hoje o depoimento de Ricardo Pessoa ao TSE, no processo movido contra Dilma pelo PSDB. Depoimento já estava até marcado para 17 de julho sem autorização do Supremo, num sinal da "vontade política" do relator, ministro João Otávio Noronha.

Vazou, segundo voz corrente no meio político a partir do Ministério Público Federal, os termos do pedido de prorrogação de diligências ao STF, feito por MPF e Polícia Federal, na investigação de doações a políticas. O pedido afirma existirem indícios de que doações legais aos senadores Humberto Costa (PT-PE), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Valdir Raupp (PMDB-RO) são disfarces de propinas. Isso é o que vamos comentar.
O senador Humberto Costa está convencido de que o vazamento ocorreu obedecendo a um propósito:

– Estão querendo criminalizar primeiro as doações a políticos, transformando doações legais em propinas, para mais adiante generalizarem este entendimento, aplicando-o também às contas da presidente Dilma. Querem nos utilizar como "bois de piranha", abrindo caminho para golpear a presidente por crime eleitoral.

Os três senadores já prestaram depoimento e apresentaram documentos sobre suas campanhas demonstrando que as doações que receberam não têm relação com qualquer contrato da Petrobrás.

_ Apresentei contas de campanha e abri meus sigilos fiscal, telefônico e bancário. A afirmação de Paulo Roberto Costa, de que pediu a Youssef para providenciar uma doação para mim, foi negada pelo doleiro, inclusive na acareação que tiveram sobre o tema. Agora a Polícia Federal está pedindo novas diligências, inclusive nova acareação, partindo do pressuposto de que Paulo Roberto Costa diz a verdade. Continuo certo de que não encontrarão provas de que a doação legal e declarada que recebi de um empresário e velho amigo de Pernambuco derive de corrupção. Mas, nos tempos que vivemos, as delações, mesmo quando contestadas por quem teria executado a ação e também é delator, parecem prevalecer sobre as provas. No Supremo, estou certo de que isso não vingará – diz o senador Humberto Costa.

O vazamento de um pedido de realização e mais diligências só foi vazado com um propósito, diz o senador: tornar voz corrente que doações legais a petistas e aliados do governo, como o peemedebista Raupp, são propina, embora doações para a oposição sejam indiscutivelmente legais. Depois, aplica-se o princípio às contas de Dilma.

Por: Tereza Cruvinel 

Quinta-feira, 09 de julho, 2015