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16 de agosto de 2015

ENTRE O BRASIL E O BANANÃO




Estamos meio perdidos no Brasil. Como se estivéssemos no mato discutindo entre veredas que podem nos levar de novo ao campo aberto. São três saídas que nos mobilizam no curto prazo: continuidade, o impeachment ou a renúncia de Dilma Rousseff.

Muitos temem o desconhecido. Há opiniões respeitáveis contra o impeachment. Fernando Henrique o considera uma bomba atômica. Marina Silva confessou, numa entrevista, que sofreu muito por ser contra o impeachment. Sofrimento por sofrimento, ela também sofreu nas mãos do PT. O de agora vem da pressão da maioria que apoia o caminho do impeachment.

Evitar o desconhecido tem uma enorme força entre as pessoas preocupadas com os rumos do Brasil. Mas para quase todas com que falei essa própria noção de continuidade se abala com a presença de Dilma. A pergunta difícil de responder: o que será do Brasil com três anos e meio de um governo fraco, desorientado, acossado pelo maior escândalo político da história?

Não nos enganemos: o Brasil não será o mesmo, navegando sem rumo por mais três anos e meio de Dilma. Será muito pior.

A outra vereda é o impeachment. Na experiência vivida em 1992 foi possível constituir um governo de unidade em torno de Itamar Franco. Lembro-me de tê-lo entrevistado uma semana antes da queda de Collor. Ele não disse nada publicável. Mas, informalmente, sua experiência apontava para um governo de unidade destinado a transitar até as eleições.

Itamar e Temer têm temperamentos diferentes. Itamar foi ousado o bastante para encampar o Plano Real de seu ministro Fernando Henrique. Foi um momento de grande instabilidade o impeachment, mas acabou levando o Brasil a encontrar o instrumento mais estável de nossa história econômica recente.

... "A terceira vereda é a renúncia. Os que conhecem Dilma dizem que ela não renuncia. Ela mesma afirmou que suporta pressões, já passou pela ditadura. Parece que não sabe a diferença entre panelaço e pau de arara. Talvez seja sensível ao argumento da grandeza. Pode voltar contra ela, como um bumerangue, seu discurso no Maranhão: o País está acima dos projetos pessoais"....

Itamar era praticamente independente. Temer é ligado ao PMDB, que tem Eduardo Cunha e Renan Calheiros na marca do pênalti na Operação Lava Jato.

De qualquer forma, estaremos juntos. E, de certa forma, separados. A nacionalidade não é uma segunda pele. Bolsões criativos podem surgir aqui e ali, mesmo vivendo num país medíocre e assustado, um Bananão, como dizia Ivan Lessa.

Por: Fernando Gabeira

Domingo, 16 de agosto, 2015

14 de agosto de 2015

CUT AMEAÇA IR ÀS RUAS "COM ARMAS NA MÃO" SE DILMA CAIR




O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, defendeu ontem quinta-feira(13), a presidente Dilma Rousseff (PT) e pediu aos movimentos sociais a ida à "rua entrincheirados, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente". Durante o evento "Diálogo com Movimentos Sociais", Freitas afirmou ainda que se houver "qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora, ou ao presidente Lula nós seremos um exército".

Freitas, como os outros que o antecederam, fez duras críticas ao ajuste fiscal e ao mercado financeiro. "O mercado nunca deu e nunca dará sustentação ao seu governo. O povo dá sustentação ao seu governo", disse. "Queremos também que governe com a pauta que ganhamos na eleição passada e não com recessão", concluiu.

Veja o vídeo e tire suas conclusões
 
 (A/E)

Sexta-feira, 14 de agosto, 2015

13 de agosto de 2015

DEPOIS DE JANTAR COM A PRESIDENTA, TSE SUSPENDE TRÂMITE DE AÇÃO DO PSDB CONTRA DILMA




O Tribunal Superior Eleitoral suspendeu nesta quinta-feira a análise do agravo proposto pelo PSDB pela continuidade de uma ação que pede a cassação da presidente Dilma Rousseff por suposto abuso de poder na campanha eleitoral do ano passado.

A análise do agravo foi suspensa quando o placar marcava 2 votos a 1 pela continuidade do processo. Se acolhido o agravo, a ação pedindo a cassação da presidente e de seu vice Michel Temer terá andamento com a apresentação dos argumentos da defesa e dos que propuseram a ação, além de posterior análise pelo plenário da corte.

A ação, proposta pelos tucanos no final do ano passado, havia sido arquivada por decisão monocrática da ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura. O partido, então, entrou com agravo recorrendo da decisão da ministra.

É esse recurso que está agora sendo analisado pela corte e, até agora, os ministros Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha votaram pela continuidade da ação, contra o voto pelo arquivamento de Maria Thereza. O TSE é composto por sete ministros.

A análise do agravo foi suspensa após pedido de vista do ministro Luiz Fux, que não tem prazo para analisar o processo de apresentar seu voto.

"Não diz respeito à eventual cassação de mandato", disse Mendes, lembrando que, em caso de acolhimento do agravo, haverá amplo contraditório no processo.

Ele afirmou ainda que como os fatos apontados pela ação são "de gravidade tamanha" cabe ao tribunal dar andamento ao processo.

Além desta ação, existem outras tramitando no TSE que podem resultar na cassação da chapa de Dilma e Temer. Em caso de condenação, a presidente poderá recorrer ao próprio TSE, com embargos de declaração, ou ao Supremo Tribunal Federal, caso a defesa argumentar questões constitucionais na condenação.

(Reuters) 

Quinta-feira, 13 de agosto, 2015.